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Efeitos da Altitude na Performance Física

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ALTITUDE
Recurso ergogênico?
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Efeitos da altitude sobre organismo e o desempenho físico
Altitude Pressão barométrica
 Ventilação pulmonar
 Hematócrito 40 a 45 – 60g/dl
 Hemoglobina 15 – 20g/dl
 Vascularização dos tecidos
 Densidade capilar
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A reação normal da concentração de eritropoitina quando exposto à hipóxia se dá inicialmente por um aumento de seu nível, seguido de um decréssimo após uma semana.
O aumento da concentração de eritropoitina não é o pré-requisito para um aumento sustentado na formação de eritrócitos, na altitude. O modulador farmacológico da eritropoitina parece ser a adenosina, mas moduladores como o hormônio de crescimento e catecolaminas podem também aumentar a produção de eritropoitina.
A viabilidade de ferro é o fator nutricional mais importante na modulação da eritropoiese em humanos.
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Aclimatação
Leva de 2 a 3 semanas
 ventilação
 hemoglobina
 mitocôndrias
 mioglobina tecidual
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Energia e substrato 
 apetite e taxa metabólica basal podem trazer consequências secundárias como:
Consumo insuficiente de energia
Depleção das reservas de glicogênio muscular
Balanço de nitrogênio negativo
Perda de peso corporal
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Macronutrientes e Micronutrientes
Carboidratos e gordura
Hidratação 3 a 5 l/dia
Ferro e vitaminas com função antioxidante - devido à eritropoiese e ao aumento do processo oxidativo (superóxido, hidroxila, peróxido). 
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Viver em uma altitude moderada e treinar em baixa altitude: efeitos da aclimatação na performance em baixa altitude.
J Appl Physiol 83:102-112,1997
39 corredores competitivos (27 homens e 12 mulheres) foram separados em 3 grupos:
1-Vive a 2500m treina a 1250m (H-L)
2-Vive e treina a 2500m (H-H)
3-Vive e treina a 150m (L-L)
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Uma corrida de 5000m foi a primeira medida de performance
VO2 max
Capacidade anaeróbica
Maximal steady state
Velocidade no VO2 max
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Os 2 grupos de altitude aumentaram o VO2max(5%) e em uma proporção direta aumentaram o volume de células vermelhas(9%).Tempo de corrida foi aumentado somente no grupo H-L na proporção direta do aumento do VO2max. Velocidade no VO2max e MSS também só aumentou no grupo H-L.
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Conclusão:
 Quatro semanas vivendo a 2500m e treinando a 1250m aumenta a performance de corrida ao nível do mar em atletas treinados devido a aclimatação e manuntenção das velocidades de treinamento ao nível do mar.
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Viver alto e treinar baixo por 24 dias aumenta a concentração de hemoglobina e o volume de células vermelhas em atletas de elite de endurance
10 atletas (5H e 5M) viveram a 2500m do nível do mar 18 horas por dia e treinaram a 1000m por 24 dias. Antes e depois da altitude, a concentração de hemoglobina, a re-respiração de monóxido de carbono(RCV), sangue, ferro, e parâmetros de performance foram determinados.
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7 esquiadores cross-country serviram como grupo controle(500-1600m) para as mudanças na concentração de hemoglobina e RCV.
O grupo de altitude aumentou a concentração de hemoglobina e RCV enquanto não houve mudanças no grupo controle.
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Eritropoitina, reticulócitos, transferina, receptor solúvel de transferina e hematócrito aumentaram, enquanto ferritina diminuiu no grupo de altitude.
Essas mudanças estão associadas com aumento do VO2max e diminuição do tempo em corridas de 5000m.
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Conclusão 
 Viver a 2500m e treinar a 1000m por 24 dias aumenta a concentração de hemoglobina e RCV o que aumenta a performance dos atletas de elite de endurance.
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Efeitos da hipóxia no metabolismo do lactato em humanos treinados.
29 ciclistas e tri-atletas viveram 20 noites alto e treinando baixo. Foram divididos em 3 grupos:
20 noites consecutivas hipóxia (hc)
20 noites (5 hipóxia 2 normóxia) (hi)
Controle (c)
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Taxas de aparecimento de lactato (ta) desaparecimento (td) e oxidação (to) foram determinadas de uma primeira e contínua infusão do traço de ac. lático durante 90 min de exercício steady-state (60min a 65% do VO2max seguido por 30 min a 85% do VO2 max).
Uma biópsia do músculo em descanso foi realizada antes e depois das 20 noites para determinação da capacidade do buffering e quantidade das proteínas MCT1 E MCT4.
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Durante os primeiros 60 min de exercício não houve diferença na (Ta)
Durante os últimos 25min a 85% do VO2max (Ta) foi maior comparada a 65% do VO2max e decresceu no Hc comparada com os outros grupos.
Td seguiu a mesma tendência de Ta.
Apesar da To ter aumentado significativamente durante o exercício a 85% comparado a 65% do VO2max, não houve diferença entre os grupos.
Não houve efeito da hipóxia na capacidade buffering ou na quantidade de proteína MCT1 E MCT4.
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Conclusão:
 Vinte noites consecutivas de hipóxia diminuiu a taxa de aparecimento de lactato durante exercícios intensivos em atletas treinados mas, o metabolismo do lactato e a regulação do pH não se modificaram com a altitude.
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Efeitos de um curto tempo de hipóxia na hematologia, nos fenótipos musculares e na performance de atletas altamente treinados
12 atletas (7H 5M) foram divididos arbitrariamente em 2 grupos:
1- ficaram 8 h por noite por 2 noites consecutivas por mais de 3 semanas em hipóxia simulando 3636m de altitude. 
2- ficaram em normóxia em um estudo cego.
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Passadas as 3 semanas, os atletas foram submetidos ao teste de consumo máximo de O2 e tempo de exaustão em uma bicicleta ergométrica eletromagneticamente freiada antes e depois de cada tratamento, além de serem testados em performance anaeróbica(teste de Wingate). 
Amostras de sangue foram colhidas durante o experimento e biópsias musculares foram realizadas antes e depois de cada tratamento.
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Aumento na contagem de células vermelhas, hematócrito, hemoglobina e e concentração de eritropoitina foram observadas após a hipóxia.
Um leve decréscimo da atividade da frutoquinase foi a única evidência encontrada após a hipóxia.
Não houve mudanças nas enzimas musculares, na capacidade buffer, na densidade capilar ou na morfologia.
Não houve diferença em performance entre o grupo de hipóxia e normóxia.
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Conclusão:
 Apesar da hipóxia aumentar os níveis de uma série de parâmetros hematológicos, isso não está associado ao aumento de performance aeróbica ou anaeróbica em atletas altamente treinados.

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