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CIENCIAS SOCIAIS AULA 4


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1a Questão 
 
 
 
No que se refere ao conceito de Estado e às relações 
entre o Estado e a Sociedade presentes no 
pensamento de Marx e Engels, podemos afirmar 
que: I - O conceito de Estado é de fundamental 
importância no pensamento marxista pois é 
considerado como a instituição que, mais do que 
outras, destina-se a assegurar e manter a 
dominação e a exploração de classe. II - A mais 
clássica concepção marxista sobre o Estado está 
expressa na formulação: "O Executivo do Estado 
Moderno nada mais é do que um comitê para a 
administração dos assuntos comuns de toda a 
burguesia." III - A concepção do Estado como o 
instrumento de uma classe dominante, assim 
designada em virtude da propriedade dos meios de 
produção e do controle que sobre eles exerce, 
permaneceu como fundamental em toda a obra de 
Marx e Engels. Após analisar cada uma das 
afirmativas acima, assinale a alternativa que reflete 
o pensamento de Marx e Engels. 
 
 Somente a afirmativa II está errada. 
 Todas as afirmativas estão erradas. 
 Somente a afirmativa I está correta. 
 Somente a afirmativa III está correta. 
 Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
Norberto Bobbio, resumindo os aspectos mais relevantes do 
pensamento de John Locke (1632-1704), afirma: "Através dos 
princípios de um direito natural preexistente ao Estado, de um 
Estado baseado no consenso, de subordinação do poder executivo 
ao poder legislativo, de um poder limitado, de direito de resistência, 
Locke expôs as diretrizes fundamentais do Estado liberal." (Direito e 
Estado no pensamento de Kant, UNB, 1984, p. 41.) 
O filósofo Jonh Locke é considerado um representante de qual 
escola de pensamento? 
 
 o marxismo. 
 o positivismo. 
 o fascismo. 
 o contratualismo. 
 o cristianismo. 
 
 
Explicação: 
John Locke é considerado, juntamente com Thomas 
Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, como um filósofo 
do contratialismo por defender que a origem das leis 
e do Estado está em um pacto entre os homens, um 
contrato social entre indivíduos livres e racionais. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
(UFU, 2011) Na concepção de Weber, a política é 
uma atividade geral do ser humano. A atividade 
política se desenvolve no interior de um território 
delimitado e a autoridade política reivindica o direito 
de domínio, ou seja, o direito de poder usar a força 
para se fazer obedecer. Se há obediência às ordens, 
ocorre uma situação de dominação. Sobre os tipos 
de dominação, assinale a alternativa correta. 
 
 
A dominação carismática constitui um tipo 
bastante comum de poderio, na medida em que 
se baseia na crença em qualidades pessoais 
corriqueiras. 
 O patrimonialismo é o tipo mais característico de 
dominação legal racional. 
 A forma mais típica de dominação tradicional é a 
burocracia. 
 O patrimonialismo é o tipo mais característico de 
dominação legal racional relacionado a fins. 
 
A dominação legal racional é a mais impessoal, 
pois se baseia na aplicação de regras gerais aos 
casos particulares. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
Na formação do pensamento político contemporâneo 
tiveram destaque as teorias contratualistas, que 
postulavam a passagem de um Estado de Natureza a 
um Estado Civil mediante um Contrato Social. Entre 
os teóricos do contratualismo se destacaram: 
 
 Marx, Rousseau e Weber. 
 Marx, Maquiavel e Trotsky. 
 Locke, Maquiavel e Trotsky. 
 Locke, Marx e Hobbes. 
 Hobbes, Locke e Rousseau. 
 
 
Explicação: 
Os chamados contratualistas foram Thomas Hobbes, 
John Locke e Jean-Jacques Rousseau. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
A liberdade segundo Hobbes seria prejudicial à 
relação entre os indivíduos, pois na falta de "freios", 
todos podem tudo, contra todos. A paz somente 
seria possível quando todos renunciassem a 
liberdade que têm sobre si mesmos. Hobbes discorre 
sobre as formas de contratos e pactos possíveis em 
sua obra Leviatã, apontando ser o Estado o 
resultado do "pacto" feito entre os homens para, 
simultaneamente, todos abdicarem de sua "liberdade 
total", do estado de natureza, consentindo a 
concentração deste poder nas mãos de um 
governante soberano. Seria necessária a criação 
artificial da sociedade política, administrada pelo 
Estado, estabelecendo-se uma ordem moral para a 
brutalidade social primitiva. Estes seriam alguns dos 
princípios que justificariam os discursos do poder 
absolutista ao longo da Idade Moderna. 
(http://www.brasilescola.com/sociologia/o-papel-
estado-segundo-thomas-hobbes.htm) Analisando o 
texto acima podemos afirmar que para Hobbes : 
 
 a sociedade política é uma criação natural que já 
existia no estado de natureza. 
 o Estado é resultado de um pacto para que 
todos possam ter sua "liberdade total" garantida. 
 o poder absolutista é um erro e o governo deve 
ser democrático com a distribuição do poder 
entre todos. 
 a criação do Estado implica na perda da 
liberdade individual. 
 quando todos renunciam a liberdade que têm 
sobre si mesmos inicia-se a guerra de todos 
contra todos. 
 
 
Explicação: 
Thomas Hobbes é um dos teóricos do absolutismo. 
No livro O Leviatã ele diz que surgimento do Estado 
foi resultado do "pacto" feito entre os homens para, 
simultaneamente, todos abrirem mão de sua 
liberdade, consentindo a concentração deste poder 
nas mãos de um governante soberano que garantiria 
aa paz. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
O sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) definiu 
dominação como a "possibilidade de encontrar 
obediência para ordens específicas (ou todas) dentro 
de determinado grupo de pessoas" (WEBER, M. 
Economia e sociedade. Brasília: UnB, 1991. p. 139). 
Em Weber este conceito está relacionado à ideia de 
autoridade e a partir dele é possível analisar a 
estrutura das organizações e instituições como 
empresas, igrejas e governos. Na sociedade 
capitalista, dentre os vários tipos de dominação 
existentes, predomina a dominação burocrática ou 
racional. Assinale a alternativa que indica 
corretamente a quem se deve obediência nesse tipo 
de dominação. 
 
 À pessoa do senhor nomeada pela tradição e 
vinculada a esta, em virtude de devoção aos 
hábitos costumeiros. 
 Aos mais velhos, pois são eles os melhores 
conhecedores da tradição sagrada. 
 
À ordem impessoal, objetiva e legalmente 
estatuída e aos superiores por ela determinados, 
em virtude da legalidade formal de suas 
disposições. 
 Ao senhor, mas não a normas positivas 
estabelecidas. E isto unicamente segundo a 
tradição. 
 Ao líder carismaticamente qualificado como tal, 
em virtude de confiança pessoal na sua 
capacidade de revelação, heroísmo ou 
exemplaridade. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 
De acordo com Marx, os modos de produção se 
alteram ao longo da história em função do avanço 
das forças produtivas. Ele afirma ainda que esse 
avanço possui um caráter contraditório próprio das 
relações de produção e que pode assumir forma 
revolucionária quando os setores sociais 
privilegiados entram em declínio. Essa contradição 
das relações sociais denuncia a divisão social que 
resulta da forma como os homens se organizam para 
produzir, ou seja, dos modos de produção. Nesse 
contexto, essa divisão social se expressa no 
capitalismo através de: 
 
 Estamentos sociais 
 Sociedade Civil e Estado 
 Castas 
 Grupos étnicos 
 Classes sociais 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 
Karl Marx, em sua teoria, reflete sobre o papel do 
Estado na sociedade capitalista.Sobre a relação 
entre Estado e sociedade, para este autor, é correto 
afirmar que: 
 
 
O Estado é um instrumento de dominação e 
representa, prioritariamente, os interesses dos 
setores hegemônicos das classes dominantes. 
 O Estado visa atender, por meio da legislação, a 
vontade geral dos cidadãos, garantindo, assim, a 
harmonia social. 
 A finalidade do Estado é o exercício da justiça 
entre os homens e, portanto, é um bem 
indispensável à sociedade. 
 O Estado tem por finalidade assegurar a 
felicidade dos cidadãos e garantir, também, a 
liberdade individual dos homens. 
 O Estado defende, na sociedade capitalista, os 
interesses do proletariado e da classe média. 
 
 
Explicação: 
A leitura de Marx sobre o Estado é que este é 
essencialmente classista, representante de uma 
classe e não da sociedade em sua totalidade como 
afirmavam os Contratualistas; cujo o Estado surge 
de um acordo coletivo, de um contrato social onde 
sua função é atender as necessidades coletivas. 
Marx discordaria dessa leitura e julga ser uma visão 
ideologizada que atente aos interesses das classes 
dominantes.