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Evolução dos Estudos Sobre o Comportamento Organizacional e o Papel da Disciplina na Administração

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A evolução dos estudos sobre o 
comportamento organizacional e o papel da 
disciplina na Administração 
 
 
 
 
 
 
Bases filosóficas 
sobre o comportamento humano. 
 
 Filosofia – 04 grandes períodos 
1. ANTIGA: 
• Pré-socrático 
• Socrático 
• Pós-socrático 
 
2. MEDIEVAL 
 
3. MODERNA 
 
4. CONTEMPORÂNEA 
 
 
 Filosofia antiga 
• Gregos (especialmente) e pelos romanos. 
 
• Período: entre o século VI a.C. e o V. 
 
• A transição entre esta etapa e a Filosofia Medieval 
não é muito nítida. Ela se dá, quando o cristianismo 
ganha status e recorre ao pensamento grego, para 
dar fundamento teórico a suas teses. 
 
• Esse período coincide aproximadamente com a 
queda de Roma, no século V. 
 
 
 
 
 
 
Como o comportamento era 
considerado na Antiguidade. 
 
 Filosofia antiga 
• Comportamento político. 
• Estrutura social de demos 
(Democracia). 
• Lutas territoriais. 
• Pré-socrático: preocupação 
em descobrir o elemento da 
natureza responsável pela 
vida em si. 
• Socrático: considera o 
homem, sua racionalidade, 
questões metafísicas e 
morais. 
• Pós-socrático: considera alma 
e corpo. 
 
 
 
 Filosofia Antiga 
 
• Dimensão política: cultura grega devido à criação das polis 
(cidades-estados) no século VIII a.C. 
 
 
 
 Filosofia Antiga A política: inventada pelos gregos 
(politika) para estabelecer formas de 
governo e é compreendida como uma 
comunidade organizada, formada 
pelos cidadãos (politikos). 
 
 Filosofia Antiga 
• Os homens são nascidos na cidade, “livres e iguais, 
portadores de dois direitos inquestionáveis: 
 
 Isonomia: igualdade perante a lei. 
 Isegoria: a igualdade no direito de expor e discutir em 
público opiniões sobre ações que a cidade deve ou 
não deve realizar”. 
 
(CHAUÍ, 2012, p. 434). 
 
 
 Filosofia Antiga 
 
• Democracia: surge em Atenas, onde a polis subdividida em 
unidades sociopolíticas foram denominadas de demos. 
 
• Qualquer indivíduo que nascesse num demos possuía o direito 
de participar das decisões da cidade e também do poder, 
independente de sua situação econômica. 
 
• Estrutura social de demos: visava diminuir o domínio das 
famílias ricas agrárias, dos artesãos e comerciantes urbanos ricos 
e atender as reivindicações dos camponeses, artesãos e 
assalariados urbanos pobres (CHAUÍ, 2012). 
 
 
• Divisão da polis em demos: 
decorrente das lutas de classes 
– ricos x ricos; ricos x pobres 
sobre o direito de intervir nas 
decisões políticas e legais das 
cidades. 
 
• Origem das lutas: o fato de 
que todos os indivíduos tinham 
participação em guerras 
externas de expansão territorial 
e de defesa da cidade, e desta 
forma eles julgavam que 
tinham direitos sobre as 
questões econômicas e 
políticas como cidadãos 
(CHAUÍ, 2012). 
 
 Pré-Socrático 
Característica: descobrir com base na razão e não na mitologia, o 
princípio único (o arché, grego) existente em todos os seres.. 
 Pré-Socrático 
Nomes Contribuição 
Tales de Mileto 
Século VI a.C. - 623-546 a.C. 
Considerado o pai da filosofia. Explicação 
naturalista; universo composto de água. 
 
Anaximandro de Mileto 
610-547 a.C. 
O apeíron, termo grego que significa o 
indeterminado, o infinito. 
 
Anaxímenes de Mileto 
588-524 a.C. 
Tentou uma possível conciliação entre Tales e 
Anaximandro, o ar. 
 
Pitágoras de Samos 
570-490 a.C. 
O número. 
Demócrito de Abdera 
460 – 370 a.C. 
Universo composto de átomos; explicação 
reducionista de fenômenos complexos. 
 
Outros Representantes deste Período: Heráclito de Éfeso (?), Parmênides de Eléia 
(510-470 a.C.), Zenão de Eléia (488-430 a.C.) e Empédocles de Agrigento (490-430 
a.C.). 
1. Após a fase da cosmogonia: os filósofos se interessam pelo 
próprio ser humano e suas relações na sociedade. Essa nova 
fase denominou-se sofista. 
 
2. Etimologicamente: sofista significa sábio. Com o decorrer do 
tempo, ganhou o sentido de „impostor‟ devido às críticas de 
Platão. 
 
3. Sofistas: professores ambulantes que, por determinado preço, 
vendiam ensinamentos práticos de Filosofia. 
Função: não era o estabelecimento de uma verdade única, mas o 
poder da argumentação. 
Ensinavam aos seus alunos os conhecimentos úteis para o 
sucesso dos negócios públicos e privados, utilizando o jogo de 
raciocínios e arte de convencer os seus oponentes, driblando as 
teses dos adversários. 
 Pré-Socrático 
 
Socrático 
Nomes Contribuição 
 
Protágoras de Abdera 
460-410 a.C. 
 
 
 
 
 
É considerado o mais importante dos sofistas. 
 
Ensinava que o homem é "a medida de todas as 
coisas, das que são e das que não são". 
 
Se o homem é a medida de todas as coisas, então 
coisa alguma pode ser medida para os homens, ou 
seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser 
definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale 
em determinado lugar não deve valer, 
necessariamente, em outro. 
 
Característica: interesse no homem e nas suas relações em sociedade, com 
predominância das questões metafísicas e morais. Naturalmente, o homem era 
bom e tenderia para a bondade por meio da sabedoria. 
Nomes Contribuição 
Sócrates de Atenas 
469-399 a.C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhece-te a ti mesmo. 
Bem cedo ia às praças públicas discutir com os 
jovens sobre toda a gama de conhecimentos. 
Considerado um sofista diferente, porque não 
recebia dinheiro pelo que fazia, mas pelo prazer de 
levar as pessoas a pensarem pela própria cabeça. 
 
 
Métodos: 
 
Ironia (perguntar): arte de rebater, ressaltar a 
ignorância do pretenso sábio. Confundia o saber 
que as pessoas tinham sobre um determinado 
assunto. 
 
Maiêutica (parir): arte de dar à luz às ideias a partir 
do qual cada um deveria descobrir por si a verdade 
que deve orientar sua vida. Levava as pessoas a 
uma nova visão do problema, aprofundando-o 
sempre, sem, contudo, chegar a uma conclusão 
definitiva. Resposta dentro de si mesmo. 
 
 
Socrático 
 
Pós-Socrático: Platão 
Nomes Contribuição 
Platão de Atenas 
427-347 a.C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tente mover o mundo - o 
primeiro passo será mover a 
si mesmo. 
Discípulo de Sócrates. 
 
Concebeu a teoria das ideias (a realidade mais 
fundamental é composta de ideias ou formas 
abstratas, mas substanciais). 
 
O conhecimento se desenvolve pela passagem do 
mundo das sombras para o mundo verdadeiro, ou 
seja, o mundo das essências. 
 
Método da dialética: consiste na contraposição de 
uma opinião com a crítica que dela podemos fazer, 
no sentido de aprimorar o conhecimento. 
 
Considera mais a alma que o corpo. 
 
 
 
Nomes Contribuição 
Aristóteles de Estagira 
384-322 a.C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nós somos aquilo que fazemos 
repetidamente. Excelência, 
então, não é um único ato, mas 
um hábito. 
Discípulo de Platão. É considerado o pai da lógica, 
ferramenta básica do raciocínio. 
 
A finalidade primordial das ciências seria desvendar a 
constituição essencial dos seres, procurando defini-la em 
termos reais. 
 
Afirma que o movimento e a transitoriedade ou mudança 
das coisas se resume na passagem da potência ao ato. 
Ex.: uma semente é potencialmente uma árvore, pois a 
plantando, podemos com o tempo vê-la crescer e 
frutificar. 
 
Considera alma e corpo dos seres vivos. 
 
Métodos racionalistas e observacionais; sistemas de 
classificação para a biologia; leis da memória associativa. 
 
Pós-Socrático: Aristóteles 
Outros Representantes destePeríodo: Górgias de Leontini (487-380 a.C.), 
Zenão de Cítio (336-263 a.C.) e Epicuro (342-271 a.C.). 
 
 Mundo Psicológico 
Grego: 
 
1. Alma ou espírito: parte imaterial do ser humano e 
abarca o pensamento, sentimento de amor e ódio, 
irracionalidade, o desejo a sensação e a 
percepção. 
 
 
 
 Mundo Psicológico 
Sócrates: limite que 
separa o ser humano 
dos animais – é a razão 
(irracionalidade e 
consciência). 
Platão (discípulo de 
Sócrates): o lugar da 
razão é a cabeça onde 
encontra-se a alma. 
Medula é a ligação da 
alma com o corpo. A 
alma é separada do 
corpo que após a morte 
fica livre para ocupar 
outro corpo. 
Imortalidade da alma. 
Aristóteles (discípulo de 
Platão): alma e corpo não 
são separados. Psyché ou 
alma seria o princípio 
ativo da vida. Animais, 
vegetais teriam a alma 
sensitiva (percepção e 
movimento) e humanos 
teriam a alma sensitiva e 
racional (percepção, 
sensação, razão). 
Mortalidade da alma. 
 
 Filosofia Medieval: romano 
• Período: se estende até aproximadamente o século XV, quando ocorre o que 
se chama Renascimento ou Renascença. 
 
• Na Idade Média não existia uma Filosofia, mas correntes de opiniões, 
doutrinas e teorias, denominadas de Escolástica (conciliar a fé cristã com o 
pensamento racional). 
 
• Método: disputa - baseando-se no silogismo aristotélico (premissas), 
partiam de uma intuição primária e, através da controvérsia, caminhavam 
até às últimas consequências do tema proposto. Finalidade: 
desenvolvimento do raciocínio lógico. 
 
• Argumento lógico válido: 
Todo homem é mortal = primeira premissa, a maior. 
Sócrates é homem = segunda premissa, a menor. 
Sócrates é mortal = conclusão 
 
 
 
 
 
 
Como o comportamento era 
considerado na Filosofia Medieval. 
Santidade do 
ser humano 
 
1 2 
Complexidade do 
ser humano 
 
O corpo era considerado a 
morada da alma, portanto 
não poderia ser violado pelas 
pesquisas científicas. 
Existem causas externas (desastres, 
acidentes, etc.) e causas internas 
(próprias do indivíduo) que 
interferem no comportamento. Essas 
causas podem ser observáveis ou não, 
e dificultam a explicação científica 
sobre o fenômeno. 
Houve uma prolongada 
negligência do 
comportamento do 
homem. 2 razões: 
 Filosofia 
Medieval: romano 
Ex.: convulsões - acreditava-se que a flagelação expulsava do corpo os 
demônios ou espíritos malignos, tidos como responsáveis pelo 
comportamento convulsivo 
 
 Filosofia Medieval: romano 
Nomes Contribuição 
Santo Agostinho 
354-430 
 
Influenciado por Platão, deixou formulado 
indicando o caminho para a sua solução - o 
problema das relações entre a Razão e a Fé. 
 
Cisão entre alma e corpo. 
 
Alma: uma prova de uma manifestação 
divina. É imortal por ser o elemento que liga 
o homem a Deus. 
Característica: conciliar fé com razão. 
Nomes Contribuição 
São Tomás de 
Aquino 
1221-1274 
Influenciado por Aristóteles, representa o apogeu da 
escolástica medieval (pensamento crítico) na medida 
em que conseguiu estabelecer o perfeito equilíbrio nas 
relações entre a Fé e a Razão, a teologia e a filosofia, 
distinguindo-as, mas não as separando 
necessariamente. 
 
Distinção entre essência (substância) e existência (ato 
de existir). 
 
O ser humano, em essência, busca a perfeição por 
meio da sua existência. 
 
 
Outros Representantes deste Período: São Justino (165 d.C.), Tertuliano (nasc. 155 
d.C.), Santo Anselmo (1033-1109), Pedro Abelardo (1079-1142), John Duns Scot (1270-
1308) e Guilherme Ockham (1229-1350). 
Característica: conciliar fé com razão. 
 
 Filosofia Medieval: romano 
 
 Filosofia Moderna 
2 divisões: 
 
1. Filosofia da Renascença 
(idade das trevas): o domínio 
da Igreja impediu o 
desenvolvimento da razão. 
 
É marcada pela descoberta de 
obras desconhecidas de Platão e 
Aristóteles, além de outras 
obras do mundo grego, sendo 
seus principais pensadores 
Maquiavel, Montaigne, 
Erasmo, Morus, Giordano 
Bruno, entre outros. 
 
 
2. Filosofia Moderna: predomina 
“a ideia de conquista científica e 
técnica de toda a realidade, a 
partir da explicação mecânica e 
matemática do universo e da 
invenção das máquinas” 
(CHAUÍ). 
 
Representantes mais destacáveis: 
Galileu, Bacon, Descartes, Pascal, 
Hobbes, Espinosa, Leibniz, 
Locke, Berkeley, Newton, Hume 
e Kant. 
Final da Idade Média até fins do século XIX. 
 
 
 
 
 Filosofia Moderna 
 
• Caracterizada pelo desenvolvimento do método científico. 
 
• Até então, o conhecimento era dogmático (ingênuo sobre a 
verdade). 
 
• A partir do século XVI, transforma-se em conhecimento 
teórico-experimental, ou seja, toda a teoria deve passar pela 
experiência, no sentido de se aceitar ou rejeitar a hipótese 
levantada. 
 
Característica: desenvolvimento da 
mentalidade racionalista, cujos princípios 
opunham-se à autoridade secular da Igreja. 
 
 Filosofia Moderna 
 
• Forja do metal 
Conhecimento dogmático: o calor dilata o metal. 
Conhecimento teórico-experimental: colocando-se o metal no fogo, 
ele se dilatará; contudo, somente a experiência (observando o aumento 
de calor) é que poderemos dizer até que grau de temperatura ele se 
dilata ou se derrete. 
 
 
 
 
 
 
 
Como o comportamento era 
considerado na Filosofia Moderna. 
 
 Filosofia Moderna 
 
• Dualidade entre corpo e mente (Descartes). 
 
• Ação mecanicista do corpo (Descartes). 
 
• O corpo humano funciona como uma máquina por meio da 
mecânica metabólica (La Mettrie). 
 
• Mudança de pensamento sobre a sacralidade do corpo. 
 
 
 
 
 Filosofia Moderna 
Nomes Contribuição 
 
Roger Bacon 
1214-1294 
 
 
Ênfase sobre a livre observação empírica. 
 
Francis Bacon 
1561-1626 
 
Novum Organum: deu apoio filosófico à ciência empírica. 
 
2 livros sobre o aforismo (separação) - interpretação da natureza e 
o reino do homem. 
 
 
 
 Filosofia Moderna 
Nomes Contribuição 
René Descartes 
1596 – 1650 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Penso, logo existo. 
Interacionismo dualista: distinção e independência entre a matéria e 
a mente. Ação mecanicista do corpo. 
 
As regras do seu método são publicadas no Discurso do Método 
(1637). É uma autobiografia espiritual segundo os críticos. 
 
4 célebres regras são: 
1. Só admitir como verdadeiro o que parece evidente, evitar a 
precipitação assim como a prevenção; 
2. Dividir o problema em tantas partes quantas as possíveis (é o que 
se chama regra de análise); 
3. Recompor a totalidade subindo como que por degraus (regra da 
síntese); 
4. Rever o todo para se ter a certeza de que não se esqueceu de 
nada e que, portanto, não há erro. 
 
Essas regras auxiliam-nos a adquirir a certeza da verdade. Parte da 
dúvida metódica e dos princípios incondicionais da matemática. Suas 
teses influenciaram a maioria dos pensadores filosóficos posteriores. 
 
 Filosofia Moderna 
Nomes Contribuição 
Leibniz 
1646-1716 
Atividade como princípio básico; graus de consciência; co-
inventor do cálculo. 
 
A ação é contingente. 
 
O homem pode refletir sobre a sua ação livre e espontânea. 
 
La Mettrie 
1709-1751 
Explicação mecanicista aplicada ao comportamento do homem. 
 
O corpo humano funciona como uma máquina por meio da 
mecânica metabólica. 
 
A máquina programa a vida do corpo e subverte a autonomia do 
espírito e da consciência. 
 
 
 Filosofia Moderna 
 
Iluminismo 
 
 
 Filosofia Moderna 
 
Iluminismo 
 
• Conhecido como a Filosofia das luzes.• Movimento filosófico do séc. XIX que se caracterizava 
pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à 
tradição e à autoridade e pelo incentivo à liberdade de 
pensamento. 
 
 O iluminismo 
Nomes Contribuição 
John Locke 
1632-1704 
Tinha como noção de governo o consentimento dos governados 
diante da autoridade constituída, e o respeito ao direito natural do 
homem, de vida, liberdade e propriedade. 
 
Montesquieu 
1689-1755 
Obra O Espírito das Leis: a separação dos poderes do Estado em 
Legislativo, Executivo e Judiciário, como forma de evitar abusos 
dos governantes e de proteger as liberdades individuais. 
 
Voltaire 
1694-1778 
Destacou-se pelas críticas que fazia ao clero católico, à intolerância 
religiosa e à prepotência dos poderosos. 
Frase: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você 
diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las". 
 
Diderot 
1713-1784 e 
D’Alembert 
1717-1783 
Organizadores de uma enciclopédia de 33 volumes. 
Enciclopédia: grande influência sobre o pensamento político 
burguês, pois defendia, em linhas gerais, o racionalismo, a 
independência do Estado em relação à Igreja e a confiança no 
progresso humano através das realizações científicas e tecnológicas. 
 
 O iluminismo 
Nomes Contribuição 
Rousseau 
1712-1778 
Obra O Contrato Social: defende a tese de que o soberano deveria conduzir o Estado 
segundo a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o atendimento ao bem 
comum. 
 
Adam Smith 
1723-1790 
Principal representante do liberalismo econômico. Em seu Ensaio sobre a Riqueza 
das Nações criticou a política mercantilista, baseada na intervenção do Estado na 
vida econômica. Segundo ele, tudo deveria ser feito sem a intervenção do governo, 
guiado apenas pela "mão invisível", em que cada qual buscando o seu interesse 
próprio propiciaria a sobrevivência de todos. 
 
Immanuel Kant 
1724-1804 
Importância das aptidões inatas no ordenamento dos dados da experiência. 
Marcado pela independência americana e a Revolução Francesa. 
 
Sua base está na teoria do conhecimento. Elabora-a na relação entre os juízos 
sintéticos "a priori“ ( e os juízos sintéticos "a posteriori". Aos primeiros, chama-
os puros, que caberia à matemática desvendá-los; aos segundos, de fenômenos, 
influenciados pela percepção sensorial. 
 
Ética do dever. 
Outros Representantes deste Período: Giordano Bruno (1548-1600), Galileu Galilei (1564-1642), 
George Berkeley (1685-1753), David Hume (1711-1776). 
 
 Filosofia Contemporânea 
 
• Estendendo-se de meados do século XIX até nossos 
dias. 
 
• Característica: agrupamento da influência do 
materialismo, da filosofia de vida, da fenomenologia, 
do empirismo lógico e da filosofia da existência. 
 
 
 
 
 
 
Como o comportamento era 
considerado na Filosofia 
Contemporânea. 
 
 Filosofia Contemporânea 
 
• O comportamento nas estruturas sociais, em sociedade (Augusto 
Comte). 
 
• O comportamento nas estruturas produtivas (Karl Max). 
 
• O comportamento existencial com ênfase na responsabilidade do 
homem sobre seu destino e no seu livre-arbítrio (Heidegger, 
Kierkegaard e Sartre). 
 
• O comportamento como um processo fenomenológico. Todos os 
fenômenos do mundo devem ser pensados a partir das 
percepções mentais de cada ser humano (Husserl). 
 
 Filosofia Contemporânea 
Nomes Contribuição 
Auguste 
Comte 
1798-1857 
POSITIVISMO 
 
A Sociologia é a ciência da sociedade. Vem de societas (sociedade) e 
logos (estudo, ciência). É a ciência que estuda as estruturas sociais e as 
leis de seu desenvolvimento. Implica na análise do "fato social". 
 
O fato social são todas as formas de associações e as maneiras de agir, 
sentir e pensar, padronizadas e socialmente sancionadas. Criou, em 
1839, o vocábulo "Sociologia". 
 
Objetivo: era emprestar ao conhecimento da sociedade um caráter 
"positivo", desviando-o das concepções teológicas e metafísicas. 
 
Utiliza os métodos das ciências naturais e constrói comparativamente os 
fundamentos da Sociologia. Estabelece, assim, as leis invariáveis para a 
sociedade, da mesma forma que a física ou química. Mostra o que é a 
sociedade (ciência) e não o que deve ser (filosofia). 
 
 Filosofia Contemporânea 
Nomes Contribuição 
Karl Marx 
1818-1883 
 MATERIALISMO DIALÉTICO E HISTÓRICO 
 
Em filosofia, é a concepção de mundo onde a matéria é o motor do 
universo e a ideia sua consequência. 
 
Materialismo histórico - doutrina que afirma que o modo de produção 
da vida material condiciona o conjunto de todos os processos da vida 
social, política e espiritual. 
 
Resumindo: numa sociedade escravagista, os escravos rebelando-se 
contra os senhores, convertê-la-ia em sociedade feudalista; no 
Feudalismo, os vassalos insurgindo-se contra os senhores feudais, 
torná-la-ia uma sociedade capitalista; no Capitalismo, os proletariados 
lutando contra os empresários, transformá-la-ia em sociedade 
comunista. 
 
O Comunismo seria uma sociedade igualitária onde não haveria a 
exploração do homem pelo homem. Para Marx, seria a sociedade 
perfeita, a síntese final do processo de evolução dialética dos povos. 
 
 Filosofia Contemporânea 
Nomes Contribuição 
Martin 
Heidegger 
1889-1976 
 
Soren Aabye 
Kierkegaard 
1813-1855 
 
 
 
 
Jean-Paul 
Sartre 1905-
1980 
 
EXISTENCIALISMO 
 
Trata-se das ideias filosóficas de Heidegger, Kierkegaard, Sartre, etc. 
 
Partilhavam a crença que o pensamento filosófico começa com o sujeito 
humano, não meramente o sujeito pensante, mas as suas ações, sentimentos 
e a vivência de um ser humano individual. 
 
O indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-
la de maneira sincera e apaixonada, apesar da existência de muitos 
obstáculos e distrações como o desespero, ansiedade, absurdo, alienação e o 
tédio (Kierkegaard). 
 
Sartre: “A existência precede e governa a essência” - o indivíduo, no 
princípio, somente tem a existência comprovada (sentimento de estar vivo). 
Com o passar do tempo ele incorpora a essência em seu ser. Não existe uma 
essência pré-determinada. Com esta frase, os existencialistas rejeitam a 
ideia de que há no ser humano uma alma imutável, desde os primórdios da 
existência até a morte. 
 
 Filosofia Contemporânea 
Nomes Contribuição 
Edmund 
Husserl 1859-
1938 
FENOMENOLOGIA 
 
Definição: como "um estado puramente descritivo dos fatos vividos de 
pensamento e de conhecimento". 
 
 
Husserl propôs que no estudo das nossas vivências, dos nossos estados de 
consciência, dos objetos ideais, desse fenômeno que é estar consciente de 
algo, não devemos nos preocupar se ele corresponde ou não a objetos do 
mundo externo à nossa mente. O interesse para a Fenomenologia não é o 
mundo que existe, mas sim o modo como o conhecimento do mundo se 
realiza para cada pessoa. 
 
Vivência (Erlebnis) é todo o ato psíquico. 
 
Concentrar-se a pessoa exclusivamente na experiência em foco, porque esta 
é a realidade para ela. 
 
Outros Representantes deste Período: William James (1842-1910), Alfred Whitehead 
(1861-1947) e Bertrand Russel (1872-1970). 
 
 
 
 
 
 
Bases psicológicas 
sobre o comportamento humano. 
 
 Surgimento da Psicologia 
Nomes Contribuição 
Ernest 
Heinrich
Weber 
1795-1878 
Fisiologista. Mapeou a sensibilidade táctil em vários locais da pele por meios 
de uma técnica chamada de limiar de dois pontos (compasso com 2 agulhas). 
Revelou que diferentesáreas da pele apresentam diferentes 
sensibilidades táteis. Formulou a lei dR/R=C, uma lei psicológica para medir 
estímulo e sensação. Leipzig (Alemanha). 
Fechner 
1801-1887 
O físico e o psíquico não seriam realidades opostas, mas aspectos de uma 
mesma realidade. Obra: „elementos da Psicofísica‟ marca o começo da 
psicologia experimental; modificou a lei de Weber para a forma Weber – 
Fechner: S = C log R. Medir o fenômeno psicológico. Leipzig (Alemanha). 
Francis 
Galton 
1822-1911 
Primo de Charles Darwin (A Origem das espécies). Trabalhos sobre eugenia 
(seleção na coletividade humana), estatística, diferenças individuais. 
Eugenia: estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou 
empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou 
mentalmente. Equacionou numerosos problemas para a psicologia. Inglês. 
 
Wundt 
1832-1920 
 
 
1879: primeiro laboratório psicológico (Universidade de Leipzig - Alemanha). 
1881: 1ª revista de Psicologia. 
1890: consolidação da Psicologia experimental. 
 
 Psicologia 
• 2 palavras gregas: 
 Ψυχολογία; ψυχή: psyché - psiqué significa alma. 
 λογία: logos – significa razão, palavra, estudo, ciência. 
 
• Etimologicamente: significa Ciência da Alma. 
 
• Antes do século XVI: os filósofos intitulavam de “Anima” (sobre a 
alma) a parte de suas teorias relativas ao conhecimento da vida 
psíquica. 
 
• 1560: Phillip Melanchton (teólogo alemão) usou o termo. 
 
• 1590: Rudolph Göckel der Ältere (1547-1628) publica Psychologia: 
hoc est De hominis perfectione, animo et in primis ortu hujus, 
commentationes ac disputationes quorundam theologorum & 
philosophorum nostrae aetatis. (CAMPOS, 1978). 
 
 Psicologia 
• No século XVI: o termo foi introduzido no meio 
científco para designar o conhecimento intuitivo e 
prático das reações morais dos indivíduos. 
 
• A partir do século XVIII: tornou-se usual, devido a 
Christian Von Wolff (alemão) que escreveu dois livros 
(1750) intitulados: Psychologia Empírica (Psicologia 
Empírica) e Psychologia Rationalis (Psicologia Racional). 
 
 Psicologia 
• Definição: a ciência que estuda a mente, seja em seus 
processos internos (ou psíquicos), como sentimentos, 
pensamentos, razão, inconsciente, como nos processos 
externos, como o comportamento do ser humano e do 
animal. 
 
• Métodos: observação de comportamentos, estudos de 
caso, neuropsicologia e estudos multidisciplinares. 
 
• Métodos quantitativos: psicologia experimental. Estudo 
do comportamento que é diretamente observado onde o 
psicólogo possa inferir um processo psíquico. 
 
• Métodos qualitativos: entrevistas para análise de 
discurso, grupos focais, etc. A introspecção para chegar 
aos processos conscientes, e a livre-associação para os 
processos inconscientes. 
 
 
 
 
 
Como o comportamento foi 
considerado na Psicologia. 
 
 Psicologia 
• Associação de ideias. 
 
• Anatomia e fisiologia nas pesquisas sobre comportamento humano. 
 
• A função das atividades mentais nos processos de adaptação. 
 
• Descrição de como o homem se comporta, no que reside suas diferenças 
individuais, quais as razões e as finalidades das funções psíquicas. 
 
• A modelagem do comportamento. 
 
• O comportamento consciente e inconsciente. 
 
• O comportamento como um todo. A percepção, a experiência e o pensamento. 
 
• O estudo do comportamento nas organizações. 
 
 
 
 
 Escolas Psicológicas 
1. Associacionismo. 
2. Estruturalismo. 
3. Funcionalismo. 
4. Behaviorismo. 
5. Psicanálise. 
6. Gestalt. 
 
 Associacionismo 
Aprendizagem 
 
 
Processo de associação de ideias. 
 
 
 
 
 
As ideias complexas provêm da 
associação das ideias mais simples. 
 
 Associacionismo 
Privilegia a experiência (empirismo) como fonte do 
conhecimento e de formação de hábitos de comportamento. 
EMPIRISMO 
Hermann 
Ebbinghaus 
 
1 2 3 
Ivan Petrovich 
Pavlov 
 
Edward 
Lee Thorndike 
 
Estudou a formação 
das 
associações. 
Sílabas sem 
sentido. 
 
Estudou a associação 
em termos de 
conexões e não das 
ideias. 
 
(Estímulo – Resposta) 
 
Lei do efeito. 
 
Lei do exercício. 
 
Lei da prontidão. 
 
 
 
 
 EBBINGHAUS 
Formação de associações de ideias. 
 
Interessado na memória. 
Retenção da aprendizagem por meio da 
memória: inventou a sílaba sem sentido 
(sem nexo), exemplo WOY, XAM, PIR. 
 
Objetivo: palavras mais homogêneas (duas 
consoantes e uma vogal) podem ser melhor 
memorizadas do que as palavras comuns, 
pois estas apresentam uma variedade de 
associações. 
 
 PAVLOV – Reflexo condicionado 
Associação em termos de conexões 
Estímulo-Resposta e não de ideias. 
 
Pesquisa: ênfase nas secreções 
glandulares – saliva do cão. 
 
 PAVLOV - 1903 
Objetivo: elucidar como os reflexos condicionados eram adquiridos. 
Cachorros naturalmente salivam por comida - Pavlov chamou a 
correlação entre o estímulo não-condicionado (comida) e a resposta 
não-condicionada (salivação) de reflexo não-condicionado. 
 
 PAVLOV (1903) 
 
Estímulo -------> Resposta 
 
Estímulo Indiferente (sineta) + Estímulo Incondicionado (carne) --------> 
Resposta Incondicionada (salivação) 
 
Estímulo Indiferente (sineta) --------> Resposta Condicionada (salivação) 
 
 
Ex: O apito de uma fábrica quando toca, desde os primeiros tempos do 
surgimento da indústria capitalista, representa o início ou término de uma longa 
e exaustiva jornada de trabalho do operário. Exímio regulador do tempo, preciso 
em suas atribuições de transformar as horas em mercadoria, o apito de uma 
fábrica constitui uma das formas bem empregadas do capitalismo de adequar o 
tempo de trabalhador ao tempo do empregador (WOLLMANN, L. Quando o 
apito não tocou: experiência operária e identidade de classe em um bairro 
operário em declínio (Barreto – Niterói). Mediações, Londrina, v. 16, n.1, p. 
177-200, Jan./Jun. 2011, p. 179). 
 
 BECHTEREV (1913) – Condicionamento 
motor 
Objetivo: condicionar resposta motora. 
 
Pesquisa: ênfase na musculatura 
estriada. 
Aplicação de pequenos choques nas 
patas de cães ou nos dedos das pessoas, 
após a apresentação de um toque de uma 
campainha. 
 
Em pouco tempo, os animais e as 
pessoas aprendia a emitir alguma 
resposta para fugir do choque ou evitá-lo 
após a apresentação da campainha. 
 
 
 THORNDIKE - Conexionismo 
Teoria da Aprendizagem Humana - formulou 03 leis primárias: 
 
1. Lei do Efeito: as respostas a estímulos que têm uma 
consequência recompensadora, fortalecem as conexões S-R. 
 
2. Lei do Exercício: com a prática, as conexões são fortalecidas. 
 
3. Lei da Prontidão: quando a tendência para a ação é 
despertada por ajustamentos preparatórios, a concretização 
da ação é satisfatória. 
Caixa de Thorndike - 1898 
Caixa de Thorndike – Lei do efeito 
• Caixas problema: para estudar como os animais aprendem. As 
caixas eram fechadas, mas continham uma pequena alavanca que, 
quando pressionadas, permitiriam que o animal escapasse. 
 
• Colocava um gato dentro da caixa problema e um pedaço de carne 
fora da caixa e, em seguida, observava os esforços do animal para 
escapar e obter a comida. 
 
• Registrava quanto tempo cada animal levou para descobrir como 
libertar-se da caixa. 
 
• Eventualmente, os gatos iriam pressionar a alavanca, e a porta se 
abriria para que o animal pudesse receber a recompensa. Apesar de a 
primeira prensagem na alavanca ocorrer simplesmente por acidente, 
os gatos tornaram-se propensos a repeti-la, porque eles tinhamrecebido um prêmio imediatamente após executar a ação. 
O 
CONEXIONISMO 
 
 
Thorndike (1905, pg. 203). Existe uma conexão entre Estímulo e Resposta. 
 Publicou formalmente o seguinte enunciado 
 
Edward Lee Thorndike 
 (1874-1949) 
Todo e qualquer ato que, numa dada situação, produz satisfação, associa-se a essa 
situação, de modo que, quando a situação se reproduz, a possibilidade de uma 
repetição do ato é maior do que antes. Inversamente, todo e qualquer ato que, 
numa situação dada, produz desagrado, dissocia-se da situação, de modo que, 
quando a situação reaparece, a probabilidade de repetição do ato é menor do que 
antes. 
E R 
 
ESTÍMULO 
 
 
RESPOSTA 
 
 
 Estruturalismo – 1832 a 1920 
Estuda a estrutura da mente. 
 
 
Função principal: estuda a 
consciência, separando seus 
componentes: sensações, 
imagens e sentimentos. 
 
 Estruturalismo – 1832 a 1920 
Representantes: Wundt, Titchener, Stumpf, Kulpe, Brentano e Ebbinghaus. 
 
Objeto: experiência consciente: a experiência dependente do sujeito que 
experimenta. “A psicologia deve experimentar aquilo que chamamos 
experiência interna – e é, nossa sensação e nosso sentimento e nossa 
vontade...” (Wundt). 
 
Método: introspecção é uma forma de observação. Observação experimental. 
 
Objetivo: manter a psicologia como uma ciência experimental para 
desenvolver-se sem o auxílio da metafísica. 
 
Contribuição: o conhecimento da vida psíquica era dado pela análise 
introspectiva de seus elementos estruturais: sensações, imagens e 
sentimentos. Imprimiu um forte impulso científico à Psicologia. 
Reconhecimento acadêmico formal separado da Fisiologia e da Filosofia. 
 
 Estruturalismo – 1832 a 1920 
• O estruturalismo define a psicologia como ciência da consciência ou da mente, 
definição herdada de Wundt. 
 
• Mostra-nos que a mente seria a soma dos processos mentais. 
 
• Edward Titchener: cada totalidade psicológica compõe-se de elementos. O 
objetivo da psicologia seria a tarefa de descobrir quais são os elementos 
mentais, o conteúdo e a maneira pela qual se estrutura. 
 
Três parâmetros estão em relação ao objeto: 
1. "o que é?" - através da análise se chega aos componentes da vida mental; 
2. "o como?" - a síntese mostra como os elementos estão associados e 
estruturados e que leis determinam essas associações; e 
3. "o por quê?" - investiga a causa dos fenômenos. 
 
• Titchener afirma que, embora o sistema nervoso não seja a causa da mente, 
pode ser usado para explicá-la. 
 
 Sistema Nervoso Central 
 
 Funcionalismo - 1842 a 1946 
Estuda como a mente opera. 
 
Principal questão: as funções 
realizadas pela mente. 
 
A mente ajuda o organismo a 
se adaptar às demandas 
ambientais. 
 
 Funcionalismo - 1842 a 1946 
Representantes: William James, J. R. Angell, John Dewey e Harvey Carr. 
 
Objeto: a atividade mental, relacionada com aquisição e retenção, 
organização e avaliação, assim como sua utilização anterior para orientar e 
conduta. Esta conduta, na qual surge atividade mental é chamada 
comportamento adaptativo ou de ajustamento. 
 
Método: qualquer metodologia disponível à qual pudessem ser adaptadas 
técnicas experimentais. 
 
Objetivo: estudar o contínuo processo de adaptação ou ajustamento do 
homem com seu meio ambiente. 
 
Contribuição: aumentou o interesse pelo estudo das influências sociais 
sobre o indivíduo e pelo comportamento dos grupos sociais. 
 
1878 a 1958 
BEHAVIORISMO 
• Behavior: comportamento. 
 
• Principal representante: John B. Watson 
(1913), psicólogo americano – Artigo: 
Psicologia como os behavioristas a veem. 
Comportamento de ratos e macacos. 
 
• Comportamento: objeto observável, 
mensurável cujos experimentos poderiam ser 
reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. 
 
• Outros termos: Comportamentalismo, Teoria 
comportamental, Análise experimental do 
comportamento e Análise do comportamento. 
Outros Representantes: Albert P. Weiss, Edwin B. Helt, Walter 
S. Hunter, Karl S. Lashley, Fleyde H. Allport e Z. Y. Kue. 
 
Objeto: o comportamento que é a atividade do organismo como 
um todo, assim como o organismo respira, o corpo todo comporta-
se. 
 
Método: qualquer método objetivo; observação como ou sem 
instrumentos, testes psicológicos, método da psicologia aplicada, 
educacional e organizacional, relato verbal, processo de 
condicionamento. 
 
Objetivo: tornar a psicologia uma ciência objetiva, materialista, 
mecanicista e determinista. 
 
Contribuição: tornou o estudo da Psicologia objetiva ao negar a 
utilidade científica da mente e da consciência. A Psicologia 
deveria ser a ciência do comportamento. 
 
 Behaviorismo Watson - Perspectiva funcionalista 
(metodológica) 
 
 Metodológica: investigação experimental e analítica do comportamento. Se 
preocupou com o comportamento observável (condições externas). Deixou 
de lado o pensamento, a percepção, a atenção, entre outros processos 
básicos que foram considerados difíceis de serem observados no 
comportamento humano por serem eventos privados. 
 
 O comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do 
meio. 
 
 Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso 
ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de 
equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. 
 
 O Behaviorismo entende o comportamento como uma interação entre o que 
o sujeito faz e o ambiente no qual ele faz algo: “o Behaviorismo dedica-se 
ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do 
indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações)” (BOCK; 
FURTADO; TEIXEIRA, 2008, p. 59). 
1. Um rato privado de alimento. Naturalmente, o rato emitia vários 
comportamentos aleatoriamente e quando ele se aproximava de uma barrinha 
perto da parede, Skinner introduzia uma gota d‟água na caixa através de um 
mecanismo e o rato a bebia. 
2. As próximas gotas eram apresentadas quando o rato se aproximava um 
pouco mais da barra. As outras quando o rato encostava o nariz na barra. 
Depois as patas. E assim em diante até que o rato estava pressionando a barra 
dezenas de vezes até saciar completamente sua sede. Foi observado que os 
comportamentos do rato que eram seguidos de um estímulo reforçador (a 
água) aumentavam de frequência, enquanto outros diminuíam. R S: em que 
R é resposta (pressionar a barra) e S é estímulo reforçador (água). 
Caixa de Skinner 
 
1878 a 1958 • Variações: as caixas foram programadas para liberar a comida de forma aleatória. 
 
• Às vezes o ratinho ganhava comida depois de 30 
apertos na alavanca. Às vezes saía sem nada. 
 
• 23 apertos e tinha comida! 18 apertos e nada. 
 
• Apesar de se sugerir que recompensas aleatórias ou 
muito espaçadas eliminam o comportamento, não 
foi o que Skinner observou. 
 
• Ao contrário, ele percebeu que os hábitos baseados 
em recompensas irregulares são os mais difíceis de 
serem quebrados. 
 
Reforços/recompensas intermitentes transformam-se 
em compulsão. 
Ex: perdem-se fortunas em máquinas caça-níqueis e a 
moça se apaixona pelo namorado que liga de vez em 
quando. 
 
1878 a 1958 
• Skinner (1967): o comportamento pode ser 
modelado. 
 
• Modelação: ocorre por uma contingência 
(situação) de reforçamento composta por um 
estímulo antecedente, uma resposta e um 
estímulo consequente ou reforçador que fortalece 
e mantém a resposta. 
 
 
• Um estímulo ocasiona uma resposta que gera uma consequência 
que sendo reforçada aumenta a probabilidade de acontecer 
novamente, caso contrário, se for punitiva tende a diminuir.• Reforço: seria qualquer evento, situação ou estímulo do 
ambiente que aumente a frequência de uma reação precedente, 
tais como uma atividade, uma recompensa tangível, um elogio, 
entre outros (SKINNER, 1978). 
Superstição dos pombos: 
1. Trancada numa gaiola, o pombo recebia comida em intervalos de tempo 
absolutamente aleatórios. Sem saber disso, ele acreditava que alguma atitude 
sua havia liberado a comida e passava, assim, a repetir aquele gesto 
específico na esperança que mais comida fosse oferecida. 
 
2. Se o pombo girasse o pescoço para a direita no exato momento que a comida 
aparecesse, ele imaginava que a comida havia aparecido graças a isso e, 
assim, passava a girar a cabeça para a direita freneticamente. 
 
3. Ex: o técnico de futebol não troca de camisa e o jogador de bingo atribui sua 
sorte ao fato de não trocar de calça há três dias. 
Caixa de Skinner 
 
1878 a 1958 • Enquanto criava variações para seus experimentos, Skinner tornou-se um exímio 
adestrador de animais. 
• Seu coelho depositava moedas num cofrinho. 
• Seu gato tocava piano e seus pombos dançavam. 
• E se animais com cérebros menores que um 
caroço de feijão poderiam aprender tarefas 
complexas, de que seria capaz o homem? Com o 
treinamento adequado, qualquer um poderia 
aprender qualquer coisa. 
 
 
• 1950 e 1960: seus métodos de condicionamento do 
comportamento foram levados a sanatórios psiquiátricos onde 
esquizofrênicos irrecuperáveis conseguiam aprender a realizar 
algumas tarefas quando recompensados. Modernamente, 
traumas, fobias e outros distúrbios de ansiedade são tratados 
segundo suas teorias. 
 
1878 a 1958 
BEHAVIORISMO RADICAL 
 
 
• Radical (latim raiz): procura chegar às raízes do comportamento 
humano. Considera os eventos públicos (condições externas) e os 
eventos privados (condições internas). 
 
• Defende que as diferentes explicações sobre o comportamento humano 
deveriam ser resolvidas na base de evidências refutáveis, e não de 
abstratas especulações. 
 
• O behaviorismo radical foi concebido em experimentos realizados sob 
o rigor da produção de conhecimento científico. Desenvolvido dentro 
de um laboratório, sob condições controladas, é um método passível de 
reaplicação. 
 
1878 a 1958 
1. Comportamento reflexo ou respondente: é aquele em que o indivíduo 
age involuntariamente e inclui as respostas que são produzidas por 
estímulos antecedentes do ambiente: Ex: arrepio no ar frio, contração da 
pupila na luminosidade, gota de limão provoca salivação. São interações 
Estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas. 
 
2. Comportamento operante: opera sobre o mundo, quer direta ou 
indiretamente. É aquele que tem o estímulo emitido pelo ambiente e este 
desencadeia um comportamento observável. Atribui-se um caráter 
voluntário. Ex: a criança arruma o brinquedo e a mãe dar-lhe um 
chocolate. 
 
Relação funcional: a relação entre a ação do indivíduo (a emissão da 
resposta) e as consequências. 
BEHAVIORISMO RADICAL – tipos de comportamento 
 
 
 
1878 a 1958 
Eventos consequentes: ações são mantidas, ou não, pelas consequências que 
produzem no meio ambiente. 
 
• Reforçamento: quando aumentam a frequência de emissão das respostas 
que as produziram. 
 
• Punição ou aversão: quando diminuem, mesmo que temporariamente, a 
frequência das respostas que as produziram. 
 
• Reforço positivo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da 
resposta que o produz. 
 
• Reforço negativo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da 
resposta que o remove ou atenua. 
 
BEHAVIORISMO RADICAL – eventos consequentes 
 
 
 
1878 a 1958 
1. Reforços primários: alguns eventos tendem a ser reforçados 
para toda a espécie. Ex: água, alimento, afeto. 
 
2. Reforços secundários: adquiram a função quando pareados 
temporalmente com os primários. Ex: dinheiro, aprovação 
social (reforçadores generalizados – repertório 
comportamental. 
 
 
BEHAVIORISMO RADICAL – eventos consequentes 
 
 
 
1878 a 1958 Reforçamento negativo – dois processos 
 
1. Esquiva: processo no qual os estímulos aversivos 
condicionados e incondicionados estão separados por um 
intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo 
execute um comportamento que previna a ocorrência ou 
reduza a magnitude do segundo estímulo. 
Ex: 
1. Raio (primeiro estímulo) precede a trovoada (segundo 
estímulo). 
2. O chiado precede o estouro dos rojões 
3. O som do motorzinho usado pelo dentista precede à dor de 
dente. 
 
2. Fuga: se foge do estímulo aversivo depois dele iniciado. 
 
 
1878 a 1958 Outros processos 
 
• Extinção: uma resposta deixa abruptamente de ser 
reforçada. 
 
• Punição: envolve a consequência de uma resposta 
quando há a apresentação de um estímulo aversivo ou 
a remoção de um reforçador positivo presente. 
 
 
1878 a 1958 
• Para se atingir objetivos pessoais: 
 
1. Os indivíduos se autoinstruem secretamente e se 
autoadministram para alcançarem os próprios planos 
delineados, escolhem alternativas com baixa 
probabilidade de consequências, definem padrões de 
comportamentos para premiarem-se ou castigarem-se 
conforme o julgamento do seu desempenho baseados 
em três referenciais: desempenho passado, 
desempenho observado de outros e critérios de 
desempenho socialmente adquiridos. 
Eventos privados 
 
 
 
1878 a 1958 
• Em algumas situações parece que o indivíduo controla 
o seu próprio comportamento como se estivesse 
controlando o comportamento de outra pessoa. 
 
• No autocontrole, o indivíduo manipula variáveis que 
não são acessíveis aos outros, geralmente pelo uso da 
cognição, chamados de eventos privados que 
envolvem estímulos internos e comportamentos 
encobertos (secretos) que se tornam conhecidos por 
meio da linguagem e do social (SKINNER, 1967). 
 
• Esses eventos privados são processos de autoinstrução 
sobre o próprio comportamento. 
 Psicanálise – 1856 a 1939 
Freud 
Objeto: a personalidade 
normal e a anormal (ênfase 
nas leis, nos determinantes 
da primeira infância e nos 
aspectos inconscientes); o 
tratamento do 
comportamento anormal. 
 
Método: interpretativo, 
introspecção informal, 
análise lógica e observação. 
 
Breuer: sugestão hipnótica. 
Método catártico. 
Objetivo: o 
autoconhecimento que 
possibilita lidar com o 
sofrimento, criar mecanismos 
de superação das dificuldades 
e dos conflitos humanos. 
 
Contribuição: desenvolveu 
explicações para os tipos de 
comportamento fora do 
âmbito científico, tais como os 
erros e os sonhos. Popularizou 
a Psicologia e a Psiquiatria no 
público leigo, em relação à 
saúde mental. 
 
 Estrutura do 
Aparelho Psíquico 
1900: a interpretação 
dos sonhos. 
 
3 sistemas ou 
instâncias psíquicas: 
 
• Inconsciente 
 
• Pré-consciente 
 
• Consciente 
Inconsciente: 
 
• Conjunto dos conteúdos 
não presentes no campo 
atual da consciência. 
 
• Constituído por conteúdos 
reprimidos, que não têm 
acesso aos sistemas pré-
consciente/consciente, pela 
ação de censuras internas. 
 
• Regido por leis próprias. 
 
• Atemporal: sem noção de 
passado e presente. 
 
Pré-consciente: 
 
• Refere-se ao sistema 
em que permanecem 
os conteúdos 
acessíveis à 
consciência. 
 
• É aquilo que não está 
na consciência nesse 
momento, mas no 
momento seguinte 
pode estar. 
 
Consciente: 
 
• É o sistema do 
aparelho psíquico que 
recebe ao mesmo 
tempo as informações 
do mundo exterior. 
 
• Na consciência, 
destaca-se ofenômeno da 
percepção do mundo 
exterior, a atenção, o 
raciocínio. 
 
 
 Fases da Sexualidade Infantil 
 
• Oral (0 aos 12 meses): boca. 
• Anal (12/18 meses aos 3 anos): ânus. 
• Fálica (3 anos aos 6 anos): manipulação da região genital e 
fase dos complexos. 
• Latência (6 aos 11 anos): grupos e jogos. 
• Genital (a partir dos 11 anos – puberdade): próprio corpo ou 
o outro. 
 
Complexo de Édipo (menino) - Freud. 
Complexo de Electra (menina) - Jung. 
 
Libido sexual. 
 
 Conceitos 
 
Libido sexual: é a energia dos instintos sexuais. 
 
Pulsão: refere-se a um estado de tensão que 
busca, por meio de um objeto, a supressão 
desse estado. 
 
Eros: é a pulsão de vida abrande as pulsões 
sexuais e as de conservação. 
 
Tânatos: é a pulsão de morte que pode ser 
autodestrutiva ou estar dirigida para fora e se 
manifestar como pulsão agressiva ou 
destrutiva. 
 
 Aparelho Psíquico – estrutura 
da personalidade 
(1920 a 1923) 
 
• Id (prazer) 
• Ego (realidade, mediador) 
• Superego (proibições, regras, moral) 
 
Eros (conservação): pulsão de vida 
Tânatos (destruição): pulsão de morte 
 
 
 
 Mecanismos de Defesa do Ego 
• Recalque: supressão de uma parte da realidade. 
 
• Formação reativa: afastamento do desejo. 
 
• Regressão: retorno a etapas anteriores do 
desenvolvimento. 
 
• Projeção: projeta algo de si no mundo externo. 
 
• Racionalização: argumentação intelectual sobre algo. 
 
• Sublimação: desvio das forças pulsionais sexuais. 
 
 
 
 Gestalt – 1912 a 1943 
Representantes: Max Wertheimer, Kurt Koffka, Wolfgang Kohler e Kurt 
Lewin. 
 
Objeto: psicologia da forma. Acentua o todo do objeto em vez da 
percepção dos elementos. Lida com a totalidade, que se chama de 
fenômenos. A experiência consciente do indivíduo é a experiência do todo. 
 
Método: fenomenológico, introspecção ligada à percepção. 
 
Objetivo: tal como a física o todo requer leis próprias e a tarefa da 
psicologia consistia em tentar descobrir essas leis através do campo da 
percepção e da aprendizagem. 
 
Contribuição: influenciou o estudo das funções cerebrais, percepção, 
aprendizagem, pensamento, personalidade. Através de Kurt Lewin, houve 
o interesse pela Psicologia Social (1930) e pela motivação humana. 
 PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO 
1. Proximidade 
 
2. Similaridade (semelhança) 
 
3. Direção (continuidade) 
 
4. Disposição objetiva 
 
5. Destino comum 
 
6. Prägnanz (simplicidade e fechamento) 
 
 PROXIMIDADE 
• Os elementos próximos no tempo ou no espaço 
tendem a ser percebidos. 
 
 SIMILARIDADE 
• Os elementos semelhantes tendem a ser vistos 
como pertencentes à mesma estrutura. 
 
 
 DIREÇÃO - continuidade 
• Tende-se a ver as figuras de maneira tal que a 
direção continue de um modo fluido. 
 
 
 DISPOSIÇÃO OBJETIVA 
• Quando vemos um tipo de organização, 
continuamos a vê-lo, mesmo quando os fatores de 
estímulo que levaram à percepção original estão 
agora ausentes. Tendemos a ver os pares de pontos 
como se estivessem com a mesma disposição do 
primeiros da esquerda. 
 
 
 DESTINO COMUM 
• Os elementos deslocados, de maneira semelhante, 
movem-se na mesma direção criando um dinamismo 
que deixa o observador perceber um destino comum 
de movimento, fazendo parte de um único grupo. 
 
 
 PRÄGNANZ 
• As figuras são vistas de um modo tão bom quanto 
possível sob condições de estímulo. A boa figura é 
uma figura estável, simples, completa e organizada. 
Abarca o subprincípio de fechamento. 
 
 
 Considerações 
1. Realidade. 
 
2. Áreas de conhecimento da realidade: arte, religião, filosofia, senso-
comum e ciência. 
 
3. A psicologia científica (objeto): estudo do humano – 
comportamento, inconsciente, consciência humana, personalidade, 
emoções, percepções, etc. 
 
4. Homem histórico e social. 
 
5. Subjetividade: ser humano-corpo, ser humano-pensamento, ser 
humano-afeto, ser humano-ação. Movimento e transformação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bases do comportamento 
organizacional. 
 
 
 
 
 
Como o comportamento foi 
considerado nos Estudos 
Organizacionais. 
Administração 
Científica e Clássica 
1900-1930 
Taylor (1903), Fayol 
(1919) Ford (1923) e 
Chester Barnard (1938) 
Comportamento racional e 
econômico. 
. 
 
 
 
Sistêmica 
1950-1965 
Teoria Geral dos 
Sistemas Bertalanffy 
(1901-1972) 
Comportamento 
visto como um todo, 
integrado ao sistema 
organizacional. 
Pensamento 
sistêmico. 
Relações Humanas 
1930-1950 
Georges Elton Mayo (1924), 
Abraham Maslow (1954), Chris 
Argyris (1957), Douglas 
McGregor (1960), David 
McClelland (1961) Frederick 
Herzberg (1959). 
Comportamento social dirigido 
para a satisfação e motivação 
no trabalho. 
Burocracia 
1900-1930 
corrente 
sociológica com 
Karl Marx (1867), 
Émile Durkheim 
(1893) e Max 
Weber (1924) 
Controle 
burocrático do 
comportamento. 
Contingencial 
1965-1980 
Woodward (1957), 
Burns e Stalker (1961), 
Lawrence e Lorsch 
(1967), Child (1972), 
Pfeffer e Salancik (1978) 
e Mintzberg (1983). 
Comportamento 
complexo e flexível, 
adaptação às situações, 
autonomia semi limitada. 
Novas Formas de 
Organização do 
Trabalho - NFOT 
(1970) 
Era Empowerment 
(1980-1990) 
Comportamento com 
empoderamento 
psicológico , autonomia no 
trabalho, pró-atividade, 
competências, equipes 
autogerenciáveis. 
Abordagem 
sociotécnica 
Final 1960-1965 
Eric Trist (1909-1993) e 
Frederick Emery 
(1925- 1997) 
Comportamento grupal 
e semiautônomo. 
Interação com a 
tecnologia. 
Estudos Organizacionais 
 
 
• Científica e Clássica: racionalidade, tempos e movimento, simplificação das tarefas, 
estudo sobre a fadiga comportamental. Homo economicus. 
 
• Burocracia: impessoalidade, controle do comportamento pelas regras e procedimentos. 
 
• Relações Humanas: relações interpessoais, afetividade, satisfação e motivação. 
Participação, resolução de conflitos e criação de consenso. Homo socialis. 
 
• Sistêmica: visão sistêmica do comportamento. Integração do comportamento ao sistema 
organizacional. Desenvolvimento do pensamento sistêmico. Proliferação de estudos e 
treinamentos gerenciais sobre o comportamento humano enfocando temas, tais como 
motivação, liderança, participação nas decisões, resolução de conflitos, saúde e lazer. 
 
• Abordagem sociotécnica: comportamento no grupo, autonomia nos processos. Interação 
com a tecnologia. 
 
• Contingencial: comportamento com múltiplas funcionalidades, flexibilidade, adaptação 
às situações, inovação e criatividade. Busca pela realização e autodesenvolvimento no 
trabalho. Homo complexo. 
 
• NFOT e Era empowerment: implantação dos círculos de controle de qualidade total, 
Gestão participativa, planejamento estratégico, qualidade de vida, desenvolvimento das 
capacidades individuais e coletivas. Empoderamento psicológico. Responsabilidade, 
autonomia e iniciativa. 
 
 
Estudos Organizacionais 
Novas Formas de Organização do 
Trabalho (NFOT) 
Moderna: 
 
• Divisão do trabalho: especialização. 
• Hierarquia: eficiência. 
• Padronização: dos métodos e do comportamento humano. 
• Impessoalidade: burocracia independente do cargo. 
• Meritocracia. 
• O contrato, a carreira, o salário e a aposentadoria. 
 
 
 
 
Forma de organização do trabalho 
 
• Hierarquia: horizontalizada. 
• Flexibilidades: temporal (horários), contratos de trabalho 
(não convencionais), localização(realização do trabalho em 
qualquer lugar), funcional (polivalência dos funcionários). 
• Controle do ritmo de trabalho: pela tecnologia. 
• Competências: técnicas e comportamentais. 
• Sistema automatizado sofisticado. 
(EVERAERE, 1999). 
 
 
 
Novas Formas de Organização do 
Trabalho (NFOT) 
 
Organização do trabalho – evolução 
comportamental 
Formas Princípios Prática 
Organização Científica 
do Trabalho (OCT) 
Ênfase nas tarefas 
Taylor e Ford 
Imposição de tempos: um tempo-
padrão. 
Determinação de uma única maneira 
certa. 
Individualização: um homem. 
Hierarquia verticalizada. 
Sistema semiautomatizado simples. 
 
Rotinização das tarefas que leva 
à monotonia. 
Organização 
Administrativa do 
Trabalho (OAT) 
Ênfase na estrutura 
Fayol 
 
Divisão do trabalho: parcelarização da 
tarefa. 
Especialização: um posto de trabalho. 
Unidade de comando: hierarquia e 
centralização. 
Amplitude de comando: autoridade e 
responsabilidade. 
Disciplina: obediência, assiduidade e 
ordem. 
Tarefas de gestão: planejar, organizar, 
comandar, coordenar e controlar. 
Sistema semiautomatizado simples. 
Rotinização das tarefas, mas com 
estímulo às iniciativas e 
responsabilidades. 
 
 
Organização do trabalho – evolução 
comportamental 
Formas Princípios Prática 
Relações Humanas 
Ênfase no conteúdo do cargo 
– Davis, Canter e Hoffman 
Ênfase nas pessoas e 
comportamento 
Mayo, Maslow, McClelland 
Herzberg, McGregor e 
Argyris 
Desenho dos cargos. 
Grupo: integração social, amizades e 
afeição. 
Necessidades humanas / Satisfação no 
trabalho. 
Liderança verticalizada com ênfase na 
orientação do subordinado. 
Liderança formal e informal. 
Clima interpessoal no ambiente de 
trabalho. 
Ênfase nos aspectos emocionais. 
Aprendizagem organizacional. 
Sistema semiautomatizado simples. 
 
Rotação do posto de trabalho. 
Alargamento da tarefa. 
Enriquecimento da tarefa. 
Grupos informais 
Estímulo à criatividade. 
 
Burocrática 
Ênfase nas regras 
Weber 
Hierarquia como regulação e 
coordenação. 
Regras de controle legal e rígida. 
Dominação carismática. 
Autoridade racional-legal. 
Submissão a uma disciplina de pessoal. 
Controle à distância. 
Sistema semiautomatizado simples. 
Ênfase no saber técnico para 
controle técnico. 
Valores compartilhados para 
controle ideológico. 
Grupos polivalentes. 
 
Organização do trabalho – evolução 
comportamental 
Formas Princípios Prática 
Sociotécnica 
Ênfase no social 
Trist e Emery 
Ênfase no sistema – 
operações e negócios 
Bertalanffy, Parsons 
 
Sistema aberto ou fechado. 
Indivíduo: componente do sistema 
organizacional. 
Fatores sociais: relações, qualificação, 
formação, experiência e aprendizagem 
do indivíduo. 
Fatores técnicos: ambiente de trabalho, 
instalações, máquinas, equipamentos, 
ferramentas, procedimentos e normas e 
condicionantes temporais para cada 
operação. 
Sistema automatizado simples. 
 
Enriquecimento da tarefa: 
 Grupos semiautônomos 
(GSAs). 
Envolvimento (Empowerment). 
Participação na tomada de 
decisão. 
Feedback nos processos de 
trabalho. 
Autonomia nos processos. 
Contingencial 
Ênfase em tecnologia e 
estrutura 
Woodward, Lawrence e 
Lorsch, Pugh, Hickson e 
Hinings, Mintzberg 
 
Sistemas de planejamento e controle de 
produção. 
Descrição do trabalho. 
Descentralização do poder. 
Ajustamento à tecnologia. 
Processo e papéis gerenciais. 
Liderança situacional 
Sistema automatizado complexo. 
Grupos semiautônomos. 
Delegação. 
Participação na tomada de 
decisão. 
Poder concedido pelo líder para 
as equipes conforme a situação. 
Autonomia semi limitada. 
 
 
Organização do trabalho – evolução 
comportamental 
Formas Princípios Prática 
Pós-burocrática 
Ênfase nas novas 
tecnologias da informação 
e comunicação e nas 
pessoas (clientes internos e 
externos) 
Clegg, Courpasson 
Zarifian, Everaere 
Flexibilidades: temporal (horários), 
contratos de trabalho (não 
convencionais), localização (realização 
do trabalho em qualquer lugar), 
funcional (polivalência dos 
funcionários). 
Tecnologia com processos flexíveis. 
Competências técnicas e 
comportamentais. 
Hierarquia horizontalizada. 
Controle do ritmo de trabalho pela 
tecnologia. 
Regras pragmáticas e temporais. 
Novas Tecnologias da Informação e 
Comunicação (NTIC). 
Sistema automatizado sofisticado. 
 
Grupos autogerenciáveis. 
Poder distribuído na equipe. 
Responsabilidades 
compartilhadas. 
Enriquecimento da tarefa. 
Criatividade. 
Iniciativa. 
Graus de autonomia. 
Alta performance. 
Comunicação em rede. 
 
Fonte: CONCEIÇÃO NETO, V. L. C. MOURA, G. L. As Novas Formas de Organização do Trabalho (NFOT) ou Velhas Formas de 
Controle Organizacional? VI Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho - EnGPR, 28.,Curitiba. Anais... Curitiba: EnGPR, 
2017. p. 1-8. 
 
 • Entendimento das mudanças históricas e sociais que afetam os comportamentos 
dos indivíduos e das organizações. 
 
• Análise do comportamento humano nas empresas considerando o nível 
individual, grupal e organizacional. 
 
• Reconhecimento das necessidades individuais (satisfação no trabalho) e das 
necessidades organizacionais (lucro, produtividade e resultados). 
 
• Integração entre a tecnologia e o comportamento humano. 
 
• Gestão de Pessoas alinhada aos objetivos estratégicos das empresas, bem como 
à cultura e aos valores. 
 
• Gestão da diversidade, da carreira e das competências individuais e coletivas. 
 
Papel da disciplina na 
Administração 
Exercícios 
1. Como o comportamento era considerado na Antiguidade (valor: 1,0). 
 
2. Como o comportamento era considerado na Filosofia Medieval (valor: 1,0). 
 
3. Como o comportamento era considerado na Filosofia Moderna (valor: 1,0). 
 
4. Como o comportamento era considerado na Filosofia Contemporânea (valor: 1,0). 
 
5. Identifique os três filósofos gregos que contribuíram para o debate sobre a natureza do 
homem e da sua alma, apontando suas ideias (valor: 1,0). 
 
6. Como o comportamento foi considerado na Psicologia (valor: 1,0). 
 
7. Como o comportamento foi considerado nos Estudos organizacionais (valor: 1,0). 
 
8. Destaque uma forma de organização do trabalho e sua relação com o comportamento 
organizacional (valor: 1,0). 
 
9. Argumente criticamente sobre os efeitos da flexibilidade sobre o comportamento 
organizacional (valor: 1,0). 
 
10. Argumente criticamente sobre as NFOT e seus impactos no comportamento humano 
(valor: 1,0). 
 
 
Bibliografia 
• BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do 
comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Cap. 2 e 3. 
• BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de 
Psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. Cap. 2, 3 e 4. 
• BOWDITCH, J.; BUONO, A. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: LTC, 
2016. Cap. 1. 
• CAMPOS, L. F. Introdução à Psicologia. Recife: UFPE, 1978. 
• CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2012. 
• CONCEIÇÃO NETO, V. L. C. MOURA, G. L. As Novas Formas de Organização do Trabalho 
(NFOT) ou Velhas Formas de Controle Organizacional? VI Encontro de Gestão de Pessoas e 
Relações de Trabalho - EnGPR, 28.,Curitiba. Anais... Curitiba: EnGPR, 2017. p. 1-8. 
• EVERAERE, C. Les effets pervers de la flexibilitéquantitative. Revue Française de Gestion, n. 
124, juin/juil./août 1999. 
• MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1963. Cap. 2, 
4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. 
• MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 
8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. Cap. 11. 
• SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. (A. U. Sobral & M.S. 
Gonçalves, Trad.). São Paulo: Cultrix, 2009 (Original publicado em 1969). Vários capítulos. 
• WAGNER III, J. A. HOLLENBECK, J. R. Comportamento organizacional: criando vantagem 
competitiva. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Cap. 2 item 2.3.

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