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Prática 1 Medições e Erros

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO 
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS 
Instituto Biomédico – IB 
 
 
 
 
 
Disciplina: Química Experimental 
 
 Professora: Roberta Lourenço Ziolli 
 
 Aluno: Camila Costa Silva 
 
 Curso: Biomedicina Nº da prática: 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prática realizada no dia: 24 de novembro de 2021 
 
 
 
 
 
 
Medições e Erros 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, 2021_2 
 
 
1 - INTRODUÇÃO: 
 O conhecimento de instrumentos e medições corretas, para preparo de substâncias no 
geral dentro de um laboratório, ou a utilização desses métodos para realização de 
exames, é essencial tendo em vista que são rotineiramente efetuadas e os 
percentuais de erros deverão ser levados em consideração para que os resultados 
sejam fiéis. Dessa forma, as vidrarias de laboratório são categorizadas de acordo com o 
método ou para que serão utilizadas, o que leva a cada prática de laboratório ter 
características específicas. Sendo assim, os materiais empregues para as medições 
indispensáveis às práticas laboratoriais, são criados para conter, precisamente, o 
volume indicado em cada um deles, de acordo com sua finalidade. Sendo assim, é 
evidente que toda análise volumétrica realizada em práticas laboratoriais deve ser 
precisa, e seu manuseio deve ser feito corretamente, como erro absoluto, marcação 
e volume máximo, que são informações dadas pelo fabricante. 
 Dito isso, toda medida possui um grau de incerteza conhecida como erro. Há o 
erro grosseiro, e o erro sistemático, o grosseiro acontece quando o indivíduo não 
está atento, desconhece o manuseio correto do material, ou faz uma interpretação 
errada dos dados ou cálculos, já o erro sistemático é característico dos processos 
da medição, podendo ser devido impureza de reagentes ou calibração de um determinado 
material. 
 Os instrumentos destinados a mensuração de volumes podem ser aparelhos 
volumétricos e graduados, os volumétricos são calibrados para a medida de um 
único volume de líquido, já os graduados apresentam uma escala gradual, que 
permite a medição de vários volumes de um líquido. Desse modo, a fim de evitar 
erros, principalmente erros de paralaxe durante a leitura de volumes, o indivíduo 
deve igualar seu olhar ao nível da superfície do líquido a fim de enxergar o menisco 
na superfície, tangendo a marcação da vidraria. 
 É importante ter ciência de que existem os erros absoluto e relativo, o absoluto 
é a diferença entre o valor exato da grandeza e o valor determinado do experimento, 
sendo assim, não permite uma avaliação da precisão entre dois resultados de forma 
correta, visto que não possibilita a consideração da grandeza destes números, já o 
erro relativo é a incerteza da determinação da parcela de uma quantidade medida 
pois considera a proporção dos valores observados. 
 Além disso, há os algoritmos significativos, que são responsáveis por dar exatidão 
a um número. São os dígitos que dão certeza que são um valor em uma medida, 
e em um experimento é necessário garantir que o máximo de algoritmos da medição 
sejam exatos. 
 Dito isso, é essencial saber das diversas variações que podem ser observadas 
durante procedimentos laboratoriais, de modo a evitar esses erros. 
 
 
 
2 - OBJETIVO: 
O experimento teve como objetivo proporcionar conhecimento acerca dos 
instrumentos de medição e distinguir os erros pertinentes aos instrumentos e 
ao método científico empregados, para que não ocorram erros no manuseio 
dos materiais utilizados, no registro e operação dos dados coletados e preparo 
de substâncias. 
3 - MATERIAIS UTILIZADOS: 
o Água destilada 
o Balão volumétrico de 100 ml 
o Béquer de 250 ml 
o Erlenmeyer de 200 ml 
o Pêra de sucção 
o Pipeta graduada de 10 ml 
o Pissete 
o Proveta de 50 ml 
 
Figura 1Balão volumétrico 
 
Figura 2 Béquer 
 
Figura 3 Erlenmeyer 
 
Figura 4 Pêra de sucção 
 
Figura 5 Pipeta graduada 
 
Figura 6 Pissete 
 
Figura 7 Proveta 
 
 
4 - METODOLOGIA: 
 O experimento iniciou-se adicionando água destilada à uma proveta de 50 ml por 
meio de um pissete, medindo um valor inferior a 30 ml e, em seguida, anotando 
os valores, observando a marcação do menisco, tangenciando-o para verificar o 
volume correto. Após isso, adicionou-se mais uma certa quantidade de água à 
mesma proveta, medindo um valor superior a 30 ml e inferior a 50 ml, e conferiuse 
seu volume observando o menisco. Dessa forma, após a obtenção dos dois valores 
calculou-se o erro relativo para cada uma das duas medidas da proveta. 
 
 Após o procedimento anterior, encaixou-se uma pêra de sucção à extremidade 
superior de uma pipeta graduada de 10 ml, em seguida colocou-se a pipeta em um 
béquer com água destilada e ascendendo o volume contido no béquer através do 
manuseio da pêra. Logo, utilizou-se a mesma pêra para auxiliar no esvaziamento da 
água contida na pipeta por meio das válvulas. 
 
 Em seguida, esvaziou-se o líquido contido na pipeta graduada para dentro de um 
Erlenmeyer. Aperta-se a válvula A simultaneamente ao corpo da pêra, para retirar o 
volume contido na mesma e para sugar a o líquido pela pipeta pressiona-se a válvula 
S e, para escoá-lo, pressiona-se a válvula E, localizada na lateral, que permite o descarte 
do líquido. Em seguida, após pipetar a água destilada oriunda do béquer, zerou-se a 
pipeta graduada. Observou-se o menisco na marcação volumétrica em que se 
encontrava o limite do líquido contido na pipeta graduada ao elevar o olhar à altura da 
pipeta. 
 
 Logo após, um volume de água destilada menor que 5 ml foi escoado de dentro da 
pipeta para o interior de um erlenmeyer, medindo-se o volume contido. 
Posteriormente, escoou-se um volume superior a 5 ml e inferior a 10 ml, para o 
interior do mesmo erlenmeyer e aferiu-se as medidas. 
 
 Adiante, calculou-se o erro relativo de ambas as medidas. O experimento 
encerrou-se ao preencher um balão volumétrico de 100 ml com água destilada, e 
para aferir seu volume, tangenciou-se o menisco a marcação de referência presente 
no pescoço da vidraria, considerando o erro absoluto do instrumento. 
5- RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
5.1- Resultados: 
 Experimento 
 Instrumento 
 
 
Quantidade 
Medida 
 Erro absoluto 
do instrumento 
de medida 
 Erro relativo 
percentual 
 Nº algarismos 
significativos 
1 a Proveta 21,0 ml 0,5 ml 2,80% 3 
1 b Proveta 48,5 ml 0,5 ml 1,0% 3 
 2 a 
 Pipeta 
graduada 
3,50 ml 0,05 ml 1,43% 3 
2 b 
 Pipeta 
graduada 
8,0 ml 0,05 ml 1% 2 
 3 Balão 
volumétrico 
100,00 ml 0,02 ml 0,02% 5 
 
 Observa-se abaixo na imagem a fórmula referente ao cálculo do erro relativo percentual 
das medidas obtidas na proveta de 50 ml utilizada nos experimentos descritos: 
 
 
 O Erel percentual refere-se ao erro relativo, o Eabs ao erro absoluto e Xv ao 
valor verdadeiro da grandeza. 
 Ao longo do experimento calculou-se os erros relativos das medidas obtidas dos 
volumes contidos na proveta de 50 ml. 
 Levou-se em consideraçãoo erro absoluto do instrumento de 0,5, sendo obtidos dois 
valores distintos. Constatou-se 21,0 ml para a primeira quantidade inferior a 30 ml, e o erro 
percentual foi de 2,80%. Já para a quantidade superior a 30 ml, constatou-se 47,0 ml, a 
partir da mesma equação demonstrada, obteve-se o erro relativo percentual de 1,06%. 
 Para o volume escoado da pipeta graduada para o erlenmeyer foram de 3,50 ml e 8,10 
ml. Considerando o erro absoluto de 0,5 da vidraria, para o volume de 3,50 ml apresentou-
se 1 ,43% de erro relativo percentual. Para o volume de 8,10% aferiu-se 0,61 de erro 
relativo percentual. 
 Por fim, a um balão volumétrico de 100 ml, já com erro absoluto de 0,02 sendo 
considerado, adicionou-se água destilada por meio de um pissete até atingir o volume da 
marcação indicada na vidraria, com volume de 100,00, com erro relativo de 0,02%. 
 Foi considerado o número de algarismos significativos das medidas e foi escrito a 
porcentagem de peso por volume de H2O2. 
 Fórmula para a porcentagem de H 2O2 na água oxigenada: 
 
Medições consideradas: 
Volume de água oxigenada = 2,0 ml 
Volume de KMnO4(aq) = 16,24 ml 
[ KMnO4(aq)] = 6,82 g L-1 
M(KMnO4) = 158,1 g mol-1 M(H2O2) 
= 34,02 g mol-1 
Substituindo os valores: 
 16,24 x 6,82 x 34,02 x 0,25 = 
158,1 x 2,0 
3767,946336 x 0,25 = 
]316,2 
11,9163388235 x 0,25 = 2 
,9790847059 = 3,0% 
 
5.2- Discussões: 
 Todos os experimentos realizados, foram essenciais para a compreensão dos 
diferentes tipos de erros que podem acontecer no cotidiano de um laboratório. Os 
procedimentos, foram simples e esclarecedores, seus resultados obtidos foram cruciais 
para o entendimento da diferença de cada vidraria/material e seu modo de uso adequado. 
Ter esse conhecimento é crucial para qualquer prática laboratorial. A pipeta graduada e a 
proveta apesar de serem os mais utilizados no experimento, são materiais de baixa 
precisão enquanto que o balão volumétrico e a pipeta volumétrica são materiais de precisão 
maior, assim como é importante saber que o béquer e o erlenmeyer são vidrarias sem 
precisão. Já a pêra (balão volumétrico), tem volume definido, ou seja, possui uma alta 
precisão. Dito isso, entende-se o quão fundamental é ter esses conhecimentos. 
6 - CONCLUSÕES: 
 É essencial para a formação do estudante conhecer os instrumentos, equipamentos e 
vidrarias laboratoriais que devem ser utilizados em cada medição, cada prática, e seus 
erros inerentes. Dessa forma, o aprendizado acerca das medições, precisões dos 
materiais e os cálculos. São essenciais para a formação de um profissional da área da 
saúde. Dito isso, os experimentos realizados apesar de curtos e simplórios, aludem muito 
bem sobre como é importante esse conhecimento e o quão significativo é utilizar o método, 
instrumento e vidraria correta, levando sempre em consideração seu erro relativo e 
fazendo corretamente a utilização e cálculo dos algoritmos significativos. 
 
7 - REFERÊNCIAS: 
 
1. A.Fonseca, I., Erros experimentais - Uma abordagem pedagógica. Parte 1 . [ebook] 
Disponível em: 
<https://www.eq.uc.pt/~fonseca/artigos/019_Erros_experimentais_I.pdf>. [Acesso em 
28 de novembro de 2021]. 
2. Universidade do Estado de Santa Catarina. Uso da Vidraria Volumétrica e 
Determinação de Densidade. Disponível em:< http s:// 
docplayer.com.br/67959450Figura-2-surgimento- do-menisco-nos-equipamentos-
volumetricos.html> . [Acesso em 28 de novembro de 2021]. 
3. Greelane.com. 2020. É assim que se calcula o erro percentual . [online] Disponível em: 
<https://www.greelane.com/pt/ci%c3%aancia-tecnologia- 
matem%c3%a1tica/ci%c3%aancia/how-to-calculate-percent-error-609584 /> 
[Acessado em 28 de novembro de 2021]. 
4. Fogaça, J., 2021. Vidrarias de laboratório. Vidrarias de laboratório de Química - Manual 
da Química . [online] Manual da Química. Disponível em: 
<https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm> [Acesso 
em 28 de novembro de 2021]. 
5. 2003. INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS 
 FÍSICAS . [ebook] Disponível em: 
<http://fisica.uc.pt/data/20072008/apontamentos/apnt_221_1.pdf> [Acesso em 28 de 
novembro de 2021].

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