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A evolução dos estudos sobre o comportamento organizacional e o papel da disciplina na Administração Bases filosóficas sobre o comportamento humano. Filosofia – 04 grandes períodos 1. ANTIGA: • Pré-socrático • Socrático • Pós-socrático 2. MEDIEVAL 3. MODERNA 4. CONTEMPORÂNEA Filosofia antiga • Gregos (especialmente) e pelos romanos. • Período: entre o século VI a.C. e o V. • A transição entre esta etapa e a Filosofia Medieval não é muito nítida. Ela se dá, quando o cristianismo ganha status e recorre ao pensamento grego, para dar fundamento teórico a suas teses. • Esse período coincide aproximadamente com a queda de Roma, no século V. Como o comportamento era considerado na Antiguidade. Filosofia antiga • Comportamento político. • Estrutura social de demos (Democracia). • Lutas territoriais. • Pré-socrático: preocupação em descobrir o elemento da natureza responsável pela vida em si. • Socrático: considera o homem, sua racionalidade, questões metafísicas e morais. • Pós-socrático: considera alma e corpo. Filosofia Antiga • Dimensão política: cultura grega devido à criação das polis (cidades-estados) no século VIII a.C. Filosofia Antiga A política: inventada pelos gregos (politika) para estabelecer formas de governo e é compreendida como uma comunidade organizada, formada pelos cidadãos (politikos). Filosofia Antiga • Os homens são nascidos na cidade, “livres e iguais, portadores de dois direitos inquestionáveis: Isonomia: igualdade perante a lei. Isegoria: a igualdade no direito de expor e discutir em público opiniões sobre ações que a cidade deve ou não deve realizar”. (CHAUÍ, 2012, p. 434). Filosofia Antiga • Democracia: surge em Atenas, onde a polis subdividida em unidades sociopolíticas foram denominadas de demos. • Qualquer indivíduo que nascesse num demos possuía o direito de participar das decisões da cidade e também do poder, independente de sua situação econômica. • Estrutura social de demos: visava diminuir o domínio das famílias ricas agrárias, dos artesãos e comerciantes urbanos ricos e atender as reivindicações dos camponeses, artesãos e assalariados urbanos pobres (CHAUÍ, 2012). • Divisão da polis em demos: decorrente das lutas de classes – ricos x ricos; ricos x pobres sobre o direito de intervir nas decisões políticas e legais das cidades. • Origem das lutas: o fato de que todos os indivíduos tinham participação em guerras externas de expansão territorial e de defesa da cidade, e desta forma eles julgavam que tinham direitos sobre as questões econômicas e políticas como cidadãos (CHAUÍ, 2012). Pré-Socrático Característica: descobrir com base na razão e não na mitologia, o princípio único (o arché, grego) existente em todos os seres.. Pré-Socrático Nomes Contribuição Tales de Mileto Século VI a.C. - 623-546 a.C. Considerado o pai da filosofia. Explicação naturalista; universo composto de água. Anaximandro de Mileto 610-547 a.C. O apeíron, termo grego que significa o indeterminado, o infinito. Anaxímenes de Mileto 588-524 a.C. Tentou uma possível conciliação entre Tales e Anaximandro, o ar. Pitágoras de Samos 570-490 a.C. O número. Demócrito de Abdera 460 – 370 a.C. Universo composto de átomos; explicação reducionista de fenômenos complexos. Outros Representantes deste Período: Heráclito de Éfeso (?), Parmênides de Eléia (510-470 a.C.), Zenão de Eléia (488-430 a.C.) e Empédocles de Agrigento (490-430 a.C.). 1. Após a fase da cosmogonia: os filósofos se interessam pelo próprio ser humano e suas relações na sociedade. Essa nova fase denominou-se sofista. 2. Etimologicamente: sofista significa sábio. Com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de „impostor‟ devido às críticas de Platão. 3. Sofistas: professores ambulantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de Filosofia. Função: não era o estabelecimento de uma verdade única, mas o poder da argumentação. Ensinavam aos seus alunos os conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados, utilizando o jogo de raciocínios e arte de convencer os seus oponentes, driblando as teses dos adversários. Pré-Socrático Socrático Nomes Contribuição Protágoras de Abdera 460-410 a.C. É considerado o mais importante dos sofistas. Ensinava que o homem é "a medida de todas as coisas, das que são e das que não são". Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Característica: interesse no homem e nas suas relações em sociedade, com predominância das questões metafísicas e morais. Naturalmente, o homem era bom e tenderia para a bondade por meio da sabedoria. Nomes Contribuição Sócrates de Atenas 469-399 a.C. Conhece-te a ti mesmo. Bem cedo ia às praças públicas discutir com os jovens sobre toda a gama de conhecimentos. Considerado um sofista diferente, porque não recebia dinheiro pelo que fazia, mas pelo prazer de levar as pessoas a pensarem pela própria cabeça. Métodos: Ironia (perguntar): arte de rebater, ressaltar a ignorância do pretenso sábio. Confundia o saber que as pessoas tinham sobre um determinado assunto. Maiêutica (parir): arte de dar à luz às ideias a partir do qual cada um deveria descobrir por si a verdade que deve orientar sua vida. Levava as pessoas a uma nova visão do problema, aprofundando-o sempre, sem, contudo, chegar a uma conclusão definitiva. Resposta dentro de si mesmo. Socrático Pós-Socrático: Platão Nomes Contribuição Platão de Atenas 427-347 a.C. Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo. Discípulo de Sócrates. Concebeu a teoria das ideias (a realidade mais fundamental é composta de ideias ou formas abstratas, mas substanciais). O conhecimento se desenvolve pela passagem do mundo das sombras para o mundo verdadeiro, ou seja, o mundo das essências. Método da dialética: consiste na contraposição de uma opinião com a crítica que dela podemos fazer, no sentido de aprimorar o conhecimento. Considera mais a alma que o corpo. Nomes Contribuição Aristóteles de Estagira 384-322 a.C. Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um único ato, mas um hábito. Discípulo de Platão. É considerado o pai da lógica, ferramenta básica do raciocínio. A finalidade primordial das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando defini-la em termos reais. Afirma que o movimento e a transitoriedade ou mudança das coisas se resume na passagem da potência ao ato. Ex.: uma semente é potencialmente uma árvore, pois a plantando, podemos com o tempo vê-la crescer e frutificar. Considera alma e corpo dos seres vivos. Métodos racionalistas e observacionais; sistemas de classificação para a biologia; leis da memória associativa. Pós-Socrático: Aristóteles Outros Representantes destePeríodo: Górgias de Leontini (487-380 a.C.), Zenão de Cítio (336-263 a.C.) e Epicuro (342-271 a.C.). Mundo Psicológico Grego: 1. Alma ou espírito: parte imaterial do ser humano e abarca o pensamento, sentimento de amor e ódio, irracionalidade, o desejo a sensação e a percepção. Mundo Psicológico Sócrates: limite que separa o ser humano dos animais – é a razão (irracionalidade e consciência). Platão (discípulo de Sócrates): o lugar da razão é a cabeça onde encontra-se a alma. Medula é a ligação da alma com o corpo. A alma é separada do corpo que após a morte fica livre para ocupar outro corpo. Imortalidade da alma. Aristóteles (discípulo de Platão): alma e corpo não são separados. Psyché ou alma seria o princípio ativo da vida. Animais, vegetais teriam a alma sensitiva (percepção e movimento) e humanos teriam a alma sensitiva e racional (percepção, sensação, razão). Mortalidade da alma. Filosofia Medieval: romano • Período: se estende até aproximadamente o século XV, quando ocorre o que se chama Renascimento ou Renascença. • Na Idade Média não existia uma Filosofia, mas correntes de opiniões, doutrinas e teorias, denominadas de Escolástica (conciliar a fé cristã com o pensamento racional). • Método: disputa - baseando-se no silogismo aristotélico (premissas), partiam de uma intuição primária e, através da controvérsia, caminhavam até às últimas consequências do tema proposto. Finalidade: desenvolvimento do raciocínio lógico. • Argumento lógico válido: Todo homem é mortal = primeira premissa, a maior. Sócrates é homem = segunda premissa, a menor. Sócrates é mortal = conclusão Como o comportamento era considerado na Filosofia Medieval. Santidade do ser humano 1 2 Complexidade do ser humano O corpo era considerado a morada da alma, portanto não poderia ser violado pelas pesquisas científicas. Existem causas externas (desastres, acidentes, etc.) e causas internas (próprias do indivíduo) que interferem no comportamento. Essas causas podem ser observáveis ou não, e dificultam a explicação científica sobre o fenômeno. Houve uma prolongada negligência do comportamento do homem. 2 razões: Filosofia Medieval: romano Ex.: convulsões - acreditava-se que a flagelação expulsava do corpo os demônios ou espíritos malignos, tidos como responsáveis pelo comportamento convulsivo Filosofia Medieval: romano Nomes Contribuição Santo Agostinho 354-430 Influenciado por Platão, deixou formulado indicando o caminho para a sua solução - o problema das relações entre a Razão e a Fé. Cisão entre alma e corpo. Alma: uma prova de uma manifestação divina. É imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. Característica: conciliar fé com razão. Nomes Contribuição São Tomás de Aquino 1221-1274 Influenciado por Aristóteles, representa o apogeu da escolástica medieval (pensamento crítico) na medida em que conseguiu estabelecer o perfeito equilíbrio nas relações entre a Fé e a Razão, a teologia e a filosofia, distinguindo-as, mas não as separando necessariamente. Distinção entre essência (substância) e existência (ato de existir). O ser humano, em essência, busca a perfeição por meio da sua existência. Outros Representantes deste Período: São Justino (165 d.C.), Tertuliano (nasc. 155 d.C.), Santo Anselmo (1033-1109), Pedro Abelardo (1079-1142), John Duns Scot (1270- 1308) e Guilherme Ockham (1229-1350). Característica: conciliar fé com razão. Filosofia Medieval: romano Filosofia Moderna 2 divisões: 1. Filosofia da Renascença (idade das trevas): o domínio da Igreja impediu o desenvolvimento da razão. É marcada pela descoberta de obras desconhecidas de Platão e Aristóteles, além de outras obras do mundo grego, sendo seus principais pensadores Maquiavel, Montaigne, Erasmo, Morus, Giordano Bruno, entre outros. 2. Filosofia Moderna: predomina “a ideia de conquista científica e técnica de toda a realidade, a partir da explicação mecânica e matemática do universo e da invenção das máquinas” (CHAUÍ). Representantes mais destacáveis: Galileu, Bacon, Descartes, Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Locke, Berkeley, Newton, Hume e Kant. Final da Idade Média até fins do século XIX. Filosofia Moderna • Caracterizada pelo desenvolvimento do método científico. • Até então, o conhecimento era dogmático (ingênuo sobre a verdade). • A partir do século XVI, transforma-se em conhecimento teórico-experimental, ou seja, toda a teoria deve passar pela experiência, no sentido de se aceitar ou rejeitar a hipótese levantada. Característica: desenvolvimento da mentalidade racionalista, cujos princípios opunham-se à autoridade secular da Igreja. Filosofia Moderna • Forja do metal Conhecimento dogmático: o calor dilata o metal. Conhecimento teórico-experimental: colocando-se o metal no fogo, ele se dilatará; contudo, somente a experiência (observando o aumento de calor) é que poderemos dizer até que grau de temperatura ele se dilata ou se derrete. Como o comportamento era considerado na Filosofia Moderna. Filosofia Moderna • Dualidade entre corpo e mente (Descartes). • Ação mecanicista do corpo (Descartes). • O corpo humano funciona como uma máquina por meio da mecânica metabólica (La Mettrie). • Mudança de pensamento sobre a sacralidade do corpo. Filosofia Moderna Nomes Contribuição Roger Bacon 1214-1294 Ênfase sobre a livre observação empírica. Francis Bacon 1561-1626 Novum Organum: deu apoio filosófico à ciência empírica. 2 livros sobre o aforismo (separação) - interpretação da natureza e o reino do homem. Filosofia Moderna Nomes Contribuição René Descartes 1596 – 1650 Penso, logo existo. Interacionismo dualista: distinção e independência entre a matéria e a mente. Ação mecanicista do corpo. As regras do seu método são publicadas no Discurso do Método (1637). É uma autobiografia espiritual segundo os críticos. 4 célebres regras são: 1. Só admitir como verdadeiro o que parece evidente, evitar a precipitação assim como a prevenção; 2. Dividir o problema em tantas partes quantas as possíveis (é o que se chama regra de análise); 3. Recompor a totalidade subindo como que por degraus (regra da síntese); 4. Rever o todo para se ter a certeza de que não se esqueceu de nada e que, portanto, não há erro. Essas regras auxiliam-nos a adquirir a certeza da verdade. Parte da dúvida metódica e dos princípios incondicionais da matemática. Suas teses influenciaram a maioria dos pensadores filosóficos posteriores. Filosofia Moderna Nomes Contribuição Leibniz 1646-1716 Atividade como princípio básico; graus de consciência; co- inventor do cálculo. A ação é contingente. O homem pode refletir sobre a sua ação livre e espontânea. La Mettrie 1709-1751 Explicação mecanicista aplicada ao comportamento do homem. O corpo humano funciona como uma máquina por meio da mecânica metabólica. A máquina programa a vida do corpo e subverte a autonomia do espírito e da consciência. Filosofia Moderna Iluminismo Filosofia Moderna Iluminismo • Conhecido como a Filosofia das luzes.• Movimento filosófico do séc. XIX que se caracterizava pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à tradição e à autoridade e pelo incentivo à liberdade de pensamento. O iluminismo Nomes Contribuição John Locke 1632-1704 Tinha como noção de governo o consentimento dos governados diante da autoridade constituída, e o respeito ao direito natural do homem, de vida, liberdade e propriedade. Montesquieu 1689-1755 Obra O Espírito das Leis: a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário, como forma de evitar abusos dos governantes e de proteger as liberdades individuais. Voltaire 1694-1778 Destacou-se pelas críticas que fazia ao clero católico, à intolerância religiosa e à prepotência dos poderosos. Frase: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las". Diderot 1713-1784 e D’Alembert 1717-1783 Organizadores de uma enciclopédia de 33 volumes. Enciclopédia: grande influência sobre o pensamento político burguês, pois defendia, em linhas gerais, o racionalismo, a independência do Estado em relação à Igreja e a confiança no progresso humano através das realizações científicas e tecnológicas. O iluminismo Nomes Contribuição Rousseau 1712-1778 Obra O Contrato Social: defende a tese de que o soberano deveria conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o atendimento ao bem comum. Adam Smith 1723-1790 Principal representante do liberalismo econômico. Em seu Ensaio sobre a Riqueza das Nações criticou a política mercantilista, baseada na intervenção do Estado na vida econômica. Segundo ele, tudo deveria ser feito sem a intervenção do governo, guiado apenas pela "mão invisível", em que cada qual buscando o seu interesse próprio propiciaria a sobrevivência de todos. Immanuel Kant 1724-1804 Importância das aptidões inatas no ordenamento dos dados da experiência. Marcado pela independência americana e a Revolução Francesa. Sua base está na teoria do conhecimento. Elabora-a na relação entre os juízos sintéticos "a priori“ ( e os juízos sintéticos "a posteriori". Aos primeiros, chama- os puros, que caberia à matemática desvendá-los; aos segundos, de fenômenos, influenciados pela percepção sensorial. Ética do dever. Outros Representantes deste Período: Giordano Bruno (1548-1600), Galileu Galilei (1564-1642), George Berkeley (1685-1753), David Hume (1711-1776). Filosofia Contemporânea • Estendendo-se de meados do século XIX até nossos dias. • Característica: agrupamento da influência do materialismo, da filosofia de vida, da fenomenologia, do empirismo lógico e da filosofia da existência. Como o comportamento era considerado na Filosofia Contemporânea. Filosofia Contemporânea • O comportamento nas estruturas sociais, em sociedade (Augusto Comte). • O comportamento nas estruturas produtivas (Karl Max). • O comportamento existencial com ênfase na responsabilidade do homem sobre seu destino e no seu livre-arbítrio (Heidegger, Kierkegaard e Sartre). • O comportamento como um processo fenomenológico. Todos os fenômenos do mundo devem ser pensados a partir das percepções mentais de cada ser humano (Husserl). Filosofia Contemporânea Nomes Contribuição Auguste Comte 1798-1857 POSITIVISMO A Sociologia é a ciência da sociedade. Vem de societas (sociedade) e logos (estudo, ciência). É a ciência que estuda as estruturas sociais e as leis de seu desenvolvimento. Implica na análise do "fato social". O fato social são todas as formas de associações e as maneiras de agir, sentir e pensar, padronizadas e socialmente sancionadas. Criou, em 1839, o vocábulo "Sociologia". Objetivo: era emprestar ao conhecimento da sociedade um caráter "positivo", desviando-o das concepções teológicas e metafísicas. Utiliza os métodos das ciências naturais e constrói comparativamente os fundamentos da Sociologia. Estabelece, assim, as leis invariáveis para a sociedade, da mesma forma que a física ou química. Mostra o que é a sociedade (ciência) e não o que deve ser (filosofia). Filosofia Contemporânea Nomes Contribuição Karl Marx 1818-1883 MATERIALISMO DIALÉTICO E HISTÓRICO Em filosofia, é a concepção de mundo onde a matéria é o motor do universo e a ideia sua consequência. Materialismo histórico - doutrina que afirma que o modo de produção da vida material condiciona o conjunto de todos os processos da vida social, política e espiritual. Resumindo: numa sociedade escravagista, os escravos rebelando-se contra os senhores, convertê-la-ia em sociedade feudalista; no Feudalismo, os vassalos insurgindo-se contra os senhores feudais, torná-la-ia uma sociedade capitalista; no Capitalismo, os proletariados lutando contra os empresários, transformá-la-ia em sociedade comunista. O Comunismo seria uma sociedade igualitária onde não haveria a exploração do homem pelo homem. Para Marx, seria a sociedade perfeita, a síntese final do processo de evolução dialética dos povos. Filosofia Contemporânea Nomes Contribuição Martin Heidegger 1889-1976 Soren Aabye Kierkegaard 1813-1855 Jean-Paul Sartre 1905- 1980 EXISTENCIALISMO Trata-se das ideias filosóficas de Heidegger, Kierkegaard, Sartre, etc. Partilhavam a crença que o pensamento filosófico começa com o sujeito humano, não meramente o sujeito pensante, mas as suas ações, sentimentos e a vivência de um ser humano individual. O indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê- la de maneira sincera e apaixonada, apesar da existência de muitos obstáculos e distrações como o desespero, ansiedade, absurdo, alienação e o tédio (Kierkegaard). Sartre: “A existência precede e governa a essência” - o indivíduo, no princípio, somente tem a existência comprovada (sentimento de estar vivo). Com o passar do tempo ele incorpora a essência em seu ser. Não existe uma essência pré-determinada. Com esta frase, os existencialistas rejeitam a ideia de que há no ser humano uma alma imutável, desde os primórdios da existência até a morte. Filosofia Contemporânea Nomes Contribuição Edmund Husserl 1859- 1938 FENOMENOLOGIA Definição: como "um estado puramente descritivo dos fatos vividos de pensamento e de conhecimento". Husserl propôs que no estudo das nossas vivências, dos nossos estados de consciência, dos objetos ideais, desse fenômeno que é estar consciente de algo, não devemos nos preocupar se ele corresponde ou não a objetos do mundo externo à nossa mente. O interesse para a Fenomenologia não é o mundo que existe, mas sim o modo como o conhecimento do mundo se realiza para cada pessoa. Vivência (Erlebnis) é todo o ato psíquico. Concentrar-se a pessoa exclusivamente na experiência em foco, porque esta é a realidade para ela. Outros Representantes deste Período: William James (1842-1910), Alfred Whitehead (1861-1947) e Bertrand Russel (1872-1970). Bases psicológicas sobre o comportamento humano. Surgimento da Psicologia Nomes Contribuição Ernest Heinrich Weber 1795-1878 Fisiologista. Mapeou a sensibilidade táctil em vários locais da pele por meios de uma técnica chamada de limiar de dois pontos (compasso com 2 agulhas). Revelou que diferentesáreas da pele apresentam diferentes sensibilidades táteis. Formulou a lei dR/R=C, uma lei psicológica para medir estímulo e sensação. Leipzig (Alemanha). Fechner 1801-1887 O físico e o psíquico não seriam realidades opostas, mas aspectos de uma mesma realidade. Obra: „elementos da Psicofísica‟ marca o começo da psicologia experimental; modificou a lei de Weber para a forma Weber – Fechner: S = C log R. Medir o fenômeno psicológico. Leipzig (Alemanha). Francis Galton 1822-1911 Primo de Charles Darwin (A Origem das espécies). Trabalhos sobre eugenia (seleção na coletividade humana), estatística, diferenças individuais. Eugenia: estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Equacionou numerosos problemas para a psicologia. Inglês. Wundt 1832-1920 1879: primeiro laboratório psicológico (Universidade de Leipzig - Alemanha). 1881: 1ª revista de Psicologia. 1890: consolidação da Psicologia experimental. Psicologia • 2 palavras gregas: Ψυχολογία; ψυχή: psyché - psiqué significa alma. λογία: logos – significa razão, palavra, estudo, ciência. • Etimologicamente: significa Ciência da Alma. • Antes do século XVI: os filósofos intitulavam de “Anima” (sobre a alma) a parte de suas teorias relativas ao conhecimento da vida psíquica. • 1560: Phillip Melanchton (teólogo alemão) usou o termo. • 1590: Rudolph Göckel der Ältere (1547-1628) publica Psychologia: hoc est De hominis perfectione, animo et in primis ortu hujus, commentationes ac disputationes quorundam theologorum & philosophorum nostrae aetatis. (CAMPOS, 1978). Psicologia • No século XVI: o termo foi introduzido no meio científco para designar o conhecimento intuitivo e prático das reações morais dos indivíduos. • A partir do século XVIII: tornou-se usual, devido a Christian Von Wolff (alemão) que escreveu dois livros (1750) intitulados: Psychologia Empírica (Psicologia Empírica) e Psychologia Rationalis (Psicologia Racional). Psicologia • Definição: a ciência que estuda a mente, seja em seus processos internos (ou psíquicos), como sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente, como nos processos externos, como o comportamento do ser humano e do animal. • Métodos: observação de comportamentos, estudos de caso, neuropsicologia e estudos multidisciplinares. • Métodos quantitativos: psicologia experimental. Estudo do comportamento que é diretamente observado onde o psicólogo possa inferir um processo psíquico. • Métodos qualitativos: entrevistas para análise de discurso, grupos focais, etc. A introspecção para chegar aos processos conscientes, e a livre-associação para os processos inconscientes. Como o comportamento foi considerado na Psicologia. Psicologia • Associação de ideias. • Anatomia e fisiologia nas pesquisas sobre comportamento humano. • A função das atividades mentais nos processos de adaptação. • Descrição de como o homem se comporta, no que reside suas diferenças individuais, quais as razões e as finalidades das funções psíquicas. • A modelagem do comportamento. • O comportamento consciente e inconsciente. • O comportamento como um todo. A percepção, a experiência e o pensamento. • O estudo do comportamento nas organizações. Escolas Psicológicas 1. Associacionismo. 2. Estruturalismo. 3. Funcionalismo. 4. Behaviorismo. 5. Psicanálise. 6. Gestalt. Associacionismo Aprendizagem Processo de associação de ideias. As ideias complexas provêm da associação das ideias mais simples. Associacionismo Privilegia a experiência (empirismo) como fonte do conhecimento e de formação de hábitos de comportamento. EMPIRISMO Hermann Ebbinghaus 1 2 3 Ivan Petrovich Pavlov Edward Lee Thorndike Estudou a formação das associações. Sílabas sem sentido. Estudou a associação em termos de conexões e não das ideias. (Estímulo – Resposta) Lei do efeito. Lei do exercício. Lei da prontidão. EBBINGHAUS Formação de associações de ideias. Interessado na memória. Retenção da aprendizagem por meio da memória: inventou a sílaba sem sentido (sem nexo), exemplo WOY, XAM, PIR. Objetivo: palavras mais homogêneas (duas consoantes e uma vogal) podem ser melhor memorizadas do que as palavras comuns, pois estas apresentam uma variedade de associações. PAVLOV – Reflexo condicionado Associação em termos de conexões Estímulo-Resposta e não de ideias. Pesquisa: ênfase nas secreções glandulares – saliva do cão. PAVLOV - 1903 Objetivo: elucidar como os reflexos condicionados eram adquiridos. Cachorros naturalmente salivam por comida - Pavlov chamou a correlação entre o estímulo não-condicionado (comida) e a resposta não-condicionada (salivação) de reflexo não-condicionado. PAVLOV (1903) Estímulo -------> Resposta Estímulo Indiferente (sineta) + Estímulo Incondicionado (carne) --------> Resposta Incondicionada (salivação) Estímulo Indiferente (sineta) --------> Resposta Condicionada (salivação) Ex: O apito de uma fábrica quando toca, desde os primeiros tempos do surgimento da indústria capitalista, representa o início ou término de uma longa e exaustiva jornada de trabalho do operário. Exímio regulador do tempo, preciso em suas atribuições de transformar as horas em mercadoria, o apito de uma fábrica constitui uma das formas bem empregadas do capitalismo de adequar o tempo de trabalhador ao tempo do empregador (WOLLMANN, L. Quando o apito não tocou: experiência operária e identidade de classe em um bairro operário em declínio (Barreto – Niterói). Mediações, Londrina, v. 16, n.1, p. 177-200, Jan./Jun. 2011, p. 179). BECHTEREV (1913) – Condicionamento motor Objetivo: condicionar resposta motora. Pesquisa: ênfase na musculatura estriada. Aplicação de pequenos choques nas patas de cães ou nos dedos das pessoas, após a apresentação de um toque de uma campainha. Em pouco tempo, os animais e as pessoas aprendia a emitir alguma resposta para fugir do choque ou evitá-lo após a apresentação da campainha. THORNDIKE - Conexionismo Teoria da Aprendizagem Humana - formulou 03 leis primárias: 1. Lei do Efeito: as respostas a estímulos que têm uma consequência recompensadora, fortalecem as conexões S-R. 2. Lei do Exercício: com a prática, as conexões são fortalecidas. 3. Lei da Prontidão: quando a tendência para a ação é despertada por ajustamentos preparatórios, a concretização da ação é satisfatória. Caixa de Thorndike - 1898 Caixa de Thorndike – Lei do efeito • Caixas problema: para estudar como os animais aprendem. As caixas eram fechadas, mas continham uma pequena alavanca que, quando pressionadas, permitiriam que o animal escapasse. • Colocava um gato dentro da caixa problema e um pedaço de carne fora da caixa e, em seguida, observava os esforços do animal para escapar e obter a comida. • Registrava quanto tempo cada animal levou para descobrir como libertar-se da caixa. • Eventualmente, os gatos iriam pressionar a alavanca, e a porta se abriria para que o animal pudesse receber a recompensa. Apesar de a primeira prensagem na alavanca ocorrer simplesmente por acidente, os gatos tornaram-se propensos a repeti-la, porque eles tinhamrecebido um prêmio imediatamente após executar a ação. O CONEXIONISMO Thorndike (1905, pg. 203). Existe uma conexão entre Estímulo e Resposta. Publicou formalmente o seguinte enunciado Edward Lee Thorndike (1874-1949) Todo e qualquer ato que, numa dada situação, produz satisfação, associa-se a essa situação, de modo que, quando a situação se reproduz, a possibilidade de uma repetição do ato é maior do que antes. Inversamente, todo e qualquer ato que, numa situação dada, produz desagrado, dissocia-se da situação, de modo que, quando a situação reaparece, a probabilidade de repetição do ato é menor do que antes. E R ESTÍMULO RESPOSTA Estruturalismo – 1832 a 1920 Estuda a estrutura da mente. Função principal: estuda a consciência, separando seus componentes: sensações, imagens e sentimentos. Estruturalismo – 1832 a 1920 Representantes: Wundt, Titchener, Stumpf, Kulpe, Brentano e Ebbinghaus. Objeto: experiência consciente: a experiência dependente do sujeito que experimenta. “A psicologia deve experimentar aquilo que chamamos experiência interna – e é, nossa sensação e nosso sentimento e nossa vontade...” (Wundt). Método: introspecção é uma forma de observação. Observação experimental. Objetivo: manter a psicologia como uma ciência experimental para desenvolver-se sem o auxílio da metafísica. Contribuição: o conhecimento da vida psíquica era dado pela análise introspectiva de seus elementos estruturais: sensações, imagens e sentimentos. Imprimiu um forte impulso científico à Psicologia. Reconhecimento acadêmico formal separado da Fisiologia e da Filosofia. Estruturalismo – 1832 a 1920 • O estruturalismo define a psicologia como ciência da consciência ou da mente, definição herdada de Wundt. • Mostra-nos que a mente seria a soma dos processos mentais. • Edward Titchener: cada totalidade psicológica compõe-se de elementos. O objetivo da psicologia seria a tarefa de descobrir quais são os elementos mentais, o conteúdo e a maneira pela qual se estrutura. Três parâmetros estão em relação ao objeto: 1. "o que é?" - através da análise se chega aos componentes da vida mental; 2. "o como?" - a síntese mostra como os elementos estão associados e estruturados e que leis determinam essas associações; e 3. "o por quê?" - investiga a causa dos fenômenos. • Titchener afirma que, embora o sistema nervoso não seja a causa da mente, pode ser usado para explicá-la. Sistema Nervoso Central Funcionalismo - 1842 a 1946 Estuda como a mente opera. Principal questão: as funções realizadas pela mente. A mente ajuda o organismo a se adaptar às demandas ambientais. Funcionalismo - 1842 a 1946 Representantes: William James, J. R. Angell, John Dewey e Harvey Carr. Objeto: a atividade mental, relacionada com aquisição e retenção, organização e avaliação, assim como sua utilização anterior para orientar e conduta. Esta conduta, na qual surge atividade mental é chamada comportamento adaptativo ou de ajustamento. Método: qualquer metodologia disponível à qual pudessem ser adaptadas técnicas experimentais. Objetivo: estudar o contínuo processo de adaptação ou ajustamento do homem com seu meio ambiente. Contribuição: aumentou o interesse pelo estudo das influências sociais sobre o indivíduo e pelo comportamento dos grupos sociais. 1878 a 1958 BEHAVIORISMO • Behavior: comportamento. • Principal representante: John B. Watson (1913), psicólogo americano – Artigo: Psicologia como os behavioristas a veem. Comportamento de ratos e macacos. • Comportamento: objeto observável, mensurável cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. • Outros termos: Comportamentalismo, Teoria comportamental, Análise experimental do comportamento e Análise do comportamento. Outros Representantes: Albert P. Weiss, Edwin B. Helt, Walter S. Hunter, Karl S. Lashley, Fleyde H. Allport e Z. Y. Kue. Objeto: o comportamento que é a atividade do organismo como um todo, assim como o organismo respira, o corpo todo comporta- se. Método: qualquer método objetivo; observação como ou sem instrumentos, testes psicológicos, método da psicologia aplicada, educacional e organizacional, relato verbal, processo de condicionamento. Objetivo: tornar a psicologia uma ciência objetiva, materialista, mecanicista e determinista. Contribuição: tornou o estudo da Psicologia objetiva ao negar a utilidade científica da mente e da consciência. A Psicologia deveria ser a ciência do comportamento. Behaviorismo Watson - Perspectiva funcionalista (metodológica) Metodológica: investigação experimental e analítica do comportamento. Se preocupou com o comportamento observável (condições externas). Deixou de lado o pensamento, a percepção, a atenção, entre outros processos básicos que foram considerados difíceis de serem observados no comportamento humano por serem eventos privados. O comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. O Behaviorismo entende o comportamento como uma interação entre o que o sujeito faz e o ambiente no qual ele faz algo: “o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações)” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2008, p. 59). 1. Um rato privado de alimento. Naturalmente, o rato emitia vários comportamentos aleatoriamente e quando ele se aproximava de uma barrinha perto da parede, Skinner introduzia uma gota d‟água na caixa através de um mecanismo e o rato a bebia. 2. As próximas gotas eram apresentadas quando o rato se aproximava um pouco mais da barra. As outras quando o rato encostava o nariz na barra. Depois as patas. E assim em diante até que o rato estava pressionando a barra dezenas de vezes até saciar completamente sua sede. Foi observado que os comportamentos do rato que eram seguidos de um estímulo reforçador (a água) aumentavam de frequência, enquanto outros diminuíam. R S: em que R é resposta (pressionar a barra) e S é estímulo reforçador (água). Caixa de Skinner 1878 a 1958 • Variações: as caixas foram programadas para liberar a comida de forma aleatória. • Às vezes o ratinho ganhava comida depois de 30 apertos na alavanca. Às vezes saía sem nada. • 23 apertos e tinha comida! 18 apertos e nada. • Apesar de se sugerir que recompensas aleatórias ou muito espaçadas eliminam o comportamento, não foi o que Skinner observou. • Ao contrário, ele percebeu que os hábitos baseados em recompensas irregulares são os mais difíceis de serem quebrados. Reforços/recompensas intermitentes transformam-se em compulsão. Ex: perdem-se fortunas em máquinas caça-níqueis e a moça se apaixona pelo namorado que liga de vez em quando. 1878 a 1958 • Skinner (1967): o comportamento pode ser modelado. • Modelação: ocorre por uma contingência (situação) de reforçamento composta por um estímulo antecedente, uma resposta e um estímulo consequente ou reforçador que fortalece e mantém a resposta. • Um estímulo ocasiona uma resposta que gera uma consequência que sendo reforçada aumenta a probabilidade de acontecer novamente, caso contrário, se for punitiva tende a diminuir.• Reforço: seria qualquer evento, situação ou estímulo do ambiente que aumente a frequência de uma reação precedente, tais como uma atividade, uma recompensa tangível, um elogio, entre outros (SKINNER, 1978). Superstição dos pombos: 1. Trancada numa gaiola, o pombo recebia comida em intervalos de tempo absolutamente aleatórios. Sem saber disso, ele acreditava que alguma atitude sua havia liberado a comida e passava, assim, a repetir aquele gesto específico na esperança que mais comida fosse oferecida. 2. Se o pombo girasse o pescoço para a direita no exato momento que a comida aparecesse, ele imaginava que a comida havia aparecido graças a isso e, assim, passava a girar a cabeça para a direita freneticamente. 3. Ex: o técnico de futebol não troca de camisa e o jogador de bingo atribui sua sorte ao fato de não trocar de calça há três dias. Caixa de Skinner 1878 a 1958 • Enquanto criava variações para seus experimentos, Skinner tornou-se um exímio adestrador de animais. • Seu coelho depositava moedas num cofrinho. • Seu gato tocava piano e seus pombos dançavam. • E se animais com cérebros menores que um caroço de feijão poderiam aprender tarefas complexas, de que seria capaz o homem? Com o treinamento adequado, qualquer um poderia aprender qualquer coisa. • 1950 e 1960: seus métodos de condicionamento do comportamento foram levados a sanatórios psiquiátricos onde esquizofrênicos irrecuperáveis conseguiam aprender a realizar algumas tarefas quando recompensados. Modernamente, traumas, fobias e outros distúrbios de ansiedade são tratados segundo suas teorias. 1878 a 1958 BEHAVIORISMO RADICAL • Radical (latim raiz): procura chegar às raízes do comportamento humano. Considera os eventos públicos (condições externas) e os eventos privados (condições internas). • Defende que as diferentes explicações sobre o comportamento humano deveriam ser resolvidas na base de evidências refutáveis, e não de abstratas especulações. • O behaviorismo radical foi concebido em experimentos realizados sob o rigor da produção de conhecimento científico. Desenvolvido dentro de um laboratório, sob condições controladas, é um método passível de reaplicação. 1878 a 1958 1. Comportamento reflexo ou respondente: é aquele em que o indivíduo age involuntariamente e inclui as respostas que são produzidas por estímulos antecedentes do ambiente: Ex: arrepio no ar frio, contração da pupila na luminosidade, gota de limão provoca salivação. São interações Estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas. 2. Comportamento operante: opera sobre o mundo, quer direta ou indiretamente. É aquele que tem o estímulo emitido pelo ambiente e este desencadeia um comportamento observável. Atribui-se um caráter voluntário. Ex: a criança arruma o brinquedo e a mãe dar-lhe um chocolate. Relação funcional: a relação entre a ação do indivíduo (a emissão da resposta) e as consequências. BEHAVIORISMO RADICAL – tipos de comportamento 1878 a 1958 Eventos consequentes: ações são mantidas, ou não, pelas consequências que produzem no meio ambiente. • Reforçamento: quando aumentam a frequência de emissão das respostas que as produziram. • Punição ou aversão: quando diminuem, mesmo que temporariamente, a frequência das respostas que as produziram. • Reforço positivo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. • Reforço negativo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua. BEHAVIORISMO RADICAL – eventos consequentes 1878 a 1958 1. Reforços primários: alguns eventos tendem a ser reforçados para toda a espécie. Ex: água, alimento, afeto. 2. Reforços secundários: adquiram a função quando pareados temporalmente com os primários. Ex: dinheiro, aprovação social (reforçadores generalizados – repertório comportamental. BEHAVIORISMO RADICAL – eventos consequentes 1878 a 1958 Reforçamento negativo – dois processos 1. Esquiva: processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. Ex: 1. Raio (primeiro estímulo) precede a trovoada (segundo estímulo). 2. O chiado precede o estouro dos rojões 3. O som do motorzinho usado pelo dentista precede à dor de dente. 2. Fuga: se foge do estímulo aversivo depois dele iniciado. 1878 a 1958 Outros processos • Extinção: uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. • Punição: envolve a consequência de uma resposta quando há a apresentação de um estímulo aversivo ou a remoção de um reforçador positivo presente. 1878 a 1958 • Para se atingir objetivos pessoais: 1. Os indivíduos se autoinstruem secretamente e se autoadministram para alcançarem os próprios planos delineados, escolhem alternativas com baixa probabilidade de consequências, definem padrões de comportamentos para premiarem-se ou castigarem-se conforme o julgamento do seu desempenho baseados em três referenciais: desempenho passado, desempenho observado de outros e critérios de desempenho socialmente adquiridos. Eventos privados 1878 a 1958 • Em algumas situações parece que o indivíduo controla o seu próprio comportamento como se estivesse controlando o comportamento de outra pessoa. • No autocontrole, o indivíduo manipula variáveis que não são acessíveis aos outros, geralmente pelo uso da cognição, chamados de eventos privados que envolvem estímulos internos e comportamentos encobertos (secretos) que se tornam conhecidos por meio da linguagem e do social (SKINNER, 1967). • Esses eventos privados são processos de autoinstrução sobre o próprio comportamento. Psicanálise – 1856 a 1939 Freud Objeto: a personalidade normal e a anormal (ênfase nas leis, nos determinantes da primeira infância e nos aspectos inconscientes); o tratamento do comportamento anormal. Método: interpretativo, introspecção informal, análise lógica e observação. Breuer: sugestão hipnótica. Método catártico. Objetivo: o autoconhecimento que possibilita lidar com o sofrimento, criar mecanismos de superação das dificuldades e dos conflitos humanos. Contribuição: desenvolveu explicações para os tipos de comportamento fora do âmbito científico, tais como os erros e os sonhos. Popularizou a Psicologia e a Psiquiatria no público leigo, em relação à saúde mental. Estrutura do Aparelho Psíquico 1900: a interpretação dos sonhos. 3 sistemas ou instâncias psíquicas: • Inconsciente • Pré-consciente • Consciente Inconsciente: • Conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência. • Constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré- consciente/consciente, pela ação de censuras internas. • Regido por leis próprias. • Atemporal: sem noção de passado e presente. Pré-consciente: • Refere-se ao sistema em que permanecem os conteúdos acessíveis à consciência. • É aquilo que não está na consciência nesse momento, mas no momento seguinte pode estar. Consciente: • É o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior. • Na consciência, destaca-se ofenômeno da percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio. Fases da Sexualidade Infantil • Oral (0 aos 12 meses): boca. • Anal (12/18 meses aos 3 anos): ânus. • Fálica (3 anos aos 6 anos): manipulação da região genital e fase dos complexos. • Latência (6 aos 11 anos): grupos e jogos. • Genital (a partir dos 11 anos – puberdade): próprio corpo ou o outro. Complexo de Édipo (menino) - Freud. Complexo de Electra (menina) - Jung. Libido sexual. Conceitos Libido sexual: é a energia dos instintos sexuais. Pulsão: refere-se a um estado de tensão que busca, por meio de um objeto, a supressão desse estado. Eros: é a pulsão de vida abrande as pulsões sexuais e as de conservação. Tânatos: é a pulsão de morte que pode ser autodestrutiva ou estar dirigida para fora e se manifestar como pulsão agressiva ou destrutiva. Aparelho Psíquico – estrutura da personalidade (1920 a 1923) • Id (prazer) • Ego (realidade, mediador) • Superego (proibições, regras, moral) Eros (conservação): pulsão de vida Tânatos (destruição): pulsão de morte Mecanismos de Defesa do Ego • Recalque: supressão de uma parte da realidade. • Formação reativa: afastamento do desejo. • Regressão: retorno a etapas anteriores do desenvolvimento. • Projeção: projeta algo de si no mundo externo. • Racionalização: argumentação intelectual sobre algo. • Sublimação: desvio das forças pulsionais sexuais. Gestalt – 1912 a 1943 Representantes: Max Wertheimer, Kurt Koffka, Wolfgang Kohler e Kurt Lewin. Objeto: psicologia da forma. Acentua o todo do objeto em vez da percepção dos elementos. Lida com a totalidade, que se chama de fenômenos. A experiência consciente do indivíduo é a experiência do todo. Método: fenomenológico, introspecção ligada à percepção. Objetivo: tal como a física o todo requer leis próprias e a tarefa da psicologia consistia em tentar descobrir essas leis através do campo da percepção e da aprendizagem. Contribuição: influenciou o estudo das funções cerebrais, percepção, aprendizagem, pensamento, personalidade. Através de Kurt Lewin, houve o interesse pela Psicologia Social (1930) e pela motivação humana. PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO 1. Proximidade 2. Similaridade (semelhança) 3. Direção (continuidade) 4. Disposição objetiva 5. Destino comum 6. Prägnanz (simplicidade e fechamento) PROXIMIDADE • Os elementos próximos no tempo ou no espaço tendem a ser percebidos. SIMILARIDADE • Os elementos semelhantes tendem a ser vistos como pertencentes à mesma estrutura. DIREÇÃO - continuidade • Tende-se a ver as figuras de maneira tal que a direção continue de um modo fluido. DISPOSIÇÃO OBJETIVA • Quando vemos um tipo de organização, continuamos a vê-lo, mesmo quando os fatores de estímulo que levaram à percepção original estão agora ausentes. Tendemos a ver os pares de pontos como se estivessem com a mesma disposição do primeiros da esquerda. DESTINO COMUM • Os elementos deslocados, de maneira semelhante, movem-se na mesma direção criando um dinamismo que deixa o observador perceber um destino comum de movimento, fazendo parte de um único grupo. PRÄGNANZ • As figuras são vistas de um modo tão bom quanto possível sob condições de estímulo. A boa figura é uma figura estável, simples, completa e organizada. Abarca o subprincípio de fechamento. Considerações 1. Realidade. 2. Áreas de conhecimento da realidade: arte, religião, filosofia, senso- comum e ciência. 3. A psicologia científica (objeto): estudo do humano – comportamento, inconsciente, consciência humana, personalidade, emoções, percepções, etc. 4. Homem histórico e social. 5. Subjetividade: ser humano-corpo, ser humano-pensamento, ser humano-afeto, ser humano-ação. Movimento e transformação. Bases do comportamento organizacional. Como o comportamento foi considerado nos Estudos Organizacionais. Administração Científica e Clássica 1900-1930 Taylor (1903), Fayol (1919) Ford (1923) e Chester Barnard (1938) Comportamento racional e econômico. . Sistêmica 1950-1965 Teoria Geral dos Sistemas Bertalanffy (1901-1972) Comportamento visto como um todo, integrado ao sistema organizacional. Pensamento sistêmico. Relações Humanas 1930-1950 Georges Elton Mayo (1924), Abraham Maslow (1954), Chris Argyris (1957), Douglas McGregor (1960), David McClelland (1961) Frederick Herzberg (1959). Comportamento social dirigido para a satisfação e motivação no trabalho. Burocracia 1900-1930 corrente sociológica com Karl Marx (1867), Émile Durkheim (1893) e Max Weber (1924) Controle burocrático do comportamento. Contingencial 1965-1980 Woodward (1957), Burns e Stalker (1961), Lawrence e Lorsch (1967), Child (1972), Pfeffer e Salancik (1978) e Mintzberg (1983). Comportamento complexo e flexível, adaptação às situações, autonomia semi limitada. Novas Formas de Organização do Trabalho - NFOT (1970) Era Empowerment (1980-1990) Comportamento com empoderamento psicológico , autonomia no trabalho, pró-atividade, competências, equipes autogerenciáveis. Abordagem sociotécnica Final 1960-1965 Eric Trist (1909-1993) e Frederick Emery (1925- 1997) Comportamento grupal e semiautônomo. Interação com a tecnologia. Estudos Organizacionais • Científica e Clássica: racionalidade, tempos e movimento, simplificação das tarefas, estudo sobre a fadiga comportamental. Homo economicus. • Burocracia: impessoalidade, controle do comportamento pelas regras e procedimentos. • Relações Humanas: relações interpessoais, afetividade, satisfação e motivação. Participação, resolução de conflitos e criação de consenso. Homo socialis. • Sistêmica: visão sistêmica do comportamento. Integração do comportamento ao sistema organizacional. Desenvolvimento do pensamento sistêmico. Proliferação de estudos e treinamentos gerenciais sobre o comportamento humano enfocando temas, tais como motivação, liderança, participação nas decisões, resolução de conflitos, saúde e lazer. • Abordagem sociotécnica: comportamento no grupo, autonomia nos processos. Interação com a tecnologia. • Contingencial: comportamento com múltiplas funcionalidades, flexibilidade, adaptação às situações, inovação e criatividade. Busca pela realização e autodesenvolvimento no trabalho. Homo complexo. • NFOT e Era empowerment: implantação dos círculos de controle de qualidade total, Gestão participativa, planejamento estratégico, qualidade de vida, desenvolvimento das capacidades individuais e coletivas. Empoderamento psicológico. Responsabilidade, autonomia e iniciativa. Estudos Organizacionais Novas Formas de Organização do Trabalho (NFOT) Moderna: • Divisão do trabalho: especialização. • Hierarquia: eficiência. • Padronização: dos métodos e do comportamento humano. • Impessoalidade: burocracia independente do cargo. • Meritocracia. • O contrato, a carreira, o salário e a aposentadoria. Forma de organização do trabalho • Hierarquia: horizontalizada. • Flexibilidades: temporal (horários), contratos de trabalho (não convencionais), localização(realização do trabalho em qualquer lugar), funcional (polivalência dos funcionários). • Controle do ritmo de trabalho: pela tecnologia. • Competências: técnicas e comportamentais. • Sistema automatizado sofisticado. (EVERAERE, 1999). Novas Formas de Organização do Trabalho (NFOT) Organização do trabalho – evolução comportamental Formas Princípios Prática Organização Científica do Trabalho (OCT) Ênfase nas tarefas Taylor e Ford Imposição de tempos: um tempo- padrão. Determinação de uma única maneira certa. Individualização: um homem. Hierarquia verticalizada. Sistema semiautomatizado simples. Rotinização das tarefas que leva à monotonia. Organização Administrativa do Trabalho (OAT) Ênfase na estrutura Fayol Divisão do trabalho: parcelarização da tarefa. Especialização: um posto de trabalho. Unidade de comando: hierarquia e centralização. Amplitude de comando: autoridade e responsabilidade. Disciplina: obediência, assiduidade e ordem. Tarefas de gestão: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. Sistema semiautomatizado simples. Rotinização das tarefas, mas com estímulo às iniciativas e responsabilidades. Organização do trabalho – evolução comportamental Formas Princípios Prática Relações Humanas Ênfase no conteúdo do cargo – Davis, Canter e Hoffman Ênfase nas pessoas e comportamento Mayo, Maslow, McClelland Herzberg, McGregor e Argyris Desenho dos cargos. Grupo: integração social, amizades e afeição. Necessidades humanas / Satisfação no trabalho. Liderança verticalizada com ênfase na orientação do subordinado. Liderança formal e informal. Clima interpessoal no ambiente de trabalho. Ênfase nos aspectos emocionais. Aprendizagem organizacional. Sistema semiautomatizado simples. Rotação do posto de trabalho. Alargamento da tarefa. Enriquecimento da tarefa. Grupos informais Estímulo à criatividade. Burocrática Ênfase nas regras Weber Hierarquia como regulação e coordenação. Regras de controle legal e rígida. Dominação carismática. Autoridade racional-legal. Submissão a uma disciplina de pessoal. Controle à distância. Sistema semiautomatizado simples. Ênfase no saber técnico para controle técnico. Valores compartilhados para controle ideológico. Grupos polivalentes. Organização do trabalho – evolução comportamental Formas Princípios Prática Sociotécnica Ênfase no social Trist e Emery Ênfase no sistema – operações e negócios Bertalanffy, Parsons Sistema aberto ou fechado. Indivíduo: componente do sistema organizacional. Fatores sociais: relações, qualificação, formação, experiência e aprendizagem do indivíduo. Fatores técnicos: ambiente de trabalho, instalações, máquinas, equipamentos, ferramentas, procedimentos e normas e condicionantes temporais para cada operação. Sistema automatizado simples. Enriquecimento da tarefa: Grupos semiautônomos (GSAs). Envolvimento (Empowerment). Participação na tomada de decisão. Feedback nos processos de trabalho. Autonomia nos processos. Contingencial Ênfase em tecnologia e estrutura Woodward, Lawrence e Lorsch, Pugh, Hickson e Hinings, Mintzberg Sistemas de planejamento e controle de produção. Descrição do trabalho. Descentralização do poder. Ajustamento à tecnologia. Processo e papéis gerenciais. Liderança situacional Sistema automatizado complexo. Grupos semiautônomos. Delegação. Participação na tomada de decisão. Poder concedido pelo líder para as equipes conforme a situação. Autonomia semi limitada. Organização do trabalho – evolução comportamental Formas Princípios Prática Pós-burocrática Ênfase nas novas tecnologias da informação e comunicação e nas pessoas (clientes internos e externos) Clegg, Courpasson Zarifian, Everaere Flexibilidades: temporal (horários), contratos de trabalho (não convencionais), localização (realização do trabalho em qualquer lugar), funcional (polivalência dos funcionários). Tecnologia com processos flexíveis. Competências técnicas e comportamentais. Hierarquia horizontalizada. Controle do ritmo de trabalho pela tecnologia. Regras pragmáticas e temporais. Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC). Sistema automatizado sofisticado. Grupos autogerenciáveis. Poder distribuído na equipe. Responsabilidades compartilhadas. Enriquecimento da tarefa. Criatividade. Iniciativa. Graus de autonomia. Alta performance. Comunicação em rede. Fonte: CONCEIÇÃO NETO, V. L. C. MOURA, G. L. As Novas Formas de Organização do Trabalho (NFOT) ou Velhas Formas de Controle Organizacional? VI Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho - EnGPR, 28.,Curitiba. Anais... Curitiba: EnGPR, 2017. p. 1-8. • Entendimento das mudanças históricas e sociais que afetam os comportamentos dos indivíduos e das organizações. • Análise do comportamento humano nas empresas considerando o nível individual, grupal e organizacional. • Reconhecimento das necessidades individuais (satisfação no trabalho) e das necessidades organizacionais (lucro, produtividade e resultados). • Integração entre a tecnologia e o comportamento humano. • Gestão de Pessoas alinhada aos objetivos estratégicos das empresas, bem como à cultura e aos valores. • Gestão da diversidade, da carreira e das competências individuais e coletivas. Papel da disciplina na Administração Exercícios 1. Como o comportamento era considerado na Antiguidade (valor: 1,0). 2. Como o comportamento era considerado na Filosofia Medieval (valor: 1,0). 3. Como o comportamento era considerado na Filosofia Moderna (valor: 1,0). 4. Como o comportamento era considerado na Filosofia Contemporânea (valor: 1,0). 5. Identifique os três filósofos gregos que contribuíram para o debate sobre a natureza do homem e da sua alma, apontando suas ideias (valor: 1,0). 6. Como o comportamento foi considerado na Psicologia (valor: 1,0). 7. Como o comportamento foi considerado nos Estudos organizacionais (valor: 1,0). 8. Destaque uma forma de organização do trabalho e sua relação com o comportamento organizacional (valor: 1,0). 9. Argumente criticamente sobre os efeitos da flexibilidade sobre o comportamento organizacional (valor: 1,0). 10. Argumente criticamente sobre as NFOT e seus impactos no comportamento humano (valor: 1,0). Bibliografia • BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Cap. 2 e 3. • BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. Cap. 2, 3 e 4. • BOWDITCH, J.; BUONO, A. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: LTC, 2016. Cap. 1. • CAMPOS, L. F. Introdução à Psicologia. Recife: UFPE, 1978. • CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2012. • CONCEIÇÃO NETO, V. L. C. MOURA, G. L. As Novas Formas de Organização do Trabalho (NFOT) ou Velhas Formas de Controle Organizacional? VI Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho - EnGPR, 28.,Curitiba. Anais... Curitiba: EnGPR, 2017. p. 1-8. • EVERAERE, C. Les effets pervers de la flexibilitéquantitative. Revue Française de Gestion, n. 124, juin/juil./août 1999. • MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1963. Cap. 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. • MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. Cap. 11. • SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. (A. U. Sobral & M.S. Gonçalves, Trad.). São Paulo: Cultrix, 2009 (Original publicado em 1969). Vários capítulos. • WAGNER III, J. A. HOLLENBECK, J. R. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Cap. 2 item 2.3.
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