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O que é controle social

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PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO PELA ESCOLA - FNDE
MÓDULO: Controle Social para Conselheiros 
TUTORA: Maria Augusta 
CURSISTA: Simone dos Santos Silva
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO O CONRTOLE SOCIAL E O PNLD
 ITABAIANA – SE
AGOSTO/2018
Introdução: 
O que é controle social?
O controle social é compreendido por sua atuação fiscalizadora exercida pela sociedade sobre o Estado. O acompanhamento, a fiscalização e o controle das decisões e ações públicas é o papel fundamental do controle social, visando à participação da sociedade na verificação da execução das políticas públicas dentre elas as do FUNDEB, PNATE, PDDE e PNAE avaliando objetivos, processo e resultados. Compreendendo as necessidades os interesses para a garantia de uma melhor gerência dos gastos do governo. Em suma, o controle social contempla a participação da sociedade junto ao Estado para assegurar a execução de políticas publicas, além disso, a participação social constitui-se importante mecanismo de ampliação da democracia e de participação política compartilhando do poder de decisão nas ações do governo. Assim, o exercício das práticas do controle social é garantido pela Constituição de 1988 marco do processo de redemocratização do país e instituiu um conjunto de direitos fundamentais, sociais e políticos que permitiu a consolidação de nosso regime democrático e participativo. Posto isto, o controle social pode ser exercido diretamente pelos cidadãos, individualmente ou de forma organizada, ou mesmo pelos conselhos de políticas públicas. Este controle pode ainda ocorrer tanto no planejamento como na execução das ações do governo. Nesta perspectiva, O governo federal, por intermédio do Ministério da Educação e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), vem estimulando a organização da sociedade civil e sua participação no planejamento, acompanhamento e avaliação das políticas públicas educacionais. Os programas do FNDE contam com estruturas que estimulam e propiciam a participação da sociedade nos mais diversos conselhos em todo o Brasil. 
Os Conselhos Sociais devem ser representações capazes de exercer controle sobre a ação do Estado, supervisionando e avaliando as decisões e ações administrativas, exigindo dos gestores públicos a comprovação dos atos praticados; O controle social pode ser exercido diretamente pelos cidadãos, individualmente ou de forma organizada, ou mesmo pelos conselhos de políticas públicas. O controle social é formado por um colegiado, representado por membros da sociedade envolvidos nas atividades da educação. Estabelece seu regulamento interno, disciplinando sua organização adaptada à realidade do município. Caracteriza-se por sua autonomia e não se deixa subordinar por outros membros da gestão executora. O Conselho de Acompanhamento e Controle Social – CACS pode atuar no planejamento como na execução das ações do governo. Desta forma, efetua-se o acompanhamento do processo de execução dos recursos, sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos dos Fundos, junto aos respectivos governos, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. No que concerne a estrutura do Conselhos do Fundeb devem ser criados por legislação específica e organizados nas três esferas de governo: federal, estadual ou distrital e municipal. Deste modo, a nível municipal o Conselho é composto por nove membros (no minimo), escolhidos nos grupos que o representam , nesta seqüência: dois, representantes do Poder Executivo, um obrigatoriamente da Secretaria da Educação; um professor da Educação Básica pública; um diretor escolhido na escola básica pública, um servidor técnico-administrativo, dois pais de alunos da Educação Básica pública , dois estudantes também da Educação Básica pública, um indicado pela entidade de estudantes secundaristas. Além disso, São instrumentos de Controle Social as Ações Populares; Conselhos; Gestão participativa; Sindicatos; Tribunais de Contas; Ministério Público; Poder Legislativo e outros.
A relação coexistente ente políticas públicas, ações do FNDE e Controle Social se da a partir do envolvimento da sociedade na busca de uma melhor conjuntura social. Cabe destacar a força, a capacidade que tem a sociedade organizada de atuar nas políticas públicas, em conjunto com o Estado, para estabelecer suas necessidades, interesses e controlar a execução dessas políticas.
Análise de Dados
A temática transporte escolar é recorrente na educação pública brasileira, pois sedimenta situações relacionadas ao acesso dos alunos que moram em áreas mais distantes das unidades de ensino, visto que, o controle social garante a utilização correta dos recursos financeiros do Pnate e permite que se ofereça aos alunos um transporte escolar com qualidade e segurança, dentro das normas e das exigências estabelecidas pelo programa. 
Deste modo, o Programa Nacional do transporte (PNTE) foi criado por meio da Portaria Ministerial nº 955, de 21 de junho de 1994, cujo objetivo foi de contribuir financeiramente com os municípios e organizações não-governamentais para a aquisição de veículos automotores zero quilômetro, destinados ao transporte diário dos alunos da rede pública de ensino fundamental residentes na área rural e das escolas de ensino fundamental que atendam alunos com necessidades educacionais especiais. Em 2004 esse programa passou a ser mais restrito atendendo apenas organizações não-governamentais sem fins lucrativos que mantinham escolas de ensino fundamental com até cem alunos. Em 2007 esse programa foi extinto (BRASIL, 1994). 
Já o programa caminho da escola tem como objetivo renovar estabelece um padrão e ampliar a frota de veículos escolares das redes municipal, do DF e estadual de educação básica pública. Busca atender alunos que moram na zona rural e ribeirinhas, com a oferta de ônibus, lanchas e bicicletas, sempre visando pela segurança. Enquanto, o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) diz respeito à transferência automática de recursos financeiros para o custeio de despesas com manutenção, regularização, combustível dos veículos ou, no que couber, da embarcação utilizada para o transporte de alunos da Educação Básica Pública da área rural. Engloba também, o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar.
O Estado implementa ações a partir das demandas da sociedade. A educação, enquanto fator básico para inclusão social constitui uma das grandes demandas sócio espaciais, ratificando sua importância citada no art. 6o da Constituição Federal Brasileira (Brasil, 1988) como sendo um dos direitos do cidadão. Considerando que o Estado tem o papel de resguardar os direitos postulados em sua Constituição, sendo de responsabilidade do Governo a função de promover o livre acesso à educação. Em relação ao ensino fundamental, o art. 208 da Constituição lhe concede o dever de dar assistência ao educando por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 
Nesta análise apresento um recorte espacial, do município de Itabaianinha-SE e dentro deste quadro emprego a variável X para identificar a unidade de ensino, é perceptível dentro deste quadro que compõe o transporte escolar, em que houve importantes mudanças neste ano de 2018 principalmente em conseqüência do fechamento de varias unidades de ensino deste município, contribuindo assim para o deslocamento de alunos de regiões mais distantes. Essa realidade vem acompanhada de estradas esburacadas, do atraso de alguns motorista e conseqüentemente a alta velocidade, soma-se também à adaptação do horário sendo que tem de sair mais cedo e chegar mais tarde, envolvendo diretamente os alunos do ensino fundamental e infantil. Cabe também salientar, a implementação de um responsável (monitor) para monitorar os alunos durante o percurso. E destaco ainda a fiscalização dos transportes, que identifica as irregularidades e da um prazo para que seja observado o reparo, e tambémse for necessário a substituição do veiculo.
Proposta de solução:
Em propósito do que foi apresentado no texto são identificados problemas os quais cabe a sociedade e principalmente aos gestores propor melhorias para o deslocamento dos alunos. Em razão disso, a proposta de uma possível solução é a melhoria das estradas, e a manutenção da fiscalização dos ônibus para que estes sempre apresentem bom estado de conservação evitando assim a quebra do mesmos ou de possíveis acidentes e o cumprimento do horário e não ultrapassar da velocidade permitida pelo Código de Transito Brasileiro, se habilitado, e o uso do cinto de segurança.
Por fim, reafirmo a importância do Controle do Social para assegurar a fiscalização, o controle e a aplicação das políticas publicas.
Referências:
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm >. Último acesso em: 21 de Agosto de 2018.
BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Portaria Ministerial nº 955, de 21 de julho de 1994. Tem por objetivo amenizar o problema do acesso dos alunos a escolas. Plano Nacional de Transporte Escolar-nota técnica. 2018. Disponível em: https://contas.tcu.gov.br/etcu/ObterDocumentoSisdoc?seAbrirDocNoBrowser=true&codArqC atalogado=6971942 > Último cesso em: 21 de Agosto de 2018.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
FNDE. Formação pela escola. Disponível em: < http://cursos.fnde.gov.br/mdl07/>. Ultimo acesso em: 21 de Agosto de 2018

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