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Doação de leite humano em UTI Neonatal Rev Bras Nutr Clin 2015; 30 (3): 211-5 211 Unitermos: Leite Humano.Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Prematuro. Aleitamento Materno. Keywords: Human, Milk. Neonatal Intensive Care Units, Neonatal. Infant, Premature.Breast Feeding. Endereço para correspondência: Juliana Paludo Rua Fernando Abbott, 455 - Apto 901 B - Bairro Cristo Redentor - Porto Alegre, RS, Brasil - CEP: 91040-360 E-mail: jujupaludo@hotmail.com Submissão: 17/7/2015 Aceito para publicação: 4/9/2015 RESUMO Introdução: O cenário de uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) é um desafio ao sucesso do aleitamento materno. Método: Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, com objetivo de identificar as dificuldades para a amamentação e doação de leite em uma UTIN, por meio de entrevista semiestruturada com as mães de recém-nascidos internados. As entrevistas foram gravadas e transcritas, para que fosse realizada a leitura atenta das falas obtidas. Resultados: Foram incluídas 10 mães. Para avaliar as dificuldades para a amamentação e doação de leite, o conteúdo das entrevistas foi expresso por meio das categorias: dificuldade para esgotar o leite e/ou frequentar o Banco de Leite Humano (BLH), importância de frequentar o BLH, acolhimento no ambiente de doação de leite, motivação para esgotar o leite e conhecimento sobre as vantagens do aleitamento materno na UTIN. Conclusões: É de extrema importância que as ações de incentivo à doação de leite humano ao BLH sejam reforçadas. ABSTRACT Introduction: The setting of a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) is a challenge to successful breastfeeding. Methods: This is a qualitative study aimed to identify the difficulties in breastfeeding and milk donation in a NICU, through semi-structured interviews with mothers of newborns admitted. The interviews were recorded and transcribed so that a careful reading of the lines obtained were performed. Results: We included 10 mothers. To assess the difficulties of breastfeeding and milk donation, the content of the interviews was expressed in the categories: difficulty to exhaust the milk and/or attend the Human Milk Bank (HMB), importance of attending the BLH, host on environment milk donation, motivation for running out of milk and knowledge about the advantages of breastfeeding in the NICU. Conclusions: It is very important that the actions to encourage the donation of human milk to BLH be strengthened. Michele Carvalho Pinheiro¹ Juliana Paludo² 1. Especialista em Terapia Intensiva, vinculado ao Instituto de Pesquisas Ensino e Gestão em Saúde (IPGS), Porto Alegre, RS, Brasil. 2. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente, vinculado à Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA), Porto Alegre, RS, Brasil. Doação de leite humano em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: percepções das mães doadoras, dificuldades encontradas e fatores limitantes Donation of human milk in the Neonatal Intensive Care Unit: perceptions of donor mothers, difficulties and limiting factors AArtigo Original Rev Bras Nutr Clin 2015; 30 (3): 211-5 212 Pinheiro MC & Paludo J INTRODUÇÃO A alimentação é um dos aspectos relevantes no cuidado aos recém-nascidos prematuros e a termo em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), em virtude de suas limitações digestivas e nutricionais, tanto pela questão de saúde relacionada à prematuridade quanto outras doenças do recém-nascido a termo1. A amamentação para os recém- nascidos aptos para sucção, e/ou a oferta exclusiva de leite humano para os que ainda não desenvolveram a capacidade de sucção, é a melhor forma de alimentar o lactente, sendo considerado padrão-ouro para a alimentação do recém- nascido, tanto a termo quanto prematuro1-3. Destacam-se as vantagens da oferta de leite humano, como as proprie- dades nutritivas e imunológicas, o seu papel na maturação gastrointestinal, na menor incidência de infecção e no melhor desenvolvimento cognitivo e psicomotor3,4. Para recém- nascidos prematuros, essas qualidades da oferta exclusiva de leite humano adquirem importância especial, por sua maior vulnerabilidade3,5, além de reduzir os casos de enterocolite necrotizante, afecção de consequências devastadoras para o neonato6,7. Dentro deste contexto, considera-se imprescindível dispor de leite humano em quantidade suficiente a todos os lactentes que não disponham de aleitamento ao seio materno8. Tendo em vista os benefícios do leite humano para a criança e essa necessidade, os Bancos de Leite Humano (BLH) foram criados para garantir a qualidade do leite destinado a crianças hospitalizadas em UTIN7,9. O cenário de uma UTIN é um desafio ao sucesso do aleitamento materno, pois além do neonato geralmente estar impossibilitado de receber alimentação por via oral, sendo alimentado por sondas enterais, o ambiente é composto de muitas luzes, aparelhos, circulação de profissionais, estimulação sonora excessiva, o que produz incerteza e insegurança na mãe em relação à vida e à alimentação de seu filho8,10. Muitas vezes, esse ambiente hostil causa estresse que dificulta a própria produção de leite humano9,10. Não havendo ainda liberação para oferta de seio materno para esses recém-nascidos, a mãe depende exclusivamente da frequência ao BLH para poder oferecer seu leite ao seu próprio filho. Diante da realidade apresentada, levantou-se a neces- sidade de entender as lactantes sobre suas percepções, dificuldades e limitações para a doação de leite humano e manutenção adequada da lactação durante o período de internação de seus filhos em UTIN. Compreender os aspectos motivacionais envolvidos no processo de doação, frequência ao BLH e lactação é de extrema importância no âmbito de saúde pública, pois, por meio desse entendi- mento, a equipe de saúde poderá intervir adequadamente, diminuindo o uso de fórmulas infantis e reduzindo riscos de desenvolvimento precoce de doenças tanto para a mãe quanto para o bebê. Frente à relevância do tema, o estudo objetivou identificar as dificuldades para a amamentação e doação de leite em uma UTIN. MÉTODO Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, realizado em maio de 2013, na UTIN de um Complexo Hospitalar de grande porte, situado na cidade de Porto Alegre/Rio Grande do Sul (RS). A maternidade e a UTIN do referido complexo possuem o título de Hospital Amigo da Criança e admitem neonatos de risco de demanda interna. A UTIN é composta de 44 leitos. Conforme rotina do serviço, as mães podem ficar em período integral junto aos seus filhos. O BLH se localiza próximo à UTIN, funcionando diariamente das 7h às 12h e das 13h às 18h30. É referência no RS para apoio e orientação a outros BLHs do estado. Como forma de divulgação sobre a importância do uso de leite humano para a alimentação dos recém-nascidos, o referido BLH utiliza folders sobre o tema que são entregues durante as visitas de avaliação nutricional. Foram convidadas a participar da pesquisa mães de recém-nascidos internados na UTIN. Antes de qualquer abordagem, foram analisados os prontuários eletrônicos visando fazer uma triagem das mães que atendessem aos critérios de inclusão e a fim de uma familiarização com a realidade de cada entrevistada. Foram selecionadas mães maiores de 18 anos, que estavam com seus filhos internados na UTIN e que não possuíam prescrição liberada para seio materno, dependendo exclusivamente da frequência de ida ao BLH para poder oferecer seu leite para seu próprio filho. Foram excluídas mães que não podiam amamentar e/ou doar leite. Todos esses recém-nascidos recebiam, no momento da entrevista, alimentação por via enteral exclusivamente ou via enteral e parenteral. Em seguida à seleção das mães, houve um contato direto para apresentação da pesquisa,agendando-se o encontro para a entrevista, que ocorreu em uma sala reservada no próprio espaço da UTIN, com o intuito de que o ambiente fosse o mais tranquilo e seguro possível. As entrevistas foram gravadas em gravador digital e posteriormente transcritas, para que fosse realizada a leitura atenta das falas obtidas por meio de uma entrevista semiestruturada. Tal instrumento foi composto por um roteiro de perguntas elaboradas em função dos objetivos da pesquisa. Tratou-se de uma ferra- menta importante para contextualizar o comportamento das participantes, pois fez emergir seus sentimentos, atitudes, motivos, intenções e valores11. As entrevistas só foram realizadas após a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os nomes Doação de leite humano em UTI Neonatal Rev Bras Nutr Clin 2015; 30 (3): 211-5 213 das partici pantes foram substituídos por nomes fictícios. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (Parecer número 230.700). RESULTADOS E DISCUSSÃO Participaram do estudo dez mães de recém-nascidos internados na UTIN e 100% delas tinha conhecimento sobre o BLH da instituição e todas estavam frequentando o local, ao menos uma vez ao dia. Para avaliar as dificuldades para a amamentação e doação de leite, o conteúdo das entrevistas foi expresso pelas categorias: dificuldade para esgotar o leite e/ou frequentar o BLH, importância de frequentar o BLH, acolhimento no ambiente de doação de leite, motivação para esgotar o leite e conhecimento sobre as vantagens do aleitamento materno na UTIN. Dificuldade para esgotar o leite e/ou frequentar o BLH Quando a mãe não tem a oportunidade de oferecer o seio ao seu bebê, a manutenção da lactação se torna um desafio. Há o cansaço da longa permanência hospitalar, situações estressoras em relação à saúde do neonato, falta de estímulo à mama para que a produção de leite se mantenha, entre outras situações12. Para esgotar o leite no BLH, as mães relataram certas dificuldades, principalmente nos primeiros dias pós-parto, como: dor nas mamas e pouca produção de leite nos primeiros dias, fato que desestimulou a maior frequência nos dias subsequentes. “Senti dor nas mamas no primeiro dia que esgotei, machucou um pouco.” (Rosa). “No início, tive dor nas mamas, nas primeiras 3 coletas. Depois foi tranquilo. (...) Mas tem dias que é complicado, porque só sai a primeira gota, depois não sai mais. Aí ficar ‘espremendo’ sem sair nada não dá, né?. Isso desanima a gente.” (Margarida). “Hoje eu fiquei bem chateada quando eu saí do Banco de Leite, porque eu tirei bem pouquinho leite”. (Tulipa). Conhecer a fisiologia da lactação é de extrema importância para que se possa dar apoio e orientação corretos a esses sentimentos que emergem nas mães nesse período crítico pós-parto prematuro. É importante que a equipe envolvida no cuidado do binômio mãe-bebê saiba orientar que a lactação é um processo que está sob controle de hormônios, principalmente os de origem hipo- fisária, cuja produção é influenciada por estímulos externos e emoções maternas13, sendo essencial o apoio e cuidado de toda a rede de atenção aos primeiros dias do início da produção, que pode apresentar diversos entraves ao sucesso da manutenção do estímulo à produção de leite. Dificuldades logísticas também mostraram ser um entrave à maior frequência ao BLH. Mães que rela- taram morar próximo ao local eram mais presentes e mais dispostas a frequentar mais vezes ao dia do que mães que moram em outras cidades ou em bairros mais afastados. “Não tenho nenhuma dificuldade de vir aqui tirar o leite, mas eu consigo vir uma vez no dia só, porque é muito longe onde eu tô morando.” (Girassol). “Eu moro muito próximo. Consigo vir a pé. Então eu consigo vir aqui quantas vezes eu achar necessário.” (Margarida). É importante ressaltar que as mães também podem esgotar o leite nos seus domicílios, de acordo com as orientações previamente fornecidas. Essa possibilidade traz benefícios, pois aumenta o número de estímulos à mama para a produção do leite e seria uma solução para a dificuldade logística das mulheres que moram longe do BLH, porém, durante os relatos, observou-se que a ordenha manual no domicílio era praticada pela minoria das mães, que preferiam fazer a retirada do leite no espaço do BLH. O principal motivo relatado foi a falta de tempo e demais afazeres domésticos no curto período que conseguiam estar nos seus lares. O estado emocional das mães também se mostrou um fator de influência para frequentar ou não o BLH para ordenha de leite. “Não tenho nenhuma dificuldade para ir ao banco, mas eu só tô muito nervosa, porque eu não sabia direito o que tava acontecendo com o bebê. Não queria sair ali de perto, até que a doutora me explicasse tudo”. (Orquídea). “Pra tirar o leite não dói nada. Nenhuma rachadura também. Hoje de manhã eu tava um pouco nervosa, essa foi a minha dificuldade pra tirar o leite. Tava um pouquinho nervosa, achei que eu não ia conseguir esgotar.” (Amor Perfeito). As dificuldades logísticas e emocionais são achados também discutidos por outros autores14,15. É preciso compreender que, além de desempenhar o difícil papel de responsável pelo filho hospitalizado, a mãe também inevi- tavelmente se distancia de suas atribuições de mulher, de companheira, de trabalhadora, de filha e de mãe de outros filhos para tornar-se mãe de um recém-nascido que neces- sita de cuidados hospitalares, evidenciando uma situação de conflito para ela. Vivenciar esse novo cotidiano, torna-se desafiador e é primordial que a mãe possa contar com uma rede de apoio sólida. Rev Bras Nutr Clin 2015; 30 (3): 211-5 214 Pinheiro MC & Paludo J Importância de frequentar o BLH e o acolhimento no ambiente de doação de leite “A importância de ir ao banco esgotar, pra mim, é de poder dar o meu próprio leite pra ela.” (Tulipa). “Me senti acolhida no BLH sempre que fui, elas (as funcionárias) são maravilhosas. Me ensinaram tudo que eu precisava, como fazer a ordenha e me ajudaram em todas as vezes.” (Orquídea). “Eu falo pra todo mundo do quanto eu gosto de vir aqui (BLH), aprendemos muito com as vivências das outras mães também.” (Girassol). Nos relatos das mães, foi possível observar o quanto é importante o sentimento de ser capaz de esgotar leite suficiente para alimentar seu filho, evidenciado pela relevância que todas descrevem na importância de frequentar o BLH. Esse espaço, além de ser um ambiente acolhedor para as frequentadoras pelo atendimento huma- nizado das funcionárias, se mostrou um local para dividir experiências. Outros estudos relataram a importância de que compartilhar um mesmo ambiente faz a mãe conviver com outras situações de vida além da sua, como o sofri- mento de outras mulheres devido à morte de seus filhos ou dificuldades enfrentadas com situações adversas no período de internação em UTIN15,16. Identificar-se com o sofrimento da outra mãe pode ser um espaço rico para a criação de estratégias de enfrentamento saudáveis para essa situação que estão vivendo. Motivação para esgotar o leite e conhecimento sobre as vantagens do aleitamento materno Todas as mães entrevistadas relataram como motivação para esgotar o leite no BLH o adequado crescimento e desenvolvimento de seus filhos. Quanto às vantagens do aleitamento, destacam-se algumas falas: “Sei que tem que oferecer meu leite até os 6 meses. Que ele tem tudo que o bebê precisa.” (Acácia) “Não sei exatamente porque meu leite é bom, mas sempre me falam que é o melhor alimento.” (Rosa) “Importância do meu leite?... Acho que é pra o bebê não pegar doença. Acho que é isso, né?” (Orquídea) Nas falas das entrevistadas, destacou-se que as mães sabem que oferecer o leite humano é importante, mas desconhecemos motivos. Entendem o ato de oferecer o seu próprio leite como algo que precisa ser feito, mas não compreendem claramente os motivos, as vantagens e desconhecem processos do BLH. Algumas relataram ter o entendimento que, durante a internação, seu leite ordenhado vai para outros bebês, fato que não acontece, pois durante a internação todo leite esgotado pela mãe será oferecido somente para seu próprio filho. Caso exista excedente de leite ordenhado, a mãe pode autorizar que ele seja oferecido para outros bebês internados, somente após assinatura de documento escrito. Caso contrário, todo excedente só será transformado em estoque comum de doação de leite humano do BLH no momento da alta hospitalar do recém-nascido. Diante dos relatos, foi possível perceber que há falta de divulgação de informações por parte da equipe multiprofissional. As barreiras para o conhecimento precisam ser trabalhadas, tanto na UTIN quanto no BLH. Outros estudos14-17 destacam que a adequada interação com os profissionais de saúde emerge como uma fonte de apoio para as mães, pois elas valorizam as atitudes de respeito, ensinamentos transmitidos e consideração pessoal por parte da equipe. Geralmente, a internação de um recém-nascido prematuro é prolongada, fato que traz muitas dificuldades de enfrentamento para a mãe nesta situação desconhecida e de difícil manejo pessoal, de ter que depender da frequência ao BLH para poder oferecer seu próprio leite ao seu filho. Este estudo permitiu identificar quais os entraves envolvidos nesse contexto e as percepções e fatores limitantes para a doação de leite humano e manutenção adequada da lactação durante este período. Os relatos das mães também permitiram observar pontos positivos envolvidos na dinâmica de doação de leite. As mães precisam ser acolhidas pela equipe multiprofissional, fazendo-se necessária a criação de novos espaços de troca de experiências, divulgação de informações sobre o estado de saúde dos filhos, informa- ções sobre as rotinas do BLH e processos de manipulação do leite. É importante que todos dos membros integrantes da equipe tenham conhecimento sobre a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as vantagens da oferta de leite humano exclusivo nos primeiros seis meses de vida. Conhecer e se apropriar das vantagens desse fornecimento exclusivo pode encorajar as mães a uma maior frequência ao BLH, melhorando o sucesso do aleitamento na UTIN. Observa-se a relevância de ações de incentivo ao suprimento adequado de leite humano nessa área, tendo em vista que a família e os profissionais de saúde são os responsáveis pelas intervenções que envolvem o processo de amamentação. É de extrema importância que as ações de incentivo à doação de leite humano ao BLH sejam reforçadas, bem como as possíveis limitações de doações pelas mães sejam conhecidas por todos os profissionais da equipe. Doação de leite humano em UTI Neonatal Rev Bras Nutr Clin 2015; 30 (3): 211-5 215 REFERÊNCIAS 1. Delfosse NM, Ward L, Lagomarcino AJ, Auer C, Smith C, Meinzen-Derr J, et al. Donor human milk largely replaces formula-feeding of preterm infants in two urban hospitals. J Perinatol.2013;33(6):446-51. 2. Vannuchi MTO, Monteiro CA, Réa MF, Andrade SM, Matsuo T. Iniciativa Hospital Amigo da Criança e aleitamento materno em unidade de neonatologia. Rev Saúde Pública. 2004;38(3):422-8. 3. Fanaro S. Feeding intolerance in the preterm infant. Early Hum Dev. 2013;89 Suppl 2:S13-20. 4. Maastrup R, Bojesen SN, Kronborg H, Hallström I. Breastfeeding support in neonatal intensive care: a national survey. J Hum Lact.2012;28(3):370-9. 5. Nascimento MBR, Issler H. 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