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Quimica_relatorio_medidas_e_erros_final

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO 
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET 
Escola de Engenharia de Produção – EEP 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Química Experimental 
Professora: Roberta Lourenço Ziolli 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Edson Fernandes F. Barbosa 
Curso: Engenharia de Produção Nº da prática:01 
 
 
 
 
 
Prática realizada no dia: 06 de julho de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medições e erros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, 2021_1 
 
1. Introdução 
 
Este relatório consiste em explicar os processos de medição e o entendimento dos tipos 
de erros que podem ocorrer nos procedimentos de medição assim como a forma de melhor 
representar e operacionalizar as medidas auferidas em um experimento. 
As medidas, suas unidades e a precisão delas sempre foram importantes na vida da 
humanidade, afinal de contas o homem foi descobrindo desde a antiguidade a necessidade 
de estabelecer medidas que pudessem ajudar tanto na execução das suas atividades 
quanto na previsão de suas ações, sejam elas produtivas, de armazenagem ou de 
monitoramento, não somente associado à materialidade das coisas. 
 Com o passar do tempo também foi observada a necessidade de uma maior precisão 
nestas medidas, fato imprescindível para os grandes avanços tecnológicos na história da 
humanidade. Na prática cotidiana, das coisas mais simples até as mais complexas, é vista 
a necessidade de diferentes graus de precisão nas medidas para a realização das 
atividades humanas. 
Para esta prática foram realizadas algumas medições em vidrarias próprias para a 
execução de atividades de laboratório demonstrando suas diferenças, tanto no seu uso 
como na precisão dos instrumentos demonstrando a limitação e vantagem do uso ou sua 
limitação de precisão. 
Nesta prática é possível identificar diversos tipos de vidrarias e seu manuseio em 
laboratório para que os experimentos a serem realizados possam ser executados de forma 
a manterem a maior precisão em relação ao descritivo teórico das experiências propostas. 
Serão abordados os tipos de erros para que seja possível registrar e trabalhar com maior 
exatidão as medidas, segundo Brady (1995, p.6) a exatidão refere-se o quão próximo uma 
observação experimental está do valor verdadeiro, diante deste conceito se faz imperativo 
também o entendimento de algarismos significativos para as operações destes valores 
registrados. 
Segundo Brady (1995, p.4) a importância dos algarismos significativos é que eles 
indicam a precisão das medidas, nesta prática observa-se o seu uso tanto na precisão 
expressa nas vidrarias utilizadas como no registro das medidas a serem feitas, de forma a 
diminuir os erros do experimento e consequentemente dos resultados a serem 
apresentados. 
Sobre os erros, há os erros grosseiros, os erros sistemáticos e os erros aleatórios, o 
conhecimento destes tipos de erro faz com que seja possível diminuir suas quantidades e permitir 
um melhor registro tendo por base a aferição dos instrumentos utilizados e a observância dos 
procedimentos de execução. 
Ainda é possível nesta prática aprender o manuseio de instrumentos que são 
responsáveis por medir as substâncias envolvidas no experimento, contribuindo para que 
de forma correta seja um importante fator na contribuição da diminuição dos erros. 
 
2. Objetivo 
O objetivo da realização do experimento é possibilitar o maior entendimento das leituras 
em instrumentos de medição e a correto entendimento dos erros que podem ocorrer de 
modo a identificar e minimizar os erros que ocorrem no manuseio da aparelhagem utilizada 
e do registro e operação dos dados coletados. 
3. Materiais 
 
• Béquer 
• Bureta 
• Erlenmeyer 
• Proveta 
• Pipeta graduada 
• Pipeta Volumétrica 
• Pipetador/Pêra 
 
 Fig. 1 – Béquer 
 
 Fig. 2 – Bureta 
 
 Fig.3 – Erlenmeyer 
 
 Fig4. – Proveta 
 
 Fig.5 – Pipeta graduada 
 
 Fig. 6 – Pipeta volumétrica 
 
 Fig.7 – Pipetador 
 
4. Metodologia 
O primeiro experimento foi realizado através do acréscimo de água em uma proveta de 
50 mL. No primeiro momento, acrescentou-se um volume inferior a 30 mL de água destilada 
na proveta, em seguida foi realizada a medição e anotada analisando com cautela o 
menisco e os algarismos significativos, com a proveta sobre a bancada plana. Na segunda 
etapa deste experimento foi adicionado na mesma proveta um volume maior de água, 
superior a 30 mL onde observando novamente o posicionamento do menisco foi realizada 
a anotação da medição considerando o posicionamento do menisco. 
O segundo experimento foi realizado com o uso de uma Pêra, uma pipeta graduada 
de 10 mL e um Erlenmeyer. Foi cuidado de manuseio a pipeta graduada na Pêra, em 
seguida foi colocada a pipeta em um béquer com água destilada e ascendendo o volume 
através do manuseio da Pêra. As válvulas da pera foram utilizadas para que fosse zerada 
a pipeta deixando dentro dela a quantidade de água referente ao posicionamento do 
menisco na linha de marcação especificada ao nível dos olhos, após este procedimento foi 
escoado da pipeta dentro de um Erlenmeyer um volume inferior a 5 mL e foi anotado o valor 
marcado observando o posicionamento do menisco na graduação do instrumento. Na 
segunda etapa deste experimento foi escoado um valor superior a 5mL e foi anotado o valor 
marcado também observando o menisco na graduação da pipeta. 
No terceiro experimento é colocado em um balão volumétrico uma quantidade de água 
destilada suficiente para que o menisco esteja posicionado na marcação de 100,00 mL da 
vidraria, após este procedimento é registrado o valor considerando o erro absoluto do 
instrumento. 
5. Resultados e Discussões 
Diante do procedimento adotado para todas as medições dos 3 experimentos foi 
necessário o cuido na observação do menisco em relação a graduação dos instrumentos 
utilizados. O procedimento correto a ser realizado considerando que é utilizada água 
destilada é que fosse observada a graduação do instrumento na altura dos olhos onde a 
base do menisco, que nestes casos são côncavos, tangenciam a graduação do instrumento 
indicando a medida a ser registrada. 
 
 Fig 8 – Leitura do Menisco 
 No segundo experimento um grande ponto de atenção a ser considerado é sobre o 
manuseio das válvulas da Pêra para que o escoamento do volume da pipeta ocorresse de 
forma precisa. A forma de utilizar as válvulas da Pêra são importantes na velocidade de 
escoamento alternando entre uma transferência mais rápida até um gotejamento para uma 
melhor precisão do líquido contido e do líquido escoado. 
 
 Fig. 9 – Pêra com válvulas 
 Diante dos experimentos realizados e seguindo os procedimentos citados foram 
registrados os resultados encontrados na tabela abaixo, considerando os erros absolutos 
dos instrumentos de medida e a medida observada no instrumento. 
 
 
Experimento Instrumento Quantidade 
Medida 
Erro absoluto do 
instrumento de 
medida 
Erro relativo 
percentual 
Nº algarismos 
significativos 
1a 
Proveta 20,5 ml 0,5 ml 2,4% 3 
1b Proveta 48,5 ml 0,5 ml 1,0% 3 
 
2a 
Pipeta graduada 3,4 ml 0,05 ml 1% 2 
 
2b 
Pipeta graduada 8,0 ml 0,05 ml 1% 2 
3 Balão 
volumétrico 
100,00 0,02 ml 0,02% 1 
 
 
6. Conclusão 
Através dos experimentos realizados, dos registros e dos cálculos dos erros relativos 
torna-se possível consolidar os conhecimentos referentes tanto ao uso de instrumentos de 
medição, quanto aos cuidados para dirimir a quantidade e o tamanho de erros que podem 
ocorrer nestes tipos de procedimentos contribuindo para a precisão neste tipo de atividade. 
 
7. Referências 
 
BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química Geral Vol.1 2.ed.São Paulo: Livros 
Tecnicos e científicos Editora, 1995 
AP Chemistry: An Overview of Common Lab Equipment. Disponível em: . 
<https://www.dummies.com/education/science/chemistry/ap-chemistry-an-overview-of-
common-lab-equipment/>. Acesso em: 8 jul. 2021. 
Universidade do Estado de SantaCatarina. Uso da Vidraria Volumétrica e Determinação 
de Densidade. Disponível em:< https://docplayer.com.br/67959450-Figura-2-surgimento-
do-menisco-nos-equipamentos-volumetricos.html>. Acessado em 09 de jul. de 2021.

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