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TRABALHO 6 SEMESTRE BANCO do BRASIL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
curso SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 6º SEMESTRE
ARUANA BELCHOR BARCELOS
DANIEL JUNIOR DE SOUZA RITTES
PAOLA LHAÍS DA SILVA RODRIGUES
TAUANE OLIVEIRA SIQUEIRA
BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL:
A Governança Corporativa no Setor Público
Cruz Alta, Outubro
2017
ARUANA BELCHOR BARCELOS
DANIEL JUNIOR DE SOUZA RITTES
PAOLA LHAÍS DA SILVA RODRIGUES
TAUANE OLIVEIRA SIQUEIRA
BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL:
A Governança Corporativa no Setor Público
Trabalho apresentado em requisito a produção textual individual relativa ao 6º semestre, Portfólio para as disciplinas
Tutor:
Maurício Santos Nunes
Da Universidade do Norte do Paraná - UNOPAR
Cruz Alta – RS
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................3
2 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL..............4
2.1 Governança Corporativa no Setor Privado..............................................................5
2.1.2 Governança Corporativa no Setor Público...........................................................6
Princípios e Padrões da Governança Corporativa no Setor Público........................7
Práticas e Atividades do BNDES........................................................................9
POLÍTICAS, PLANOS E PROJETOS DO BNDES...............................................10
Sistemas da Informação e o BNDES.....................................................................12
CRM – Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente: BNDES......................13
4 CANAL DO DESENVOLVEDOR MPME.................................................................14
4.1 Amostra e População............................................................................................16
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................17
6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................18
1 INTRODUÇÃO
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma empresa pública federal, com sede no Rio de Janeiro, e cujo principal objetivo é financiar de longo prazo a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, de âmbito social, regional e ambiental. É uma entidade componente da administração pública indireta e atualmente vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tendo como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do Brasil. Desta ação resultam a melhoria da competitividade da economia brasileira e a elevação da qualidade de vida da sua população.
A presente pesquisa trata da Governança Corporativa no setor público, partindo da governança corporativa no setor privado, trazendo os princípios e padrões da governança corporativa pública. Discorrendo sobre as práticas e atividades do BNDES, as políticas, planos e projetos do BNDES. Analisando os sistemas da informação dentro do BNDES. Desse modo, fora necessário conceituar os gerenciamentos de relacionamentos com o cliente utilizados pelo BNDES. E, finalmente entender como funcionam os financiamentos disponibilizados pelo BNDES para micros, médias e pequenas empresas, bem como, para produtores rurais e transportadores autônomos de carga. O conceito de população e amostra, igualmente fora pesquisado.
O objetivo geral do presente portfólio é conhecer mais profundamente o BNDES, como instituição pública e a sua importância para a contabilidade e economia brasileiras. Os objetivos específicos abrangem desde o conhecimento sobre governança corporativa privada e principalmente pública, até como funcionam os financiamentos disponibilizados pelo BNDES.
Para elaboração do presente estudo, fora utilizado o método descritivo, com o tipo de pesquisa bibliográfica, através de pesquisas doutrinárias e em sites.
2 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES
A Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952, criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE). O objetivo da nova autarquia federal era ser o órgão formulador e executor da política nacional de desenvolvimento econômico. Numa primeira fase, o BNDE investiu muito em infraestrutura, mas a criação de estatais aos poucos liberou o Banco para investir mais na iniciativa privada e na indústria. Durante os anos 60, o setor agropecuário e as pequenas e médias empresas passaram a contar com linhas de financiamento do BNDE. Em 1964, o Banco já descentralizava suas operações, abrindo escritórios regionais em São Paulo, Recife e Brasília. Além disso, passou a operar em parceria com uma rede de agentes financeiros credenciados espalhados por todo o Brasil (BNDES, 2017).
O século 21 começou com a consolidação da vertente social na missão do Banco, que é promover a competitividade da economia brasileira, de forma agregada à sustentabilidade, à geração de emprego e renda e à redução das desigualdades sociais e regionais. O BNDES busca promover, nos projetos que solicitam apoio, o desenvolvimento local e regional, o compromisso socioambiental e a capacidade de inovação, desafios mais urgentes em um mundo cada vez mais dinâmico e em constante transformação. Todos os segmentos econômicos são contemplados pelo Banco: agropecuária, indústria, comércio e serviços, infraestrutura, sempre com condições especiais para as micro, pequenas e médias empresas. O incentivo às exportações e o fortalecimento do mercado de capitais permanecem como ações estratégicas. Presente em todos os setores, o BNDES promove o aumento da competitividade e o fortalecimento da economia nacional, apoia o avanço social e cultural e contribui para ampliar o acesso de todos os cidadãos a uma vida melhor, com mais educação, saúde, emprego e cidadania (BNDES, 2017).
Governança corporativa é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, normativos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é administrada. O termo inclui também a forma como se dão as relações entre os diversos atores envolvidos, como são estabelecidos e atingidos os objetivos organizacionais e a existência de mecanismos específicos de controle, que transmitam segurança aos tomadores de decisão e a todos os demais usuários.
A governança do BNDES é composta por regras e padrões de gestão criteriosos, e envolve o relacionamento entre instâncias internas, como conselho de administração, diretoria, conselho fiscal e demais comitês; e externas como o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União (TCU). Todas as partes envolvidas devem seguir as leis, normas e políticas estabelecidas para uma gestão transparente, equânime e efetiva (BNDES, 2017).
Para que seja possível entender a governança no setor público, torna-se necessário analisar a governança corporativa no setor privado.
2.1 Governança Corporativa no Setor Privado
A governança trata da aquisição e distribuição de poder na sociedade, enquanto a governança corporativa diz respeito à forma como as corporações são administradas. 
Organizações públicas e privadas guardam semelhanças importantes no que diz respeito à governança corporativa. A separação entre propriedade e gestão, que gera os denominados problemas de agência, os mecanismos de definição de responsabilidades e poder, o acompanhamento e o incentivo na execução das políticas e objetivos definidos, por exemplo, são problemas comuns (FONTES FILHO, 2003).
Barret (1997, p. 3) também explica que não há diferença entre os princípios da governança corporativa pública e privada:
Não há diferença entre os princípios que tratam da Governança Corporativa em organizações públicas ou privadas para uma boa governança se tem que ter definições claras de responsabilidade e entendimento amplo da relação entre os acionistas da organizaçãoe os encarregados de gerenciar seus recursos e entregar resultados
O conceito de governança corporativa ou empresarial envolve questões relativas ao ativismo dos investidores, à relação dos proprietários e gestores, e aos mecanismos institucionais que conferem legitimidade à organização. 
Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade (IBGC, 2017).
A separação de propriedade e controle entre acionistas e gestores, por meio da oferta pública de ações, fez com que surgisse a necessidade de criação de mecanismos que alinhassem gestores e acionistas, a fim de atender os interesses dos acionistas por parte dos controladores. A governança corporativa insere-se nessa temática, podendo ser definida como um conjunto de mecanismos internos e externos que visam a harmonizar a relação entre gestores e acionistas (SILVEIRA, 2002, p.2).
No Brasil, influenciado pelo movimento mundial em torno do tema, a discussão sobre a governança foi consequência de um fato social atual e relevante na economia brasileira, qual seja a necessidade de captação de investimentos nacionais e estrangeiros no mercado financeiro. Visando atrair investidores, inclusive acionistas minoritários e institucionais, cada vez mais exigentes e bem informados, as companhias passaram a se preocupar com a adoção de uma administração mais transparente e responsável. Reflexo disso foi o lançamento pela Bovespa, em 06/05/2000, do primeiro Código Brasileiro de Governança Corporativa elaborado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, inspirado em similares de países desenvolvidos que, apesar de não ter força cogente, pretendeu orientar e educar as companhias sobre as boas práticas de gestão. 
O objetivo central da governança corporativa não é o de intervir na autonomia das empresas, mas o de equilibrar a sua competitividade e produtividade com a gestão responsável e transparente. Neste viés, outros tópicos, como a suficiente orientação das pessoas, o enaltecimento dos valores da entidade e de sua conduta ética, a gestão do risco, o relacionamento com os cidadãos e com os clientes, bem como a prestação de serviço de qualidade, também devem ser levados em conta porque, ao lado da abordagem sistemática à gestão das organizações, constituem condições indispensáveis para a adoção das melhores práticas da boa governança (GUIMARÃES, 2008).
A governança corporativa visa aumentar a probabilidade dos fornecedores de recursos garantirem para si o retorno sobre seu investimento, por meio de um conjunto de mecanismos no qual se inclui o Conselho de Administração.
2.1.2 Governança Corporativa no Setor Público 
A governança pública pode ser entendida como o sistema que determina o equilíbrio de poder entre todos os envolvidos numa organização – governantes, gestores, servidores, cidadãos – com vista a permitir que o bem comum prevaleça sobre os interesses de pessoas ou grupos. A organização, ao se desenvolver e atingir um melhor desempenho alcança seus objetivos, que resultam em satisfação para todos os atores envolvidos. Esse elenco de requisitos para fomentar a boa governança é que permite que uma organização se torne confiável para os cidadãos, e dessa forma se legitimando junto à sociedade (PEREIRA, 2010, p. 113).
A governança corporativa no setor público concentra-se na governança das organizações naquele setor, bem como na governança das suas relações e interações com os outros, dentro e fora do setor.
A boa governança pública, a exemplo da corporativa, está apoiada nos quatro princípios básicos: fairness (equidade), disclosure and transparency (divulgação e transparência), accountability (prestação de contas) e compliance (responsabilidade corporativa). Dessa forma, torna-se importante analisar os princípios da governança corporativa no setor público.
Princípios e Padrões da Governança Corporativa no Setor Público
Do ponto de vista organizacional dentro de um contexto mais amplo do setor público, entende-se que, embora não exista uma abordagem genérica para a governança, é importante perceber que a governança eficaz conterá os seguintes blocos de construção: forte liderança, cultura e comunicação; apropriadas estruturas de comitê de governança; claros mecanismos de responsabilização; sistemas de gestão global do risco, conformidade e garantia; planejamento estratégico, monitoramento e avaliação de desempenho; flexíveis e evolutivos sistemas baseados em princípios; e funcionamento eficaz através das divisões organizacionais (IBGP, 2017).
A busca permanente da prática desses pontos na gestão de um país ou de qualquer instituição deve ser vista como uma condição fundamental para que o país ou a instituição possam continuar a progredir.
Os princípios fundamentais para que o setor público possa atingir uma efetiva governança corporativa são seis. Destes, três encontram-se relacionados com os atributos das pessoas nas organizações: liderança, integridade e compromisso e três representam o resultado das estratégias, sistemas, políticas e processos estabelecidos: responsabilidades, integração e transparência. Sobre a liderança, Lisot (2012, p. 40), descreve:
Liderança: no âmbito do setor público, a governança corporativa requer o desenvolvimento de lideranças não somente no Governo, mas em todos os seus órgãos e níveis da administração. Isto significa que o gestor público deve identificar competências e articular responsabilidades daqueles que estão incumbidos de gerir recursos públicos e obter resultados satisfatórios, de acordo com a necessária, lúcida e transparente comunicação
A liderança, enquanto princípio da governança corporativa pública, significa fundamentalmente desenvolver em cada profissional (líder organizacional) a habilidade de se comunicar, de ser íntegro com os valores. Nesse diapasão, o compromisso também é um princípio muito relevante, dessa forma Lisot (2012, p. 40) discorre:
Compromisso: boas práticas de governança corporativa no setor público exigem muitos esforços e amadurecimento daqueles que estão à frente da gestão do serviço público. Requer, acima de tudo, um forte senso de compromisso por parte de todos os gestores sobre a difícil tarefa de implantar a governança corporativa e seus princípios na Administração Pública em geral. Neste sentido, comprometer-se significa estabelecer um eficiente meio de comunicação baseado em valores éticos que norteiam a relação com todos os envolvidos no processo de prestação de serviço à comunidade, segundo uma abordagem sistemática de gerenciamento
A integridade tem a ver com a honestidade onde, padrões e valores pessoais e profissionais desenvolvidos numa organização determinam sobremaneira a qualidade e a eficácia das boas práticas de governança corporativa, bem como a credibilidade de toda informação. No caso da responsabilidade, importa saber quem é responsável e por que é responsável. Isto exige um conhecimento claro dos papéis de todos os atores que participam do processo de governança, notabilizando a responsabilidade daqueles profissionais considerados líderes, sem os quais a relação de confiança existente entre seus colaboradores e stakeholders é afastada. O princípio da transparência para a governança corporativa é de significativa importância e deve ser visto como um recurso, a exemplo dos recursos materiais, financeiros e demais ativos públicos. E, por fim, é importante perceber que é do processo de integração entre todos os princípios de governança corporativa desenvolvida dentro destas organizações que se obterá um excelente quadro estratégico e promissor à organização (BARRET, 1997, p. 18).
Os novos conceitos de governança pública, muitoembora ainda não hegemônicos, estão formando as bases para a introdução da governança corporativa, seus princípios e práticas no setor público brasileiro e mundial.
Práticas e Atividades do BNDES
As decisões no BNDES são tomadas de forma colegiada e transparente, e seus mecanismos de compliance incorporam princípios de Ética, Integridade e Conformidade. Ao sistema de controles interno, soma-se uma eficaz Gestão de Riscos – operacional, de crédito, de mercado e liquidez -, que fortalece o cumprimento da missão do Banco, de acordo com os objetivos estabelecidos pela Alta Administração.
Os mecanismos de Controle Interno do BNDES possibilitam a otimização de processos e contribuem para o correto manuseio dos recursos colocados à disposição dos gestores para geração de receitas, salvaguarda dos interesses e ativos da empresa, precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais, e aderência às políticas existentes. O BNDES conta com duas subsidiárias integrais: a Finame e a BNDESPAR. Juntas, as três empresas compreendem o chamado Sistema BNDES. Os recursos do Finame são destinados ao financiamento de operações de compra e venda de máquinas e equipamentos de produção nacional e de exportação e importação de máquinas e equipamentos. As operações da Agência são realizadas por intermédio de agentes financeiros intermediários, públicos ou privados. (BNDES, 2017).
Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, pela administração e por outros profissionais da instituição, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização de objetivos de eficiência e eficácia das operações, divulgação de informações e conformidade às normas internas e externas. A gestão de controle interno do BNDES divide-se em três partes, a primeira diz respeito às avaliações, que se dividem em: avaliação de processos com base em princípios de controle interno; identificação e avaliação de controles quanto a seu desenho e eficácia; análise de segregação de funções a fim de evitar potenciais conflitos de interesse em processos e atividades. A segunda parte é a conformidade, onde acontece o acompanhamento da emissão e adequação a normas externas, a verificação do cumprimento de normas internas e externas na execução das atividades do Banco, o monitoramento contínuo e automatizado das principais exigências normativas nos processos de negócio (core business) do Banco, o acompanhamento da conformidade de projetos selecionados, e a estruturação de um Programa de Compliance. A terceira parte é a cultura de controle interno, onde acontece a e laboração e execução de ações de comunicação para disseminar e intensificar a cultura de controle na Instituição e a interação com os Agentes de Conformidade (interlocutores de controle interno nomeados em cada unidade do Banco). O controle interno também é responsável pela coordenação da atividade de prestação de contas ao TCU (BNDES, 2017).
O efeito da participação do BNDES no capital de suas investidas, enquanto investidor institucional, contribui para o desenvolvimento das práticas de governança corporativa, diminui custo de capital, aumenta retorno para o acionista, melhora as condições para os minoritários, impactando positivamente o desempenho do fluxo de caixa livre, a estrutura de capital e a sua competitividade. A presença do BNDES como acionista relevante não corresponde a nenhum padrão diferenciado de governança. A presença do BNDES, através da modalidade de participações acionárias, representa um grande reforço na capitalização com recursos próprios nas empresas privadas nacionais, possibilitando a sua alavancagem financeira mediante obtenção de empréstimos de longo prazo, que, em sua grande maioria, são concedidos pelo próprio Sistema BNDES para investimentos fixos, seja diretamente, seja através de sua subsidiária integral, a Agência de Financiamento Industrial (FINAME), voltada exclusivamente para o financiamento de máquinas e equipamentos (SILVA E ZORMAN, 2012, p. 4-5).
O BNDES vem financiando os grandes empreendimentos industriais e de infraestrutura tendo marcante posição no apoio aos investimentos na agricultura, no comércio e serviço, nas micro, pequenas e médias empresas, e aos investimentos sociais direcionados para a educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte coletivo de massa.
POLÍTICAS, PLANOS E PROJETOS DO BNDES
A promoção do desenvolvimento sustentável, de forma pró-ativa e em todos os empreendimentos apoiados, é o objetivo principal da Política Socioambiental do BNDES, com foco em uma concepção integrada das dimensões econômica, social, ambiental e regional. A Política Socioambiental define instrumentos e diretrizes que apoiam o BNDES no cumprimento de sua Missão - promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais.  Além disso, ela estabelece os procedimentos operacionais para uma análise socioambiental eficiente dos projetos postulantes a um financiamento do BNDES (BNDES, 2017).
O Fundo Amazônia é uma iniciativa do governo brasileiro, instituída formalmente em 2008, que visa contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa resultantes do desmatamento e da degradação florestal, primordialmente no Bioma Amazônia. Gerido pelo BNDES, o fundo recebe doações e realiza apoios não reembolsáveis a partir da apresentação direta de projetos estruturantes ou de projetos selecionados por chamadas públicas promovidas pelo próprio fundo ou por intermédio de instituições parceiras. O Fundo Amazônia vem contribuindo para a redução do desmatamento e apontam as formas pelas quais essa redução é operacionalizada. Diversos outros atores contribuem para esse objetivo, mas parece ser clara a contribuição do fundo nesse sentido, principalmente ao se olhar para os diversos produtos ou serviços entregues pelos projetos do fundo, que vão desde oficinas e cursos de capacitação para atividades produtivas sustentáveis, fortalecimento de órgãos ambientais para o monitoramento e controle, consolidação de unidades de conservação em planos de manejo e compra de equipamentos até apoio a pesquisadores e técnicos em atividades de pesquisa e desenvolvimento.
Fora do Bioma Amazônia, a partir da Iniciativa BNDES Mata Atlântica, o BNDES financia, com recursos não reembolsáveis provenientes de seu Fundo Social, projetos de restauração da Mata Atlântica em áreas de preservação permanente ciliares e unidades de conservação. Além disso, com recursos reembolsáveis da linha BNDES Florestal, o BNDES viabiliza o apoio ao reflorestamento, à conservação e à recuperação florestal de áreas degradadas ou convertidas e ao uso sustentável de áreas nativas na forma de manejo florestal (RELATÓRIO BNDES, 2014).
Os públicos atendidos pelas ações da instituição são as micro, pequenas e médias empresas, a sociedade como um todo. O BNDES apoia, portanto, projetos com impacto direto na melhoria das condições de vida da população brasileira. Esse apoio ocorre pela disponibilização de diversos mecanismos de financiamento, com investimentos que: induzam ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção do uso sustentável dos recursos naturais no Bioma Amazônia; promovam a inclusão produtiva de populações de baixa renda; busquem ampliar serviços de saúde e educação; e visem à redução das desigualdades e ao desenvolvimento regional, entre outros objetivos.
No caso do microcrédito, entende-se que a principal entrega proporcionada pela atuação do BNDES é o alívio da restrição de crédito dos empreendedores de pequeno porte. Isso ocorre independentemente da destinação dos recursos – se para adição de capacidade produtiva ou se para capital de giro. 
Buscando avaliar de forma sistemática os efeitos locais da construção de usinas sobre indicadores econômicos, foi realizada uma avaliação aplicando a mesma metodologia para quantificar os efeitos em cada uma das usinas construídasa partir da segunda metade dos anos 1990, com apoio financeiro do BNDES. Trata-se de um estudo elaborado pelo Núcleo de Políticas Climáticas (NAPC) da PUC-Rio, escritório do Climate Policy Initiative (CPI) no Brasil, em parceria com o BNDES. O foco da análise recai sobre dois indicadores econômicos: PIB municipal e emprego, obtidos por meio da utilização de dados do IBGE e da Rais (RELATÓRIO BNDES, 2014).
3.1 Sistemas da Informação e o BNDES
O G2B, ou Government to Business, é a relação de negócios pela internet entre governo e empresas. 
O e-business (negócios eletrônicos) utiliza a tecnologia para facilitar o relacionamento entre empresas, Governos e consumidores, resultando em incremento de vendas e/ou de lucro. Compreende todo o fluxo, ou parte dele, de mercadorias, serviços, informações e processos financeiros entre compradores e vendedores com emprego da tecnologia. No e-business existe um compartilhamento de informações, obtido pela colaboração eletrônica. O trabalho é realizado em conjunto, para alcançar objetivos também compartilhados. Negócios financeiros também podem ser criados na rede, com uso da compensação eletrônica.
O Comércio Eletrônico (e-commerce) abrange as transações comerciais realizadas por meio de redes de telecomunicação, especialmente a Internet. Ele abrange a compra e a venda de produtos, serviços e informação. Sua infra-estrutura é composta pelo ambiente de redes de computadores nos negócios, lares e Governo. Como já colocava a Fundação Getúlio Vargas, em 1999, o Comércio Eletrônico não é irreal e teórico, ele é de fato inevitável. Sua contínua proliferação e evolução alterará toda a nossa economia. É uma realidade que trará grandes benefícios para as organizações que o considerarem e ameaças ainda maiores para as que não o utilizarem (BRASIL, 2017).
Business to governament são transações entre empresas e Governo: corresponde a ações do Governo que envolvem interação com entidades externas. O exemplo mais concreto é a condução de compras, contratações, licitações, etc, via meios eletrônicos. Government to Consumer são transações entre Governo e cidadão. São ações do Governo de prestação ou recebimento de informações e serviços ao cidadão via meio eletrônico. Por exemplo: site sobre devolução do Imposto de Renda, certidões negativas, multas, etc (BRASIL, 2017).
Um exemplo de Government to Business é o leilão 05 de 2017, onde o objeto é a alienação, por lotes, de bens móveis não operacionais de propriedade do BNDES e da FINAME, incluindo bens de uso na indústria têxtil, guincho, máquina injetora de plásticos, bens em estado de sucata e da indústria química, apreendidos em garantia de operações de crédito, e itens diversos operacionais não mais úteis ao BNDES, em primeira praça pelo valor global mínimo de R$ 2.050.107,00 (dois milhões, cinquenta mil, cento e sete reais), e em segunda praça pelo valor global mínimo de R$ 1.673.378,03 (um milhão, seiscentos e setenta e três mil, trezentos e setenta e oito reais e três centavos), nas formas e condições previstas em edital (BNDES, 2017).
O acesso a informação é um exemplo de Government to Consumer é a disponibilidade no portal do BNDES de seções específicas com informações classificadas como de Transparência Ativa. Esse tipo de informação é apresentado proativamente e tem natureza diferente das informações que dependem de solicitação por parte da sociedade e que, portanto, são categorizadas como de Transparência Passiva (BNDES, 2017).
CRM – Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente: BNDES
CRM – Customer Relationship Management (ou Gestão do Relacionamento com o Cliente, em português) – é uma abordagem que coloca o cliente como principal foco dos processos de negócio, com o intuito de perceber e antecipar suas necessidades, para então atendê-los da melhor forma. O BNDES utiliza os três principais tipos, que são: o CRM de marketing, de vendas e de suporte.
A prioridade do BNDES passa a ser a de conceder maiores incentivos, com financiamentos em TJLP, a investimentos com retornos para a sociedade superiores aos obtidos pelo investidor privado, conciliando apoio a projetos relevantes para a retomada do crescimento com retorno social expressivo, independentemente do setor em que se originam. Resultando no aumento da produtividade e da competitividade das empresas, o crescimento econômico e a geração de empregos; a ampliação da transparência nos critérios de financiamento; a melhora do gerenciamento dos projetos; a simplificação das formas de apoio, com consolidação de programas e linhas; maior agilidade nos processos de concessão de crédito; a retroalimentação da atuação do Banco com a mensuração e avaliação de projetos e fortalecer a governança nas instituições apoiadas pelo BNDES.
Um dos destaques de 2014 foi a conclusão do projeto corporativo Relacionamento Externo, que se dedicou aos seguintes objetivos: ampliar o conhecimento sobre a forma como são realizados os relacionamentos do BNDES com seus principais interlocutores externos; propor a definição de diretrizes e princípios corporativos para nortear as práticas de relacionamento externo do Banco; contribuir para o alinhamento da forma como as diversas áreas do BNDES se relacionam com seus interlocutores externos, mediante a adoção de uma visão integrada e da coordenação das ações corporativas sobre o tema; e identificar oportunidades de melhoria na gestão dos relacionamentos externos, mediante a proposição de boas práticas identificadas no mercado. O Banco mantém canais de contato com o público, visando atender às diferentes necessidades de informação de seus clientes e da sociedade, dos órgãos de controle e de parceiros para formulação de políticas e aperfeiçoamento de sua atuação.
CANAL DO DESENVOLVEDOR MPME
O BNDES oferece financiamentos para micros, médias e pequenas empresas, transportadoras autônomas de cargas e produtores rurais.
As taxas de juros de longo prazo de financiamentos são de 7% ao ano de custo financeiro mais a taxa do BNDES que é de 2,1% ao ano, mais a taxa da instituição financeira escolhida pelo cliente. A composição da taxa de juros aplicável ao cliente varia de acordo com a forma de apoio. Nas operações de apoio indireto, a taxa de juros final reflete a soma das seguintes parcelas: Custo financeiro + Taxa do BNDES (Remuneração básica do BNDES + Taxa de intermediação financeira) + Taxa do Agente Financeiro. Nas operações de apoio direto, a taxa de juros final reflete a soma das seguintes parcelas: Custo financeiro + Taxa do BNDES (Remuneração básica do BNDES + Taxa de risco de crédito). Além das taxas de juros associadas às linhas e programas, existem comissões e encargos que podem ser cobrados pelo BNDES a título de contraprestação por serviços prestados (BNDES, 2017).
A participação máxima corresponde a quanto o BNDES poderá financiar em relação ao valor total dos itens que podem ser apoiados, de acordo com o perfil do cliente e do empreendimento apoiado. Micro, pequenas e médias empresas: até 80%, com custo em TJLP.
O financiamento pode incluir investimentos financiáveis realizados e pagos pelo cliente antes da data do protocolo da solicitação no BNDES, da seguinte forma:
Para micro e pequenas empresas, investimentos realizados e pagos nos 12 meses anteriores ao protocolo podem ser reembolsados ou considerados para efeito do cálculo da contrapartida de recursos próprios que deverão compor as fontes do projeto.
Os prazos são definidos pela instituição financeira credenciada, em função da capacidade de pagamento do empreendimento, do cliente ou do grupo econômico da empresa. O prazo de carência não poderá ultrapassar 3 anos e o prazo total não poderá ultrapassar 20 anos.
As garantias são negociadas entre a instituição financeira credenciada que realizar a operação e o cliente. O cliente poderá complementar a garantia, utilizando o Fundo Garantidor para Investimentos (BNDES FGI).
No caso de financiamentos para capital de giro, empresas com faturamento de até 90 milhões pagam em custo financeiro 7% ao ano em TJLP, 1,5%ao ano de taxa BNDES. Em operações feitas diretamente com o BNDES, para empresas com faturamento de até 90 milhões o custo financeiro é de 7% ao ano, a remuneração do BNDES é de 1,7% ao ano e existe uma taxa de risco variável, conforme risco do cliente e prazos do financiamento. Os prazos são de até 5 anos, com carência de: 3 a 24 meses, nas operações indiretas automáticas (operações de até R$ 20 milhões); e 1 a 24 meses, nas operações diretas e indiretas não-automáticas. Além desses financiamentos elencados ainda existem mais financiamentos como o BNDES MPME Inovadora, Programa BNDES Micro e pequena empresa aprendiz, e o Micro Crédito Empreendedor (BNDES, 2017).
Para produtores rurais existem financiamentos diversos, como exemplo o BNDES disponibiliza o financiamento a agricultores e produtores rurais familiares para investimento na utilização de tecnologias renováveis, o Pronaf Eco, com taxa de juros de 5,5% ao ano para silvicultura e investimentos para implantação das culturas do dendê ou da seringueira, com custeio associado para a manutenção da cultura até o quarto ano; 2,5% ao ano para demais finalidades (BNDES, 2017).
Caso o cliente contrate nova operação no âmbito do Pronaf Eco, que somada ao valor contratado no mesmo ano agrícola ultrapasse R$ 30 mil, o novo financiamento será contratado com a taxa de juros de 5,5% a.a. Também o Pronaf Jovem, elaborado para agricultores familiares maiores de 16 anos e menores de 29 anos, com taxa de juros de 2,5% a. a, podendo ser feito de forma individual ou coletiva. O Pronaf mais alimentos, para investimento na estrutura de produção e de serviço, na forma individual e também coletiva, com taxas de juros de 2,5% a 5,5% ao ano (BNDES, 2017).
O Pronaf Cotas-parte, para integralização de cotas-partes por beneficiários do Pronaf associados a cooperativas de produção rural, com taxa de juros de 5,5% ao ano. E, por último, porém não menos importante, o Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que é o financiamento à implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, visando a geração de renda e a melhora do uso da mão de obra familiar.
4.1 Amostra e População
População é qualquer conjunto, não necessariamente de pessoas, que constituem todo o universo de informações de que se necessita. Por exemplo, se em uma empresa o diretor gostaria de saber se os funcionários estão satisfeitos com os benefícios oferecidos, a população de estudo são todos os funcionários dessa empresa. Outro exemplo de população é o caso de um biólogo que necessita estudar uma espécie de formigas de uma determinada região. Assim a população corresponde a todas as formigas dessa espécie que vivem nessa região. Note que o conceito de população depende do objetivo do estudo (MARTINS, 2010, p. 112).
Amostra corresponde a um grupo representativo da população. Por exemplo, uma rádio tem o interesse de saber como está sua audiência com os ouvintes no trânsito. Sabemos que não é possível perguntar a todos os motoristas que ouvem rádio qual é aquela que eles preferem. Então buscamos uma amostra dessa população, isto significa, perguntar somente a alguns motoristas qual rádio eles preferem escutar enquanto dirigem (MARTINS, 2010, p. 116).
5 CONCLUSÃO
 Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum. 
A governança nas organizações públicas e privadas apresenta significativas similitudes. Levando-se em consideração que o setor público e o privado possuem focos específicos, observa-se que são comuns entre eles as questões que envolvem a separação entre propriedade e gestão, responsável pela geração dos problemas de agência, os instrumentos definidores de responsabilidades e poder, o acompanhamento e o incentivo na execução das políticas e objetivos definidos, entre outros.
A gestão pública no Brasil é caracterizada atualmente pelo reconhecimento dos limites da sua atuação. Em um contexto de pós-privatização e democratização política, a gestão pública é mediada pelo poder e pela ação das empresas privadas e das organizações no âmbito da sociedade civil. O BNDES é um excelente exemplo de governança corporativa, pois segue padrões e princípios condizentes. Os financiamentos disponibilizados pelo BNDES, mostra a sua preocupação com as micro, médias e pequenas empresas, com o produtores rurais e transportadoras autônomas, e, mais além com a sustentabilidade e com o meio ambiente.
Para as Ciências Contábeis, o estudo sobre o BNDES, é extremamente relevante, pois o conhecimento de como funcionam os financiamentos, as taxas de juros, as condições, os valores dos benefícios, os beneficiários, entre outros aspectos elencados no presente portfólio, contribui para o enriquecimento extra de informações acadêmicas.
6 REFERÊNCIAS
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