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2. DEGENERAÇÃOGORDUROSA: Sinônimos: Esteatose/acúmulo de gordura dentro da célula ou lipidose Utilizado muito este termo em felinos – lipidose hepática Definição: acúmulo anormal de gordura intracelular. Triglicerídeos no citoplasma Ocorre preferencialmente: Hepatócitos (maior frequência) Epitélio tubular renal Músculo cardíaco e esquelético Uma doença do fígado está gerando a esteatose/essa gordura Normalmente hepatite... doenças hepáticas – eu curo a doença para curar a esteatose Ex: paciente diabético – deficiência de insulina – não absorve glicose – começa a utilizar gordura de outros locais – colesterol muito elevado/hipercolesterolemia – vai para o fígado para ser metabolizado/quebrado – o fígado não consegue metabolizar muito – fica acumulado esse colesterol – consequência – esteatose hepática Diabetes mellitus – hipercolesterolemia Hepatite infecciosa canina – causada por adenovírus canino – umas das possíveis causas em degeneração gordurosa/esteatose em cães METABOLISMO NORMAL DA GORDURA NO FÍGADO: Os ácidos graxos chegam ao fígado por via plasmática/corrente sanguínea, oriundos de duas fontes: Como quilomícrons, oriundos do intestino, via alimentação Como triglicerídeos dos depósitos de gordura Estes ácidos graxos: São usados como fonte de energia pelos hepatócitos Ou se ligam a proteínas (apoproteínas) para serem enviados ao plasma Podem também deixar o fígado como: - Fosfolipídeos - Complexos de colesterol Qualquer alteração no processo fisiológico do metabolismo da gordura pode provocar o seu acúmulo no citoplasma celular = lipidose Hepatócitos perde capacidade de transformar os triglicerídeos em ácidos graxos Hipoproteínemia – diminui capacidade de produzir apopotreínas Cetose – acúmulo de corpos cetônicos – também pode levar a esteatose /pico de lactação – aumenta a ingesta Ácidos graxos livres: ácidos graxos – acetato – oxidação a corpos cetônicos, Co2 – fosfolipídeos – ésteres de colesterol - alfa-glicero-fosfato Triglicerídeos – apoproteína – lipoproteínas – acúmulo de lipídeos CAUSAS GERAIS DE DEGENERAÇÃO GORDUROSA: MOBILIZAÇÃO AUMENTADA DOS ESTOQUES DE GORDURA CORPORAL: Vacas leiteiras final de gestação/início de lactação Obesidade Deficiência de proteínas e calorias na dieta Inanição Doenças endócrinas ipidose hepática felina TÓXICA E TÓXICO-INFECCIOSAS: Diminuição da oxidação dos ácidos graxos livres Interfere na síntese protéica plasmática HIPÓXICAS/ANÓXICAS: Queda no oxigênio hepatócito Diminuição na oxidação dos ácidos graxos e na síntese de ATP Anemias e insuficiências cardíacas (sangue passa pelo espaço porta hepático e artéria hepática – capilares – troca oxigenação – veia hepática – vai para o coração para ser bombeado- com a insuficiência há o movimento retrógado para a veia centrolobular – acúmulo de sangue venoso /acúmulo de sangue venoso no fígado devido o movimento retrógado do sangue que não tem força para ir para o pulmão e aorta pela insuficiência cardíaca) – ICC (insuficiência cardíaca congestiva) / quadros de anemia – diminuição de eritrócitos – isquemia – diminuição de oxigênio para o fígado – diminui a capacidade dos hepatócitos – esteatose - **em casos de anemia eu tenho lesão na região porta hepática, pois é aonde chega o oxigênio. Clostridiose – clostridiumperfrigens – toxina – enterite Circuvírus suíno/ lesões hepáticas Salmonelose /lesões hepáticas DEGERNERAÇÃO GORDUROSA: ASPECTO MACRO E MICROSCÓPICO: MACROSCOPIA: Aumento de volume e de peso do órgão Corte pode flutuar ao ser colocado no formol (repleto de gordura) Bordos arredondados Aspecto untuoso ao corte Protrusão do parênquima (órgãos aumentados) Consistência diminuída – friável (esfarelando/perdendo pedaços) Cor amarelada MICROSCOPIA: Presença de vacúolos ou gotículas citoplasmáticas com bordos bem delimitados Núcleos deslocados para periferia Vacúolos pequenos ou grandes Colorações especiais para diferenciar de degeneração hidrópica – Sudam III, Scharlach R e Oil-red-O (para fazer sudam não posso colocar no formol, somente em cortes congelados/imediato/já o oil-red-o posso fazer formol) DEGENERAÇÃO GORDUROSA: CONSEQUÊNCIAS: É reversível se as causas forem removidas Muitas células repletas de gordura rompem-se e morrem (necrose) Se há somente degeneração cura o vírus/necrose é irreversível Afotoxina – gera degeneração gordurosa em aves principalmente/amendoim com alta umidade pode ter afotoxina DIFERENCIAR DEGENERAÇÃO GORDUROSA DE INFILTRAÇÃO GORDUROSA: INFLITRAÇÃO GORDUROSA: adipócitos no tecido conjuntivo entre as células – hiperplasia / ex: obesidade/animais mais velhos/coração, músculos esqueléticos Dentro do citoplasma da célula = degeneração Entre as células/fora da célula = infiltração GLICOGÊNIO ACÚMULO DE GLICOGÊNIO INTRACELULAR: Depósitos naturais: miócitos e hepatócitos Metabolismo da glicose ou glicogênio está anormal = acúmulo de glicogênio: Hepatócitos Células túbulos renais proximais Células beta das ilhotas de langerhans Diabetes mellitus ou excesso de glicocorticoides Aspecto MACROSCÓPICO: aumento de volume e marrom mais escuro/acastanhado (fígado) Aspecto MICROSCÓPICO: Vacúolos claros no citoplasma da célula com contornos irregulares Núcleo no centro (em casos extremos pode estar periférico) Coloração especial: PAS (ácido periódico de schiff) ACÚMULO DE PROTEÍNAS – inclusões intracelulares Vacúolos autofágicos Corpúsculos de inclusão de proteína cristalina (crsitaloides) – túbulos renais em cães idosos (insuficiência renal – lesões – começa a passar proteínas no glomérulo – degeneração hialina/degeneração por proteína/ essa proteína que passa no glomérulo é absorvida pelas células por isso diz degeneração) *leptospira sp. (agentes infeciosos), hemoglobina/endógena/hemólise/tristeza/leptospira (tóxica para o parênquima renal – com túbulo, glomérulo/hemoglobinúria = hemoglobina saindo dos rins); aminoglicosídeos– leva insuficiência renal crônica Corpúsculos de inclusão viral – intranuclear ou intracitoplasmático(casos de cinomose) Corpúsculos de inclusão de chumbo – túbulos renais (intranucleares)(local contaminado NECROSE Picnose – condensação nuclear Cariorrexes – fragmentação nuclear Cariólise – ausência do núcleo Microscopia Alterações no citoplasma Aumento da eosinofília do citoplasma Citoplasmólise – ruptura da célula Alterações na célula como um tudo Perda do contorno celular Perda da coloração diferencial Tecido: perda da célula Macroscopia Perda da cor – palidez – tecido fica mais frágil – rompe facilmente Perda de força Odores Poliencefalomalácia – substância branca Polioencefalomalácia – substância cinza Necrose X Autolise Autolise – alteração pós morte Necrose – alteração anti morte Como diferenciar – coloração, alo hiperêmico: indica que tem uma inflação (necrose- vasos dilatam na volta da lesão). NECROSE AUTOLISE Halo hiperêmico Ausência de halo hiperêmico Normalmente palidez tecidual Mais diferentes colorações – amarelo, esverdeado, avermelhado Associada a inflamação Ausência de inflamação Características nucleares - picnose Ausência de núcleo Sem hemólise Hemólise Intensa eiosinofilia citoplasmática Perda da afinidade tintorial Classificação de necrose Coagulação Caseosa Liquefativa Gangrena Gordura COAGULAÇÃO Preservação da arquitetura tubular Infarto – necrose isquêmica Exotoxinas bacterianas Tóxicos químicos Normalmente é causada por esquêmia CASEOSA Massa granular friável – esfarela e amarelada Tuberculose Calcificação distrófica Corynebacterium pseudotuberculosis (ovinos) Perda de arquitetura tendo uma massa tecidual sendo formada – restos teciduais Alterações em linfonodos Neutrófilos degenerados com núcleo fragmentado, grande quantidade de material róseo Macrófagos – células gigantes? LIQUEFATIVA Liquefação ou coliquativa SNC – malácia do snc Lesões císticas:macrófagos Fendas de colesterol – ruptura das células (causa) Abcessos: lesão nodular contendo pus (aspecto cremoso – liquefeito) no seu interior PUS GANGRENA Inicio: necrose de coagulação associada com proliferação bacteriana Tipos Úmida: normalmente tem necrose de coagulação com gangrena úmida, nas extremidades, intestinos, pulmão, bactérias saprófitas – matéria morta. Não tem contato com o meio ambiente – ar. Ocorre em animais que estão em decúbito – vacas Seca: necrose de coagulação mais proliferação bacteriana, obstrução fluxo sanguíneo, queimaduras (frio) Tem contato com o meio ambiente – ar. Gasosa: necrose de coagulação, mais alta produção de gás, proliferação bacteriana. Bactérias anaeróbicas ( Clostridium perfringens, C. septicum, C. chauvoei (carbúnculo sintomático) Contaminação de feridas. Esporos germinam após traumatismo. Necrose da gordura Saponificação da gordura (ca++, Na e K) – pontos de giz na superfície (lesões) Causas – enzimáticas – pancreáticas (lípases) e no omento Animais que tem pancreatite – liberação das enzimas pancreáticas para o tecido adjacente degradam a gordura Necrose fibrinóide Acontece nos vasos sanguíneos Agentes virais que causam lesões vasculares Agente causador, febre catarral maligna (FCM) - bovina Micro Presença de material amorfo acidofilico na superfície vascular, (camada media, intima e a media do vaso) e células inflamatórias Macro alterações associadas a isquemia Necroses superficiais Erosão: necrose de epitélio superficial que não ultrapassa membrana basal Úlcera: Epitélio da pele, membrana basal a qual sustenta a pele, se a lesão da necrose na pele e passa a membrana basal é chamado de ulceração Conseqüências da necrose Leucócitos e hiperemia inflamatória (linha de demarcação) Necrose – Calcificação Localização Cicatriz – Regeneração Lise Infecção secundária Abcessos gangrena Apoptose Morte celular programada Suicídio celular Morte celular fisiológica Embriogênese e crescimento Células em constante renovação Morfologia da apoptose Células individualizadas retraídas Cromatina condensada Citoplasma fragmentado Presença de corpos apoptóticos – fragmentos da célula que serão formados Ausência de inflamação NECROSE ALTERAÇÃO APOPTOSE Alteração no inicio Bombas Na-K Sem alteração inicial Sem padrão Clivagem do DNA Padrão 180 a 200 pb Ruptura Membrana nuclear Formação de massas limitadas Formação de vesículas Membrana celular Brotos (corpos apoptóticos) Incitam resposta inflamatória Restos celulares Capturados sem reação inflamatórias
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