MEMORIAL FINAL Pro funcionário

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PROGRAMA PROFUNCIONARIO/MT- COOPERAÇÃO IFMT/SEDUC-MT/CEFAPRO-CÁCERES
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO
PROGRAMA PROFUNCIONÁRIO
CURSO TÉCNICO EM INFRAESTRUTURA ESCOLAR
ROSANGELA LINO ALBARES
MEMORIAL DESCRITIVO
Cáceres- MT/2017
PROGRAMA PROFUNCIONARIO/MT- COOPERAÇÃO IFMT/SEDUC-MT/CEFAPRO-CÁCERES
ROSANGELA LINO ALBARES
MEMORIAL DESCRITIVO
Memorial apresentado ao Curso Técnico em Infraestrutura Escolar – Programa Profuncionário de formação técnica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnológica de Mato Grosso, como um dos pré-requisitos para obtenção do diploma de técnico em educação.
Tutora Orientadora: ProfªJanice Destácio. 
Cáceres – MT/2017
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AGRADECIMENTOS
 
 Agradeço a Deus por ter me dado força e sabedoria para não desistir apesar das diversidades, as minhas filhas por terem me compreendido nas horas em que precisei me ausentar, e até mesmo pelas colaborações nas horas de estudo, e ao meu esposo pela motivação, paciência compreensão e companheirismo, a amiga Professora Janice Destácio, para quem não há agradecimentos que cheguem. As notas dominantes da sua orientação foram à utilidade das suas recomendações e a cordialidade com que sempre me recebeu e orientou. Estou grata por ambas e também pela liberdade de acção que me permitiu que foi decisiva para que este trabalho contribuísse para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Como professora foi o expoente máximo, abriu-me horizontes, ensinou-me principalmente a pensar. Foi, e é fundamental na transmissão de experiências, na criação e solidificação de saberes e nos meus pequenos sucessos.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família, em especial a meus pais pelo apoio e compreensão demonstrados nesses dois anos de curso.
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .........................................................................7 a 9	
Norteando o tema ..................................................................................................9
1.2MINHA VIDA ESCOLAR ........................................................ 9 a 10
2. BLOCO INTRODUTÓRIO
2.1 Orientações Gerais .......................................................................11 a 12
2.2 Orientações da Pratica supervisionada .........................................13 a 16
2.3 Fundamentos e Práticas em EaD.................................................. 16 a 17
2.4 Pratica Profissional Supervisionado I .......................................... 17 a 18 
3. BLOCO TÉCNICA GERAL 
3.1 Informática Básica ..................................................................... 18 a 20
3.2 Produção Textual na Educação Escolar ....................................... 20 a 21
3.3 Direito Administrativo e do Trabalho ......................................... 21 a 28
3.4 Pratica Profissional Supervisionada II.......................................... 28 a 31
4. BLOCO PEDAGÓGICO
4.1 Funcionários de Escola.................................................................. 31 a 33
4.2 Educadores e Educando ............................................................... 33 a 36
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4.3 Homem, Pensamento e Cultura ................................................... 36 a 39 
4.4 Relações Interpessoais ................................................................. 39 a 40
4.5 Educação, Sociedade e Trabalho ................................................. 40 a 42
4.6 Gestão da Educação Escolar......................................................... 42 a 43
4.7 Pratica profissional supervisionada III........................................ 43 a 44
5. BLOCO DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS
5.1 Teorias do Espaço Educativo ...................................................... 45 a 46
5.2 Meio Ambiente, Sociedade, Higiene e Educação ........................ 46 a 47
5.3 Técnicas de Construção ............................................................... 47 a 49
5.4 Equipamentos Hidráulicos e Sanitários........................................ 50 a 51
5.5 Equipamentos Elétricos e eletrônicos .......................................... 52 a 55
5.6 Equipamentos e Materiais Didáticos............................................ 55 a 60
5.7 Segurança na Sociedade e nas Escolas......................................... 60 a 65
5.8 Prática Profissional Supervisionada IV ....................................... 65 a 66
6. Considerações Finais ..................................................................... 67 a 70
APRESENTAÇÃO
Introdução 
 O presente trabalho objetiva apresentar dados finais do curso tecnólogo Profuncionário em Infraextrutura escolar, o mesmo fornece aos leitores todos os memoriais e PPS elaboradas no decorrer do curso durante os anos de 2016 e 2017 da cidade de Mirassol D’oete, Polo de Cáceres/MT no sentido de analisar e perceber os efeitos da formação, no cotidiano de sua profissão. O programa do Governo Federal - Profuncionário tem como objetivo desenvolver ações capazes de criar estruturas promotoras da valorização, visando contribuir para reverter à dívida histórica do Estado brasileiro para com o segmento dos funcionários de educação. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) propôs ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a inclusão, nas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de nível médio de uma área específica de educação, não só para a aquisição de competências necessárias para o bom desenvolvimento das atividades educacionais, mas também como instrumento importante para a construção da identidade dos funcionários da educação e sua valorização. A escolha dos memoriais se deu por ser um ser um instrumento de registro reflexivo adotado no curso Profuncionário, para a análise de dados sobre questões que norteiam a vida pessoal e profissional dos trabalhadores da escola e assim, perceber e analisar nas escritas narrativas de si, como os funcionários vão descrevendo o efeito dos estudos em sua prática e o exercício cotidiano da profissão. Para tal, nos embasamos teoricamente para subsidiar algumas reflexões no âmbito dos memoriais de formação em Souza (2004), Nadaleto (2007), Passeggi (2010), Militz e Rocha (2012). No que se refere à formação dos funcionários da escola buscamos o aporte teórico em Brasil, Josso e Monlevade (2008). 
 Onde durante muitos anos, dentro das escolas não se vivia a democracia – igualdade, a liberdade e a fraternidade. O que se via era o autoritarismo, a hierarquia, uns sabendo tudo, outros aprendendo o que eles queriam e outros ainda (os funcionários) sabendo quase nada. Uns mandando e outros obedecendo (MONLEVADE, 2008, p.81)
 Para modificar esta condição era preciso que houvesse uma formação específica para os funcionários da educação que procurasse motivar, estimular e valorizar estes profissionais, pois eles possuem uma importante função e sua contribuição no processo educativo é de suma importância.
Objetivando investigar as narrativas expressas nos memoriais de formação - escritos por funcionários de escolas estaduais da cidade de Mirassol D oete/MT, no curso Profuncionário do Governo Federal, tive como foco o curso de Infraestrutura Escolar que se desenvolveu por meio de uma matriz curricular que teve como disciplina o curso de Infraestrutura Escolar
 Onde no inicio foram matriculados um grande número de alunos e muitos acabaram desistindo e ficaram no meio do caminho, nesta turma, há alunos muito críticos que estão em constantebusca por aperfeiçoamento e desenvolvimento, a maioria cursa uma graduação. Percebe-se que eles compreendem que o desenvolvimento humano e suas relações com a aprendizagem são uma constante fonte de conhecimentos imprescindíveis à compreensão e o conhecimento da aprendizagem humana. Dentre tais alunos, selecionamos nossos sujeitos, o critério para a seleção das duas funcionárias deu-se por serem as que se encontram mais tempo em efetivo exercício no estado do MT ee também pelo interesse e disponibilidade em participar dessse maravilhoso curso.
 O memorial de formação é um documento do gênero das narrativas que cada aluno elabora passo a passo, no qual aparecem acertos, vitórias, avanços, sentimentos de frustrações, de sucesso, de expectativa, assim como os momentos difíceis, as paradas, as duvidas, em um período ou espaço da formação. Ele retrata a construção da profissionalidade de nós cursista em nosso processo formativo. É também uma espécie de “diário” no qual nós poderemos escrever e contar o que estiamos sentindo, refletindo, vivenciando, os gostos e desgostos ao longo do caminho, as quais tiveram como orientadora a professora Janice Destácio, e a Coordenadora Ana Caroline CEFAPRO- Cáceres/MT
 Conforme Rocha e André (2009 apud Militz 2012) o memorial de formação é entendido como “um gênero discursivo que tem a narrativa como sua tessitura essencial, não podendo olvidar a importância da memória na construção de tais narrativas”. Para Passeggi (2010) memorial de formação é um texto autobiográfico no qual se analisa de forma crítica e reflexiva a formação intelectual e profissional, explicitando o papel que as pessoas, fatos e acontecimentos mencionados exerceram sobre si. E ainda, o memorial como escrita de si é primeiramente uma ação de linguagem. Se a escrita não pode modificar os fatos vividos, ela pode modificar sua interpretação. A grande vantagem da escrita de si é ser formadora, onde as experiências vividas promovem reflexões.
 Analisando o primeiro memorial de formação pude constatar conforme que os processos reflexivos provocados pelos memoriais, por meio do roteiro inicial de elaboração da escrita-narrativa evidenciam que foram grandes potencializadores de reflexões, resgates de vivências que buscaram na memória fatos e dados carregados de afetividade. As experiências relatadas e vivenciadas foram permeadas por sentimentos, emoções e crenças. Neste percurso fui conduzida, a uma reflexão sobre mim mesma, tendo a oportunidade de repensar sobre cada momento vivido ao longo da minha trajetória escolar e hoje vejo que sou capaz sim de enfrentar novos obstáculos e vence-los e que os temas até aqui abordados no Profuncionário tem contribuído de forma muito significativa para a minha formação tanto pessoal como intelectual, são abordagens que nos remetem a reflexão, exigindo mudança de opinião e postura perante o grupo de trabalho com quem compartilhamos nossas experiências e hoje aqui me encontro na reta final, e gostaria de deixar registrado em meu memorial as dificuldades que as quais enfrentei e também em conciliar os encontros do Profuncionário, com minhas atividades tanto profissionais quanto pessoais. 
 Em relação aos módulos trabalhados, foram de excelente desenvolvimento, para nós funcionários, no desempenho nosso trabalho. Porque para nós funcionários públicos necessitavam de um curso, com uma estrutura adequada como esse, e também contamos com ajuda de uma pessoa capacitada competente de nossa amiga e tutora: Janice Destácio. No primeiro módulo foi um pouco difícil no desenvolvimento dos pratiques, pois não tinha nenhuma experiência para resolver só foi possível com ajuda da tutora. Já nos demais módulos comecei a ter um desempenho melhor para resolver os trabalhos propostos a cada módulo graças ao empenho e a ajuda da tutora quando surgia dúvida ela quem nos socorria. 
Posso afirmar que meus pensamentos sobre diversos assunto mudou muito. Muita coisa que não sabia sobre os temas abordados durante o curso deram-me uma nova visão dos problemas enfrentados na educação brasileira. Acredito que tive um ótimo crescimento como pessoa durante o aprendizado e agora tenho uma visão critica embasada nos conhecimentos adquiridos. Antes, não dava opiniões sobre os temas da educação porque era leigo nos assuntos. Agora que estudei e aprendi, poderei participar dos debates sobre a educação e, quem sabe, fazer algo para melhorá-la.
No decorrer do curso, estudei nove módulos em que os primeiros seis módulos são da formação pedagógica do curso e os três módulos seguintes são da formação técnica do curso. A seguir, começarei a fazer minhas reflexões sobre cada módulo, levando em conta as idéias colocadas em meus trabalhos elaborados durante o curso e também o tema principal deste trabalho.
MINHA VIDA ESCOLAR
O começo da minha trajetória escolar foi quando entrei na alfabetização, com seis anos. Na época, a escola oferecia da alfabetização à oitava série do Ensino Fundamental. Lembro-me que nas séries primárias, como a pedagogia da época era tradicionalista, para me preparar para as provas trimestrais à professora passava um questionário e pedia para que respondêssemos de acordo com os apontamentos dados. Depois de respondidos e corrigidos os apontamentos serviam para decorarmos as respostas e respondermos os quesitos das provas de formar igual ao escritos nos questionários. A única matéria que não decorávamos questionários era matemática porque tínhamos que decorar a tabuada e formulas. No ginásio, o modelo pedagógico não mudou muita coisa, só a quantidade de matéria aumentou.
Quando terminei a oitava série fui transferido para outro colégio, onde terminei o Ensino Médio, O Ensino Médio da época era marcado pela a didática dos apontamentos, questionários, esquemas e resumos. Tudo que se fazia era ensinar a decorar a matérias e reproduzir os conteúdos dados igual ao que foi ensinado ou o que estava nos livros didáticos, como na pedagogia tradicionalista.
Não tenho dúvida de que a educação é a melhor herança que recebi de meus pais e que pretendo deixar para meus filhos. É a grande ferramenta para a redução das desigualdades sociais. Se o filho do pobre tiver chances de se educar de forma semelhante à do filho do rico, estaremos construindo um país com igualdade de oportunidade e, em breve, uma nação muito menos desigual. Penso que esse deveria ser o foco de qualquer governo no Brasil.