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UNIVERSIDADE PAULISTA 
PROJETO INTEGRADO MULTICIPLINAR 
CURSOS SUPERIOR DE TECNOLÓGICO DE GESTÃO 
DE SERVIÇOS JURIDICOS, NOTORIAIS E DE REGISTRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTICIPLINAR II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABATINGA – AM 
2018 
 
1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
PROJETO INTEGRADO MULTICIPLINAR 
CURSOS SUPERIOR DE TECNOLÓGICO DE GESTÃO 
DE SERVIÇOS JURIDICOS, NOTORIAIS E DE REGISTRO 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTICIPLINAR II 
 
 
 
 
ALAN VIRGILIO DA COSTA RA: 1850222 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM 
II apresentado como um dos pré-
requisitos para aprovação do 
bimestre vigente, no Curso Superior 
de Tecnologia em Gestão de Serviços 
Jurídicos, Notariais e de Registro. 
Orientador: 
 
 
 
TABATINGA – AM 
2018 
 
 
2 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 
1. OBJETIVO ............................................................................................................. 4 
2. METODOLOGIA ..................................................................................................... 4 
3. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 4 
3.1 Breve histórico sobre o direito, a organização da categoria profissional e 
as sociedades de advogados .................................................................................. 4 
3.2 A Profissão de Advogado ............................................................................... 6 
3.3 Escritórios de Advocacia ................................................................................ 8 
3.4 Entrevista no Escritório de Advocacia .......................................................... 9 
4. CARTÓRIO .......................................................................................................... 11 
4.1 Ingresso na Carreira Notarial e Registral .................................................... 11 
4.1.1 Evolução Histórica ....................................................................................... 11 
4.1.2 Itália ............................................................................................................. 12 
4.1.3 França .......................................................................................................... 12 
4.1.4 Espanha ....................................................................................................... 13 
4.1.5 Portugal ........................................................................................................ 13 
4.1.6 Brasil ............................................................................................................ 13 
5. ENTREVISTA NO CARTÓRIO ............................................................................ 14 
6. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 15 
7. REFERENCIAS ..................................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 Para alcançar o objetivo geral deste seguinte trabalho, adotaram-se os 
seguintes objetivos específicos: Visita a um escritório de advocacia e a um Cartório 
do fórum da cidade, onde foi entrevistado pessoas que trabalham neste ambiente, 
sendo assim as mesmas estavam aptas a responder várias perguntas como: Qual 
atividade exerce e há quanto tempo? 
Quais as principais preocupações que possui em seu trabalho prazos a cumprir, 
elaboração de documentos, relacionamento com a equipe, atendimento de pessoas, 
entre outras? 
Como a pessoa costuma organizar habitualmente suas atividades de trabalho 
e como o trabalho em equipe auxilia suas tarefas habituais? 
Para responder o problema proposto buscou-se, como objetivo geral, que os 
entrevistados se auto avaliassem no que diz respeito ao domínio das competências 
necessárias para atuar no escritório de advocacia e em um Cartório notórias e de 
registro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
1. OBJETIVO 
Os objetivos desta pesquisa visam aprimorar conhecimentos e refletir sobre 
como podemos ser excelentes profissionais atuando na área assim como desenvolver 
novas habilidades e futuramente contribuir para o desenvolvimento da população. 
 
2. METODOLOGIA 
 A metodologia utilizada neste trabalho foi questionário composto por 04 quatro 
questões referentes a área jurídica onde os entrevistados deveriam responder os 
principais objetivos que levaram auxiliar e trabalhar em um escritório de advocacia ou 
em cartório do fórum da cidade. 
A qual também pude obter mais conhecimentos na área de assistente jurídico 
ou tabelionato, para prestar um serviço de qualidade, desenvolver novas habilidades 
no atendimento ao público e contribuir para o desenvolvimento da população. 
 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 Breve histórico sobre o direito, a organização da categoria profissional e as 
sociedades de advogados 
A palavra Direito vem dos romanos antigos e resulta da união das palavras dis, 
que quer dizer muito e rectum, que quer dizer reto, justo e certo. Sendo assim, direito 
quer dizer muito justo, muito certo, muito reto (CASTRO, 2008). Segundo Cunha 
(1982), a palavra Dereito quer dizer dirigir, reger, conduzir, guiar, e a substituição da 
letra “e” pelo “i” deve-se a uma adaptação ortográfica. 
A origem da advocacia não está contemplada em um registro formal histórico, 
entretanto, em um sentido lato, pode-se pensar que a figura do advogado nasceu 
quando um primeiro indivíduo tomou a defesa em nome de outro. Etimologicamente, 
a palavra advogada é originária do latim advocatus, que é formada das palavras ad 
(para perto) e vocatus (chamado), a junção de ambas dão o significado de aquele a 
 
5 
 
 
 
quem se chama para ajudar, para auxiliar em suas alegações: in auxilium vocatus 
(HAPNER, 2002). 
A literatura sobre a história do Direito é farta, mas o mesmo não acontece com 
a história da profissão do advogado. Na Grécia antiga, o próprio cidadão apresentava-
se diante dos magistrados, denominados arcontes, incumbindo-se pessoalmente na 
defesa de seus direitos. 
No século 1 d.C., o imperador Claudius (41 d.C. – 54 d.C) estabeleceu normas 
para a prática da advocacia. Foi nessa época que o ensino da advocacia, que até 
então era feito seguindo o exemplo do pai ou de um tutor, começou a ser ministrado 
como doutrina. 
Durante o Império Bizantino, a profissão de advogado já estava devidamente 
estabelecida, reconhecida, com regras e normas definidas. No ano de 460 d.C. um 
decreto do Imperador Leão determinou que “o novo advogado seguindo para a 
admissão deveria ter um documento de testemunho de seus professores” (FERREIRA 
E, 2008). Por volta do século VI ficou definido que os novos pretensos advogados só 
seriam admitidos se cumprissem a condição imposta de realizar um curso regular de 
Direito, durante o período de quatro anos. 
No Brasil, foi somente após a instalação do Governo Geral, em 1548, e com a 
chegada do primeiro Ouvidor Mor, o desembargador Pero Borges, que se deu a 
estruturação do poder judiciário, entretanto, no que diz respeito ao exercício da 
advocacia, só era permitido aos graduados em Direito, pela Universidade de Coimbra, 
em Portugal. 
Após a Independência brasileira, ocorrida em 07 de setembro de 1822, foi 
instituída a Assembleia Constituinte,no ano de 1823, para elaborar a lei do país e 
começou o debate sobre a criação dos cursos universitários de Direito no Brasil. 
Somente em 11 de agosto de 1827 tais cursos foram criados por uma Lei Imperial, 
sendo escolhidas as cidades de Olinda e São Paulo como as primeiras para abrigar 
os dois primeiros cursos jurídicos no Brasil (CASTRO, 2008; ARAÚJO, 2008). 
No referente à OAB, os advogados formados no Brasil juntaram-se aos 
graduados no exterior e assim começou um movimento pela organização de um órgão 
de classe, semelhante ao dos portugueses. Em 1930, com o apoio dos intelectuais 
que formavam a Aliança Liberal, Getúlio Vargas assumiu o poder e criou a Ordem dos 
Advogados Brasileiros - OAB. 
 
6 
 
 
 
Nos anos mais recentes houve uma grande explosão de cursos de Direito por 
universidades privadas. Hoje, há no Brasil 1.094 cursos de Direito, reconhecidos pelo 
Ministério da Educação – MEC. 
O exercício da advocacia vem sofrendo transformações como consequência da 
evolução natural do mercado. A globalização, o desenvolvimento da tecnologia, a 
complexidade das atividades e a demanda de serviços fizeram nascer um novo 
segmento de atividade profissional: as empresas de advocacia, que concentram 
dezenas e até centenas de advogados, o que mudou o perfil profissional, requerendo 
maior especialização nas práticas (SILVA, 2009). 
Dentre os motivos para a criação da sociedade de advogados, Hapner (2002) 
aponta que sua existência viabiliza, permite e facilita a colaboração recíproca entre os 
sócios advogados e demais advogados que estão vinculados à sociedade. Outro fator 
é a possibilidade de congregar as diversas especialidades em um único prestador de 
serviços, pois além de se tornar um atrativo para as organizações empresariais, aufere 
ao escritório uma rentabilidade maior. 
O crescimento dos escritórios jurídicos exige que o advogado seja mais do que 
um operador do Direito: um especialista em leis. Esse profissional é obrigado a 
assumir vários papéis. Segundo Müssnich (2007), compete ao advogado além do 
domínio no exercício de sua matéria, uma série de outras capacidades que incluem 
técnica de interpretação, habilidade na escrita, oratória, raciocínio analítico, lógica, 
pois a diversidade de demandas o obriga a desempenhar um novo papel cabível e 
pertinente à questão que representará, não esquecendo a sensibilidade para 
“compreender os problemas e os objetivos do cliente”. 
Como trabalhadores do conhecimento, nada mais oportuno aos advogados do 
que praticar os princípios da gestão do conhecimento que valoriza o capital humano. 
Os benefícios são vários, e vão desde o aumento da eficiência e qualidade à agilidade 
na tomada de decisões, conforme apresenta SELEM (2008). 
 
3.2 A Profissão de Advogado 
 
O direito no Brasil inicia-se, mesmo antes da independência, com documentos 
jurídicos, como: Cartas de Doação e Forais das Capitanias. Naquela época, o direito 
era mantido pela Metrópole no Brasil colônia. Após 1824, com a outorga da primeira 
 
7 
 
 
 
Constituição, o país passou a produzir seu próprio direito (DEMO, 2000). 
Em 1827, os brasileiros têm os primeiros cursos de direito. O estudante tem, a 
princípio, formação generalista, podendo o profissional atuar na área jurídica em seus 
diversos ramos da divisão público e privado (VENOSA, 2007). 
Com o passar dos anos, para o exercício da profissão, passou a ser exigido do 
bacharel em direito a aprovação no exame de Ordem, realizado pela Ordem dos 
Advogados do Brasil- OAB, que tem as diretrizes estabelecidas no provimento n. 
81/1996. A partir de então, membros da advocacia podem atuar na representação de 
empresas, instituições ou de pessoas físicas em ações, processos ou contratos. Esse 
profissional pode dedicar-se à advocacia geral ou especializar-se em áreas como o 
direito administrativo, civil, criminal, tributário, trabalhista, previdenciário, marítimo, 
internacional, comercial, agrário ou nuclear, entre outros que surgem de acordo com 
as necessidades da sociedade (SILVA, 2000). 
Silva (2000) também relata que esse profissional pode direcionar-se a carreiras 
públicas, com atuação em áreas administrativas e técnicas da administração pública 
e dos tribunais. Existe também a possibilidade de ingresso em cargos mais 
disputados, como a advocacia pública, delegacia de polícia, magistratura, promotoria 
e procuradoria de justiça. 
Além dessas, o egresso pode focar-se em produção teórica, publicações de 
doutrinas e artigos, exercer docência, fazer assessorias ou consultorias jurídicas ou, 
ainda, ser assistente ou assessor jurídico (OLIVEIRA, 2004). 
Dotta e Gabardo (2011) descrevem uma constatação do senso comum que 
condena os cursos de direito baseando-se nas informações de que: 1) existe uma 
exagerada quantidade de faculdades de direito no Brasil, 2) vários bacharéis egressos 
das IES não conseguem ser aprovados no “Exame de Ordem dos Advogados do 
Brasil”, 3) falta competência no exercício profissional por parte dos egressos e, 4) há 
ineficiência nos mecanismos de avaliação dos cursos. 
Corroborando o segundo tópico, dados da OAB (2012), mostram que no Distrito 
Federal, no V Exame de Ordem, realizado em 2011, apenas 22,8% dos candidatos 
presentes na segunda fase do exame foram aprovados. 
Provavelmente por isso, na perspectiva de homogeneizar os cursos de direito 
brasileiros e assegurar que todos tenham as mesmas linhas gerais de ensino, o 
Ministério da Educação- MEC (2004) instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do 
 
8 
 
 
 
Curso de Graduação em Direito e definiu outras providências, com a resolução 
CNE/CES n° 9, de 29 de setembro de 2004 
 
 
 
3.3 Escritórios de Advocacia 
De acordo Hapner (2002), o profissional dedicado à advocacia, ao descrever-
se, exalta os aspectos nobres desta profissão, geralmente imbuído de grande orgulho, 
com abordagem que pode até ser chamada de romântica. Por terem o ensino voltado 
para leis e códigos, predominantemente, preterindo o ensino do raciocínio empresarial 
e pautando-se nas relações conflituosas da sociedade, a paixão pelo litígio jurídico é 
característica do perfil destes profissionais. Isto tem forte influência na estruturação 
da profissão no país e para as mudanças que permeiam o campo do direito, relevantes 
para a profissionalização de advogados e de escritórios (BONELLI et al., 2007). 
Nesse contexto, historicamente, o trabalho do advogado manteve-se com 
relativa imunidade às imposições capitalistas de gestão, de modo que os profissionais 
atuam pelo prazer de realizar a obra, o trabalho jurídico. Na maioria das vezes, os 
escritórios de advocacia trabalham de forma artesanal, sem foco em processos 
produtivos ou em uma gestão concretizada. Mesmo com a chegada do taylorismo e 
fordismo, a advocacia permaneceu sem aderir às tendências mercadológicas, 
mantendo a metodologia de organização do trabalho ao longo dos anos (HAPNER, 
2002). 
Pires (2008) relata que, no Brasil, os escritórios de advocacia recentemente 
têm começado a mudar o conceito, passando a serem vistos como estrutura 
empresarial. Ainda poucos movimentos se consolidaram para a institucionalização 
dos escritórios em organizações empresariais, até mesmo porque alguns óbices são 
normatizados pela própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mesmo assim, a 
exigência atual pela qualidade do serviço e da gestão vem impondo alterações que 
deixam abertos os caminhos para a mudança, já que aqueles que não conseguirem 
andar nesse fluxo, poderão correr sério risco de desaparecimento. 
Corroborando com esta visão, Selem e Bertozzi (2006) afirmam que a 
advocacia está passando por profundas e rápidas transformações que afetama todos. 
Tornar-se empresarial na concepção, prestação de serviço, busca pela qualidade total 
 
9 
 
 
 
e concorrência é imprescindível para sobrevivência dos escritórios no mercado de 
trabalho. Para isso, profissionais preparados com qualificações e competências são 
muito importantes, reforçando a necessidade de conhecer se estudantes de direito 
percebem possuir essa preparação. 
 
3.4 Entrevista no Escritório de Advocacia 
A entrevista deu se no Escritório de Advocacia e Consultoria Jurídica Hurygell 
Bruno de Araújo com o senhor Carlos Eduardo Teixeira de Lima Assessor Jurídico 
este escritório existe a 10 anos e foi fundado nesta cidade de Tabatinga no Amazonas 
localizado na Rua Aires da Cunha 356 Bairro Portobrás. 
O principal objetivo e oferecer uma prestação de serviços de assessoria e 
consultoria jurídica para pessoas físicas e jurídicas, abrangendo nesta última as de 
direito público e de direito privado. Sua missão e possibilitar que a prestação de 
serviços seja um meio de garantir a justiça, consubstanciado nos princípios do devido 
processo local e da ampla defesa e contraditório. 
A atividade de assessoria jurídica, que envolve a elaboração de pareceres e 
petições jurídicas diversas, ofícios e representar o escritório em eventos em que o 
mesmo é convidado. 
Atualmente o mesmo exerce a atividade de assessor jurídico há 11 meses 
desenvolve esta atividade. Em seu escritório possui 4 funcionários advogado, 
assessor jurídico, motorista, segurança. 
São várias as responsabilidades inerentes a função que o mesmo atualmente 
exerce no escritório, sendo assim não há apenas uma preocupação somente a ser 
levada em consideração, visto que os tipos de serviços jurídicos que ofertam é 
direcionado a um público alvo que necessita de uma prestação de serviços jurídicos 
com qualidade, pois em muitos casos se deparam com situações bastante delicadas 
que pode definir o futuro de uma pessoa, pode se afirmar que toda e qualquer 
atividade desenvolvida neste escritório são extremamente importantes. 
O assessor faz um cronograma de atividades, elencadas com ordem de 
prioridade prazos a serem cumpridos e que necessitam ser desenvolvidas 
semanalmente, logico que existe situações excepcionais que fazem com que o 
cronograma acabe sofrendo alterações, pois algumas situações urgentes necessitam 
 
10 
 
 
 
de apreciação e da elaboração do respectivo expediente, após a elaboração do 
cronograma inicia-se a atividade inerente para efetuar o cumprimento do ato que 
necessita ser elaborado. 
Com relação ao trabalho em equipe, este é imprescindível, visto que cada um 
possui suas atividades a serem elaboradas, que quando realizadas conjuntamente 
formam o ciclo necessário para a prestação de serviços ser efetuada de forma correta, 
satisfatória, eficaz e efetiva. 
Sabe-se que o mercado de trabalho cada vez mais é dinâmico e contingente. 
Assim o trabalho em equipe torna-se imprescindível para o sucesso de uma 
organização privada, como é o caso do escritório do entrevistado, o mesmo ressalta 
que a atividade desenvolvida por cada colaborador é extremamente importantíssima 
para que o ciclo ideal de prestação de serviço seja concluída e haja a satisfação do 
cliente. 
O trabalho em equipe fornece bastantes pontos positivos, tais como : inclusão 
da sua opinião nas sugestões, lhes é dado oportunidade de opinar, ajuda a adquirir 
confiança, faz com o colaborador se sinta inserido no ambiente de trabalho, possibilita 
que haja a discussão explanação de ideias com vistas a se emitir o melhor parecer 
possível, possibilita também o debate em grupo, onde possivelmente a melhor decisão 
a ser tomada, demostra a importância do seu trabalho para a concretização do serviço 
a ser fornecido possibilitando que seja adquirido maior experiência e possibilidade de 
tirar suas dúvidas, entre tantas outras. 
Responsabilidade, compromisso, sigilo de informações, respeito, 
comprometimento, empenho dedicação, ser um eterno estudante e amador da leitura, 
ética, discrição. Ser um amante pela pesquisa, saber lidar com o público, saber ouvir 
o outro, ser compreensível, ser sensível a causa alheia, ter conhecimento da maior 
quantidade possível de assuntos, procurar sempre se aperfeiçoar e se qualificar. 
E fundamental adquirir experiência em todas as funções e atividades exercidas 
no escritório, aplicar os conhecimentos adquiridos na teoria, na prática saber como é 
na prática a atuação de um advogado, se apresentar para a sociedade como um futuro 
profissional que atuará na área de advocacia e possibilitar o acesso a repartições 
públicas. 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
4. CARTÓRIO 
4.1 Ingresso na Carreira Notarial e Registral 
 
4.1.1 Evolução Histórica 
 
Visto que, nas origens da civilização, existia cuidado em se manter para sempre 
e conservar-se, os contratos celebrados e resguardar seus efeitos. 
A ciência e o método que permitem adquirir e transmitir o conhecimento, da 
história do notariado entrelaçada com a história do direito com o pensamento jurídico 
e social, demonstrando sua influência e agradável forma de lavrar e registrar 
contratos, convênios e outros documentos, que antigamente eram conhecidos como 
escribas, uma espécie de notário conhecido dos hebreus aproximadamente 600 A.C., 
que por sua vez foi mencionado por Roberto J. Pugliese2. 
Marcia Elisa Comassetto dos Santos3. Faz uma referência ao ancestral do 
notário, que era conhecido na história “egípcia” como “escriba egípcio” uma verdadeira 
personalidade para a sociedade naquele período. Uma pessoa funcionária burocrática 
da organização estatal egípcia, que toda administração se fundava em seus textos 
escritos. Considerado o predecessor do Notário. 
Leonardo Brandelli4. Explica a origem do termo usado até os tempos atuais, a 
Fé Pública do Notário, substanciado da obra Ars notariae de Salatiel de Bolonha, 
publicada em 1255, que afirma ser uma interpretação com fundamento rebuscado da 
santa religião, ilustrando a figura do tabelião com os dons da Fé. 
Na Idade Média, partindo do sistema feudal, foi concedido ao senhorio na 
pessoa do feudo, o poder para convalidar atos notariais, em consequência da natureza 
jurídica e econômica do próprio sistema feudal, enfraquecendo totalmente a instituição 
notarial. 
Dessa forma a nomeação dos notários era realizada sem critério de 
merecimento e capacidade, e sim de condição indistinta, por imperadores, difundindo 
 
12 
 
 
 
a função notarial provendo ao cargo pessoas ignorantes, rudes e incivis em grande 
número excedendo o necessário. 
Mais adiante no século XIII, na Itália na Universidade de Bolonha, houve o 
renascimento do notariado de cunho científico, sendo instituído um curso especial 
sobre a arte Notarial, trazendo com toda força através da ciência uma base 
organizacional do notariado moderno, como princípio cientifico utilizados para a 
criação das leis que regulam a função Notarial e Registral dos tempos atuais. 
 
4.1.2 Itália 
 
Com a reestruturação da Classe Notarial após a Universidade de Bolonha, 
surgiram vários estatutos notariais, então vejamos, o de Vercelli, em 1241; Pávia, 
Ravena e Nizza em 1255; Roma, Bolonha, Feltre, Pádua, Beluno, Nápoles, Sicília e 
Verona todos no século XV; Lucca em 1539. 
No período da Revolução Francesa, a classe notarial estava legalmente 
definida com 10 (dez) normas divididas conforme sua região. Após a unificação da 
Itália, a organização judiciária juntamente com as ordens dos Advogados e 
Procuradores, houve a necessidade de criar uma norma só para todo o país, em 25 
de julho de 1875 e posteriormente alterada em 25 de maio de 1879, já em 16 defevereiro de 1913 promulgou se a Lei n. 89 que foi regulamentada sobre n. 1.326, de 
10 de setembro de 1914, sendo a lei que mais se aproxima a necessidade do 
Notariado Italiano, assegura se ainda o estudo de um estatuto no regime republicano 
voltado ao século XXI. 
 
4.1.3 França 
 
Existia um grande conflito, nos atos notariais que tinham que ser em nome do 
juiz, Luís IX alterou o estatuto do Notário, tornando independente e autônomo, em 
1302 Felipe determinou que todos os Notários tivessem um registro de seus atos, 
excluindo da ordem Paris, em 1437, Carlos VII compilou a decisão de Felipe tornando 
a classe notarial em Paris igual ao restante da França. 
Em 1596, Henrique IV proclamou os ofícios hereditários e determinou o ajuste 
de venda dos ofícios. Na Revolução Francesa foi conhecida finalmente a natureza 
 
13 
 
 
 
necessária do notariado, que lentamente foi alcançando a forma atual, em 29 de 
setembro de 1791 e posteriormente regulada em 06 de outubro de 1791, que através 
desse decreto seria abolido a venda e a transmissão dos ofícios notariais por herança, 
e organizando os Notários Públicos criando desde já o concurso. Em 1803 a lei de 
Ventoso, copiou várias disposições da Lei de 1791, sendo nomeado após prestar o 
concurso pelo primeiro Cônsul. 
 
4.1.4 Espanha 
 
Em 1225 inicia o antecedente do Notário7, dando origem a organização Notarial 
da Espanha, e que depois foi ordenado no Diploma Civil de 1889 referenciando em 
particular os notários públicos. Em 28 de maio de 1862 ergueu-se a Lei do Notariado 
espanhola e que se encontra vigente até hoje. Sobre a regulamentação e o regime do 
Notário, a matéria foi tratada recentemente após algumas alterações em 1944, 
tornando o Notário da Espanha um verdadeiro profissional do Direito. 
 
4.1.5 Portugal 
 
Sobre a forte influência8, do reinado de Afonso III em 1283 a classe Notarial 
teve o grande divisor de águas, admitindo a influência do direito romano e as 
inclinações civilistas da Escola de Bolonha, assumindo o notariado um perfil oficial, 
adquirindo a fé pública, destacando que declarado por leis em 1801, 1808, 1814 e 
1816, o tabelião em Portugal tinha que comprovar a frequência suficiente de aula 
diplomática acompanhada da devida caução. 
Em 1899 foi criado o Conselho Superior do Notariado, ficando totalmente 
definido os requisitos essenciais para se obter o status de Tabelião, exigindo-lhe o 
grau de Bacharel em Direito ou curso especial de notário. E por fim, depois de 
inúmeras leis que regulamentavam a classe, a última aprovada denominada Estatuto 
do Notariado de Portugal, foi o Decreto-Lei n. 26/2004, determinando que a partir da 
aprovação deste decreto, o notário passa a exercer sua função de forma privada. 
 
4.1.6 Brasil 
 
 
14 
 
 
 
O Oficial de Registro de imóveis no Estado de São Paulo e Professor de Direito 
Civil Leonardo Brandelli mencionam em breve relato sobre a classe notarial no Brasil. 
Considerado o primeiro tabelião a praticar ato notarial em terras brasileira, ser 
Pero Vaz de Caminha9, sem formato técnico registrou o descobrimento do Brasil e a 
posse da terra, sendo a princípio acatado como o documento oficial de legalidade do 
país. 
Da descoberta do Brasil até o início do século XX10, em vigência ainda as 
ordenações Filipinas, o Brasil colônia de Portugal respeitava as ordenações, oriundas 
de Portugal, trasladando assim a regulamentação do notariado brasileiro neste 
período, sendo que o Rei era quem nomeava os Tabeliães ao seu mero entendimento 
de merecimento. 
 
5. ENTREVISTA NO CARTÓRIO 
 
A entrevista realizou-se no cartório do 2 da comarca de Tabatinga no Amazonas 
com a auxiliar de cartório Elem Santos que relatou que o cartório existe há algum 
tempo na cidade de Tabatinga, e vem desenvolvendo vários serviços à população de 
Tabatinga, de modo a prestar serviços de qualidade com eficiência a todo cidadão que 
precise de atendimento que o cartório oferece, a empresa tem como valores a 
eficiência; qualidade; responsabilidade; compromisso. 
O objetivo principal do tabelionato é prestar um serviço com qualidade e 
eficiência a toda população, porem a missão do cartório é ajudar a população 
Tabatinguense em suas necessidades documentais. 
O cartório possui 9 funcionários incluindo a tabeliã, subtabelião e os outros 7 
são auxiliares de cartório trabalhando nas áreas de protesto, nascimento, óbito, 
casamento, autenticação e dentre outros documentos em geral, a prioridade é a 
elaboração de documentos e atendimentos. 
O trabalho que a mesma desenvolve é comandado pelo suboficial, procuro 
organizar o trabalho levando em conta as prioridades estabelecidas pela instituição 
sendo assim o trabalho em equipe e essencial para todo o andamento do cartório, 
trabalhando em equipe envolvemos o diálogo e compromisso das partes para que 
todo e qualquer trabalho seja bem desenvolvido, 
 
 
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6. CONCLUSÃO 
No desempenho deste trabalho, percebi a necessidade em que o Notário e/ou 
Registrador deve ser uma pessoa altamente capacitada de índole jurídica aguçada 
para exercer sua função, que de grande monta para a sociedade, pois realizará nela 
atos públicos, tais como procurações, escrituras de partilhas; separações conjugais; 
inventários; arrolamentos; compra e venda de imóveis; doações; emancipações; 
autenticações, reconhecimentos de firma, não sendo, portanto, um mero anotador 
como no princípio do Brasil Colônia de Portugal, que mesmo nessa época era 
considerado o 3° (terceiro) setor da burocracia do poder judiciário, mas tinha seu valor 
jurídico e social. 
No caso do escritório de advocacia que foi objeto deste estudo, a pesquisa e 
as entrevistas foram determinantes para considerar que o escritório adota vários 
aspectos descritos pelo entrevistado do conhecimento, ainda que de maneira informal. 
Percebeu-se que o nível de consciência em relação à importância da gestão do 
conhecimento é elevado e reconhecido como o maior ativo da atividade, sobretudo na 
avaliação do entrevistado. A proposta central desse projeto foi, então, concretizada, 
na medida em que se observou que a dinâmica de construção e transferência de 
conhecimento, de acordo com Nonaka & Takeuchi (2008), se faz presente no 
escritório de advocacia, ainda que de modo peculiar a esse ramo profissional. 
De modo mais específico, buscou-se verificar se a empresa aplicava algum tipo 
de metodologia na construção, no compartilhamento e no registro do conhecimento, 
bem como analisar o grau de importância que dava à sua gestão. 
 
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No que se refere a uma sistematização de gestão do conhecimento, percebeu-
se que, embora não haja uma metodologia formalizada, como defendem vários 
autores da literatura sobre esse assunto, o advogado Hurygell Bruno de Araújo adota 
um jeito mais ou menos informal de trocar experiências e registrar dados, que possam 
se converter em conhecimento perante a seus empregados. 
Portanto conclui-se que a atividade desenvolvida foi de suma importância para 
a reflexão das atividades dos gestores de serviços jurídicos tendo um despertar de 
como podemos agir e fazer um trabalho de excelência na área jurídica. 
 
 
 
7. REFERENCIAS 
ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do trabalho material, processual e 
legislação especial - 3. ed. – São Paulo: Rideel, 2007. 
ARRUDA, Ana Luísa de Oliveira Nazar. Cartórios extrajudiciais aspectos civis e 
trabalhistas:São Paulo, Editora atlas S. A; 2008. 
BOLZANI, Henrique. A responsabilidade civil dos notários e dos registradores – 
São Paulo: LTr, 2007. 
BRANDELLI, Leonardo. Teoria geraldo direito notarial: 2ª Ed; São Paulo: Saraiva, 
2007. 
BRITO, Rodrigo Toscano de. Notificação extrajudicial. [texto on line]. Disponível em 
http://www.toscanodebrito.com.br/extra.html. 
DEMO, W. Manual de história do direito. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2000. 
DOTTA, A. G.; GABARDO, E. Mecanismos de avaliação da eficiência do serviço 
público de educação no Brasil: o caso dos cursos de graduação em direito. In: 
HAPNER, P. A. M. O estado organizacional dos grandes escritórios de 
advocacia do Brasil: dois estudos de caso. 2002. 125 f. Dissertação (Mestrado em 
Gestão empresarial) - Curso da Escola Brasileira de Administração Pública e de 
Empresas, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2002. 
OLIVEIRA, J. S. O perfil do profissional do Direito neste início de século XXI. Jus 
Navigandi, Teresina, ano 8, n. 208, 30 jan. 2004. Disponível em: 
 
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<http://jus.com.br/revista/texto/4745/o-perfil-do-profissional-do-direito-neste-inicio 
deseculo-xxi>. Acesso em: 21 mar. 2012. 
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como 
as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 18ª. ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier/ Campus, 1997.

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