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ElearningWebSocial cap III


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. Univ~q,idade fe$ralde JuiZ 
' d,' Fors'(lJFJl'),llr!'Slt ".1'£. 
,""~o '~aIq"R"bUlSO,\de So.i~a, 
tinivetsldade Est.dual 
,Pa~1ista (uNESP), Brasft 
Alberti'l'1 tlma Oliveira, " , 
Univ~r;si!;lade'de Colmbra',Porttigal 
Ana Cl'istlllll Aln;eida. . ,.; IJlli¥erstd~d. ifeCqlmbnl, Portugal 
A~t6rti~j ~OIJ).es F~r~; 
Universidadede Co!mbni. POrtugal 
, Armanda Mato$;,~ 
U"iversidade de C'lllllbra,porlUga! 
t:arlal$ab~1 'lTl!be';~. i. '. Unlversicl~de do Algarve, P.ortugal 
Cristina Sanchez Gimenez, 
Universidad Nacional de Educacl6n 
.' . Dista.ncia (Ulih,D), Espanha ., 
,:".' : 
'\'-{<-Da~ Iatf~kJ'wtz~ 
...... C$ntro. Q]jl,,~sitmo de . 
·1\.rarsqua!<! (UmAllA), Dr.gil . 
, ',. ,~"\ ',- -~ -': 
.. "£4,nOllPliveira $.anta •• 
Uni\.~tsidade E,stadual do, ' 
!;tio Iirasil 
'~yla Isabe; cimlzaleii, 
, lliii""rswad Centrocddental 
, ~isarl'lro,AIvarado. UCLAYenezue]a 
Klaus Sc!uUJizeit Junior, 
, , Uni"ersidade Est.dual 
Paulist. (lJNllSP), BraslJ 
J.oaqulm Armando r,rrelJ;a, 
Unlversid',d. de Colmbra;pot;ugaL 
. . , -
:lose Luis Gard~ CU~, 
Colegio Pda Gr.duados 
Texcom. Mexicp . 
10"" Man,l1ei MiU1lfllia Morales, 
;!lil!versiQad Gamplulense 
. de Nadrld,~$;panba 
tyunAlv •• ; 
Universidltde do Estado 
do. aahi;l, ll~sil 
. Lui. Carloo J./ota. 
I;sGol3,$?upetjor de, Educar;ao 
de COimbra, Portugal 
. ' Mari"l1-!' Gutierrez Tapias~, 
'. , Unjveli'Sld~d de V.l\ilqolid, Espanba, 
San(lra Cristina Valada •• 
Universjdade do Algarve, Portugal 
Sqlla (Ie .Lurd •• Ro.1ilI d. Silva, 
EsCoia StJIl"rior de Educa<;a'o 
de Co,lml>ra, Portugal 
Walter CamPi, 
, Un,iv""'~dadr·(aclon.1 de 
, Quilnle5Mrgentina 
.>- -.'. ~> 
~Ismael4n~.IietjaVides, 
" llllillersi6sd NadOn~ilbiertay 
aPI$J"nc,a {qNADl, ColC\llll:lla 
< ·;··;~ifs.,nMas$ll.bi;' y"""Z~""" drll1i~laade ESt,;dual. Pau~Sta (1JNESP), ,BraslJ .... ' 
~'Q8GAKfZ~,t;io CA9A'-,&DJ,STGlil 
Carlos Goru;alves J,AI:1t6r.ip ~"\rll. )l"niela Me1aij,ll~m's. 
"Attgi:Hica/Molttelrp 
,,'''''SS,'' E ACARAM.tNTq_ 
""''C,....," .•... ~.~~--;-.~7'"~ .• _.'.c,.~ ~nth!lus 
AI,l'xoiE£ 
. . Alexandra Qk.adf,' . 
'. Ana C.t~tina.jlim. 
'AngeJlca Monteiro 
AnwitlO ROberto Serra 
~loS M'qtills 
Clatid'laljachido 
. Daniela Melare Barros 
Fil,lpaSeabra 
J;'An~9niO 116m"" 
Joao liattar 
l~ i!.,zeyedo 
, 1.1Ilsa Aires 
>:':'::Lulsa Miranda _+,y 
'j\r, Angeles Rebollp';;": 
Maidi'Si!va . 
'M~a de FiitlrnaGouliio. 
Marfa Lu,~ cachei~ Gonzalez . 
~. ,e!"'!Sa Miceli Kerb,!lIY Pitljlo Alvl'Ji .. ' , 
"Paulo 01 •• 
'" Raf.el G;"'cla.Pere~ Susan Kratocliwl! 
~tisaro11ienf!ques-
,$usanaJanu:I'rlo' '. 
VaJiessa'Matos dos Santos 
nUQSiTO :L£~ 
3mIl9~~ .. 
'~wHITEIJQQKS '.; . .' I!E~VAIlO$l;QIlQSOS Dm£rrOs .• 
RUlIde.S, 1J.~to! Edificlo.Ci!fn!l:1~J.. ~."." EStt;edi~oMcjpodeserrepTOduzil!a ,mll~S46 Santo Tlrsq-/'otll!l,IaJ !)~!i1ti.;lIiS:rnithla!pc!tOdg()jl.ern ' 
geiatl¥1whltebookIJ:pt. ;,:.' ~at!., ~ previlt"Utori~o .. escrita 
~'~@oo1<s'P!'> .' d",''''Ii~: .' . . .. ', 
1. ANTONIO MOREIRA 
DANIELA MELARE BARROS 
ANGELICA MONTEIRO 
I I L-. 
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WH!TEBOOKS 
indice 
PREFACIO 11 
Adriana Rocha Bruno 
APRESENTA~AO . ........... 17 
J. Aot6nio Moreira. Daniela Melare Barros 
e Aogelica Monteiro 
CAPITULOl 
EDUCAR NA (SOCIEDADE EM) REDE SOCIAL ..... 23 
J. Aot6nio Moreira. SusanaJanufuio e Angelica Monteiro 
CAPITULOH 
REDES SOCIAlS E EDUCACAO 39 
Maria Teresa Miceli Kerbauy e Vanessa Matos dos Santos 
CAPiTUwm 
REDES SOCIAlS NA APRENDIZAGEM: MOTIVA~AO 
E UTILIZACAO DOS ESTUDANTES DO ENSINO 
SUPERIOR. .. ...... 73 
Luisa Miranda. Carlos Morais. Paulo Alves & Paulo Dias 
1 >( 10 
CApITOLO II • REDES SOCIAlS E EDUCA(,"~O 
Scherer~Warren, L (2007) Redes socia is; trajetorias e fronteiras. 
In: Dias, L C; Silveira, R (2007). Redes, sociedades e territorios. 
2. ed. Santa Cruz do SuI: Edunisc 
Spyer, ret aL Manual do Twitter Disponivel em: http://www 
scribd.com/dOC/18384882/Manual·'Twitter~Baixa~resolucao~ 
3- ME. Acesso em 1 mai 2014. 
Waquil, M., & Behar, P. A (2009). Principios da pesquisa cien-
tifica para investigar ambientes virtuais de aprendizagem 
sob 0 ponto de vista do pensamento complexo In: Behar, P. 
A (Org.). Modelos pedagogical em edl!(w;iio a distllncia Porto 
Alegre: Artmed. 
Watts, D. (2003). Six Degrees. The Science of a Connected Age. New 
York: W. W. 'lorton &Company. 
){72 
'" CAPITULO III 
REDES SOCIAlS NA APRENDIZAGEM: 
MOTIVA«;AO E UTILIZA<;AO DOS 
ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR 
--;---... -~. 
LuiSA MIRANDA 
ClEC - Uoiversidade do Mlnho 
[nstituto PoUrecniro de 
Bragan:;a, PortugaJ 
imim.'1da@ipb.pt 
PAULO ALVES 
b$ti-:t;to PolnE-c:1ico de 
Brag2n:;a, Portugal 
pai'Jes@;:pb,p~ 
1. INTRODUC;AO 
CARLOS MORAIS 
GEC - Universidade do M!oho 
Institute Politecnico de Brag,m~a) Portugal 
cmmm@ipb,pt 
Departamento de EdIICd~£io 
e EnOoino a Distanda 
Universidade Aberta, Portugal 
pauhdim·@uab.pt 
As formas de utilizac;ao e 0 nlllnero de participantes nas redes 
sociais aumentam diariarnente) nOfnQadamente para interagir 
com pessoas conhecidas au para conhecer novas pessoas (Ellison 
et ai., 2007) e para criar grupos de interesse. Os (ontactos sociais 
desenvolvidos nestas redes tem grande irnpacto na interac;ao, 
transmissao e partilha de informac;ao entre os membros (Mayer 
& Puller, 2008). 
Tendo como referenda este quadro de interac;ao, a forma e a 
frequencia de utilizac;ao das redes pelos estudantes do ensino 
superior, prccuramos identificar 0 seu contributo, atraves das 
73 >< 95 
CAPITOto til • RIDES StXJIlISNAARltC!;OI?AGE}1: MO'flVN;Ao E UTTLlZA;;i.o CDS CSTUOA.NTYS;)O ENSINo SUPERIOR 
praticas emergentes, para 0 desenvolvimento de novas abordagens 
pedag6gicas na educa~ao e forma~ao 
Neste capitulo para alem de se abordar 0 contexto de aprendiza-
gem em rede, salientam-se as resultados de um esrudo realizado 
corn Uma amostra de estlJdanres do en sino superior, 0 qual teve 
COmo principais objetivos: identificar a representatividade dos 
estudantes que utilizam regularmente as redes sociais; identifiear 
os motivos que levam os estudantes a utilizar as redes sociais; 
identifiear as redes sociais que os estudantes l:tilizam COm maior 
frequencia; identificar as a~6es desenvolvidas pelDs estudanteS 
nas redes sociais; apreciar as potencialidades que os estudantes 
reconhecem as redes sociais. 
2. APRENDIZAGEM EM REDE 
2.1. REDES SOCIAlS COMO ESPAC;OS DE APRENDIZA. 
GEM NA WEB 
As redes sociais na web emergem das praticas de intera~ao orien-
tadas para a partilha e forma~ao de grupos de interesse que estao 
na origem das narrativas digitais da sociedade do conhecimento. 
o sentido da construc;ao coletiva e colaborativa na web constitui 
uma das principa's caractedsticas destas organiza~oes, para alem 
da flexibilidade e da complexidade dos sistemas de informac;ao, 
aprendizagem e conhecimento. 
A configurac;ao dos meios, formas e contextos de interac;ao na 
rede e realizada da mediac;ao digital. Porem, este processo 
estende-se para alem da perspetiva tecnologica da mediac;ao e 
incide igualmente, de forma particular, nas praticas de media~ao 
social e cognitiva entre os membros que integram a rede, transfor-
manda 0 conjunto destas numa narrativa coletiva e na experiencia 
parUhada pela comunidade. Neste sentido, 0 conhecimento ela-
barado no ambito da rede constitui uma representa,ao coletiva e 
partilhada pelos membros do grupo (Dias, 2012); 
Por outro lado, a rede conslitui-se num processo dinamico de 
participa,ao e envolvimento, cuja varia~ao na intensidade e formas 
)( 74 X EDUCA~Ao A DtsTANClA E .. L£AR}UNG NA WEe socrAL 
6 
CAP1WLOlI! # REnES SOCIAlSliAAPlltNDJ1A0f:M; MOTNACAO £'JTlUZN;AO DOS tSfOOANT1:S»O £NSJ"OSOPER/Oll 
da presen~a social e cognitiva dos seus membros conduz it sua 
transforrna~ao num sistema f1exivel e tambem complexo. 
o sentido de abertura prc,prio ao conceito da rede remete-nos 
para a f1exibilidade de urn modelo organizacionaltendencialmente 
nao hierarquico, nao centralizado e horizontal, caracterizado ainda 
pela f1uidez dos percursos e trajetorias da intera~ao nos universos 
digitais e pel a densidade das experiilncias e colaboratlva_s. 
A flexibilidade constitui, assirn, a capacidade de reconfigt.:ra~ao 
do sentido e objetivos da rede social no quadro do seu processo de 
desenvolvimento, cuja implica~ao apresenta novos desafios para 
o pensamento educacional, nomeadamente ao nivel da inova,ao 
nOS contextos e pratieas de aprendizagem para a Sociedade do 
Conhecimento. 
As redes na internet constituem uma nova forma de relaciona-
mento na sociedade atual. As redes socia is ':em vindo a assumir urn 
papel cada vez mais central na web 2.0, a qual, segundo Tim O'Reilly 
(2005) visa centrar a web como uma plataforma que aprovelta 0 
efeito de rede, tendo em vista que quanta mais as apJica<;6es forem 
utilizadas mais ricas se tomam. As aplica,oes da web, pel a sua 
estrutura ern rede assumem novas dimensoes para a intera~ao, 
a aprendizagem e a const[lJ~ao do conhecimento. Como refere 
Siemens (20()4: sip) "Over the last twenty years, technology has 
reorganized how we live; how we cornrnunicate j and how we learn. 
Learning needs and theories that describe learning principles and 
processes should be reflective of underlying social environments" 
A m\Jdan~a tecnologica implica profundas altera<;6es na com-
preen sao dos processos de intera,ao social e na constru~ao da 
aprendizagem e do conhecimento. De entre estas, a no~aode rede, 
para a intera<;ao socialnum cenario de globaliza~ao, implica um 
novo pensamento sabre as modos de organizac;ao dos grupos e 
comunidades, para 0 qual as redes sociais constituem uma mani-
festa,ao nos espac;os digitais emergentes. 
Retomando 0 pensamento do au cor, Siemens (2005), refere 
que "The beauty of networks is their inherent simplicity". A cede 
e definida pelos nos e pelas liga~5es entre estes e e atraves deste 
modelo que se desenha a complexidade do conhecimento distribuido 
EDUCA~,iO A D!Sl".ANClA E tLtARNnfG NA WEB 50CIALX 75 
CAPiTULO III • REDES SOCIAlS NAAPREND1ZAGtM, MOrWru;AO E UTIL1ZA;;AO DOS ES IUDANTES DO tl'Jsll'JO SUPERIOR 
e da abordagem do conectivismo orientada para a cria<;ao de uma 
rede de liga<;6es que forma 0 padrao de conhecimento distribuido. 
Como meio de explora,ao das conexoes na web de uma forma 
fundamentada, Siemens (2005, sip) apresenta os seguintes prin-
cipios do conectivismo: 
Learning and knowledge rests in diversity of opinions; Learn:ng is 
a process of connecting specialized nodes or information sources; 
Learning may reside in non-human appliances; Capacity to know 
more is more critkal than what is currently known; Nurturing and 
maintaining connections is needed to facilitate continual learning; 
Ability to see connections between fields, ideas, and concepts is a 
core skill; Currency (accurate, up-w-date knowledge) is the intent 
of all connectivist learning acdvities; Decisiow-making is itself a 
learning process; Choosing what to learn ane: the meaning of incom:ng 
infonnation is seen through [he lens of a shifting reali[y; VJhile there 
is a right answer nowJ it may be 'it/rong tomorrow due to alterations 
in the information climate affecting the dedsjon 
De entre este conjunto salienta-se, de acordo com 0 autor, que 
a aprendizagem ern rede emerge do processo de cria~ao de redes, 
referido no segundo principia. 
A web 2,0 enquanto rede de autor e produ~ao individual, coletiva 
e colaboraliva, trouxe aos estudantes novas formas e possibilidades 
de cria~ao de comeudos e de utiliza<;ao desses mesmos conteudos, 
nomeadamente, como pod casts, blogues, bookmarks sociais, redes 
sociais, atividades ern mundos virtuais e wikis, 
o lIS0 de tecnologias da web 2,0, como os wikis e as redes sociais, 
para complementar a aprendizagem ern contexto de sala de aula, 
permite desenvolver formas interativas e colaborativas de apren-
dizagem para os estudantes, recorrendo a meios com os quais 
estao familiarizados Isto e particularmente significativo para os 
utilizadores, Ilomeadamente os estudantes do en;:;ino superior que 
participaram no presente estudo, que sao considerados nativos 
digitais do mundo da imernet e dos computadores de acordo com 
Prensky (20m) 
)(76 X£DOC.Af;.,iOA DTSTANCIA. t el.EARNlNG KA WEB SOCIAl. 
CAPlTULD III • ftEIJrs 80CfAlS NA APRENPflACtN> MOTWA\>A,O E UnlJZA~AC 005 ESTUDA)"ES DO E."Sr~O SUPERIOR 
Atendendo a opiniao de Gray (2010), a comunidade educativa esta 
interessada em permitir que os estudantes pass am demonstrar os 
seus resultados de aprendizagem atraves da criac;ao de conteudos 
nestas novas piaraformas, A cria<;aa de conteudos nas platafor' 
mas baseadas na web implica 0 envolvimento dos estudantes no 
desenvolvimento das SUaS competencias, aumentar a capacidade 
cdtica e criativa, para ali§m da possibilidade de poderem assistire 
beneficiar da revisao das suas produ,oes por pares. 
A diversidade de ferramentas e de potencialidades dilS [erramen-
tas da web 2,0 sao enormes, destacamos, apenas a titulo ilustrativo 
algumas dessas ferramentas e respetivas potencialidades, A adoqlo 
de blogues, wikis e redes sociais transformou a internet com 0 
aumento das suas potencialidades passando, ern parte, a enfase da 
grande quantidade de informac;ao relacionada entre si, e sempre 
disponlvel, para a conexao permanente de pessoas. 
As aplica~6es mais comuns e que mais facilmente promovem a 
jga~ao entre pessoas sao as redes sociais. 
As redes sociais tornaram-se frequentes ern ambientes de apren-
dizagem, permi~indo a explora~ao de novas formas de en sino e 
aprendizagem, salientando-se, como exemp!o, 0 Facebook.. As 
redes sociais apresemam-se como uma alternativa as plataformas 
tradicionais de aprendizagem, atendendo que focam 0 ("spirito 
colaborativo e de comunidade, combinando a perfil individual corn 
ferramentas interativds de grupo, como chat, b'ogues e foruns de 
discussao (Arnold & Paulus, 2010), 
A utiliza~ao da diversidade de recursos da web 2,0 na aprendi-
zagem levou a criac;ao da designa<;ao Ambiente Pessoal de Apren~' 
dizagem (Personal Learning Environment (PLE), que se define como 
a integrar;ao dos espa~os formais e informais na aprendizagem 
(At1:'Nell,2007), 
Os Ambientes Pessoais de Aprendizagem sao urn conceito baseado 
na web 2,0, constituidos par urn conjunto de sistemas e ferramen-
tas acessiveis atraves de urn browser, que eriam t.:rn ambiente no 
qual os estudantes tern acesso a informa<;ao e servi,os a partir de 
uma grande variedade de fontes, A principa, caraeted stica destes 
EtiUCA;;AD A ruSt iNCJA E el.£ARNlNG. If A WEB SDCfAL X 77 )( 
CAPITUl.O m . FFOrS SOCWS NAAi'R£NDTZAGf:M; MOTIVA1;Ao £UTIU'lAo;Ao DOS F5TUJJAATI5VO fJ.lSINO SUJl'£RI01l 
ambientes e serem pessoais, centrados no estudante e flexiveis 
(Velasco, 2010), 
Atendendo it opiniao de Lubensky (2006), umAmbiente Pessoal 
de Aprendizagem represema a facilidade que urn individuo tern 
em aceder, configurar e manipular 3nefactos digitais 
no decorrer de experiencias de aprendizagem, Estes ambientes 
represent am urn desafio de convergencia de recurs os centrados no 
estudante, reunindo num unico ambiente recursos disponibilizados 
aos estudantes pelas instituir;oes de ensina, os e-ponef6lios e os 
servi<;os da web 2,0, 
DdS caracterfsticas dos Ambientes Pessoais de Aprendizarrem 
'" , 
sugeridas por Lubensky (2006), salientamos; sao ambientes efe-
tivarnente controlados pelo utilizador; incluem r('Cursos digitais 
constitufdos por diverso, meios, entre os quais texto esUltieo e 
servi,os dinamieos meosagensinstantaoeas, faruns e weblogs, 
Integram~se com servi,os digitais, tais como ambientes de apren-
dizagem e ferramentas da web LO, podendo refletir experiencias 
de aprendizagem que os utilizadores adquirem ao longo da vida, 
assim como COtlstitulrem urn elo de liga"ao entre os sistemas de 
gestao da aprendizagem das instjtui,oes de forrna,ao e 0 mercado 
de trabalho, 
o desenvolvimento e 0 suporte dos ambientes pessoais de apren-
dizagem implicam uma mudan,a radical, nao s6 na forma como 
se usa a tecnologia educativa, mas na organiza<;iio e no paradigma 
educacionaL Estes ambientes proparcionam mais autonomia aos 
estudantes, mas implicam mais responsabilidade na aprendizagem 
(Attwell,2007), 
Esta mudanr;a de paradigma para urn ensina centrado no estu-
dante vai de encontro ao tipo de Uliliza~ao que as estudantes fazem, 
normal mente, das redes sociais, criando uma rede de contactos e de 
partil:1a de informar;ao e de conhecimento, [entradas no seu perfil, 
que val aJargando a medida das suas necessidades de comunica<;ao 
e de desenvolvimento social. ~ 
As cedes socia is permitem que os seus membros se apresentem) 
articulem as suas socia is e estabele,am ou mantenham 
rela,oes com outras pessaas, sendo particularmente utilizadas 
78 X EOUCAIOAO A DI5.i\",'::IA E elEAliNlHG PIA WEB SOCIAL 
para estes fins 0 Friendster, CyWorld e 0 MySpace, Estas plataforrnas 
podem ser orientadas aos contextos de trabalbo (ex, Linked/n), 
para ligar pessaas corn interesses comuns (elL MySpace) au para 
manter contacto entre calegas de escola, como por eX2mpia a 
Facebook (Ellison et aL, 2007), Como salientam Amador e Amador 
(2014) os sites de redes sociais, como 0 racebook, sao um local de 
encontro para proporcionar servi,os de orienta~ao academica para 
os estudantes em ambientes de 211Sil10 slJperioL 
As cedes sociais podem ser usadas da mesma forma que os sitios 
pessoais na web e as aplicaGoes de mensagens instantaneas, cons-
tituindo um espa,o faeil e acessivel paca a interac;ao e a traea de 
opinioes, Estas potencialidades podem ser importantes na medida 
em que os utilizadores se encontram, muitas vezes, online bene-
ficiando das ferramentas disponiveis que possibilitam lima faeil 
eomunica~ao (Pempek et aL, 2009), 
Das potencialidades atribuidas as redes sociais, pelos varios 
autores, sobressai como aspeto relevante a ampliaGao das possi-
bilidades de contactos e de aprofundamento dos la,os sociaLs e de 
rela:;;ao entre as pessoas. 
() suceSSD das redes sociais deve-se, em geral, as imensas possi-
bilidades de partilha da informa<;ao e de colaborac;ao, cepresentando 
novas oporlunidades a nivel pessoal, profissional e educativo, 
Como exemplas de redes sociais com grande divulga,ao e utili-' 
za,ao destacamos: Facebook, You tube, HiS, Twitter e Myspace, 
o Facebook surgiu em fevereiro de 2004, come,ou par ser uma 
rede usada apenas por estudantes, mas fOl ganhando espar;o, 
tornando~se a cede social mais utilizada em todo 0 mundo, FC uma 
rede social que permite a partilha de informa,ao e de mensagens, 
proporcionando aos utilizadores adedr a grupos organizados, entre 
as quais grupos de trabalho, de ensino ou de lazer, para nt<'ra,,;rpfn 
com outras pessoas com interesses comuns, 
Sanchez, Corhjo, e Javed (2014), a partir de um estudo que 
envolveu 214 alunos do ensino superior conc!uem que a natureza 
social do Facebook impulsiona a sua ador;ao e usa entre estudantes 
universitarios, facto que pode trazer importantes implica,5es pra'« 
t!cas na atua<;ao dos professores, nomeadamente para melborar a 
-------------------------~ .. ----------------------
CAl>!ToLO HI • REDf.sSOCtiU8 NAAPR£NOlZAGfM; MOTIVACAOt:UT1Ll7.ACAO 005 ESfUDAhTFS DO L"ISINO SUPElUOR 
experiencia de aprendizagem dos alunos, aumentando a comunica-
~ao, colabora<;ao e a sua participa<;ao no processo de aprendizagem. 
o Youlube e uma rede, essencialmente orientada para a partilha 
de video. Tem vindo a ser dotada de caracteristicas mais sociais, 
nomeadamente ao nivel da inser~ao de comentarios de videos e de 
partilha de opinioes Surgiu em 2005 e e atualmente um dos sftios 
mais populares devido a diversidade e quantidade de conleudos 
disponibilizados que variam desde videos de entretenimento ate 
videos educativos e de promo<;ao empresariaL A revista Time elegeu 
o YouTube, em 2006, como a maior inveo<;ao do ana, por consti-
tuir uma plataforma educativa e de entretenimento utilizada par 
milh6es de pessoas, 
o Hi5 fol durante muitos anas a rede social mais popular em Por-
tugal. Surgiu em 2003 (om 0 sentido metaf6rico amigo de partilhar. 
E muito utilizado para disponibilizar informa~ao pessoal, partilhar 
fotografias e partilhar comentarios entre amigos. 0 grupo eta rio 
que rna is utiliza esta rede e 0 dos jovens, 25 % dos seus utllizadores 
tem Wades eotre 13 e 17 anos. 
o Twitter au Tweeter e uma rede social livre que apareceu em 
2006 e desde <'ntao tem crescido em todo 0 mundo. E muitas vezes 
descrito como 0 SMS da internet. 0 Twitter pode ser caracterizado 
por possuir uma interface que permite aDs seus utiHzadores enviar 
e lec tweets OU mensagens de outros utilizadares conhecidos, Os 
tweets sao base ados em textos que nao ultrapassam 140 (arateres, 
sendo atualizados peio proprio utilizadoL E necessaria a cria~ao de 
uma coota para poder aceder a esta interface, oa qual se partllha 
conhecimento sobre diversos assuntos, tais como musicas, fotos 
e filmes. 
o Myspace surgill em 2003, tendo como principal meta disponi-
bilizar um espa~o publico de panilha de informa~ao, permitindo, 
par exemplo, criar uma pagina de um grupo em que as pessoas com 
interesses comuns pod em estar ligadas e interagle. 
De aeordo com a informa~ao disponivel no 'Sitio eBizMBA 
(eBizMBA, 2(14) com estatisticas sobre a utiliza~ao das redes 
sociais, a oivel mundial, as redes socials com maior numero de 
utilizadores sao 0 faeebook, com 900000000 visitantes meosais, 
)( 80 X EOUCAl;AO A 1l1STANClA J: elEARNl.I!IG NA WE8 !lOI;IAl 
b 
'!Witter (310000000), LinkedIn (250000()()0), Pinterest (150000000), 
Goog!e+ (120000000) e Tumblr(llOOOOOOO). , 
Embora seja possivel identificar com elevado grau de conflalH;a 
as redes sociais que estao a ser mais utiJjzadas em cada momento 
no mundo, a sua caracteriza<;ao e sempre incompl.eta, nao so pelo 
dinamismo das suas poteocialidades e objerivos de utiliza<;ao, 
como tambem pel a grande diversidade de ptlblicos e ioteresses 
que permanentemente envolvem, 
3. CARACTERIZAf;AO DO ESTUDO 
3.1. NATUREZA E OBJETIVOS DO ESTUDO 
o presente estudo relativamente a sua natureza pode ser (on-
siderado misto, atendendo a que admite de forma bastante equili-
brada 0 desenvolvimento de aspetos proximos dos paradigmas de 
investlga,ao qualitativa e de investiga,ao quantitativa. 
Salieotam-se como caracteristicas do paradig:na de investiga<;ao 
quantitativa os aspetos associados aos resultados obtidos a partir 
das respostaS dadas pelos sujeitos da amostra a questoes de res-
posta fechada, nomeadarnente respostas acerea da quantidade de 
estudantes que utiliza as redes socials, do numero de <,studantes que 
utillza cada rede e do numero de estudantes que faz determinado 
uso das redes socials. 
A investiga~ao assume caracteristicas proximas do paradigma de 
invesliga<;ao qualitativa nos aspetos relacionados com as potencia-
Hdades que os estudantes reconhecem as redes socials para apoio 
it aprendizagem, obtidas a partir de questoes de resposta aberta, 
CcljO tratamento implicou a defioi<;ao de unidades de analise e de 
categorias, dependentes das opini6es dos sujeitos e da interpreta-
~ao dos dad as realizada pelos investigadares, constltuindo estes, 
instrumentos esseneiais na rccolha e tratamento dos dados. 
Acerca dos procedimentos realizados, a 'nvestiga,ao pode ser 
considerada como experimental por inquerito, atendendo a que osestudantes ioram diretamente inguiridos a partir de urn questio-
nario que teve em conta os objetivos a atiogir com a investiga~ao, 
bem como as caracteristicas atribuidas aos questionarios para obter 
tOUCA~Ao A PlSTANCIA E ~LEARIitHG HI> WEB snC1ALX 81)( 
CAPiTULO III • REDES SOCIAlS NAAPRENDIZAGEM: M01'IVAGAO E UTlLlZAGAO DOS ESTUDANTES no ENSINO SUPERIOR 
informa~oes ace rca das opinioes, comportamentos e circunstancias 
da vida dos sujeitos da amostra. 
Atendendo a que as redes sociais permitem livre acesso aos 
utilizadores que 0 desejem, considerou-se relevante apreciar a 
sua utilizac;ao e frequencia de utilizac;ao, assim como as redes 
sociais mais utilizadas, as ac;oes desenvolvidas nas redes sociais e 
as potencialidades das redes sociais para a aprendizagem. 
3.2. POPULAI;AO E AMOSTRA 
A amostra foi obtida a partir de uma populac;ao constituida por 
2910 estudantes de licenciatura de duas escolas do ensino superior, 
uma com cursos mais orientados para a educac;ao e outra com 
cursos mais orientados para a engenharia e a gestao. A amostra foi 
constituida por 363 estudantes que corresponde, aproximadamente, 
a 12% da populac;ao. 
A amostra pode ser considerada como nao probabilistica, pois, 
foi selecionada em fun~ao da disponibilidade e da acessibilidade 
dos elementos da populac;ao. 
as estudantes que constituem a amostra fazem parte de 11 
licenciaturas. A distribuic;ao dos estudantes pelas licenciaturas e 
a seguinte: Educa~ao Ambiental (8), Educa~ao Basica (86), Desporto 
(72), Educa~ao Social (61), Linguas e Rela~oes Internacionais (10), 
Engenharia Eletrotecnica (19), Engenharia Informatica (2), Enge-
nharia Biomedica (32), Engenharia Mecanica (14); Contabilidade 
(15) e Gestao (44). Dos estudantes referidos 238 frequentam 0 1. ° 
ano, 66 0 2.° ano e 59 0 3D ano. a tipo de frequencia das aulas da 
maioria dos estudantes e ordinaria (98'/0), tendo apenas 2% dos 
estudantes 0 estatuto de trabalhador-estudante. 
Dos sujeitos da amostra 36'/0 sao do genero masculino e 64 ,/, do 
genero feminino. As idades variam de 18 a 51 anos, sendo a media 
das idades 21 anos, a moda 19 anos, a mediana 20 anos e 0 desvio 
padrao 3,5. 
3.3. RECOLHA E TRATAMENTO DE DADOS -. 
A recolha de dados foi efetuada a partir da administrac;ao de urn 
questionario aos sujeitos da amostra. a questionario e constituido 
por oito questoes, sendo tres questoes de resposta aberta e cinco 
! 
CAPiTULO III • REDES SOCiAlS NAAPRENDIZAGEM: MOTNAt;:AO E UTJUZAt;:AO DOS ESTUDM,ES 00 ENSINO SUPERIOR 
questoes pre-formatadas. Cad a uma das questoes pre-formatadas 
e constituida por sete alineas, sendo seis de resposta fechada e uma 
de resposta aberta. 0 questionario foi administrado no ana letivo de 
2009/2010. A administra~ao e posterior recolha foram efetuadas, 
em cada turma que integrava sujeitos da amostra, no inkio de uma 
aula pelo respetivo professor, a pedido dos autores do estudo. 
as dados de natureza quantitativa foram organizados em tabelas 
e arilficos de acordo com 0 numero de respostas obtidas para cada b , 
uma das questoes de resposta fechada. 
Para a apreciaC;ao das respostas dadas as questoes de res posta 
aberta foram definidas categorias e considerada como unidade de 
analise cada proposic;ao identificada nas respostas dos estudantes. 
A partir da unidade de analise considerada, identificaram-se as 
unidades de registo e integraram-se nas respetivas categorias. 
Na analise de conteudo das questoes de resposta aberta foram 
tidas em conta as duas propriedades, consideradas essenciais no 
processo de medic;ao, exaustividade e exclusividade, ou seja, 0 
conjunto de todas as categorias engloba a totalidade das unidades 
de registo e nao existe qualquer unidade de regis to que perten~a 
simultaneamente a mais do que uma categoria. 
Relativamente as potencialidades que os estudantes reconhecem 
as redes socia is para a aprendizagem foram definidas as categorias: 
contactos, discus sao, recursos, usabilidade e outras. 
Acerca das opinioes dos estudantes sobre as redes sociais defini-
ram-se as categorias: opinioes favoraveis J opinioes nao favoraveis 
e outras. 
Evidenciou-se a representatividade das categorias atraves de 
representac;oes grilficas, com a percentagem das un ida des de registo 
integradas em cada categoria. 
4. RESULTADOS DA INVESTIGA«;AO 
as resultados acerca da utiliza~ao e das potencialidades das redes 
sociais foram obtidos a partir de uma amostra de estudantes do 
ensino superior, tendo em conta as respostas dadas a um ques-
tionario construido para 0 efeito. 
)( 82 X EDUCAI;AO A DISTANCIAE eLEARNING NA WEB SOCIAL ; 
--------------------~~---------------------
EDUCAI;AD A DiSTAHCIA E eLEARNING NA WEB SOCIAL X 83 )( 
CApfTm.O ill • IlEliES SOCIAlS NAAPR£NVlZAGFM: MOTfVAt;AO £unllZA~ DOSESfUo.ANT£S po [NSINO MJP£RI0R 
4.1. MOTIVA«;AO E UTILIZAC;AO DAS REDES SOCIAlS 
PILOS ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR 
o desenvolvimento deste tema tern por base os dados obti-
dos na investiga~ao. Nos,resultados, distinguern-se os dados dos 
estudantes que lItilizarn as redes sociais dos que as nao utilizam. 
De acardo com as respastas dos 363 sujeitos da arnostra a questao 
ja utilizou redes sociais? concluiu-se que 350 (96%) ja utilizararn as 
redes sociais e 13 (4%) nao as utiEzararn. 
A elevada percentagern de estudantes que uriliza as redes sociais 
tern de ser levada ern conta na descoberta de novas rnetodologias 
de en sino e aprendizagern que tenham ern conta esta realidade. 
Por vezes, os estudantes encontram-se corn mais frequencia nas 
redes sociais do que na escola a que estao oficialmente vinculados. 
Os principais motivos para a nao utjJjza~ao das redes socia is 
apresentados pelos 13 sujeitos da amostra sao a falta de rnotiva~ao e 
o desagrado por tamar publica a vida pessoal. A analise e discussao 
da motiva~ao e utiliza~ao das redes sociais que se apreseotam 
neste trabalho resu!tam das res POSt as dadas )Jelas 350 elementos 
da amostra que ja utilizaram as redcs sociais. 
Vma das questoes a que pretendernos dar resposta foi a de identi-
ficaros motivos que levam os estudantes a utilizar as redes sociais. 
Os principais motivos que levarn as estudantes do ensino supe-
rior a utilizar as redes socia is sao contactos com amigos (98'V,), 
entretenimento (92%), apoio a aprendizagem (67'h), discussao de 
temas de interesse (55%), promo<;ao de eventos (4"%) e cantactos 
profissionais (42%). Apenas 3% dos estudantes nao respondeu, ou 
apresentou outros motivos tais como curiosidade, socializa~ao e 
nao ter nada para fazer. No mesrno sentido, Sanchez, C.AJrtijo e Javed 
(2014) salientam que os estudantes sao influenciados a adotar 0 
Facebook para estabe!ecer ou manter contato com outras pessoas 
corn quem eles coIIlpa~tilharn interesses. 
Como sfmese, apresenta-se na Figura 1 urna represema,ao 
grafica corn a distribui<;ao das respostas dos sujei:as da amastra 
rdativas a motiva,ao para utiliza,ao das redes sociais. 
)( 84 X£DI]CA<;AO A Dl-5TAHCIA e c-LEAltHrnG NA Wl:u SOCIAL 
Enlretonirr.onto 
o 20 40 5() 80 100 
(%j 
SNR UN€1O MSil'Tl 
Figura 1: Mot:vos que :evarn os es~udantes a utiIizar as redes socials 
(1:~350) 
Na Figura 1 evidencia-se que contactar amigos e entretenimento 
sao as op~6es com maior preferencia de uti1iza~ao dos estudantes 
do ensino superior. 
Considerando que as redes sociais tern tido grande evolu,aa, 
quer em lermos de quantidade qller em te[lnos de potencialidades, 
neste estudo tambem houve a preocupa~ao de identificar quais sao 
as redes rnais utilizadas pelos estudantes do ensino superior, no 
ana ern que fai administrado 0 questionario, 2010. 
Neste sentido, apresentoll-se aos estudantes a seguinte questaa: 
Saiiente as redes sociaLI que utiliza regularmenre, tendo sido apresema-
das aos estudantes as seguintes op,oes: Facebook, Hi5, MySpace, Orkut,'Twitter, Bebo e a op,ao outras. Cad a estudante, para cada uma das 
redes salientadas tinha duas op,oes de resposta, sim e niio, podendo 
desta forma, selecionar todas as redes que costuma utilizar. 
A partir das respostas dos 350 estudantes, verificou-se que 0 
Facebook e 0 Hi5 sao as mais utilizadas, respetivamente por 81 % 
e 77% dos estudantes. Relativamente 11 utiliza,ao do Facebook, 
Junco (2012), baseado num estudo que envolveu uma amostra de 
1839 estudantes do ensino superior, sugere que a quantidade de 
tempo gasto no Facebook pode prejudicar 0 tempo gasto com 0 
trabalho academico, inferindo que 0 menor tempo gas to no trabalho 
acaMmico implica urn im;Jacto negativo ern termos de sucesso 
academico, medido pelas classifica<;6es obtidas pelos estudantes. 
85 
CAPITUJ,P JlI • HEPES SOL1:AlS NAAI'RENDlZAGEM, MOTWACAo tUTlLlZAf;:.n.O DO~ ESTUDA..'lTES 00 o;smo SCP[:RWR 
No mesmo sentido, Kirschner e Karpinski (2010) salientam que 
os estudantes que utiJjzam frequentemente 0 Facebook obtiveram 
c1assifica~6es academicas inferiores e passaram menos tempo a 
estudar semanalmente do que as estudantes que 0 nao us am. 
Na utiliza~ao das outras redes verificamse as seguintes per~ 
centagens de estudantes que as utilizam' MySpace (12%), TWitter 
(10%), Orkut (4%), Bebo (1%) e outras (7%), tendo surgido na op,ao 
outras 0 MSN, Linkedln, Netlog, Tagged e BadoQ. 
Apresenta~se na Figura 2 a d'stribui,ao das res pastas dos estu~ 
dantes relativametlte as redes sociais que utilizam. 
100 
80 
60 
(%J 
40 
20 
o 
- -FacebOOi( Hi5 MySpace Twitter Orl<ut Bebo Quiros 
I&SJ:n Nao 
Fig-t.!ra 2: Redes sociais utilizadas pelos estudantes do en sino superior 
(n c 350) 
Apos a analise dos dados, verifjcou~se que 28% dos estudantes 
utilizam apenas llma rede, 51% utiliz3m duas, 16% utilizam tres e 
apenas 5% utilizam mais do que tres redes 
Para identifiear as a,Bes que os estudantes desenvolvem nas 
redes sociais foram apresetltadas as seguintes: consultar infor~ 
ma:;ao, disponibilizar conreudos, enviar mensagens, fazer comen-
tarios, manter contacto com as amigos, jogar e outras, admitindo 
cada uma das op,iies a resposta, sim e nilo. 
As principais a:;6es desenvolvidas peJos estud;~tes nas redes 
sociais, tendo em coma a percenragem de respostas na op:;ao slm 
foram: manter contacm com amigos (94%), enviar mensagens 
)( 86 X £OUCACAQ A OlSTANClA E.UAJUUNG NA WEe WClAL 
I 
(870/0), fazer comentarios (81%), cotlsuitar informa,ao (79°,1,), ;ogar 
(61%), disponibilizar conteudos (51 %) e outras (2%). Na op:;ao outras, 
os estudantes salientaram as a~6es: ver filrnes ever fotos. 
Na Figura 3, salienta~se a distribui,ao das a:;6es desenvolvidas 
pelos estudantes do ensino superior nas redes sociais. 
DisponibiJ:zar co['!te0dQs 
Jogar 
Faxer cornentanos 
Manter contactos 
o 20 40 60 80 100 
{%) 
Figura 3: A<;oes desenvolvidas peIos estudantes n3S redes socia is (n=350) 
A representa,ao grafica da Figura 3 evidencia que as a<;6es que 
os estudantes desenvolvem com maior frequencia sao: manter 
(ontactos, enviar mensagens e consultar informa,ao 
4.2. POTENCIALIDADES ATRIBUIDAS PELOS ESTU· 
DANTES DO ENSINO SUPERIOR As REDES SOCIAlS 
PARA A APRENDIZAGEM 
A rede social utilizada com maior frequeocia e por maior percen' 
tagem de estudantes e 0 Facebook. De acordo com Sanchez, COrt:;o, e 
Javed (2014) 0 uso edllcacional do Facebook e explicado diretamente 
pelos seus fins de uso e indiretamente pela sua ado:;ao. Neste 
esmdo, a caracteriza,ao das potencialidades das redes sociais para a 
aprendizagem resultou da aprecia,ao das respostas dadas a quest'IO' 
Refire as principais potendalidades que reconhece as redes sodais para 
servirem como recurso de apoio il aprendizagem. Responderam a esta 
qUestaD 315 estudantes. Considef'dndo como unidade de analise cada 
£OUCA~iQ A DISTANCtA E el..EAltHING NA WEB -SOCIALX 87 )( 
.p .............................. ~ .............................. C 
CApiTULO m ~ IlLDES sO(:JAlS NAAPREN:m:AG£M, !>!07IVAGM E ImU2~AO nOS ES1IJDAm'E5 DO tNSlNO SUPERIOR 
proposi,ao idemiflcada nas respostas destes estudantes resultaram 
424 unidades de analise, ou seja, 424 proposi,6es. 
Nas 424 unidades de registo foram identificadas 37 (9%) que 
rderem que as redes socials nao tern polencialldades para a apren-
dizagem e 387 (91'10) que recon~ecem potencialidades as redes 
sociais para a aprend izagel11, 
De acordo com 0 sentido das proposl,6es que atribuem poten-
cialidades as redes sociais para a aprendizagem foram definidas 
cinco categorias, designadas por contactos, dlscussao, recursos, 
usabilidade e autras. A distribui<;ao das 387 unidades de registo 
pebs categorias referidas e a seguinte: contaclos (190/0), discussao 
(17%), recursos (49%), usabllidade (8%) e outras (8%) .. 
Na categoria contortos foram inlegradas as proposi:;6es que 
revelam as potencialidades das redes sociais no desenvolvlmento 
de relacionamentos e de cootactos pessoais. Como exemplos de 
proposi,6es integradas na categoria contactos salientamos: 
Promover 0 contocw entre as pessaas. 
A possibilidade de estar em contacto com co/egos e professores. 
Podem -se conhecer vdrios pe5soas que nos podem ajudar em alguma 
unidade curricular. 
Ka categoria disctlSSQO foram integradas as proposi,oes que 
revelam as potencialidades das redes sociais para discutir IOpicos, 
assllntos ou temas. Como exemplos de proposi:;6es integradas na 
calegoda discussiio salienlamos: 
Podem -.Ie d/scutlr em rede as diferentes materias; 
DisCUSSQO de ideias; 
Troca de ide/as; 
Debates de temas atuais importantes. 
Na categoria recursos foram integradas as propos;,oes que reve-
lam as potencla Jidades das redes socia:s no acesso, armazenamento, 
disponiblliza,ao e partilha de recursos dlverslficados. Como exem-
pios, salienlamos: 
A informa~ao contida nas redessociais e por vezes importante para 
a educa~ilo e contribui para incentivar a aprendizagem; 
){ 88 X£DUCAqii.o A OISTlNCIA£ el.£ARN1NG I'll\. WEB SOCIAL 
I 
b 
cAPI'Wto UI • l!.£1JES SOCIAlS NAA~l\NO!zAGB4 MOTIVAGAO E trrlUZACAo DOS ES';UPAtrrn; 00 fNSINO slJPelUOR 
Tern bastante infarma~iio disponivel; 
Dlspon/biliza grande quantidade de informa~iio; 
Disponibi/idade de wnteudos gerais. 
Na categoria vsabi/idade foram integradas as proposi,oes que 
traduzem facilidade ou rapidez de utiliza,ao das redes socia is em 
varlos aspetos. Dessas proposi<;oes, salientamos: 
Facilidade de tmbalhar com as redes sociais; 
Fdcil urilizQ<;:ilo; 
Faeil acesso. 
Na categoria m!tras foram integradas todas as proposit;oes que nao 
puderarn ser integradas nas calegorias anteriores. Como exemplos 
de proposi,6es integradas nesta categoria salientamos: Porque sem 
estas nilo eonsegu(omos alargor 0 ronheeimento; Servem para melhomr 
a nossa criatividade; Imtrumento de socializa,Qo. 
Na Figura 4, apresenta-se a distribui,iio das opinioes dos estu-
dantes (proposi<;oes) relativamente ao reconhecimento das poten-
ciaHdades das redes sociais pa ra a aprendizagem 
O;;tras 
Usabi:idade 8% 
B%. 
49% 
ContaClos 
D'scu$$a:::. 
1t'~1(; 
Figura 4: Porencialidadcs das redes SDClalS para a aprendizagem (w:387) 
Pela analise dos dados pode-se inferir que grande parte dos 
estudantes considera que as redes sociais constituem recursos de 
apoio 11 aprendizagell1. Tambe1l11hes reconhecell1 facilidade de 
utiliza~ao e potencialidades para 0 desenvolvill1ento de contactos 
e de discussoes. 
roUCAC;AD A DISTAlfClA £: .. 'lEARNING NA WEB SOCtAt X 89 )< 
CAl'lTUI..O m • R:::nES SQCJ:AlS XA APRfNDlZAC!;}t MOTlVAt;AO £U7IUZAt;ii.O t:OS £STUDANT!:S no ENSlNO 5t:PERlOk 
Os resultados deste estudo, relativamente as potencialidades 
que os estudantes do ensino superior reconhecem as redes socia!s 
nao garantem que se possam traduzir na melhoria do desempenho 
acactemico,pais ha auto res que questionam 0 sucesso das redes 
sociais na aprendizagem. Neste sentido, Paul, Baker e Cochran 
(2012), relativamente a urn estudo efetuado com estudantes clo 
emino superior, salientam que os resultados apontam para um 
Impacto negativo do usa das redes sociais no desempenho acade-
mico. Os mesmos autores sugerem ainda que ao mesmo tempo que 
os estudantes se sentem competentes para usar as redes sDciais 
para fins acactemicos, nao tem 0 desejo nem a vontade de 0 
4.3. OPINIOES DOS ESTUDANTES DO ENSINO SUPE-
RIOR ACERCA DAS REDES SOCIAlS 
Apos a analise das potencialidades das redes sadais para a apren-
dizagem apreciam~se as apini6es dos estudantes acerca das redes 
sociais obtidas a partir das respostas dad as a questao: Apresente duas 
frases que traduzam a sua opiniilo acerCQ das redes sociais. 
Apos uma primeira aprecia<;ao das respostas do, estudantes 
optou-se par definir como unidade de analise cada proposi~ao 
identificada nas respostas dos estudantes. Posteriormente, passou 
se a identifica,ao das unidades de registo, a defini,ao de categorias 
e a integra,ao das unidades de analise nas respetivas categorias. 
A referida quesUio, Apresente duas frases que traduzam a sua opiniilo 
acerca das redes socials responc:eram 323 estudantes. Das respostas 
desses estudantes resultaram 569 unidades de regis to, DU seja, 
569 proposi~6es. 
Atendendo a diversidade de opini6es manifestadas pelos estu-
dantes, optou-se por classificar as proposi~6es obtidas nas respos-
tas dos estudantes de aeardo corn 0 seu sentieD, conforme traduzem 
opinioes favoraveis ou desfavoraveis reiativamente as redes sociais. 
De acordo com 0 sentido atribuido as proposi<;6es referidas 
foram defin'das tres categorias: opini6es favor.aveis, opinioes 
desfavoraveis e Dutras. 
A distribui~ao das opini6es dos estudantes ace rca das redes 
sociais, pelas categorias referidas e a seguinte: 
X EDUCA(:AO A DISTAHC1A l: c1.1.AJUnNG NA WlB SQCIAL 
cAl'tnn.o m • aWES SOCIAlS NAAPR£ND1ZA:';LM; M01"IVM;ko C UTltlZM;AO DOS fSrU!;!JJITES DO tN3JND SUPU1tol< 
OpiniOes favoraveis 495 (87'1'0); 
OpiniOes desfavoraveis 64 (110/,); 
Outras 10 (20/,). 
Os dados evidenciam que a maioria das opinioes dos estudantes 
da amostra sao opinioes favoraveis reiativamente redes sociais, 
como se evidencia na Figura 5. 
100 
80 
60 
(%) 
40 
20 
o 
Favonivels OesfavoHlveis Outras 
Figura 5 OpiniOes dos estt:dantes ace::ca das cedes socia is (n""56g) 
Como exempios de opinioes favoraveis acerca da utiliza~ao das 
redes sociais, destacamos. 
As redes sociais silo importantes para contactarmos com amigas e 
familia res com as quais nao estamos diariameme; 
As redes sociais facilitam a comunicw;ao entre amigos; 
As redes sociais silo um oceano de informa;:ilo; 
Toda a informOl;ao estd perto; 
As redes socia is sao oma liga,Qo pessoal com 0 mundo; 
As redes sociais sdo um 61imo passQtempo; 
As redes sociais sao uma mais-valia em termos de socializQ/;ao. 
Como exemplos de opini6es desfavoraveis acerca da utiliza~ao 
das redes sociais, destacamos: 
As redes socia is sao perda de tempo; 
As redes socia is silo um vicio; 
As redes socials nilo me dium nada, pois acho que por 16 nilo se 
aprende nada. 
EI)UCA1;A.O ADlsrlHClA E d.KAl!:HlNG filA WDI SOCIALX 91 )< 
cAPinn.o III • RHl!S SOGAIS KA AYRf..,\'UIZACEM. MOTIVM;Ao E tmLIZA~O DOS ESrtTPA:'lTES DO t:;.;srno SUFFRlOO 
Como exemplos de opini5es integradas na categoria outras 
destacamos: 
As redes sociais poderiam ser mals aproveitadas; 
. Asvidas das pessoas estdo muito dependentes das redes socia is. 
Atendendo as opinioes dos estudantes, as redes socia is sao 
apreciadas favoravelmente pel a grande maioria dos estudantes, 
embora tab opinioes dependam de aspetos distintos de aprecia<;ao. 
Podem-se constatar opinioes favoraveis evidenciando a facilidade 
de liga,ao de cada pessoa corn a mundo, assirn como outras que 
evidenciam a quantidade de recursos sempre disponiveis para as 
mais variadas fins e a fac'lidade de liga<;ao entre as pessoas como 
urn meia de socializa,iio. 
S. CONSIDERAC;OES FINAlS 
Dos resultados obtidos com 0 estudo a partir das respostas a um 
questionario par uma arnostra de 363 alunos do ensino superior 
conclui-se que a malaria dos estudantes, mais de 95"10, utiliza as 
redes sociais. 
Os principais motivos que [evam as estudantes a utilizar as redes 
soc:ais sao 0 estabelecimento de contactos com os amigos (98'\'0), 
entretenirnento (92"10), apoio it aprendizagem (67"10) e discussao de 
temas de interesse (55"10). 
As redes socia is que as estudantes utilizam com rnaior frequencia 
sao 0 Facebook (81 'I,) e 0 His (77%). A maioria dos estudantes utiliza 
regularrneme duas redes (51'ib), utEizando apenas uma rede (28'1,) 
e mais de duas redes (21%). 
As principais a~oes desenvolvidas pelos estudames nas redes 
sociais Sao: manter contacto corn os amigos (94%), enviar mensa-
gens (87%), fazer comentarias (81%), consultar infocma~ao (79'/0), 
jogar (61%) e disponibilizar conteudos (51%). 
As principais potencialidades reconhecidas as reges sociais foram 
classificadas em cinco categorias: (ontactos, discussao, recursos, 
usabilidade e outras. A categoria na qual forarn incluidas 0 maior 
numero de opinii5es e a de recursos, seguida de contactos, 0 que 
)( 92 X EOUCAt;AO A 01STAllC1A E ct.EAJtNUlC NA W~B SDCIAL 
i 
CAPiTorolll • RtD£S SOCiAlS NAArntNOIZAGEM: HOTIVA<;Ao E UTIUZAl;lo DOS £STUDA-"ITES DO FNSINO surDUO" 
refor~a a ideia que os estudantes atribuem grande importancia as 
redes suciais como fonte de recursos e como meio de desenvolvi-
menta de (antactos, principalmente entre a rede de participantes. 
No dominio das potencialidades da rede para a aprendizagem 
a categoria com maior represenlatividade e relativa aos recursos, 
manifestando uma perce<;ao da parte dos inquiridos de que a rede 
constitui urn potencial para a partilha de conteudos, a qual se 
seguem os conlaclos, nomeadamente atraves da posslbilidade de 
contacto com co/egGS e professores, e a discussao que e referida como 
a possibilidade de discussilo em rede das diferemes materias, para 
alem da ajuda nos processos colaborativos de aprendlzagern, como 
e assinalado ainda, nesta rnesrna categoria, do seguinte modo 
podem -se conhecer varias peSSOQS que nos podem ajudar em aJguma 
lInidade curricular. 
A descri,ao da perce~ao da cede social incide na intera,ao, cornu-
nica~ao e na partilha de inforrna,ao ou ainda na atividade 
atraves dos jogos online. Conludo, identificasc tambem urn indica-
dar na perce,ao de que a rcdc pade constituir uma base de trabalho 
pactilhada para a aprendizagem quando os inquiridos revelam que 
a informa~ilo contida nas redes socials e, por vezes, importance para a 
educa~ao e contriblli para Q aprendizagem. Neste mesmo sentido, na 
categoria discus sao, evidencia-se 0 comenUirio podem-se discutir 
ern rede as diferentes materias 0 que reflete a atitude de abertura dos 
utilizadores it inregra~ao da rede nos espa,os individuais e coletivos 
de experiencia e aprendlzagem. 
Apesar dos resultados do presente estudo nao serern 
ralizilveis, considerando as lirnita,6es da amostra, ent€ndemos 
que constituern um contributo para a elabora,ao do pensarnento 
e a defini<;ao de indicadores para a compreensao das atitudes e 
praticas de utiliza,ao e integra,ao das redes sociais nos processos 
de edl1ca~ao e forma\ao nos cenarlos emergentes. 
tDIJCACAO A DtstANCIA E eLtARHIHG}fA W£I> SQClAtX 93 )( 
----------------------~ ... ---------------------
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