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Bacia Hidrográfica Uma região em que a chuva ocorrida em qualquer ponto drena para a mesma seção transversal do curso- d’água. Área de captação natural das precipitações, que faz convergir os escoamentos para um único ponto de saída: o exutório. Para definir uma bacia: Curso d’água Seção transversal de referência (exutório) Informações de topografia Definição de bacia Diferenciar áreas que contribuem para um ponto Divisor não corta drenagem exceto no exutório. Divisor passa pela região mais elevada da bacia, mas não necessariamente pelos pontos mais altos. Seção de referência, ou exutório Bacias hidrográficas são compostas por sub- bacias hidrograficas. Cada sub-bacia é uma bacia hidrográfica que pode ser subdividida em sub-bacias, etc. A bacia do rio Mutun-paraná é uma sub-bacia da bacia do rio Madeira. A bacia do rio Madeira é uma sub-bacia da bacia do rio dos Amazonas. Sub - bacia Características da bacia hidrográfica Área de drenagem , Comprimento, Declividade, Curva hipsométrica, Forma Cobertura vegetal e uso do solo .... Área da bacia hidrográfica Característica mais importante da bacia Reflete o volume total de água que pode ser gerado potencialmente na bacia • Bacia impermeável e chuva constante: • Q = P . A • Se A = 60 km2 (60 milhões de m2) • e P = 10 mm/hora (2,7 . 10-6 m/s) • Q = 166 m3/s Área da bacia hidrográfica Uma vez definidos os contornos (divisor), a área pode ser calculada por uma integral numérica (SIG) ou por métodos manuais (planímetro, contagem, etc). Comprimento: da bacia e do rio principal Comprimento da bacia Comprimento do rio principal Os comprimentos da bacia e do rio principal são importantes para a estimativa do tempo que a água leva para percorrer a bacia. Co m pr im en to d a b ac ia Co mp rim en to do ca na l SINUOSIDADE Sinuosidade do Curso de Água (Sin): A relação entre o comprimento do rio principal L e o comprimento da bacia (talvegue) Lt é denominada sinuosidade do curso d’água que é um fator controlador da velocidade do escoamento. Ex: Rio Acre • Comprimento do Rio Acre = 820km • Comprimento da bacia = 402km • Sinuosidade = 2,04 km/km Declividade Diferença de altitude entre o início e o fim da drenagem dividida pelo comprimento da drenagem. Tem relação com a velocidade com a qual ocorre o escoamento. Ponto mais alto: 300 m Ponto mais baixo: 20 m Comprimento drenagem = 7 km Declividade = 0,04 m/m ou 40 m por km Perfil longitudinal Perfil típico: alto médio baixo Distância ao longo do rio principal A lti tu de d o le ito Baixa declividade: alguns cm por km, ou Alta declividade: alguns m por km Curva hipsométrica Descrição da relação entre área de contribuição e altitude. Índice de conformação ou fator de forma L I alto: cheias mais rápidas – bacia circular I baixo: cheias mais lentas – bacia estreita e longa Relação entre a largura média e o comprimento da bacia. Como a largura média é a relação entre a área e o comprimento da bacia, então: I = A / L2 Índice de compacidade Relação entre o perímetro da bacia e o perímetro que a bacia teria se fosse circular K = 0,28 P / A0.5 quanto mais irregular a bacia, maior o coeficiente de compacidade. Uma bacia circular tem K = 1 e maior sua tendência a enchentes. Exemplos Alongadas São Francisco Outras: Tietê, Paranapanema, Tocantins Exemplos Circular Bacia Amazônica Tempo de concentração Tempo que uma gota de chuva que caiu na porção mais distante da bacia leva para percorrer o caminho até o exutório, ou seção considerada. Como estimar? Relação com comprimento do rio Relação com a declividade Tempo de concentração Equações empíricas para o tempo de concentração: Kirpich 385,03 H L57Tc ⋅= ∆ Tc em minutos L em km ∆H em m Cobertura vegetal Florestas: maior interceptação; maior profundidade de raízes. Maior interceptação = escoamento demora mais a ocorrer Maior profundidade de raízes = água consumida pela evapotranspiração pode ser retirada de maiores profundidades do solo Uso do solo Substituição de floresta por pastagem/lavoura Urbanização: telhados, ruas, passeios, estacionamentos e até pátios de casas Agricultura Redução da quantidade de matéria orgânica no solo Porosidade diminui Capacidade de infiltração diminui Raízes mais superficiais: Consumo de água das plantas diminui Modificação dos caminhos da água Aumento da velocidade do escoamento (leito natural rugoso x leito artificial com revestimento liso) Encurtamento das distâncias até a rede de drenagem (exemplo: telhado com calha)Modificação dos caminhos da água Tipo de solo Solos arenosos = menos escoamento superficial Solos argilosos = mais escoamento superficial Solos rasos = mais escoamento superficial Solos profundos = menos escoamento superficial Geologia Rochas do sub-solo afetam o comportamento da bacia hidrográfica Rochas porosas tem a propriedade de armazenar grandes quantidades de água (rochas sedimentares – arenito) Rochas magmáticas tem pouca porosidade e armazenam pouca água, exceto quando são muito fraturadas. Bacias com depósitos calcáreos tem grandes cavidades no sub-solo onde a água é armazenada. Ordem Strahler , todos os canais sem tributários são de primeira ordem, mesmo que sejam nascentes dos rios principais e afluentes; os canais de segunda ordem são os que se originam da confluência de dois canais de primeira ordem, podendo ter afluentes também de primeira ordem; os canais de terceira ordem originam se da ‑ confluência de dois canais de segunda ordem Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26
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