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PROINTER IV 1709

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PROINTER IV
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira.
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira (PROINTER IV) – (PROINTER 3º e 4º Semestre)
Tutor: Kelly Wolff
Nome: Claudio Soares de Almeida Junior – RA: 3460200936
Centro Universitário Anhanguera de São Paulo – Santana
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO
2 QUADRO REFERENCIAL BÁSICO
3 GESTÃO FINANCEIRA E MECANISMO DE MENSURAÇÃO PROPOSTO
4 MECANISMO DE MENSURAÇÃO
5 CONCLUSÃO DA INTRODUÇÃO
6 FINANÇAS 
7 RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
8 OBJETIVO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
9 O ADMINISTRADOR FINANCEIRO
10 INTRODUÇÃO CAPITAL DE GIRO
10.1 – O TERMO GIRO
10.2 – CCL
10.3 – IMPORTANTES CARACTERÍSTICAS:
10.4– CICLO OPERACIONAL
10.5 – CICLO FINANCEIRO
10.6 – CICLO ECONÔMICO
11 DECISÕES FINANCEIRAS
11.1 EQUILÍBRIO FINANCEIRO
99 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
A importância e a responsabilidade da gestão financeira na empresa.
A empresa vista como um sistema aberto, possui uma missão, um modelo de gestão, uma estrutura organizacional, um processo de planejamento e controle e um sistema de informações, que se inter-relacionam buscando atingir a eficácia. 
Entendemos como modelo de gestão os princípios de administração que influenciarão o processo decisório, a estrutura organizacional e o sistema de informações. 
Tendo sido definido os princípios, a empresa passará a delinear sua estrutura organizacional coerentemente com seu processo de decisão. 
Para avaliarmos o desempenho dos gestores acreditamos que a empresa deva ser dividida em áreas de responsabilidade. E de acordo com a necessidade, subdivididas em unidades de acumulação (centro de custos, resultados e investimentos). 
Para dar suporte ao processo decisório a empresa deve estruturar adequadamente o sistema de informações que, a margem de contribuição, preço de transferência e custo de oportunidade. Dentro deste contexto enfocamos a gestão financeira, pois entendemos que este é um aspecto importante e que, se bem conduzido, poderá contribuir para a eficácia gerencial. 
Gestão Financeira pode ser definida como a gestão dos fluxos monetários derivados da atividade operacional, em termos de suas respectivas ocorrências no tempo. Entretanto que ela não é função exclusiva do gestor da... "Área financeira", mas de todos os gestores das diversas áreas de responsabilidade. 
Propusemos, então, um mecanismo capaz de mensurar o resultado de cada área pela gestão financeira. Neste mecanismo cada área seria vista como uma empresa, tendo seu planejamento e controle financeiro, assim como relatórios, possibilitando avaliar adequadamente o desempenho dos gestores. 
Entendemos que os gestores devem ser avaliados somente por aquilo sobre o que têm responsabilidade e autoridade e, neste sentido, tratamos o custo de oportunidade como um item efetivo de custo. Pois, sendo este o valor da melhor oportunidade desprezada nas mesmas condições de risco, é o retorno mínimo desejado pelos acionistas. 
Sob este enfoque de avaliação da gestão financeira, acredito que os gestores terão mais informações para a tomada de decisão e, portanto, menor risco de erro, dando mais um passo para atingir a eficácia gerencial e contribuindo para o crescimento da Empresa.
QUADRO REFERENCIAL BÁSICO
Estamos pressupondo um contexto em que uma dada empresa tem definidos sua missão e um dado modelo de gestão e, além disso, caracteriza-se como um sistema aberto.
A partir do modelo de gestão, que deve considerar a missão determinada ou principal gestores da empresa, define-se uma estrutura organizacional, os contornos de um processo de tomada de decisão (Processo de planejamento e controle) e de um sistema de informação que o apóia.
 
 
No modelo de gestão devem estar definidos os princípios de administração da empresa, ou seja, o conjunto de regras básicas que orientam a gestão. Definição de indicadores de desempenho, grau de centralização ou descentralização, nível de controle são exemplos importantes de diretrizes que devem ser aqui determinados.
A estrutura organizacional deve ser um elemento facilitador de consecução da missão, dados os processos de tomada de decisões. Assim, em função do modelo de gestão, os seguintes aspectos essenciais da estrutura organizacional precisam ser definidos. Grau de Centralização ou descentralização, amplitude de controle, natureza da divisionalização Centros de custos, resultados, investimentos).
Entendemos que para uma gestão atingir seus objetivos de forma satisfatória, a estrutura da empresa deve ser
- Descentralizada;
- O Controle deve ser exercido em cada área de responsabilidade, entendida esta como unidades administrativas, as quais possuem gestores com funções, responsabilidades e autoridades claramente definidas e compatíveis entre si;
- Em termos de acumulação, deve estar dividida em três tipos de unidades: centros de custo, centros de resultados e centros de investimento, sendo utilizados de acordo com a necessidade de avaliação.
O processo decisório diz respeito às etapas do ciclo de planejamento e a seleção entre alternativas de curso de ação futura tendo em vista um determinado cenário esperado.
O planejamento costuma ser dividido em estratégico e operacional. O planejamento estratégico define as diretrizes, definidas planas, políticas e objetivos planejados os gestores necessitam exercer controle. O objetivo do processo de controle é detectar desvios dos planos e, em função disso, viabilizar a implantação de ações corretivas. Todo processo decisório da empresa está apoiado num elemento de fundamental importância, que é o sistema de informação.
Sistema de informação é basicamente um conjunto de subsistemas de informações que integrarem na consecução de um objetivo comum, que é fornecer eficientemente informações úteis aos seus usuários. Assim sendo, informações são dados que foram selecionados e organizados, tornando-se relevantes e úteis para os tomadores de decisão.
Para fins deste trabalho trataremos do usuário interno à empresa, ou seja, daqueles que necessitam da informação para gerir adequadamente os recursos disponíveis em suas atividades.
O sistema de informações deve ser elaborado visando atender as necessidades dos gestores, tomadores de decisão e neste sentido acreditam que deva ser estruturado com conceitos de avaliação que permitam medir resultados e avaliar desempenhos de forma adequada. Alguns destes conceitos, a nosso ver, seriam:
- Custeio variável: a utilização de métodos de custeio variável para a apropriação dos custos nos centros de acumulação apóia-se na idéia de analisar os custos em função do seu comportamento, ou seja, somente os custos variáveis (diretamente relacionados com o nível de produção) são atribuídos aos produtos e serviços.
- Margem de contribuição: Os resultados de uma área podem ser analisados através da demonstração (receitas, custos e despesas variáveis). A Margem de contribuição propícia a Análise e tomada de decisão em nível de produtos, divisões, filiais e outros, possibilitando ainda, uma clara visão sobra à formação dos resultados totais.
Preço de transferência: pode ser definido como o valor da mensuração das transações que ocorrem entre as unidades administrativas de uma empresa. Através da utilização do conceito de preço de transferência é possível medir resultados de cada área para melhor avaliar o retorno sobre os recursos investidos.
- Custo de oportunidade: Entendido este como valor da melhor oportunidade desprezada, nas mesmas condições de risco e deve ser encarado como item efetivo de custo.
Em resumo, temos que a partir do modelo de gestão definem-se uma estrutura organizacional e o processo decisório, que devem ser suportados por um adequado sistema de informações. Além disto cada área de responsabilidade deve organizar-se, ter o seu planejamento e o seu controle, de forma que atinja seus objetivos e conduza a empresa a alcançar os melhores resultados possíveis. Portanto, para que a empresa consiga sereficaz é necessário que todas as áreas participem com os seus melhores esforços.
Analisamos, em seguida, um dos principais fatores que influenciam a eficácia gerencial, qual seja, a gestão financeira.
 
GESTÃO FINANCEIRA E MECANISMO DE MENSURAÇÃO PROPOSTO
Gestão financeira pode ser definida como a gestão dos fluxos Monetários derivados da atividade operacional da empresa, em termos de suas respectivas ocorrências no tempo. Ela objetiva encontrar o equilíbrio entre a "rentabilidade" (maximização dos retornos dos proprietários da empresa) e a "liquidez"(que se refere à capacidade de a empresa honrar seus compromissos nos prazos contratados). Isto é, está implícita na necessidade da Gestão financeira a busca do equilíbrio entre gerar lucros e manter caixa.
Assim sendo, pode-se dizer que a gestão financeira esta preocupada com a administração das entradas e saídas de recursos monetários provenientes da atividade operacional da empresa, ou seja, com a administração do fluxo de disponibilidade da empresa.
Vejamos inicialmente como o fluxo de caixa da empresa é tradicionalmente apresentado (Figura 1). Ele constitui-se de colunas verticais referentes ao tempo (dias, meses, anos, etc.) e contas colocadas na horizontal, representativas dos diferentes tipos de entradas e saídas de dinheiro da empresa. Além dessas contas, dispõe-se na horizontal o saldo:
- Inicial: Refere-se ao saldo remanescente do período imediatamente anterior ao analisado (dia, mês, ano, etc.)
- Disponível: resulta da soma do salto inicial e o total de entradas, portanto é igual ao total que a empresa dispõe no momento para fazer face ás saída de caixa necessárias.
- Final: é o resultado da subtração, saldo disponível menos total das saídas.
Obrigatoriamente os três tipos de saldo devem ser positivos, dado que já se incluem nas entradas as operações financeiras (empréstimos/financiamento).
Usualmente entende-se que o responsável pelo planejamento, operacionalização e controle do fluxo (receitas, despesas financeiras) é o gestor da área financeira. Entendemos ser esta uma visão simplista e equivocada do problema. Dado que o fluxo caixa nada mais é do que a distribuição no tempo de todas entradas e saídas de numerário geradas pelas atividades da empresa, conclui-se que o gestor da área financeira absolutamente não pode ser o único responsável por ele. Cada gestor das diversas áreas da empresa divide esta responsabilidade com o gestor financeiro a partir do momento em que cada decisão tomada impacta de alguma forma o fluxo de caixa.
Pode-se visualizar melhor o problema, simplesmente alterando a forma de disposição das contas dos fluxos, como pode ser visto na (figura 2).
Tendo em vista o que foi exposto acima, pode-se dizer que todos os gestores devem ser avaliados pelos seus envolvimentos com a gestão financeira.
Na tentativa de melhor explicar o que foi dito até aqui, vamos relembrar o conceito de "ciclo de caixa".
O ciclo de caixa é o "período de tempo que vai do ponto em que a empresa faz um desembolso para adquirir matérias-primas, até o ponto em que é recebido o dinheiro da venda do produto acabado, feito com aquelas matérias primas".(1)
(1) Gitman, Laurence J. - "Princípios de Administração Financeira"-Harbia Editora, 1.978
 
 
 
Assim o esquema do ciclo de caixa da empresa seria:
 
 
 
Observando o ciclo de caixa, visualiza-se que o montante de dinheiro em circulação, os prazos e os custos do dinheiro são importantes variáveis para analise da gestão financeira. E para que esta seja eficaz é necessário que as três variáveis sejam administradas de modo a atingir os melhores resultados possíveis.
O fato de haver um montante de dinheiro disponível representa um custo que deve também ser coberto pela receita de vendas. Esse custo diz respeito à remuneração do capital utilizado, seja de terceiros ou próprio.
Toda e qualquer decisão que afete uma dessas variáveis está impactando o fluxo de caixa e os resultados financeiro e econômico da empresa. Exemplificando, podemos dizer que, se a área de compras conseguir um prazo maior ou conseguir um desconto maior estará afetando positivamente o fluxo de caixa. Se a área de vendas conseguir diminuir o prazo dado aos clientes, estará influenciando positivamente o fluxo de caixa. Se a área de produção diminuir o tempo de produção ou aumentar a sua eficiência no consumo de insumos, também estará proporcionando melhores resultados.
Portanto, é necessário mensurar, avaliar e controlar essas influências de acordo com as responsabilidades, tendo em vista a consecução da eficácia da gestão financeira.
Assim sendo, acredita-se que para a gestão financeira ser eficaz é necessário que sejam feitas mensurações nas unidades contábeis de acumulação e consolidadas, de modo a identificar, os valores relativos a cada área de responsabilidade, visando à avaliação de seus gestores.
Há três áreas na empresa que merecem atenção especial, visto desempenharem funções de captação e aplicação de recursos São elas: área financeira, compras e vendas.
- Área financeira: Entende-se que sua função é administrar o fluxo de recursos monetários da empresa suprindo as necessidades e aplicando os excedentes, além de suas atividades de cobrança e tesouraria.
- Área de compras: A área de compras pode ser entendida como um captador de recursos monetários quando ao negociar prazos com fornecedores, propicia ou não à área financeira um "empréstimo" a uma determinada taxa.
- Área de vendas: vendas, por sua vez, funcionam como um aplicador na empresa, ao conceder prazos aos clientes. Pode-se pensar que, ao invés de realizar uma aplicação no mercado financeiro, a empresa aplica as contas a receber.
Pode-se então imaginar que cada área de responsabilidade funciona como uma pequena empresa.
Cada área possui seus ativos, recebes os insumos necessários, processa-os de modo a gerar produtos e/ou serviços acabados (do ponto de vista da área, podendo não ser acabado em termos da empresa), que serão repassados a clientes ou às outras áreas.
Seguindo este raciocínio, cada área de responsabilidade deverá ter seu próprio orçamento e respectivos demonstrativos contábeis, através da subdivisão da área em unidade de acumulação (Centros de custo, resultados e/ou investimentos) e sua consolidação.
Desta forma, se cada área é uma pequena empresa há também um fluxo de caixa e resultados derivados da gestão financeira, que devem ser planejados e controlados, então para haver uma gestão financeira eficaz, a empresa deve reconhecer que ela é responsabilidade de todas as áreas e não só da área financeira. E sendo assim todas as áreas devem planejar e controlar seus recursos de forma que os parâmetros básicos da gestão financeira (montante de dinheiro, prazo e custo de capital) sejam bem administrados.
Para que a empresa consiga mensurar e avaliar a gestão financeira de forma adequada, pode-se imaginar cada área como uma empresa com seu orçamento e demais relatórios contábeis. Estes dados serão acumulados em centros de custo, resultado ou investimento e deverão ser consolidados e uma área de responsabilidade, para que se possa avaliar o desempenho do gestor.
É de fundamental importância que estes dados sejam informados de forma objetiva, clara e oportuna, a fim de dar o suporte adequado às tomadas de decisão e estas consigam auxiliar o crescimento da empresa.
Sugere-se abaixo um mecanismo de mensuração da gestão financeira de cada área.
MECANISMO DE MENSURAÇÃO
Para facilitar o raciocínio no desenvolvimento do mecanismo de mensuração, consideramos a utilização de uma moeda de poder aquisitivo constante. Na empresa as áreas de responsabilidade terão um fluxo de caixa e resultados derivados da gestão financeira, os quais devem ser planejados e controlados.
Sendo a área uma empresa, a cada instante de incursão de recursos a área deveria efetuar um pagamento. Mas como poderia faze-lo se seu único recebimento se daria no instante da venda (supondo que as áreas devam efetuar todas as compras e vendas a vista)?
O fluxo decaixa da área de responsabilidade seria algo como:
 
 
Pode-se acoplar a esta idéia o fato de que existe um custo financeiro relativo a um determinado montante de recursos monetários mantidos à disposição das atividades produtivas da empresa. O custo financeiro é diretamente proporcional às três variáveis: Valor, tempo e taxa.
Este custo financeiro pode ser definido como o custo do capital alocado à empresa (próprio + terceiros). Assim os resultados de cada área deverão ser analisados, incluindo-se o custo do capital empregado.
Dentro da idéia que cada área é uma empresa, ela necessita de empréstimos para suprir todas as necessidades existentes no período (t0-t0), sendo que no momento t0 a área estaria apta a devolver o empréstimo.
A área financeira deve funcionar como um banco, concedendo a cada área empréstimos à taxa do custo de oportunidade do acionista, como já definimos.
A cada instante de ocorrência de entrada de recursos em cada área, será contabilizado um empréstimo em uma conta credora na área solicitante e devedora na área financeira.
É importante lembrar que todos os valores de custos devem necessariamente corresponder aos preços à vista dos bens/serviços, dados que diferenciais entre preços à vista e os a prazo, eventualmente pagos pela empresa, serão custo financeiro da área de compras.
Exemplos:
Entrada de matéria-prima na área A, no valor de R$ 250,00
Área financeira
 
 
Em decorrência da conta empréstimo da Área A, haverá uma conta de custos financeiros internos, que receberá o lançamento relativo ao tempo em que os $250,00 permanecerão à disposição da área, calculado com base na taxa cobrada pela área do produto elaborado com esta matéria prima, a área A estará apta a devolver o empréstimo, devendo o custo financeiro ser calculado até este instante.
Dissemos que a idéia de custos financeiros derivados do ciclo de caixa pode ser comparada ao custo do capital alocado.
Para fins de mensuração na empresa cabe dizer que, independentemente da composição do capital, da empresa entre terceiros e próprio, toda e qualquer operação deve ser avaliada com base no custo do capital próprio, dado que este é o retorno mínimo obrigatório esperado.
Utilizaremos dessa forma o custo-oportunidade, servindo para avaliar a gestão financeira e completando os itens de custo dos produtos.
A área A desta forma terá inserido em seus custos um item a mais que intitulamos de custo financeiro interno e que equivale ao custo-oportunidade do acionista.
Este custo poderá, se bem identificado, ser alocado diretamente aos produtos, visto que para cada item de custo incorrido há, em contrapartida, um valor de custo financeiro interno.
O demonstrativo de resultado da área A, supondo-se que seja produzido apenas um produto X, poderá ser apresentado da seguinte forma:
Demonstrativos de resultados da área A
Receita do produto X
(-) Preço de transferência do produto X recebido da área anterior
(-) Custo de mão-de-obra do produto X
(-) Custo de matéria-prima do produto X
(-) Custos financeiros internos do produto X
(=) Margem de contribuição do produto X na área A
(-) Outros custos da área A
(-) Outros custos financeiros internos da área A
(=) Resultado da área A
O mecanismo ilustrado é indicado para todas as áreas da empresa, sendo que as áreas de apoio mensurarão o resultado dos serviços prestados às outras áreas.
Devemos ainda acrescentar os casos particulares de compras e vendas, que como vimos funciona como captador e aplicador de recursos.
Em compras existe o caso especial de compras a prazo. Compras serão oneradas pelo valor do diferencial pelo preço à vista e o preço a prazo, mas por outro lado deverá ser beneficiado, por um valor determinado pela área financeira, pelo fato de só ter disposto do dinheiro "X" dias após a compra.
Compras deverão ser informadas pela área financeira a respeito do dinheiro no mercado financeiro (padrão de caixa), para que possa balizar suas decisões de compra à vista ou a prazo.
No caso de vendas, esta obterá os resultados do diferencial dos preços à vista e a prazo cobrado dos clientes. Em contrapartida a essa receita, será penalizada pela retenção, por um certo prazo, dos recursos alocados ao Contas a receber.
Esta forma de apuração de resultados também é válida em economias inflacionarias, podendo ser associada ao mesmo mecanismo de atualização monetária. Neste caso deverão ser registrados os valores à vista, considerando-se não somente a taxa de inflação, mas também a taxa de juros embutida nas vendas e compras a prazo.
 
Conclusão
O presente trabalho teve como preocupação básica o estudo do problema de mensuração do ambiente de Gestão Financeira.
Tendo em vista os aspectos ligados ao problema de mensuração, buscamos discutir e enfatizar a atribuição de responsabilidades pela Gestão Financeira, demonstrando que as mesmas não são exclusivas do que se costuma chamar "área financeira," mas ao contrário estão amplamente diluídas nas diferentes áreas de responsabilidade da empresa.
Para ilustrar e reforçar essa idéia, nosso argumento se apoiou no conceito do ciclo de caixa, o qual permitiu visualizar claramente a influência das diversas áreas de responsabilidade sobre o nível de recursos monetário da empresa e, por consequência sobre seus efeitos econômicos.
Desse modo, como forma de viabilizar a avaliação de desempenho dos diversos gestores no âmbio da Gestão Financeira, propusemos um mecanismo de mensuração onde cada área seria vista como uma empresa e, desta forma,m teria seu próprio planejamento e controle financeiro e assim se poderia separar responsabilidade e identificar resultados de forma coerente.
O Mecanismo apresentado tornou possível a separação dos resultados econômicos provocados pela gestão financeira dos resultados econômicos derivados das demais gestões (operacional e econômica).
Com a doação deste mecanismo a informação, no âmbio da Gestão Financeira, fica mais transparente. Cada gestor será cobrado por aquilo que tem responsabilidade e autoridade, ou seja, também pelo impacto que sua área causa no resultado gerado pela administração dos recursos monetários.
Consideramos importante incluirmos como item de custo o custo de oportunidade, pois sendo este o valor da melhor alternativa desprezada, nas mesmas condições de risco, entendemos que ele é o retorno mínimo desejado pelos acionistas e desta forma o resultado de cada área deverá cobrir este valor.
A Partir do momento que cada área fizer seu planejamento e controle financeiro terá seu próprio fluxo de caixa, orçamento e relatório contábeis, as informações poderão ser mais precisas e oportunas, auxiliando na tomada de decisão, com maior grau de segurança e, portanto, aumentando a eficácia gerencial e contribuindo para o crescimento da empresa.
Finanças 
Conceitua-se finanças como a arte e a ciência da gestão do dinheiro. De acordo com Gitman (2004) praticamente todos os indivíduos e organizações estão envolvidos com atividades financeiras, pois constantemente, recebem, levantam, gastam e investem dinheiro. O autor divide finanças em duas grandes áreas: serviços financeiros e administração financeira. Por serviços financeiros entende-se como o responsável pelo desenvolvimento e a entrega de serviços de assessoramento e produtos financeiros a indivíduos, empresas e órgãos governamentais. 
Por administração financeira o autor discorre que está relacionada com as tarefas do administrador financeiro na empresa. O administrador financeiro deve gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa, desempenhando funções como: planejamento, captação e análise de investimentos.
Responsabilidades da Administração Financeira
O objetivo da administração Financeira é basicamente, determinar o mais eficiente processo empresarial de captação de recursos e alocação de capital. Nesse contexto, é necessário levar em conta a problemática da escassez de recursos e a realidade operacional e prática das organizações. Entretanto, não basta apenas captar e alocar capital,é necessário administrar os recursos para gerar resultados financeiros e econômicos, o que garante a continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas (proprietários). 
Para Cheng e Mendes (1989) a gestão administrativo-financeira pode ser definida como a gestão dos fluxos Monetários derivados da atividade operacional da empresa, em termos de suas respectivas ocorrências no tempo. Ela objetiva encontrar o equilíbrio entre a “rentabilidade” (maximização dos retornos dos proprietários da empresa) e a “liquidez” (que se refere à capacidade de a empresa honrar seus compromissos nos prazos contratados). Isto é, está implícita na necessidade da Gestão financeira a busca do equilíbrio entre gerar lucros e manter caixa. Assim sendo, pode-se dizer que a gestão financeira está preocupada com a administração das entradas e saídas de recursos monetários provenientes da atividade operacional da empresa, ou seja, com a administração do fluxo de disponibilidade da empresa.Para Silva (2013) a Administração Financeira, no ambiente empresarial, volta-se essencialmente para as seguintes funções:
1) Planejamento Financeiro: evidenciar a necessidade de crescimento da organização; identificar problemas e desafios futuros; selecionar ativos rentáveis e condizentes com a empresa; estabelecer rentabilidade mínima dos ativos; 
2) Controle Financeiro ou Controladoria: acompanhar e avaliar o desempenho financeiro da empresa; analisar desvios dos indicadores financeiros (há pelo menos 200 deles), comparando o previsto com o realizado; definir medidas corretivas básicas; implementar medidas corretivas; verificar eficácia; 
3) Administração de Ativos: estabelecer a melhor estrutura em termos de risco e retorno dos ativos; acompanhar defasagens entre entradas e saídas (fluxo de caixa, gestão do capital de giro); 
4) Administração de Passivos: gerencia estrutura de capital (financiamentos) da organização; garantir a estrutura de capital mais eficaz em termos de liquidez, risco financeiro e redução de custos. 
De maneira simplificada, independentemente da natureza da atividade operacional praticada, a organização é tomadora de duas grandes decisões: decisão de investimento, ou seja, aplicação de recursos; e decisão de financiamento, ou seja, captação de recursos. 
A decisão de dividendos engloba a alocação do resultado líquido da empresa, normalmente inclusa na área de financiamento, pois representa uma alternativa para financiar suas atividades. Dividendo envolve distribuir parte do lucro aos acionistas ou manter esses recursos retidos, com o objetivo de lastrear seus negócios, considerando sempre o custo de oportunidade. 
Para uma empresa, a tomada de decisão financeira é um processo contínuo e inevitável. Das três decisões (de investimento, de financiamento e de dividendos), a decisão de investimento é considerada a mais importante, pois envolve a identificação, avaliação e seleção da melhor opção de alocação de recursos capaz de auferir o maior resultado econômico futuro. A decisão acertada não é aquela que gera um resultado econômico futuro, mas a que gera o maior resultado econômico futuro possível. Entretanto, a decisão de investimento sempre envolve um risco, pois há um grau variável de incerteza com relação à realização futura de lucros, o que demanda estudos probabilísticos e estatísticos para a avaliação da relação risco-retorno. 
Objetivos da Administração Financeira 
De acordo com Nascimento (2012) a administração financeira objetiva: 
Maximização de Lucro: O objetivo mais geral da administração financeira é maximizar o valor de mercado do capital dos proprietários existentes, não importando se a empresa é uma firma individual, uma sociedade de pessoas (quotas) ou por ações. Em qualquer delas, as boas decisões financeiras aumentam o valor de mercado do capital dos proprietários. 
Pode-se dizer que a administração financeira tem três objetivos básicos: 
1. Manter a empresa em permanente situação de liquidez, como condição básica ao desenvolvimento de suas atividades. Uma empresa apresenta boa liquidez quando seus ativos e passivos são administrados convenientemente. O importante é manter os fluxos das entradas e saídas de caixa sob controle e conhecer antecipadamente as épocas em que irá faltar numerário. 
2. Obter novos recursos para planos de expansão, com base em estudos de viabilidade econômico-financeira e aos menores custos. a empresa deve ser perpetuada e, para tanto, tem de realizar investimentos em tecnologia, novos produtos, etc., que poderão sacrificar a rentabilidade atual em troca de maiores benefícios no futuro. A grande concorrência existente nas modernas economias de mercado obriga as empresas a se manterem tecnologicamente atualizadas. Nenhuma pode sentir-se segura em uma boa posição, porque a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Deste modo, as empresas são impelidas a desenvolverem continuamente novos projetos e a tomarem decisões sobre a sua implantação. Normalmente isto significa a necessidade de vultuosas somas adicionais de recursos e uma elevação no risco do empreendimento. O retorno deve ser compatível com o risco assumido. Maior risco implica a expectativa de maior retorno. 
3. Assegurar o necessário equilíbrio entre os objetivos de lucro e os de liquidez financeira, quantificando os planos de expansão de acordo com as possibilidades de obtenção de recursos, próprios ou de terceiros. 
O Administrador Financeiro 
As funções do administrador financeiro variam de acordo com o tamanho da empresa. Em empresas de pequeno porte, essas funções muitas vezes são de responsabilidade de apenas uma pessoa que desempenha atividades como tesouraria e controladoria. 
A controladoria é gerenciada por um controller2 que lida com as questões contábeis da empresa que engloba as seguintes responsabilidades: contabilidade gerencial, gestão de assuntos ficais, contabilidade financeira e de custos (GITMAN 2004). 
2 Profissional da Controladoria ou Contabilidade de gestão, que tem como função coordenar o processo de gestão, nos aspectos econômico, financeiro e patrimonial. 
A tesouraria é administrada por um tesoureiro que é o principal administrador financeiro da empresa e tem como principal função a gestão das atividades financeiras: planejamento financeiro, captação, tomada de decisão de investimentos, gestão de caixa, gestão de atividades de crédito, gestão do fundo de pensão da empresa e administração da área de câmbio (BRIGHAM; EHRHARDT, 2008). 
No cotidiano de uma empresa as atividade de controller e tesoureiro estão diretamente ligadas, sendo as vezes sobrepostas, ficando assim difícil distingui-las entre administração financeira e contabilidade. 
Para Gitman (2004) existem duas diferenças básicas entre atividades de controladoria e finanças que devem ser salientadas, são elas: a ênfase em fluxo de caixa e a tomada de decisões. 
O administrador financeiro utiliza o princípio de regime de caixa que reconhece as receitas e as despesas somente quando há entrada ou saída de caixa, já para os contadores, as demonstrações financeiras envolvidas seguem o princípio do regime de competência. 
Para Augustini (1999 p. 17): No regime de competência, o impacto dos acontecimentos sobre o ativo e o passivo é reconhecido nos exercícios em que os serviços são prestados ou utilizados, e não quando se recebe ou paga. Quer dizer a receita é reconhecida quando obtida e as despesas são reconhecidas quando nelas se incorre, e não se paga ou recebe dinheiro. 
Augustini (1999 p. 17) ainda ressalta que:Todo processo de apuração de resultado (lucro ou prejuízo) contábil e de posições patrimoniais (ativos e passivos) está ligado ao regime de competência, distinto do regime de caixa, em que o impacto dos acontecimentos sobre o ativo, o passivo e o resultado é reconhecido nos períodos em que os respectivos fatos geradores ocorrem, e não quando se recebe ou paga. 
Há que se considerar outra diferença básica entre contabilidade e finanças noque diz respeito à tomada de decisão. Enquanto o foco dos contadores está voltado para a coleta de dados e a apresentação dos dados financeiros, o foco dos administradores financeiros está na avaliação desses dados financeiros e a posterior tomada de decisão, baseando-se nos possíveis retornos e riscos existentes (GITMAN, 2004). 
De acordo com o que preconiza Assaf Neto (2002) o administrador financeiro preocupa-se com a tomada de decisões de investimento e financiamento. As decisões de investimento referem-se a escolha de como alocar os recursos em ativos circulantes, ativos não circulantes e permanentes, buscando um determinado retorno a um determinado risco. 
Já as decisões de financiamento estão relacionadas a definição das fontes desses recursos utilizados e sua captação, combinando diferentes prazos de financiamentos de acordo com a necessidade da empresa e decidindo qual será a proporção de capital de terceiros. 
O administrador financeiro, diante da complexidade do mundo empresarial, precisa de uma visão holística da empresa e de seu relacionamento com o ambiente externo. Pois, o conhecimento de técnicas e métricas financeiras isoladas se mostra insuficiente, sendo necessária uma abertura para valores e informações estratégicas. 
O administrador financeiro segundo Nascimento (2012) deve preocupar-se com três tipos básicos de questões: 
Orçamento de Capital: Processo de planejamento e gestão dos investimentos de uma empresa em longo prazo. Nessa função o administrador financeiro procura identificar as oportunidades de investimento cujo valor para a empresa é superior a seu custo de aquisição. Em termos amplos, isto significa que o valor do fluxo de caixa gerado por um ativo supera o custo desse ativo. 
Estrutura de Capital: Combinação de capital de terceiros e capital próprio existente na empresa. O administrador financeiro tem duas preocupações, no que se refere a essa área. Primeiramente, quanto deve a empresa tomar emprestado? Em segundo lugar, quais são as fontes menos dispendiosas de fundos para a empresa? Além destas questões, o administrador financeiro precisa decidir exatamente como e onde os recursos devem ser captados, e, também, cabe ao administrador financeiro à escolha da fonte e do tipo apropriado de recurso que a empresa, por ventura, tomará emprestado.
Administração do Capital de Giro: Capitais de giro são os ativos e passivos circulantes de uma empresa. A gestão do capital de giro de uma empresa é uma atividade diária que visa assegurar que a empresa tenha recursos suficientes para continuar suas operações e evitar interrupções muito caras. 
Estas três áreas de administração financeira – orçamento de capital, estrutura de capital e administração do capital de giro – são muito amplas. Cada uma delas inclui uma variedade de tópicos. 
O administrador financeiro moderno precisa de uma visão integral da organização para detectar oportunidades e ameaças, tanto internas, quanto externamente. Também é imprescindível a capacidade de analisar dados e informações e fazer inferências acerca dos comportamentos e ações futuros. 
Administrar é, em última análise, decidir. Todo administrador financeiro deve ser um especialista em tomar decisões acertadas. A continuidade (sobrevivência) de uma empresa é diretamente dependente da qualidade das decisões tomadas por seus administradores. Daí a importância de se combater o amadorismo na gestão financeira, contratando administradores financeiros profissionais, atualizados e especializados para melhorar a qualidade das decisões financeiras e garantir a continuidade da organização e geração de riqueza aos acionistas. 
O processo de tomada de decisão vem assumindo complexidade e risco cada vez maior no ambiente empresarial brasileiro. As elevadas taxas de juros, carga tributária, o reduzido volume de crédito de longo prazo, as variações inflacionárias, bem como intervenções estatais na economia, alterando as regras de mercado, exigem capacidade analítica e crítica dos administradores financeiros. 
Ocorrências com a falta de gestão financeira 
É público e notório e extremamente importante a gestão das finanças em qualquer segmento, de acordo com Ramos (2009) a falta da administração financeira pode causar os seguintes problemas: 
Não ter as informações corretas sobre o saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas; 
Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais, porque não é elaborado o demonstrativo de resultados; 
Não calcular corretamente o preço de venda, porque não são conhecidos seus custos e despesas; 
Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, porque não é elaborado um fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa; 
Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não é elaborado o balanço patrimonial; 
Não saber quantos sócios retiram pró-labore, porque não é estabelecido um valor fixo para a remuneração de sócios; 
Não saber administrar o capital de giro da empresa, porque o ciclo financeiro de suas operações não é conhecido;
As principais funções administrativas são: 
Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias; 
A boa utilização dos recursos financeiros: analisar, negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis; 
Crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concebidos; 
Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo do caixa;
Contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e despesas operacionais;
As primeiras providências a serem tomadas pelas empresas em relação às finanças são: Organizar os registros e conferir todos os documentos estão sendo devidamente controlados; 
Acompanhar as contas a receber a pagar, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos. 
1 – INTRODUÇÃO CAPITAL DE GIRO
A administração do capital de giro é fator decisivo nas finanças das empresas, pois, a saúde financeira de qualquer empresa depende do mesmo e uma administração inadequada desse capital resultará em sérios problemas financeiros, causando posteriormente uma situação irreversível. “O estudo do capital de giro é fundamental para a administração financeira, porque a empresa precisa recuperar todos os custos e despesas (inclusive financeiras) incorridos durante o ciclo operacional e obter o lucro desejado.
1.1 – O TERMO GIRO
Definições e conceitos
De acordo com Assaf Neto e Silva em seu livro Administração do Capital de Giro que é à base deste artigo, “o termo giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa, geralmente identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano.” Os elementos de giro estão no ativo circulante e no passivo circulante, ou seja, no curto prazo.
O capital de giro ou capital circulante é representado pelo ativo circulante, isto é, pelas aplicações correntes, identificada comumente pelas disponibilidades, valores a receber e estoques. O capital de giro pode ser segmentado em fixo (ou permanente) e variável (ou sazonal). “Num sentido mais amplo, o capital de giro representa os recursos demandados por uma empresa para financiar suas necessidades operacionais identificadas desde a aquisição de matérias-primas (ou mercadorias) até o recebimento pela venda do produto acabado.” (NETO; SILVA, 2009, p. 15)
O capital de giro permanente refere-se ao volume mínimo de ativo circulante necessário para sustentar a empresa em condições normais de funcionamento. Já o capital de giro variável, é definido pelas necessidades adicionais e temporais de recursos verificadas em determinados períodos e motivadas,principalmente, por compras antecipadas de estoque, por maiores vendas em certos meses do ano etc. Estas operações causam modificações temporais no circulante, e são, por isto, nomeadas de sazonais e variáveis.
1.2 – CCL
O capital de giro (circulante) líquido – CCL – é obtido pela diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante e significa a folga financeira da empresa. Dentro de um conceito mais rigoroso, o CCL representa o volume de recursos de longo prazo (exigibilidades e patrimônio líquido) que se encontra financiando os ativos correntes de curto prazo. 
1.3 – IMPORTANTES CARACTERÍSTICAS:
• Sincronização Temporal: os elementos que compõem o ativo circulante não costumam apresentar sincronização temporal equilibrada em seus graus de atividades, ou seja, produção, venda e cobrança. Por exemplo, se todas as vendas fossem realizadas a vista, não haveria necessidade de investimentos em valores a receber. É necessário obter uma eficiente gestão de recursos para efetivar o controle do capital de giro, maximizando os retornos e minimizando os custos.
• Curta duração e rápido convertimento de seus elementos em outros do mesmo grupo, e a consequente reconversão. Por exemplo, o caixa é diminuído por compras de estoques e os estoques são transformados em vendas; se as vendas forem à vista, aumenta o disponível, mas se forem realizadas a prazo, a conta de valores a receber é alterada, transformando-se em disponível quando acontecer o recebimento; e assim por diante. 
1.4– CICLO OPERACIONAL
Uma boa administração do capital de giro envolve colocar em alta rotação (giro) o circulante, que se inicia desde a aquisição de matéria-prima (ou mercadoria) e se finaliza no recebimento pela venda do produto. O ciclo operacional incorpora sequencialmente todas às fases operacionais presentes no processo empresarial de produção (ou aquisição), venda e recebimento e representa o intervalo de tempo em que não há entradas de recursos financeiros na empresa.
De acordo com Masakazu Hoji em seu livro Administração Financeira: uma abordagem prática, “o ciclo operacional é a soma do prazo de rotação dos estoques e prazo de recebimento da venda”.
Cada uma das fases operacionais apresenta uma determinada duração: a compra de matéria-prima (ou mercadoria) denota um prazo de estocagem; a fabricação (em caso de uma empresa industrial), o tempo que se gasta para transformar os materiais em produtos acabados; os produtos, o prazo necessário à venda; e o recebimento, o período de cobrança das vendas realizadas vendas realizadas a prazo. É importante ressaltar que as fases existem de acordo com as características operacionais de cada empresa, ou seja, se as vendas forem realizadas a vista, o prazo médio de cobrança é considerado nulo. Então, quanto mais longos forem os períodos dos prazos operacionais, maior será, a necessidade de recursos para financiar o giro da empresa. O ciclo operacional varia de empresa para empresa, umas com prazo inferior a um ano e outras com prazos mais longos, exigindo a presença de volume maior de financiamento de capital de giro e varia também de acordo com a fase operacional. Por exemplo, a estocagem de matérias-primas (ou mercadorias) e as vendas a prazo são fases que poderão receber uma determinada parcela de financiamento proveniente de créditos de compras a prazo de fornecedores e de descontos de duplicatas. Para as outras fases operacionais devem ser reservados recursos financeiros de outras origens. 
Outro ponto importante a ser ressaltado é que as necessidades financeiras de cada fase operacional não são constantes ao longo do tempo, isto é, o investimento exigido no período de estocagem é menor que o do período de vendas e cobranças, em virtude de custos e despesas.
1.5 – CICLO FINANCEIRO
Segundo Assaf Neto e Silva, “o ciclo financeiro mede exclusivamente as movimentações de caixa, abrangendo o período compreendido entre o desembolso inicial de caixa (pagamento de materiais a fornecedores) e o recebimento da venda do produto.” Resumindo em poucas palavras, o ciclo financeiro representa o espaço de tempo que a empresa necessitará efetivamente de financeiro para suas atividades.
Hoji diz que, “o ciclo financeiro tem início com o primeiro desembolso e termina, geralmente, com o recebimento da venda. Caso haja pagamento de custos ou despesas após o recebimento da venda, é nesse momento que se encerra o ciclo financeiro”.
1.6 – CICLO ECONÔMICO
Envolve unicamente os acontecimentos de caráter econômico, vai da compra dos materiais até a respectiva venda e deixa de lado os reflexos de caixa apresentados em cada fase operacional, ou seja, prazos de recebimentos de vendas e os pagamentos dos gastos cometidos.
2 – DECISÕES FINANCEIRAS: risco e retorno
Qualquer decisão financeira é baseada na comparação entre risco e retorno. Tratar da tática financeira para o crescimento e desenvolvimento de uma empresa implica em destinar atenção aos aspectos de risco e retorno. Nas decisões de investimento dizem respeito à destinação dos recursos financeiros para a aplicação em ativos correntes (circulantes) e não correntes (realizáveis a longo prazo e ativos permanentes), deve ser considerado a relação adequada de risco e retorno dos capitais investidos. 
“Os riscos existem em todas as atividades empresariais. Tudo que é decidido hoje, visando a um resultado futuro, está sujeito a algum grau de risco. Somente o que já aconteceu está livre de risco, pois é um fato consumado” (HOJI, p. 231).
A gestão de riscos é muito importante para todas as empresas, pois num mercado globalizado no qual nos encontramos hoje, um fato econômico como a crise dos EUA, provocará reflexo imediato na economia brasileira. 
De acordo com Gitman e Madura em sua obra Administração Financeira: uma abordagem gerencial, no sentido mais básico, “risco é a probabilidade de o retorno real ser diferente do retorno esperado” e “o retorno é o ganho ou perda total obtida sobre um investimento em um dado período”. Há duas formas possíveis de retorno:
A mais comum é o fluxo de caixa recebido de um investimento durante um dado período. Esse fluxo de caixa é o lucro corrente recebido na forma de lucros, dividendos ou juros. Para ser considerado como lucro, deve ser recebido na forma de dinheiro ou ser facilmente convertido em dinheiro. A segunda forma de retorno é a mudança no valor do investimento. Uma mudança positiva no valor durante um dado período de costuma ser chamada de ganho de capital. Uma mudança negativa no valor é uma perda de capital. (GITMAN; MADURA, 2003, pp. 128-129)
2.1 EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Uma da alternativa da empresa para sustentar seu equilíbrio é financiar suas necessidades variáveis com dívidas de curto prazo (capital de giro, valores a receber, estoques etc), utilizando os recursos de longo prazo para financiar todas suas necessidades financeiras permanentes (exigível de longo prazo, patrimônio líquido etc). 
O conceito de equilíbrio financeiro de uma empresa é verificado quando as suas obrigações financeiras se encontram lastreadas em ativos com prazos de conversão em caixas similares aos dos passivos. Em outras palavras, o equilíbrio financeiro exige vinculação entre a liquidez dos ativos e os desembolsos demandados pelos passivos. (NETO; SILVA, p. 24)
Os recursos de longo prazo devem cobrir o capital de giro permanente, deixando para o passivo circulante o financiamento das necessidades sazonais dos ativos correntes.
3 O Valor Presente Líquido (VPL)
Também chamado de Valor Líquido Atual, o Valor Presente Líquido é um método que consiste em trazer para a data zero todos os fluxos de caixa de um projeto de investimento e somá-los ao valor do investimento inicial, usando como taxa de desconto a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa ou projeto.
O VPL é um dos métodos mais conhecidos quando o assunto é análise da viabilidade de projetos de investimento.  Com o cálculo do Valor Presente Líquido é possível fazer os ajustes, descontando as taxas de juros para obter a verdadeira noção do valordo dinheiro no futuro.
Por esse motivo, o VPL não faz apenas uma comparação do investimento com o retorno que dele se espera. Indo além disso, como o Valor Presente Líquido leva em consideração a valorização do capital ao longo do tempo, com ele calcula-se o ganho real de investimento.
Resumindo: O VPL traz ao valor presente um valor futuro. Ele representa a diferença entre os recebimentos e os pagamentos de um projeto de investimento em valores monetários atuais.
3.1 CALCULANDO O VPL
Antes de vermos as vantagens e desvantagens do Valor Presente Líquido, vamos ver como funciona seu cálculo. Para fins de esclarecimento, a fórmula do VPL aborda:
Definição do valor do investimento inicial;
Definição do período de análise;
Definição da estimativa de entrada de caixa para cada período;
Definição da taxa de desconto apropriada;
Entradas de caixa descontadas;
Soma das entradas de caixa descontadas e subtração do investimento inicial;
Definição da viabilidade do investimento.
O Valor Presente Líquido de um fluxo de caixa é o valor monetário de todo o fluxo no tempo atual ou ao iniciar um investimento. Para ter este valor, é necessário somar as receitas líquidas futuras descontadas ao valor presente com uma taxa de desconto (ou taxa mínima de atratividade).
Mas o que é essa taxa de desconto? Bom, a taxa de desconto tem uma relação com a taxa de lucratividade do projeto. Em outras palavras, é o retorno mínimo que se espera para um projeto ser aceito.
Ok! Então agora, vamos ao que interessa:
Onde:
VPL = Valor Presente Líquido
FC = fluxo de caixa
t = momento em que o fluxo de caixa ocorreu
i = taxa de desconto (ou taxa mínima de atratividade)
n = período de tempo
3.2 EXEMPLOS PRATICOS
Vamos imaginar uma empresa que esteja pensando em investir em cota de fundo imobiliário que paga 0,7% ao mês por 2 anos. O valor dessa cota é de R$ 15.000,00.
#01 – Como primeiro passo, definimos o fluxo de caixa:
#02 – Feito isso, vamos definir a taxa de desconto, ou taxa mínima de atratividade. Como fundos imobiliários oferecem mais risco quando comparados aos títulos de governo, utilizaremos uma taxa de 12,1% ao ano.
#03 – Em seguida, calcularemos o valor presente de cada um dos fluxos:
#04 – Por fim, conforme a fórmula apresentada, somaremos os valores. No nosso exemplo, teremos que:
Interpretando o resultado do cálculo de VPL
VPL Negativo = despesas maiores que as receitas, ou seja, o projeto é inviável;
VPL Positivo = receitas maiores que as despesas, ou seja, o projeto é viável;
VPL Zero = receitas e despesas são iguais, ou seja, a decisão de investir no projeto é neutra.
Além do VPL, no material você encontrará outros indicadores como VPLa, ROIC, Payback, e muitos outros!
Vantagens do Valor Líquido Atual
Uma das maiores vantagens em se utilizar o método VPL está em verificar se o projeto irá aumentar o valor da empresa. Projetos com VPL negativos diminuirão a rentabilidade de uma organização.
Além disso, o Valor Líquido Atual considera o valor temporal do dinheiro. Toda vez que uma organização utiliza o dinheiro de hoje para um retorno futuro, o método VPL aparece como uma boa escolha para análise de viabilidade do investimento.
Isso porque ele permite à empresa levar em consideração o valor do dinheiro no dia em que ele sai do caixa e no dia em que voltará (O VPL traz ao valor presente um valor futuro, lembra?).
Aqui no blog já falamos também sobre os métodos de ROI e Payback, muito utilizados devido a sua facilidade de cálculo. Comparando com Valor Presente Líquido, o ROI e Payback acabam perdendo peso justamente por não considerarem que o poder de compra do dinheiro hoje é muito maior que o poder de compra da mesma quantidade no futuro.
Somado a isso, o VPL considera também quando o projeto começará a render. Enquanto alguns projetos trarão lucro logo no primeiro ano outros precisarão de no mínimo três para ter um fluxo de caixa positivo, por exemplo.
Então, para a lista de vantagens podemos acrescentar que o Valor Presente Líquido revela em quanto tempo um projeto produzirá renda e qual o valor da mesma. Com isso é possível analisarmos se o investimento aumentará o valor da empresa (no fim tudo se resume ao ROI, não é mesmo?).
Já que o VPL nos traz um valor numérico que se reflete no presente, uma projeção desfavorável significa que o projeto nem deve ser iniciado. Isso poupa tempo de todo mundo e evita as frustrações que poderiam vir com uma iniciativa inconsistente financeiramente.
Desvantagens do Valor Presente Líquido
Uma das principais limitações do cálculo de VPL é quando se comparam dois projetos de tamanhos diferentes (como por exemplo um projeto com um custo de R$ 1 milhão, o qual terá um VPL muito maior que um projeto com R$ 500 mil de investimento). Isso porque como a resposta é em valores monetários, a saída de VPL é determinada pelo tamanho da entrada.
Exemplificando: os projetos, mesmo que de diferentes tamanhos e com investimentos bem diferentes, serão comparados tendo como base as saídas. Para comparar projetos com tamanhos e horizontes diferentes, o ideal é utilizar o VPLa. Abaixo falamos um pouco dele e logo teremos um post para tratar desse assunto exclusivamente!
Falando ainda sobre limitações do método de Valor Presente Líquido, para muitos sua maior desvantagem é a necessidade de trabalhar com o custo de capital da empresa. Explicando melhor: ao assumir que o custo de capital é muito baixo os investimentos serão igualmente baixos. Do contrário, ou seja, assumir que o custo de capital é muito alto resultará em deixar passar bons investimentos.
Outra desvantagem do VPL é que sua precisão é de acordo com a informação introduzida. Isso significa dizer que os administradores devem saber exatamente a taxa de desconto, os valores do fluxo de caixa e quando o fluxo girará. Na maioria das vezes é impossível ter essas informações com precisão.
Imagine que sua empresa desenvolverá um novo produto. Conforme vimos, o Valor Presente Líquido é baseado em estimativas de custos e receitas. O custo para desenvolver o produto é desconhecido e as receitas com a venda do produto não são tão fáceis de estimar, especialmente em um período maior de tempo.
Por último, sozinho, o método VPL não consegue fornecer os ganhos e perdas de um projeto. Para verificar a viabilidade de um investimento são utilizados outros indicadores complementares, como a Taxa Interna de Retorno (TIR).
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