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1 ° relatorio 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
	RELATÓRIO I	
OPERAÇÃO DE MEDIDAS E NOTAÇÃO CIENTÍFICA
Alana Barbosa
André Luiz Henriques
Bruno Augusto
Débora Cristina Gomes Pimentel
Vanessa e Souza Gonçalves
OURO PRETO
2013
OBJETIVO
Este relatório se trata aos detalhes referentes ao ato de medir, resultados de uma medição mal feita e suas causas. Assim como saber lidar matematicamente com resultados de uma medição, a forma correta de expressar estes valores e a interpretação de um resultado obtido quanto a sua qualidade numérica.
Mais claramente efetuar medições e registrar medidas considerando os erros ou desvios e incertezas envolvidas no processo de medição. Saberá avaliar as precisões e exatidões dos instrumentos de medição diante dos dados apresentados pelo fabricante ou através das características dos instrumentos de trabalho.
INTRODUÇÃO
Apesar de se afirmar que a Química é uma ciência exata, não existe uma única medida em toda ela que esteja isenta de algum erro ou desvio do valor real da medida. Por mais que sejam sofisticados os equipamentos utilizados, os erros ou desvios são uma presença constante e o bom experimentador deve aprender a conviver com eles, identificá-los e minimizar suas influências nos resultados de uma medição.
Ao se fazer a medição de uma grandeza, o valor encontrado não coincide com o valor real da mesma. Quando este resultado for aplicado, é necessário saber com que certeza a grandeza é representada pelo número obtido. Deve-se, então, poder expressar a incerteza de uma medição em termos que sejam compreensíveis a outras pessoas e para isto usa-se uma linguagem padronizada e métodos adequados para combinar incertezas dos diversos fatores que influenciam no resultado.
EXATIDÃO E PRECISÃO
Exatidão: proximidade de uma medida do seu valor verdadeiro.
Precisão: concordância entre várias medidas feita sobre a grandeza.
É muito difícil obter exatidão sem precisão, porém uma boa precisão não garante uma boa exatidão. Não obstante, o analista sempre deve procurar resultados reprodutíveis, pois quanto maior a precisão, maior a chance de se obter uma boa exatidão.
Figura 1.1 Precisão e exatidão em um jogo de tiro ao alvo: (a) baixa precisão, baixa exatidão; (b) alta precisão, baixa exatidão; (c) alta precisão, alta exatidão; (d) baixa precisão(acidental?), alta exatidão.
Erros
Os erros são classificados em três grandes grupos: grosseiros, sistemáticos e aleatórios.
Erros Grosseiros
São aqueles que ocorrem por inabilidade do experimentador e são provenientes de enganos, uso inadequado de instrumentos, técnicas deficiêntes, etc.
Erros Sistemáticos
São aqueles que ocorrem sempre do mesmo jeito e são provenientes de: erros de calibração de instrumentos, erros do observador na leitura do instrumento, instrumentos utilizados em condições inadequadas, etc. Os erros sistemáticos podem ser eliminados ou compensados.
Erros Aleatórios ou Acidentais
Ocorrem quando, em uma série de medição, ora obtem-se um valor ora outro de forma imprevisível. Com este tipo de erro é mais difícil de lidar e pode-se apenas obter uma minimização de seus efeitos. Ele nunca é totalmente eliminado. Geralmente estes erros são devidos a condições que flutuam como, por exemplo, variações na rede de energia elétrica, variações verificadas no comprimento de um objeto por irregularidades da superfície, etc.
PARTE EXPERIMENTAL
Instrumentos Utilizados:
Bureta de 25ml
Proveta de 50ml e 10ml
Funil
Balão volumétrico de 50ml
Pipeta de 5ml
Béquer de 60ml
Pera
Garrafa Lavadeira
De inicio observa-se todos os equipamentos disponíveis na bancada, qual o volume maximo a ser medido e seus respectivos erros. Segue a tabela abaixo com as devidas anotações:
Tabela 1.1
	Instrumentos
	Capacidade/mL
	Erro Do Instrumento
	Balão Volumétrico
	50 ml
	0,05
	Bureta
	25ml
	0,03
	Pipeta Graduada
	5ml
	0,01
	Proveta 1
	50ml
	1
	Proveta 2
	10ml
	
Em seguida, mediu-se 50ml de água destilada em uma proveta e transferiu totalmente para um balão volumétrico de 50 ml. Podemos observar a seguinte situação:
 
A partir da foto ao lado, podemos observar que a água 
esta acima da marca de 
50ml
 (seta 
de baixo 
 limitando
 a marca do
 balão e 
a de cima 
onde a água chegou) o que se pode concluir que a proveta não é um instrumento preciso.
Logo em seguida transferiu-se para uma proveta de 50ml os seguintes volumes de água destilada usando os instrumentos indicados na tabela abaixo com seus respectivos erros:
Tabela 2.2
	Volume/mL
	Instrumento
	Erro do Instrumento/mL
	5
	Bureta
	0,03
	5
	Pipeta Graduada
	0,01
	10
	Proveta
	
Após a transferência pode se observar o volume da água:
 
De acordo com a tabela 2.2 o valor teórico resultante teria que ser 20ml, mais como se pode ver resultou em aproximadamente 19ml.
RESULTADOS
A partir de todas as medições, levando em consideração a capacidade de cada instrumento e sua respectiva margem de erro, é possível concluir que instrumentos volumétrico apresentam maior precisão em relação a instrumentos graduados, havendo uma margem de erro ínfima, contudo, tal margem esta presente em quaisquer medido, contudo, cabe ao experimentador ponderar tal margem de erro e ameniza-las.
BIBLIOGRAFIA
RUSSEL, John B. Quimica Geral Volume I, disponível em:<http://pt.scribd.com/doc/49845913/18/MEDIDAS-E+XATIDAO-E-PRECISAO> Acesso em: 20. Março. 2013
Precisão e Exatidão de Medidas I, disponível em:<http://www.unemat-net.br/prof/foto_p_downloads/medidas-1.pdf> Acesso em 19.Março.2013

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