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AULA DOZE E TREZE

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*
AULAS DOZE E TREZE DO PLANO 
Direito Subjetivo- Segundo Manoel de Andrade(1), é a faculdade ou 
poder atribuído pela ordem jurídica a uma pessoa de exigir ou pretender 
de outra um determinado comportamento positivo (fazer) ou negativo
 (não fazer), ou de, por um ato de vontade, produzir determinados 
efeitos jurídicos que se impõem inevitavelmente a outra pessoa. 
Em outros termos, direito subjetivo é o poder de submeter alguém a um
 direito seu, preestabelecido pela norma jurídica. 
Ex. Se um sujeito ativo tem o direito de exigir determinado pagamento, 
a esse direito subjetivo corresponde o dever jurídico do sujeito passivo
 de pagar o débito (art. 1694 do CC).
Temos uma posição de vantagem de um dos sujeitos da relação jurídica 
em relação ao outro, em decorrência de uma norma jurídica.  
*
DIREITO PETESTATIVO: É o poder de praticar certo ato em conformidade com o 
direito que vai resultar certos efeitos na esfera jurídica de outras pessoas, 
cabendo a ela somente a possibilidade de sujeitar-se ao interesse do titular. A este
Não corresponde um DEVER, mas uma SUJEIÇÃO.
Ex. Empregador poder demitir o empregado.
 Divórcio, concordando ou não ele se estabelecerá.
 
DIREITO POTESTATIVO CONSTITUTIVOS : direito de quem tem um prédio
Encravado (sem aceso pra via pública) de exigir do outro que lhe conceda 
Passagem.
DIREITO POTESTATIVO MODIFICATIVOS: o direito de passagem se dará por 
Outro Sítio...
DIREITO POTESTATIVO EXTINTIVOS: Divórcio.
 
*
Poder Jurídico - Temos o poder jurídico como a situação jurídica em
 que a uma pessoa são atribuídos poderes relativos sobre outra, 
exercível em favor e no interesse desta, que tem a obrigação de 
obedecer, desde que não seja abusivo. Ex. poder familiar dos pais sobre
os filhos.
Abuso de Direito – Há abuso de direito sempre que o titular o exerce 
fora dos limites próprios da natureza do direito.
 A teoria do abuso do direito surge no Séc. XIX, como superação das 
concepções individualistas e liberais que viam o direito subjetivo como
poder da vontade e como expressão da liberdade individual.
*
Posições Jurídicas Passivas
É a posição em que se encontra aquele contra quem é dirigida a vontade 
do sujeito ativo. Tendo desta forma:
Obrigação – é o dever jurídico de caráter patrimonial.
 
Obrigação Contratual-  Tem no contrato a sua origem ou fonte. 
O dever decorre de um acordo de vontades, cujos efeitos são regulados 
em lei.
 
Obrigação Extracontratual (Aquiliana) – Tem por fonte a Lei. 
Toda obrigação decorrente de ato ilícito é obrigação extracontratual, 
portanto legal, prevista em lei.
 
Ônus - É a necessidade que o agente tem de comportar-se de 
determinado modo para realizar interesse próprio.
 
 
*
Dever Jurídico- Ao direito subjetivo contrapõe-se o dever jurídico, 
situação passiva que se caracteriza pela necessidade de o devedor
 observar certo comportamento (ativo ou passivo) compatível com o
 interesse do titular subjetivo.
 
Diferença de Dever Jurídico e Ônus
No primeiro, o comportamento do agente é necessário para satisfazer 
o interesse do titular do direito subjetivo, enquanto no caso do ônus,
 o interesse é do próprio agente.
*
Sucessão -  Na hipótese de transmissão derivada, o novo titular 
adquire o direito do seu anterior titular. Nesse caso, temos o fenômeno
da SUCESSÃO.
Dá-se a sucessão quando alguém assume o lugar do outro sujeito em
 um determinado direito subjetivo. Pode ocorrer inter vivos, como no 
caso da compra e venda, ou causa mortis, como no caso da sucessão
 hereditária. A sucessão é presidida por certos princípios gerais, como,
 por exemplo, o de que ninguém poder transmitir mais direitos do que
 possui ou de que não se pode adquirir mais direitos do que possuía o 
seu titular anterior.
*
Direitos subjetivos transmissíveis e intransmissíveis. 
Os direitos subjetivos são, em regra, transmissíveis, isto é, podem ser
 transferidos para outros sujeitos. Mas nem sempre é assim. 
Também temos os direitos subjetivos que não estão sujeitos à 
transmissão. 
São os denominados direitos intransmissíveis, que dizem respeito, 
normalmente, aos direitos da personalidade. 
Ex. : Direito à honra, à vida, ao nome, à imagem.
*
Além desses, temos alguns direitos patrimoniais que são 
intransmissíveis através da sucessão hereditária como, por exemplo, 
o uso, a habitação, o contrato de trabalho, o dever de prestar 
alimentos etc.
Direito de ação - possibilidade de exigir do Estado a prestação 
jurisdicional.
Direito de petição - refere-se à obtenção de informação administrativa 
sobre assunto de interesse do requerente, art. 5°, XXXIV da CF.
Direitos políticos - o direito de votar e ser votado.
*
A Natureza do Direito Subjetivo - Teorias Principais
 
Teoria da Vontade " Para Bernhard Windscheid ( 1817-1892 ),
 jurisconsulto alemão, o direito subjetivo - é o poder ou senhorio da 
vontade reconhecido pela ordem jurídica.
 O maior crítico dessa teoria foi Hans Kelsen, que, através de vários 
exemplos, a refutou, demonstrando que a existência do direito subjetivo
 nem sempre depende da vontade de seu titular. 
Os incapazes, tanto os menores como os privados de razão e os 
ausentes, apesar de não possuírem vontade no sentido psicológico,
 têm direito subjetivo e o exercem através de seus representantes legais.
*
O2.  Teoria do Interesse " Rudolf  von Ihering ( 1818-1892 ),
 jurisconsulto alemão, centralizou a ideia do direito subjetivo no 
elemento interesse, afirmando que direito subjetivo seria "o interesse 
juridicamente protegido. 
As críticas feitas à teoria da vontade são repetidas aqui, com pequena 
variação. Os incapazes, não possuindo compreensão das coisas, não 
podem chegar a ter interesse e nem por isso ficam impedidos de gozar 
de certos direitos subjetivos.
 Considerado o elemento interesse sob o aspecto psicológico, é inegável
 que essa teoria já estaria implícita na da vontade, pois não é possível 
haver vontade sem interesse. 
*
O3. Teoria Eclética - Georg Jellinek ( 1851-1911 ), jurisconsulto e 
publicista alemão, considerou insuficientes as teorias anteriores, 
julgando-as incompletas. 
O direito subjetivo não seria apenas vontade, nem exclusivamente 
interesse, mas a reunião de ambos. O direito subjetivo seria o bem ou
 interesse protegido pelo reconhecimento do poder da vontade.
 As críticas feitas isoladamente à teoria da vontade e à do interesse 
foram acumuladas na presente.
*
4. Teoria de Duguit " Seguindo a linha de pensamento de Augusto
 Comte, que chegou a afirmar que "dia chegará em que nosso único
 direito será o direito de cumprir o nosso dever... 
Em que um Direito Positivo não admitirá títulos celestes e assim a ideia 
do direito subjetivo desaparecerá...", 
Léon Duguit ( 1859-1928 ), jurista e filósofo francês, no seu propósito 
de demolir antigos conceitos consagrados pela tradição, negou a ideia 
do direito subjetivo, substituindo-o pelo conceito de função social. 
Para Duguit, o ordenamento jurídico se fundamenta não na proteção 
dos direitos individuais, mas na necessidade de manter a estrutura social, 
cabendo a cada indivíduo cumprir uma função social. 
*
5. Teoria de Kelsen " Para o renomado jurista e filósofo austríaco, 
a função básica das normas jurídicas é a de impor o dever e, 
secundariamente, o poder de agir.
 O direito subjetivo não se distingue, em essência, do Direito objetivo.
 Afirmou Kelsen que o direito subjetivo não é algo distinto do Direito 
objetivo, é o Direito objetivo mesmo, de vez que quando se dirige, 
com a consequência jurídica por ele estabelecida, contra um sujeito 
concreto, impõe um dever, e quando se coloca à disposição do mesmo, 
concede uma faculdade". 
Por outro lado, reconheceu no direito subjetivo apenas um simples 
reflexo de um dever jurídico, "supérfluo do ponto devista de uma 
descrição cientificamente exata da situação jurídica".
*
O PLANO DE AULA TREZE TERMINA EXPLICANDO:
Direito adquirido;
Abuso de direito;
Expectativa de direito;
CASOS CONCRETOS! AS AULAS 14 E 15 SÃO AULAS DE REVISÃO!!
AULA 14 – REVISÃO I Introdução ao estudo do Direito; 
·   Direito e Sociedade; 
·   Conceitos jurídicos fundamentais;
·   Fundamentos do Direito;
·   Fontes do Direito;
·   A Norma Jurídica. 
*
AS AULAS 14 E 15 SÃO AULAS DE REVISÃO!!
AULA 15 – REVISÃO II
·   Teoria do Ordenamento Jurídico; 
·   A Lei de Introdução ao Código Civil;
·   Hermenêutica e interpretação do Direito;
·   Relação Jurídica;
·   Posições Jurídicas dos Sujeitos de Direito nas relações jurídicas; 
·   Direito Subjetivo.
*
Neoconstitucionalismo e constitucionalização do Direito.
O triunfo tardio do Direito Constitucional no Brasil

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