Buscar

TEPT e TEA: Transtorno de estresse pós-traumático e transtorno de estresse agudo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Feito por Hanna 
TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO 
 É caracterizado pela presença de sintomas de evitação e embotamento (INTERESSE DIMINUÍDO NAS 
ATIVIDADES DIÁRIAS, SENTIMENTO DE ALHEAMENTO E ESPECTRO RESTRITO DO AFETO), 
REEXPERIMENTAÇÃO DO EVENTO TRAUMÁTICO, excitabilidade aumentada (insônia, irritabilidade, 
dificuldade de concentração, hipervigilância e resposta de sobressalto exagerada), presentes após a 
exposição a um ou mais eventos traumáticos, envolvendo experiência pessoal direta ou um evento real ou 
ameaçador. 
 A pessoa reage à experiência com medo e impotência, revive persistentemente o acontecido e tenta evitar 
lembrar-se dele. O evento pode ser revivido em sonhos e em pensamentos ao quando desperto (flashbacks). 
 Outros sintomas são depressão, ansiedade e dificuldades cognitivas, como falta de concentração. 
EPIDEMIOLOGIA 
A incidência de TEPT durante a vida é estimada em 9 a 15%, e sua prevalência durante a vida é estimada em 8% da 
população em geral. A taxa de prevalência durante a vida é de 10% em mulheres e de 4% em homens. 
Apesar dos extremos de idade serem mais sensíveis a traumas, é mais prevalente em adultos jovens, porque estes 
tendem a se expor mais a situações precipitantes. 
Os fatores de risco mais importantes para esse transtorno são a gravidade, a duração e a proximidade da exposição 
de uma pessoa ao trauma real. Parece existir um padrão familiar para o transtorno, e parentes biológicos em primeiro 
grau de pessoas com história de depressão correm risco aumentado de desenvolver TEPT após um evento traumático. 
As taxas de comorbidade são altas em pacientes com TEPT, com cerca de dois terços tendo pelo menos dois outros 
transtornos. 
Transtornos comórbidos deixam as pessoas mais vulneráveis ao desenvolvimento de TEPT. 
ETIOLOGIA 
 Estressor: O estressor isoladamente não é suficiente para causar o transtorno. Os clínicos precisam avaliar o 
que aquele trauma representa para a vítima. A resposta ao evento traumático precisa envolver medo intenso 
ou terror. 
 Fatores de risco: Presença de trauma na infância Traços de transtorno da personalidade borderline, 
paranoide, dependente ou antissocial Sistema de apoio familiar ou dos pares inadequado Sexo feminino 
Vulnerabilidade genética a doença psiquiátrica Mudanças de vida estressantes recentes Percepção de um 
locus de controle externo (causa natural) em vez de um interno (causa humana) Ingestão excessiva de álcool 
recentemente. 
 Fatores psicodinâmicos: O modelo psicodinâmico do TEPT levanta a hipótese de que o trauma reativou um 
conflito psicológico previamente adormecido, mas não resolvido. Um conflito preexistente pode ser 
simbolicamente despertado pelo novo evento traumático. 
 Fatores cognitivo-comportamentais O modelo cognitivo do TEPT postula que as pessoas afetadas não 
conseguem processar ou racionalizar o trauma que precipitou o transtorno. O modelo comportamental do 
TEPT enfatiza duas fases em seu desenvolvimento. Primeiro, o trauma (o estímulo não condicionado) que 
produz uma resposta de medo é associado, por meio do condicionamento clássico, a um estímulo 
Feito por Hanna 
condicionado (lembretes do trauma, como visões, cheiros ou sons). Segundo, por intermédio da 
aprendizagem instrumental, estímulos condicionados despertam a resposta de medo independente do 
estímulo não condicionado original, e as pessoas desenvolvem um padrão de evitação do estímulo 
condicionado e do estímulo não condicionado. 
 Fatores biológicos: Em populações clínicas, os dados apoiaram as hipóteses de que os sistemas 
noradrenérgico e opioide endógeno, assim como o eixo HHS, são hiperativos em pelo menos alguns pacientes 
com TEPT. Outros achados biológicos importantes são atividade aumentada e responsividade do sistema 
nervoso autônomo, conforme evidenciado por leituras elevadas do ritmo cardíaco e pressão arterial e pela 
arquitetura anormal do sono (p. ex., fragmentação do sono e aumento na latência do sono). 
DIAGNÓSTICO E APRESENTAÇÃO CLINICA 
Os sintomas do TEPT comumente se manifestam dentro DOS PRIMEIROS TRÊS MESES DEPOIS DO TRAUMA, 
embora possa haver um atraso de meses, ou até anos. 
 O TEPT pode ter TRÊS APRESENTAÇÕES CLÍNICAS: AGUDA com duração de 1 a 3 meses, CRÔNICA com 
mais de 3 meses de duração e o TEPT de expressão ou MANIFESTAÇÃO TARDIA em que os sintomas aparecem 
no mínimo 6 meses após o trauma. 
A reação e apresentação clínica do TEPT estão intimamente relacionadas com a natureza do evento traumático, a 
quantidade de exposições, a reação diante do estressor, vulnerabilidade genética e a rede de apoio do indivíduo após 
o evento 
PARA PACIENTES CUJOS SINTOMAS ESTIVERAM PRESENTES POR MENOS DE UM MÊS, O DIAGNÓSTICO 
APROPRIADO PODE SER TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO. 
Indivíduos com TEPT apresentam sintomas em três domínios: sintomas intrusivos após o trauma, evitação de 
estímulos associados ao trauma e experiência de sintomas de aumento da excitação autonômica, como maior reação 
de sobressalto. 
Flashbacks, nos quais o indivíduo age e sente como se o trauma estivesse ocorrendo novamente, representam um 
sintoma clássico de intrusão. 
Outros sintomas intrusivos incluem: lembranças ou sonhos com sofrimento e reações de estresse fisiológicas ou psicológicas à 
exposição a estímulos que tenham ligação com o trauma. 
 Um indivíduo deve exibir pelo menos um sintoma intrusivo para satisfazer os critérios para TEPT. 
Os sintomas de esquiva associados ao TEPT incluem esforços para evitar pensamentos ou atividades relacionadas ao 
trauma, anedonia, capacidade reduzida de lembrar-se de acontecimentos relacionados ao trauma, afeto embotado, 
sentimentos de distanciamento e desrealização e uma sensação de futuro abreviado. Os sintomas de excitação 
aumentada incluem insônia, irritabilidade, hipervigilância e sobressalto exagerado. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTIC OS SEGUNDO A DSM-5 
OBS: OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS SE APLICAM PARA ADULTOS, ADOLESCENTES E CRIANÇAS A 
PARTIR DOS SEIS ANOS DE IDADE 
A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma ou mais das seguintes 
formas: vivenciar diretamente o evento traumático, testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com 
outras pessoas, saber que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo próximo, sendo um evento violento 
ou acidental, ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático. 
Feito por Hanna 
B. Presença de um ou (ou mais) sintomas intrusivos associados ao evento traumático, começando depois de sua 
ocorrência: lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do evento traumático, sonhos 
angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e /ou sentimento do sonho estão relacionados ao evento traumático, 
reações dissociativas, nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento traumático estivesse ocorrendo 
novamente, sofrimento psicológico intenso ou prolongado ante a exposição a sinais internos e externos que 
simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático e reações fisiológicas intensas. 
C. Evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático, começando após a ocorrência do evento, 
evidenciado por um ou ambos dos seguintes aspectos: evitação ou esforços para evitar recordações, pensamentos 
ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao evento traumático, evitação ou esforços para 
evitar lembranças externas que despertem recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou 
associados de perto ao evento traumático. 
D. Alterações negativas em cognições e no humor associado ao evento traumático começando ou pioran�do depois 
da ocorrência de tal evento, evidenciado por dois ou mais dos seguintes aspectos: incapa�cidade de recordar algum 
aspecto importante do evento traumático, crenças ou expectativas negativas persistentes e exageradas a respeito 
de si mesmo, dos outros e do mundo, cogniçõesdistorcidas persistentes a respeito da causa ou das consequencias 
do evento traumático que levam o indivíduo a culpar a si mesmo ou os outros, estado emocional negativo 
persistente, interesse ou participação bastante diminuída em atividades significativas, sentimentos de 
distanciamento e alienação em rela�ção aos outros, incapacidade persistente de sentir emoções positivas. 
E. Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático, começando ou piorando após 
o evento, conforme evidenciado por dois ou mais dos seguintes aspectos: comporta�mento irritadiço e surtos de 
raiva geralmente expressos sob a forma de agressão verbal ou física em relação a pessoas ou objetos, 
comportamento imprudente ou autodestrutivo, hipervigilância, resposta de sobressalto exagerada, problemas de 
concentração e perturbação do sono. 
F. A perturbação (critérios B, C, D e E) dura mais de um mês. 
G. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo social, profissional ou em outras áreas 
importantes da vida do indivíduo. 
H. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (ex: medicamento, álcool) ou outra condição 
médica 
PROGNOSTICO 
 Se não forem tratados, cerca de 30% dos pacientes se recuperam completamente, 40% continuam a ter sintomas 
leves, 20% continuam a tê-los moderados, e 10% permanecem inalterados ou pioram. Após um ano, cerca de 50% 
dos pacientes irão se recuperar. O início rápido dos sintomas, sua curta duração (menos de 6 meses), o bom 
funcionamento pré-mórbido, o forte suporte social e a ausência de outros transtornos psiquiátricos, clínicos ou 
relacionados a substância ou outros fatores de risco configuram um bom prognóstico. 
TRATAMENTO 
Quando um clínico se defronta com um paciente que vivenciou um trauma significativo, as principais abordagens 
são apoio, encorajamento para discutir o evento e educação sobre uma variedade de mecanismos de enfrentamento 
(p. ex., relaxamento). 
O uso de sedativos e hipnóticos também pode ser útil em alguns casos. Quando um paciente passou por um 
acontecimento traumático e desenvolveu TEPT, a ênfase deve ser na educação sobre o transtorno e seu tratamento, 
tanto farmacológico quanto psicoterápico. O clínico também deve trabalhar para acabar com o estigma da noção 
de doença mental e TEPT. 
FARMACOTERAPIA 
 Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como sertralina e paroxetina, são considerados 
tratamentos de primeira linha para TEPT devido a seus índices de eficácia, tolerabilidade e segurança. 
Feito por Hanna 
 Os ISRSs reduzem os grupos de sintomas de TEPT e são eficazes na melhora de sintomas peculiares ao 
transtorno, não somente daqueles semelhantes aos de depressão ou outros transtornos de ansiedade. 
 A buspirona é serotonérgica e também pode ser útil. 
 A eficácia da imipramina e da amitriptilina, duas substâncias tricíclicas, no tratamento de TEPT é apoiada 
por inúmeros ensaios clínicos bem controlados. 
 Os pacientes que respondem bem devem provavelmente continuar a farmacoterapia por pelo menos um 
ano antes que seja tentada a retirada da droga. 
 Outras substâncias que podem ser úteis no tratamento de TEPT incluem os inibidores da monoaminoxidase 
(IMAOs) (p. ex., fenelzina), trazodona e os anticonvulsivantes (p. ex., carbamazepina, valproato). 
 Alguns estudos também revelaram melhoras no TEPT em pacientes tratados com inibidores reversíveis da 
monoaminoxidase (IRMAOs). 
 O uso de clonidina e propranolol, que são agentes antiadrenérgicos, é sugerido pelas teorias sobre a 
hiperatividade noradrenérgica no transtorno. 
 Quase não existem dados positivos referentes ao uso de substâncias antipsicóticas no transtorno, portanto 
o uso de fármacos como haloperidol deve ser reservado para o controle de curto prazo de agressão grave e 
agitação. 
PSICOTERAPIA 
 As intervenções psicoterápicas para TEPT incluem terapia comportamental, terapia cognitiva e hipnose. 
Muitos clínicos defendem psicoterapia com tempo limitado para as vítimas de trauma. 
 A psicoterapia após acontecimentos traumáticos deve seguir um modelo de intervenção em crise com 
apoio, educação e desenvolvimento de mecanismos de enfrentamento e aceitação do evento. Depois que 
se desenvolveu TEPT, duas principais abordagens terapêuticas podem ser seguidas. 
 A primeira é a terapia de exposição, na qual o paciente revive o evento traumático por meio de técnicas de 
imaginação ou exposição in vivo. As exposições podem ser intensas, como na terapia implosiva, ou graduais, 
como na dessensibilização sistemática. 
 A segunda abordagem é ensinar ao paciente técnicas e abordagens cognitivas para enfrentamento do 
estresse. Alguns dados preliminares indicam que, embora as técnicas de manejo do estresse sejam efetivas 
mais rapidamente do que as de exposição, os resultados das técnicas de exposição são mais duradouros. 
 Poderá ser necessária hospitalização quando os sintomas forem particularmente graves ou quando existir 
risco de suicídio ou outra forma de violência. 
TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO 
 O Transtorno de Estresse Agudo (TEA) caracteriza-se PELO DESENVOLVIMENTO DE SINTOMAS DE MEDO 
INTENSO OU SENSAÇÃO DE IMPOTÊNCIA, TÍPIC OS DA REAÇÃO MEDIAN TE À EXPOSIÇÃO 
TRAUMÁTICA. Sabe-se que a apresentação clínica é muito individualizada, mas em geral envolve uma resposta de 
ansiedade, incluindo reatividade ou revivência do evento traumático, onde o indivíduo passa a reviver o evento 
traumático a partir de sonhos, pensamentos e imagens, ocasionando prejuízos significativos. 
 Possui duração VARIANDO DE TRÊS DIAS A UM MÊS APÓS A EXPOSIÇÃO, assim, para que o quadro 
sintomatológico pleno esteja presente é necessário a ocorrência dos sintomas no mínimo três dias depois do evento 
traumático de forma que o diagnóstico só pode ser feito até um mês depois do evento 
EPIDEMIOLOGIA 
 Com relação aos fatores de risco para o desenvolvimento do TEA, no âmbito do temperamento incluem-se histórico 
de transtorno psiquiátrico anterior, níveis elevados de afetividade negativa, maior gravidade percebida do evento 
traumático, estilo de enfrentamento evitativo, avaliações exageradas de dano futuro, culpa ou desespero 
Feito por Hanna 
 O DSM-5 aponta que pessoas do sexo feminino possuem mais risco de desenvolver o TEA. 
 É importante salientar que o TEA pode ainda predispor ao desencadeamento de TEPT 
 O prognóstico do TEA está relacionado com diversos fatores, sendo eles: a curta duração do quadro psicopatológico, 
início imediato dos sintomas, apoio social, ausência de outros transtornos psiquiátricos anteriores 
DIAGNÓSTICO SEGUNDO DSM-5 
A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violação sexual em uma ou mais das seguintes 
formas: vivenciar diretamente o evento traumático, testemunhar pessoalmente o evento ocorrido a outras 
pessoas, saber se o evento ocorreu com familiar ou amigo próximo, sendo um evento violento ou acidental, ser 
exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático. 
B. Presença de nove (ou mais) dos seguintes sintomas de qualquer uma das cinco categorias de intrusão, humor 
negativo, dissociação, evitação e excitação, começando ou piorando depois da ocorrência do evento traumático. 
C. A duração da perturbação (sintomas do critério B) é de três dias a um mês depois do trauma. 
D. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em 
outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (ex: medicamento, álcool) ou outra condição 
médica (ex: lesão cerebral traumática leve) e não é mais bem explicado por um transtorno psicótico breve. 
REFERENCIAS 
COMPENDIO DE PSIQUIATRIA 11º EDIÇÃO 
MARTINS-MONTEVERDE CMS, PADOVAN T, JURUENA MF. TRANSTORNOS RELACIONADOS A TRAUMAS 
E A ESTRESSORES. MEDICINA (RIBEIRÃO P RETO,ONLINE.) 2017;50(SUPL.1),JAN-FEV.:37-50.DISPONIVEL 
EM : 0 HTTP://DX.DOI.ORG/10.11606/ISSN.2176 -7262.V50ISUPL1.P37-50

Outros materiais