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Desafio Proficional Controller 6º semestre

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Polo de Taguatinga (DF) - Brasília
Curso de Ciências contábil
6°Semestre
DESAFIO PROFISSIONAL:
Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento.
Kelly Souza Tarão (RA: 2851212417)
Oseias Carneiro da Silva (RA: 2858103711)
Ronis dos Reis de Santana (RA: 2852157394) 
Rayane Gonçalves Silva de Lacerda (RA: 6037418651)
Tutor EAD: Rafaela Audibert Vieira da Silva
Taguatinga-DF, 15 de Novembro
 2017
 Publicação
Kelly Souza Tarão (RA: 2851212417)
Oseias Carneiro da Silva (RA: 2858103711)
Ronis dos Reis de Santana (RA: 2852157394) 
Rayane Gonçalves Silva de Lacerda (RA: 6037418651)
DESAFIO PROFISSIONAL:
Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento.
O desafio profissional é com base nas matérias estudadas no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera Uniderp, disciplinas norteadores: Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento, a que será utilizado como Atividade Avaliativa. do 2º semestre 2017.
Tutor EAD: Rafaela Audibert Vieira da Silva
Taguatinga-DF, 15 de Novembro
 2017
 Publicação
RESUMO
Tendo em vista o desafio proposto neste trabalho, Foi feito um levantamento de uma empresa fictícia onde após uma pesquisa dos elementos abordados, confeccionamos as planilhas que se fazia preciso utilizando se das tabelas de tributação e porcentagens, preparando os cálculos de DRE projetada com as margem de contribuição, foi proposto que seriamos o controller da empresa, assim o fizemos apresentando as planilhas e os relatórios a qual se fazia necessário ao mesmo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
DESENVOLVIMENTO	6
1 – TABELAS TRIBUTOS SOBRE VENDAS E ENCARGOS TRABALHISTAS 	6
1.1 – Atividade 1 	6
1.2 – Atividade 2 	8
2 – ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS DA EMPRESA 	10
2.1 – Atividade 1 	10
2.2 – Atividade 2 	12
2.3 – Atividade 3 	12
3 – DRE PROJETADA 	13
3.1 – Atividade 1 	14
3.2 – Atividade 2 e 3	15
3.3 – Atividade 4 	15
4 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 	16
5 – IMPOSTOS COMO ELES SÃO ADMINISTRADOS 	18
CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	22
INTRODUÇÃO 
Este trabalho acadêmico tem como fonte norteadora uma empresa que existe há várias décadas no mercado fornecendo produtos de alta qualidade tanto para o mercado interno quanto ao mercado externo, o autor desse desafio nos propôs sermos o Controller dessa empresa, iremos ver uma história hipotética referente aos dados de produção, custos, impostos e demais itens que sejam uteis para a determinação de uma finalização conclusiva desse trabalho.
Fazendo levantamento de informações passadas e atuais fazendo uma projeção para a empresa no futuro, seja elas empresariais e/ou políticas, vemos que sua vida financeira não está muito boa pelos relatórios apresentados, a empresa além de depender da moeda nacional, depende também da moeda estrangeira, pois é uma exportadora também, após nosso brainstorming (levantamento de informações) sobre crise política, imigração, guerras religiosas, corrupção, escravidão ainda existente em vários países entre outros fatores que acabam por prejudicar o setor de alguma forma. O Diretor Comercial nos informou que houve uma queda grande nas vendas no mercado interno. Atualmente ela conta com 715 colaboradores mas pretende reduzir essa quantidade em cortando 15 de sua folha de pagamento, pretende também ter redução com despesas fixas e variáveis e renegociar o custo da matéria prima e outros acessórios usados no produto final. (ARAUJO, 2017)
Com essas informações já podemos iniciar com a execução dos itens a serem buscados de forma coerente e instrutiva para que não surja dúvida ao empresário e muito menos ao Controller, que será responsável por todo o processo de levantamento de informações para que o diretor tem piso firme para tomada de decisão correta. 
DESENVOLVIMENTO 
1 – PASSO 1 
Atividade 1
Pondo em prática pede-se a Atividade 1 a elaboração de uma “Tabela prática de tributos sobre as vendas”, federal, estadual, com sua fundamentação legal (nome e número da norma que o regula), para os regimes de não cumulatividade e cumulatividade tributária, ignorar a eventual substituição tributária, contemplando os regimes tributários do lucro real, presumido, arbitrado e simples federal.
Tabela 1 – Tabela Prática de impostos e taxa sobre vendas
	TRIBUTO
(FEDERAL/ESTADUAL/
MUNICIPAL)
	TRIBUTO/
OBRIGAÇÃO
	REGIME TRIBUTÁRIO
	DESCRIÇÃO DA OBRIGAÇÃO
	Nº. LEI
	ALÍQUOTA
	Estadual
	ICMS- Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços.
	Lucro Real
	É um imposto que incide sobre a circulação de produtos como eletrodomésticos, alimentos, serviços de comunicação e transporte intermunicipal e interestadual, entre outros. A arrecadação advinda desse tributo é encaminhada para os estados e usado por eles para as diversas funções.
	Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.
	O cálculo do ICMS é feito multiplicando o valor da mercadoria pela alíquota vigente. Porém, é necessário observar que devido às diferentes alíquotas, o ICMS poderá variar da origem para o destinatário. Além disso, existe a questão da substituição tributária que deverá ser levada em conta na hora do cálculo do imposto devido.
	Federal
	Imposto de importação, reorganiza os serviços aduaneiros.
	
	O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem como fato gerador sua entrada no Território Nacional. 
	Decreto - Lei nº 37, dispõe sobre o imposto de importação, reorganiza os serviços aduaneiros e dá outras providências.
	Para fins de incidência do imposto, considerar-se-á também estrangeira a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retornar ao País, salvo se: (Incluído pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 01/09/1988)
a) enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; (Incluído pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 01/09/1988) ...
	Federal
	A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica.
	Lucro Real
	Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências.
	Lei10.637/02 Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep)
	A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.
	Federal
	A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, com a incidência não cumulativa.
	Da cobrança não-cumulativa da COFINS
	É um imposto que incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.
	Lei nº 10.833/13. Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras providências.
	A base de cálculo da Cofins é o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica. A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoajurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.
	Federal
	CSLL - Institui a contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, destinada ao financiamento da seguridade social.
	Lucro Presumido
	Fica instituída contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, destinada ao financiamento da seguridade social.
	Lei nº 7.689/88 - Institui contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas e dá outras providências.
	A base de cálculo da contribuição é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o imposto de renda.
	Federal
	IRPJ - Imposto de Renda - Pessoa Jurídica
	Lucro real, presumido, ou arbitrado,
	Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade social, o processo administrativo de consulta.
	Lei nº 9.430/96 - Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade social.
	O imposto a ser pago mensalmente na forma deste artigo será determinado mediante a aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze por cento.
	Decreto
	Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
	
	O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI
	Decreto nº 7.212/10 - 
Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializa
	
Fonte: Desafio Profissional
Tabela Resumida de Tributos
Fonte: Desafio Profissional
Atividade 2
Segue agora a elaboração de uma “Tabela prática trabalhista”, que contemple os principais itens da folha de pagamento e rescisão contratual, com sua fundamentação legal, a mesma dará destaque as incidências de INSS, FGTS, IRRF, outras contribuições, inclusive apresentar as tabelas atualizadas. Pode ser em forma de tabela. 
Tabela 2 – Tabela de prática trabalhista
	Encargos Trabalhistas
	Incidências
	INSS
	FGTS
	IRRF
	Abono
	Abono de Qualquer Natureza, salvo o de Férias.
	Sim. 
Artigo 28, I, Lei 8.212/1991 e § 1º, artigo 457 da CLT.
	Sim. 
Artigo 15 da Lei 8.036/1990.
	Sim. 
Artigos 3º e 7º da Lei 7.713/1888.
	Abono Pecuniário de Férias.
	Não. 
Artigos 28, § 9º, 'e', item 6, da Lei 8.212/1991.
	Não. 
Artigo 144 da CLT.
	Não.
Solução de Divergência COSIT 001/2009, a partir de 06/01/2009, ficou determinado que não incidirá o Imposto de Renda sobre o abono pecuniário correspondente à conversão de 1/3 (um terço) das férias em pecúnia (artigo 143 da CLT).
	
	Salário
	O salário é a importância fixa estipulada, dada como contraprestação mínima, devida e paga pelo empregador.
	Sim. 
Art. 28, I da Lei nº 8.212/91
	Sim. 
Art. 15 da Lei nº 8.036/90
	Sim. 
Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88
	Férias
	Normais (inclusive férias coletivas + 1/3constitucional).
	Sim. 
Art. 28, I da Lei nº 8.212/91
	Sim. 
Art. 15 da lei nº 8.036/90
	Sim. 
Arts. 3ºe 7º da Lei nº 7.713/88
*** Nota Econet: O cálculo do IRRF será efetuado separadamente dos demais rendimentos pagos no mês, com base na tabela progressiva; a base de cálculo corresponderá ao valor das férias pago ao empregado, acrescido dos abonos previstos no art. 7º, inciso XVII, da Constituição e no art. 143 da CLT; serão admitidas as deduções legais. Decreto 3.000/99 - Art. 625).
	Horas Extras
	
	Sim.
 Art. 28, I da Lei nº 8.212/91
	Sim. 
Art. 15 da Lei nº 8.036/90
	Sim. 
Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88
	Adicionais
	(Insalubridade, periculosidade, noturno, de função e tempo de serviço, de transferência, Horas extras)
	Sim. 
Art. 28, I, da Lei nº 8.212/91, Súmula 688 do STF
	Sim. 
Art. 15 da Lei nº 8.036/90, Súmulas 60 e 63 do TST
	Sim. 
Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88
	Salário-Família
	
	Não. 
Art. 28, §9º, a da Lei nº 8.036/90
	Não. 
Art. 15 da Lei nº 8.036/90
	Não. 
Art. 25 da Lei nº 8.218/91
	Salário-Maternidade
	
	Sim. 
Art. 28, §2º da Lei nº 8.212/91
	Sim. 
art. 28, IV do Decreto nº 99.684/90
	Sim. 
Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88
	13º Salário
	1ª parcela
	Não. 
Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99
	Sim. 
Art. 15 da Lei nº 8.036/90
	Não. 
Art. 16, I da Lei nº 8.134/90
	
	2ª parcela
	Sim.  
Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99
	Sim. 
Art. 12, XIV IN nº 25/2001
	Sim. 
Art. 16, II da Lei nº 8.134/90
	Estagiários
	
	Não. 
Art. 28, §9º, i da Lei nº 8.212/91
	Não. 
Art. 15 da Lei nº 8.036/90
	Sim. 
Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/8
	Descanso Semanal Remunerado
	(Domingos e feriados, inclusive reflexo de horas extras, inclusive reflexo de horas de adicional noturno, inclusive reflexo de comissões, inclusive reflexo de produtividade)
	Sim. 
Art. 28, I da Lei nº 8.212/91
	Sim. 
Art. 15, §6º da Lei nº 8.036/90
	Sim. 
Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88
	Auxílio-doença
	(Complementação até o valor do salário, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa).
	Não. 
Art. 28, §9º, e, n da Lei nº 8.212/91
	Não. 
Art. 15 da Lei nº 8.036/90
	Sim.  
Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88, Lei n° 8.541, de 23 de dezembro de 1992, art. 48, com redação dada pela Lei n° 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 27; RIR/1999, art. 39, XLII
Fonte: Desafio Profissional
2 - Administração de Custos da empresa (Passo 2)
Nessa etapa do trabalho tem como objetivo apresentar de forma teórica e prática sobre os principais componentes de custo dos produtos, que são divididos em grupos básicos: a matéria-prima, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação.
Matéria prima é o principal componente e se faz necessário para obter o produto final, classificados como investimento de curto prazo no ativo circulante na conta de estoques e ficam armazenados no almoxarifado até seu uso. Quando requisitados eles são transferidos da conta de investimento para custo de produção de um determinado produto, sua utilização quem determina a classificação dos gastos. Quando esses materiais são usados para uso administrativo ou comerciais são considerados como despesas.
Mão de obra direta são os gastos com a mão de obra operária para a obtenção dos produtos, quando a empresa tem condições de alocar o gasto é chamado de rateio. Tem gastos com supervisão, manutenção, qualidade entre outros que são considerados custos indiretos. Outros gastos além da CLT podem ser considerados como custos diretos, como exemplo benefícios aos funcionários.
Custos Indiretos de Fabricação (CIFs) são aqueles que demandam da utilização de algum critério de rateio para que possam ser alocados aos produtos, representando uma parcela significativa na composição do custo de produção. O fluxo contábil e operacional quem controlam os custos dos produtos de acordo com as fases do processo produtivo.
2.1. Atividade 1 – Levantamento de Insumos
	Produção Total
	 
	 300.000 
	Produção para exterior
	 
	 65.000 
	Produção mercado interno
	 
	 235.000 
	
	
	
	Preço de venda para o exterior
	 
	 R$ 170,00 
	Preço de venda no mercado interno com impostos
	 
	 R$ 192,50 
	
	
	
	Quantidade venda para o mercado interno
	 
	 235.000 
	Valor dos produtos para mercado interno
	 
	 R$ 175,00 
	IPI
	10%
	 R$ 17,50 
	Vendas Internas
	 
	 R$ 45.237.500,00 
	ICMS destacado na nota fiscal
	15,65%
	 R$ 7.079.668,75 
	PIS
	1,65%
	 R$ 746.418,75 
	COFINS
	7,60%
	 R$ 3.438.050,00 
	
	
	
	Quantidade venda para exterior
	 
	 65.000 
	Valor dos produtos para exterior
	 
	 R$ 170,00 
	Valor Total do faturamento para exterior (preço unitário)
	 
	 R$ 11.050.000,00 
	
	
	
	Vendas liquidas
	 
	 R$ 56.287.500,00 
	CMV
	 
	 R$ 24.928.641,99 
	Matéria Prima Paga
	 
	 R$ 28.710.000,00 
	
	
	
	Embalagens Paga
	 
	 R$ 275.520,00Mão de obra indireta
	 
	 R$ 688.929,99 
	 
	 
	 
	Energia Elétrica Paga
	 
	 R$ 3.062.268,00 
	
	
	
	Material Escritório de Vendas Pagos
	 
	 R$ 300.000,00 
	
	
	
	Material Escritório da Administração Pagos
	 
	 R$ 500.000,00 
	
	
	
	Fretes pagos
	 
	 R$ 705.000,00 
	ICMS creditado
	12,00%
	 R$ 84.600,00 
	PIS aproveitado
	1,65%
	 R$ 11.632,50 
	COFINS aproveitado
	7,60%
	 R$ 53.580,00 
	Fretes Líquidos
	 
	 R$ 555.187,50 
	
	
	
	Depreciação
	 
	 R$ 700.000,00 
	ICMS creditado
	 
	 R$ 30.000,00 
	
	
	
	Gastos gerais vendas
	 
	 R$ 200.000,00 
	Gastos gerais Administração
	 
	 R$ 200.000,00 
	
	
	
	Soma
	 
	 
2.2. Atividade 2 – Rescisão de Trabalho
2.3. Atividade 3 – Folha de Pagamento anual
3 – DRE Projetada ( PASSO 3)
3.1. DRE Projetada
3.2. Atividade 2 e 3
Com base no software SAGE, tem-se os lançamentos dos valores da coluna jan, que se apurou na DRE projetada, usando as contas constantes da planilha DRE Projetada, ou seja, com os valores contabilizados para o mês projetado, segue a verificação de que se a demonstração do resultado do exercício evidencia os valores calculados na planilha DRE Projetada.
	DRE AJUSTADA A PROPOSTA
	TOTAL
	RECEITA LIQUIDA
	40.910.863 
	CMV
	37.594.556 
	LUCRO BRUTO
	3.316.306 
	DESPESAS OPERACIONAIS
	2.352.171 
	Despesas com Vendas
	1.055.188 
	Despesas Administrativas
	1.296.983 
	LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANCEIRAS
	964.136 
	Receitas / Despesas Financeiras Liquidas
	 
	LUCRO OPERACIONAL
	964.136 
	Contribuição social e IRPF
	 
	LUCRO LIQUIDO
	 964.136
DRE projetada
3.3. Atividade 4
Para um fácil entendimento de quem esteja analisando todos os dados levantados a pessoa deve ter conhecimento pleno das leituras dos dados levantados, não somente olhar a tabela e achar que esta tudo certo ou tudo errado.
A projeção de uma DRE se perfaz para analisar o futuro da empresa nova ou de uma ja existente, esse é o papel dos Controllers, onde o mesmo faz o estudo detalhado dos custos de todos os departamentos e com isso irá aos poucos fazendo os ajustes necessários para que não cause impacto emocional naqueles que estarão de alguma forma sendo monitorados.
Com analise nesse projeto, mesmo com a demissão de varios colaboradores o custo de produção é elevado, a folha de pagamento é a fatia que mais leva do seu faturamento, em segundo plano a energia eletrica, não deixando de lado o frete e a carga tributária.
Com crise politica e financeira do país, o mercado tende a vender menos e acaba tendo que pagar mais tributos e impostos, contudo a empresa ainda obtem um lucro razoavel mesmo com grande volume de valores que entram, mas acabam saindo.
Para o crescimento da empresa, ela tem que diminuir os gastos com energia, verificar a possibilidade de um frete próprio, diminuir a despesa administrativa ajudaria a empresa a obter maiores lucros.
Nem todo mundo gosta de financimentos pagando juros, porem, para a eliminação de algum percentual de CSLL e IRRF, os emprestimos tomados ajudam a manter a vida economica da empresa estavel, por isso, nesse projeto poderia ser adotado esse tipo de situação, com cautela pois senão iria acarretar de forma negativa as contas da empresa.
4 – Margem de Contribuição (PASSO 4)
DRE projetada para 2017
Fonte: Desafio Profissional
Margem de Contribuição
 Fonte: Desafio Profissional
A análise será apresentada sob forma de parecer para apoiar a diretoria na tomada de decisão, a respeito da oportunidade da aceitação da proposta de venda, usando os conhecimentos de gestão de custo, decisão pela margem de contribuição, destacando os custos e despesas variáveis, os custos e despesas fixas, a margem de contribuição. 
Com esta análise, o exame da proposta a que se chegou refere-se à constatação de que para aceitação será necessário a avaliação das oportunidades de negócios que podem trazer para a empresa e se esse novo pedido não irá influenciar nos custos do setor de produção e administrativo.
Os cálculos nos mostram que para a empresa seria vantajoso aceitar o pedido, pois os custos mais elevados (salários e tributos) já estão alocados ao custo mensal da empresa, não havendo alteração nos valores. Entretanto, deve-se verificar se com relação ao custo da mercadoria a empresa não sofrerá grandes valores por conta do aumento na produção.
Observando a margem de contribuição, constatamos que deverá reavaliar o custo dos produtos, pois, ao mesmo tempo que a empresa aumentará suas vendas, em consequência irá aumentar os valores de suas despesas variáveis.
Tem-se uma síntese a respeito da diferença entre decisão pela margem de contribuição X decisão pelo “custo-meta”, para isto, considera-se, inicialmente, que a margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra da Receita obtida através da venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor dos gastos variáveis, este composto por custo variável e despesas variáveis.
A Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro.
O custo-meta (em inglês: target costing) é uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços. Essa estratégia é mais eficaz quando ocorre na fase de projeto do produto.
O custo-meta no projeto do produto decorre do conhecimento de que a maior parcela do custo de certo produto ou serviço é determinada na fase de projeto. Durante a fase de fabricação melhorias são possíveis, porém o maior efeito do custo-meta pode ser obtido na fase de projeto.
5 - Impostos e como eles são administrados (Passo 5)
Tem-se aqui, uma resenha de como a geração de ICMS (receitas públicas) serão repassadas para o município em que a empresa está instalada, sabendo que a Lei Complementar nº 63/90, no seu artigo 3º, estabelece o percentual que será repassado ao município.
Receita pública é o resultado dos impostos, taxas, contribuições e outras fontes redirecionadas para as despesas públicas. É o valor do dinheiro administrado pelo tesouro Nacional usado para pagar despesas e investimentos públicos. É formada pelos tributos pagos pelos cidadãos, empresas e empréstimos feitos pelo governo.
ICMS - É um imposto que incide sobre a circulação de produtos como eletrodomésticos, alimentos, serviços de comunicação e transporte intermunicipal e interestadual, entre outros. A arrecadação advinda desse tributo é encaminhada para os estados e usado por eles para as diversas funções.
Os subsistemas de informações contábeis impactados são: subsistema orçamentário, financeiro, patrimonial, de custos e compensação.
Subsistema orçamentário: Registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
Subsistema financeiro: Registra, processa e evidencia os fatos relacionados aos ingressos e desembolsos financeiros, bem como às disponibilidades no início e final do período.
Subsistema patrimonial: Registra, processa e evidencia os fatos não financeiros relacionados às variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.
Subsistema de custos: Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública.
Subsistema de compensação: Registra, processa e evidencia os atos de gestão, cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.
De acordo com a lei complementar n° 63/90, 25% do valor pago pela empresa é destinado para os municípios, que repassam os valores para seus gastos públicos e manutenção da cidade. Abaixo segue a tabelade resumida de ICMS.
Tabela de ICMS
Fonte: Desafio Profissional
Conforme Lei dá-se a verificar que os municípios ficarão com 25% da arrecadação total do ICMS que é de R$ 372.827,00, os demais 75% da arrecadação fica com os estados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se esse trabalho com a certeza de ter aprendido o suficiente para o desenvolvimento do mesmo, passar do conceito a prática, realizar pesquisas e análises dos mais diversos recursos contábeis, fato este que se fez perceber o quanto é necessária uma observação cuidadosa dos demonstrativos contábeis, o quão é importante para a vida financeira e econômica da empresa.
Através das análises dos demonstrativos contábeis, dos resultados dos indicadores que são utilizados na análise e seus procedimentos pode-se buscar orientação para a tomada de decisões acertadas para a empresa.
É importante destacar que para se chegar aos resultados positivos se utilizar de técnicas e muito estudo contando com a experiência dos administradores dentro e fora da empresa.
O estudo deste trabalho desenvolveu-se com base nos Tributos, tratando-se da obrigação imposta aos indivíduos e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes, tribos e grupos revolucionários. Tributos sobre vendas são incidentes sobre as vendas aqueles que guardam proporcionalmente com o preço de venda, mesmo que integrem a base de cálculo do tributo.
Dando sequência, as práticas trabalhistas, são as leis que regulamentam os direitos e deveres dos trabalhadores, assim como, os direitos e deveres dos empregadores. Foram feitos cálculos para rescisão contratual de trabalho que é a formalização do fim do vínculo empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do empregado ou do empregador.
Foi feito as informações na folha de pagamento, um documento elaborado pela empresa, na qual se relaciona além dos nomes dos empregados, o montante das remunerações, dos descontos ou abatimentos, e o valor líquido a que faz jus, cada empregado perfazendo o total da empresa.
Em continuidade desenvolvemos as projeções de vendas. É a previsão feita pela empresa para o montante de receitas que espera receber em um determinado período futuro. É através dela que a empresa geralmente inicia o seu planejamento, inclusive porque é a partir das vendas que são derivadas todas as demais projeções e simulações e para encerrar foi feito a DRE projetada - Demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contábil que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
Tendo em vista os aspectos mencionados no desafio profissional, as abordagens solicitadas nos levaram ao estudo mais complexo de uma empresa em funcionamento e seus desafios quanto ao seu funcionamento nos levou a reflexão da importância das ciências contábeis para tomada de decisões e planejamento contábil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAUJO, Dirceu Carneiro de. Desafio Profissional de Ciências Contábeis: Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento público. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 22 p. Disponível em <http://www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em outubro de 2017.
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Rede Jornal Contábil. Encargos sociais e trabalhistas o que são e como calcular? Disponível em: <https://www.jornalcontabil.com.br/encargos-sociais-e-trabalhistas-o-que-sao-e-como-calcular/>. 2016. Acesso em outubro de 2017.
SANTANA, Hugo David. Laboratório de Gestão Contábil: Operações com Mercadorias e os Critérios para Cálculo e Contabilização da Folha de Pagamento. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Acesso em: outubro de 2017.
SEBRAE. Artigo: Os principais tributos que todo empreendedor precisa conhecer sobre tributação. Disponível em: < https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/os-principais-tributos-que-todo-empreendedor-precisa-conhecer,e40aa0b77d29e410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em: outubro de 2017.
TORRES, Adilson. Gerenciamento Estratégico de Custos. Caderno de Atividades do 01 ao 08. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
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