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PSICOPATOLOGIA TAREFA 2

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PSICOPATOLOGIA – TAREFA 2
Olá, Professora Aline e colegas!
Nesta segunda tarefa quero tratar sobre o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) que, pelo DSM-V agora encontra-se na categoria “transtornos relacionados a trauma e a estressores” e incluem: transtornos nos quais a exposição a um evento traumático ou estressante está listada explicitamente como um critério diagnóstico e reúnem o transtorno de apego reativo, o transtorno de interação social desinibida, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o transtorno de estresse agudo e os transtornos de adaptação. 
Considerando que o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é uma desordem mental complexa que geralmente se desenvolve após a exposição a eventos ameaçadores ou aterrorizantes, podendo ocorrer após um único evento traumático ou por exposição prolongada a um trauma (tal como abuso sexual na infância) é a doença que deve ser suspeitada, segundo Dr. Rogério Antonio Brandão Neto (2017), quando:
- os pacientes apresentam sintomas característicos do TEPT como reexperimentar o trauma, evasão e estado hiperalerta;
- os pacientes revelam uma história de envolvimento em um evento traumático;
- os pacientes apresentam sintomas físicos ou mentais que não podem ser totalmente explicados, após um evento traumático;
-os pacientes apresentam sintomas físicos ou mentais que são difíceis de explicar, na ausência de um evento traumático.
O DSM-V lista como sintomas que devem ser associados com o acontecimento traumático para o diagnóstico de TEPT: 
A	-Exposição a evento traumático, sendo vítima direta ou testemunha;
B	-Presença de um ou mais desses sintomas (um ou mais dos seguintes):
-Memórias recorrentes e involuntárias dos eventos estressantes;
-Pesadelos recorrentes relacionados ao evento traumático;
-Reações dissociativas em que o paciente sofre sensações parecidas com o evento traumático;
-Intenso e prolongado estresse fisiológico;
-Reações fisiológicas relacionadas a esse estresse fisiológico.
C 	-Persiste evitação dos estímulos que possam ser associados à lembrança dos eventos traumáticos;
D 	-Alterações negativas na cognição e humor relacionados ao evento traumático:
-Inabilidade de lembrar partes do evento traumático (dois dos seguintes);
-Crenças persistentes e exageradas de expectativas a respeito de si mesmo;
-Alterações cognitivas relacionadas com a consequência dos eventos traumáticos, levando a culpa ou a culpar outros;
-Estado negativo emocional persistente;
-Interesse marcantemente diminuído de participar em atividades;
-Sentimentos de não conseguir conectar-se com outras pessoas;
-Inabilidade de experimentar sensações positivas.
E	-Alterações na reposta associada a eventos traumáticos (dois dos seguintes):
-Comportamento irritado;
-Comportamento autodestrutivo ou irresponsável;
-Hipervigilância;
-Resposta exagerada;
-Problemas com concentração;
-Alterações do sono.
F 	-Duração dos sintomas de mais de um mês;
G	-O distúrbio causa significativo sofrimento e prejuízo social, ocupacional e funcional;
H	-O distúrbio não é associado ao uso de álcool e substâncias e outras condições médicas.
É interessante notar que quando é incluída, como manifestação do TEPT, a evasão dos estímulos relacionados ao trauma – além das recordações intrusivas persistentes, alterações cognitivas negativas e de humor e hipervigilância – o comportamento evitativo pode ser compreendido, mas às vezes só registrado pelo entrevistador, no momento do acolhimento da paciente, se ele for bastante experiente. Ou ao longo das sessões de terapia, preferencialmente em grupo. 
De onde pretendo destacar que o acolhimento, a entrevista ainda é poderoso instrumento de vínculo e de diagnóstico diferencial do paciente, que permite o levantamento de informações psicossociais, sinais e sintomas apontados na anamnese e no Exame de Estado Mental (EEM), podendo ser incrementada com destrezas e habilidades do profissional quanto à observação de gestos e micro gestos (PEASE, s/d), que facilitam a interpretação do que não é verbalizado, mas apenas indicado pelo posicionamento das mãos, pernas, tiques, e etc.
Além disso, o diagnóstico do TEPT pode ser feito em alguém cuja capacidade de funcionar normalmente tenha sido visivelmente diminuída às vezes tardiamente, durante um período de um mês, de acordo com os critérios DSM-V. Mas a apresentação tardia mesmo depois de um ano é comum. Porém, há controvérsias quanto a eventos como o bullying, o divórcio, a morte de um animal de estimação, e de que diagnóstico recente de câncer em um membro próximo da família, não sejam considerados extremos o suficiente para configurarem TEPT. Entretanto, podem resultar em sintomas quase idênticos e levantar questões sobre a validade das definições para eventos traumáticos.
Talvez daí as propostas de tratamento, geralmente, serem a terapia psicológica com diretrizes clínicas, recomendando-se terapia focada no trauma psicológico baseadas em evidências de revisões sistemáticas e meta-analises é focada na dessensibilização e no reprocessamento; com terapias de grupo sendo igualmente eficazes. Outros métodos, como técnicas de flashbacks, treinamento de relaxamento (por exemplo, respiração controlada e relaxamento muscular progressivo), repetição de frases positivas tais como "Eu posso lidar com isso" podem ser também eficazes. 
Abordagens para promover um enfrentamento adaptativo, uma sensação de segurança crescente e intervenções de autoajuda guiadas para o combate à depressão e ansiedade podem ser utilizadas como uma alternativa à terapia presencial. Porém, o tratamento medicamentoso só é indicado após a tentativa com tratamento não farmacológico. Porque os efeitos adversos das medicações são os mesmos que habitualmente verificados com outras patologias com as medicações e os efeitos comparáveis ao tratamento da depressão.
Tal foi o ocorrido em experiência recente, no caso de uma amiga da minha filha, que presenciou a morte da mãe em um acidente de moto, com perda de massa encefálica, no acompanhamento do translado do corpo pelo SAMU. 
A aparente firmeza dela durante todo o evento até a chegada ao hospital, a preparação do corpo da mãe e o enterro foram ações interpretadas por todos como do luto que “cada um sofre de um modo diferente”. E ela foi tratada apenas com calmantes. E pela administração desses, ficou entendido como “normal” ela nunca ter chorado pela mãe. 
Logo após foi diagnosticada com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e entrou em terapia com medicações para o controle do transtorno. Porém, perceberam que seu estado letárgico se alongava em demasia, mesmo sem os medicamentos, e que seu quadro geral se encontrava alterado, agora em níveis depressivos, inclusive com ideação suicida. Novo profissional e novo diagnóstico evidenciaram, depois da primeira tentativa de morte, um quadro de depressão como sendo o luto tardio pela perda da mãe, seu esteio e único vínculo com a família que ficou. 
Configurou-se aí o quadro que alguns autores (NETO, 2017) revelam ser da medicalização como “evento catastrófico” que tem reações ruins, diante da combinação dos fármacos necessários ao tratamento do TEPT juntamente com o tratamento da depressão e outros transtornos. E faz-nos refletir sobre o fato de que a habilidade ou inabilidade na duração da administração de ansiolíticos, antipsicóticos e antidepressivos, considerando que o prolongamento da ação de uns pode acentuar os efeitos dos outros, pode facilitar ou comprometer a recuperação dos pacientes em tratamento em TEPT. 
Apesar de ser um transtorno prevalente, crônico, incapacitante, resistente ao tratamento é pouco diagnosticado e está associado a alcoolismo, suicídio, insatisfação no trabalho, absenteísmo e aposentadoria precoce, e por muito que, aparentemente, esteja bastante popular falar-se sobre o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o diagnóstico surgiu pela primeira vez numa classificação psiquiátrica oficial em 1980 (BUCASIO, 2005), passando a ser mais estudado em vários paísese populações. 
O desafio para os profissionais da área culmina com o desenvolvimento de um plano de intervenção que fortaleça o “contrato informal” feito com o paciente pela sua adesão ao tratamento e, principalmente, pelo seu comprometimento com a trajetória terapêutica por sua cura, dando-lhe, sempre que possível, esperança crescente de melhora.
Na atual etapa do tratamento daquela amiga, a terapia em grupo e a convivência familiar, além do retorno às atividades profissionais passaram a ser fatores de recolocação da paciente na vida em sociedade e do acolhimento em um espectro maior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUCASIO, Erika et al. Transtorno de estresse pós-traumático como acidente de trabalho em um bancário: relato de um caso. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. 27, n. 1, p. 86-89, Apr. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082005000100011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 06 Out. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81082005000100011.
NETO, Rodrigo Antonio Brandão. Síndrome do Estresse Pós-traumático. Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. 27/09/2017. Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7244/sindrome_do_estresse_pos_traumatico.htm> Acesso em 06/10/18
PEASE, Allan. Comunicación no verbal (“El Lenguaje del Cuerpo”). Disponível em: https://utncomunicacionprofesional.files.wordpress.com/2012/04/allanpease-ellenguajedelcuerpo.pdf. Acesso em: 07 Out. 2018
Olá, Professora Aline e colegas!
Nesta segunda tarefa quero tratar sobre o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) que pelo DSM-V agora encontra-se na categoria “transtornos relacionados a trauma e a estressores” e incluem: transtornos nos quais a exposição a um evento traumático ou estressante está listada explicitamente como um critério diagnóstico e reúnem o transtorno de apego reativo, o transtorno de interação social desinibida, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o transtorno de estresse agudo e os transtornos de adaptação.
Considerando que o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é uma desordem mental complexa que geralmente se desenvolve após a exposição a eventos ameaçadores ou aterrorizantes, podendo ocorrer após um único evento traumático ou por exposição prolongada a um trauma (tal como abuso sexual na infância) é uma doença que deve ser suspeitada, segundo Dr. Rogério Antonio Brandão Neto (2017), quando:
- os pacientes apresentam sintomas característicos do TEPT como reexperimentar o trauma, evasão e estado hiperalerta;
- os pacientes revelam uma história de envolvimento em um evento traumático;
- os pacientes apresentam sintomas físicos ou mentais que não podem ser totalmente explicados, após um evento traumático;
-os pacientes apresentam sintomas físicos ou mentais que são difíceis de explicar, na ausência de um evento traumático.
O DSM-V lista como sintomas que devem ser associados com o acontecimento traumático para o diagnóstico de TEPT:
A -Exposição a evento traumático, sendo vítima direta ou testemunha;
B -Presença de um ou mais desses sintomas (um ou mais dos seguintes):
-Memórias recorrentes e involuntárias dos eventos estressantes;
-Pesadelos recorrentes relacionados ao evento traumático;
-Reações dissociativas em que o paciente sofre sensações parecidas com o evento traumático;
-Intenso e prolongado estresse fisiológico;
-Reações fisiológicas relacionadas a esse estresse fisiológico.
C -Persiste evitação dos estímulos que possam ser associados à lembrança dos eventos traumáticos;
D -Alterações negativas na cognição e humor relacionados ao evento traumático:
-Inabilidade de lembrar partes do evento traumático (dois dos seguintes);
-Crenças persistentes e exageradas de expectativas a respeito de si mesmo;
-Alterações cognitivas relacionadas com a consequência dos eventos traumáticos, levando a culpa ou a culpar outros;
-Estado negativo emocional persistente;
-Interesse marcantemente diminuído de participar em atividades;
-Sentimentos de não conseguir conectar-se com outras pessoas;
-Inabilidade de experimentar sensações positivas.
E -Alterações na reposta associada a eventos traumáticos (dois dos seguintes):
-Comportamento irritado;
-Comportamento autodestrutivo ou irresponsável;
-Hipervigilância;
-Resposta exagerada;
-Problemas com concentração;
-Alterações do sono.
F -Duração dos sintomas de mais de um mês;
G -O distúrbio causa significativo sofrimento e prejuízo social, ocupacional e funcional;
H -O distúrbio não é associado ao uso de álcool e substâncias e outras condições médicas.
É interessante notar que, como manifestação do TEPT, a evasão dos estímulos relacionados ao trauma – além das recordações intrusivas persistentes, alterações cognitivas negativas e de humor e hipervigilância – e o comportamento evitativo podem às vezes só ser registrados pelo entrevistador, no momento do acolhimento da paciente, se ele for bastante experiente. Ou ao longo das sessões de terapia. De onde pretendo destacar que, no acolhimento, a entrevista é ainda poderoso instrumento de vínculo e de diagnóstico diferencial do paciente.
A entrevista permite, hoje, mais do que o levantamento das informações psicossociais, sinais e sintomas apontados pela anamnese e pelo Exame de Estado Mental (EEM). Ela pode ser incrementada por destrezas e habilidades do profissional como as da minuciosa observação de gestos e micro gestos (PEASE, 2012), que facilitam a interpretação do que não é verbalizado, mas apenas indicado pelo posicionamento das mãos, pernas, tiques, e etc.
Além disso, cabe lembrar que o diagnóstico do TEPT pode ser feito às vezes tardiamente, em alguém cuja capacidade de funcionar normalmente tenha sido visivelmente diminuída, durante um período de um mês, de acordo com os critérios DSM-V. Mas a apresentação tardia mesmo depois de um ano também acontece. Porém, pode haver controvérsias quanto a que eventos tais como o bullying, o divórcio, a morte de um animal de estimação e o diagnóstico recente de câncer em um membro próximo da família, não sejam considerados extremos o suficiente para configurarem TEPT. Entretanto, podem resultar em sintomas quase idênticos e levantar questões sobre a validade das definições para eventos traumáticos. 
As propostas de tratamento do TEPT, geralmente, são a terapia psicológica com diretrizes clínicas, recomendando-se terapia focada no trauma psicológico – baseada em evidências de revisões sistemáticas e meta-analises – e focada na dessensibilização e no reprocessamento; com terapias de grupo sendo igualmente eficazes. Outros métodos, como técnicas de flashbacks, treinamento de relaxamento (por exemplo, respiração controlada e relaxamento muscular progressivo), repetição de frases positivas tais como "Eu posso lidar com isso" podem ser também eficazes.
Abordagens para promover um enfrentamento adaptativo, uma sensação de segurança crescente e intervenções de autoajuda guiadas para o combate à depressão e ansiedade podem ser utilizadas como uma alternativa à terapia presencial. Porém, o tratamento medicamentoso é indicado após a tentativa com tratamento não farmacológico. Porque os efeitos adversos das medicações são os mesmos que habitualmente verificados com outras patologias com as medicações e os efeitos comparáveis ao tratamento da depressão.
Tal foi o ocorrido em experiência recente, no caso de uma amiga da minha filha, que presenciou a morte da mãe em um acidente de moto, com perda de massa encefálica, no acompanhamento do translado do corpo pelo SAMU.
A aparente firmeza dela durante todo o evento até a chegada ao hospital, a preparação do corpo da mãe e o enterro foram ações interpretadas por todos como do luto que “cada um sofre de um modo diferente”. E ela foi tratada apenas com calmantes. E pela administraçãodesses, ficou entendido como “normal” ela nunca ter chorado pela mãe.
Logo após foi diagnosticada com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e entrou em terapia com medicações para o controle do transtorno. Porém, perceberam que seu estado letárgico se alongava em demasia, mesmo sem os medicamentos, e que seu quadro geral se encontrava alterado, agora em níveis depressivos, inclusive com ideação suicida. Novo profissional e novo diagnóstico evidenciaram, depois da primeira tentativa de morte, um quadro de depressão como sendo o luto tardio pela perda da mãe, seu esteio e único vínculo com a família que ficou.
Configurou-se aí o quadro que alguns autores (NETO, 2017) revelam ser da medicalização como “evento catastrófico” que tem reações ruins, diante da combinação dos fármacos necessários ao tratamento do TEPT juntamente com o tratamento da depressão e outros transtornos. E fez-nos refletir sobre o fato de que a habilidade ou inabilidade na administração de ansiolíticos, antipsicóticos e antidepressivos, considerando que o prolongamento da ação de uns pode acentuar os efeitos dos outros, podendo facilitar ou comprometer a recuperação dos pacientes em tratamento em TEPT.
Apesar de ser um transtorno prevalente, crônico, incapacitante, resistente ao tratamento é pouco diagnosticado e que está associado a alcoolismo, suicídio, insatisfação no trabalho, absenteísmo e aposentadoria precoce, por muito que, aparentemente, seja bastante comum falar-se sobre o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), o diagnóstico surgiu pela primeira vez numa classificação psiquiátrica oficial em 1980 (BUCASIO, 2005), daí passando a ser mais estudado em vários países e populações.
O desafio constante dos profissionais da área culmina com o desenvolvimento de um plano de intervenção que fortaleça o “contrato informal” feito com o paciente pela sua adesão ao tratamento e, principalmente, pelo seu comprometimento com a trajetória terapêutica por sua cura, dando-lhe, sempre que possível, esperança crescente de melhora. Pois na atual etapa do tratamento daquela amiga, a terapia em grupo e a convivência familiar, além do retorno às atividades profissionais passaram a ser fatores de recolocação da paciente na vida em sociedade e do acolhimento em um espectro maior.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUCASIO, Erika et al. Transtorno de estresse pós-traumático como acidente de trabalho em um bancário: relato de um caso. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. 27, n. 1, p. 86-89, Apr. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082005000100011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 06 Out. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81082005000100011.
NETO, Rodrigo Antonio Brandão.Síndrome do Estresse Pós-traumático. Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. 27/09/2017. Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7244/sindrome_do_estresse_pos_traumatico.htm> Acesso em 06/10/18
PEASE, Allan. Comunicación no verbal (“El Lenguaje del Cuerpo”). Disponível em: https://utncomunicacionprofesional.files.wordpress.com/2012/04/allanpease-ellenguajedelcuerpo.pdf. Acesso em: 07 Out. 2018

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