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Germana Maria Viana Cruz Curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau Conhecer os locais e tipos de punçãovenosa. Identificar os materiais necessários parapunção venosa periférica com dispositivopunção venosa periférica com dispositivode metal e de silicone. Compreender os cuidados de Enfermagemna punção venosa e administração demedicamentos via por essa via. Obtenção de acesso ao sistemavenoso para administrar líquidos emedicamentos. Finalidades Obter efeito imediato do medicamento. Administração de drogas, contraindicadas pela viaoral, SC, IM, por sofrerem a ação dos sucosoral, SC, IM, por sofrerem a ação dos sucosdigestivos ou por serem irritantes para os tecidos. Administração de grandes volumes de soluçõesem casos de desidratação, choque, hemorragia,cirurgias. Efetuar nutrição parenteral. Instalar terapêutica com sangue e hemoderivados. Vantagens: Absorção rápida. Volume maior de medicamentos. Volume maior de medicamentos. Administração de substâncias que poderiam ser irritantes por outras vias. Possibilidade de administrar medicamento em pacientes impossibilitados de deglutir. Desvantagens: Risco potencial de infecções. Complicações: flebites, obstrução,infiltração, hematomas, embolias,infiltração, hematomas, embolias,abscessos. Risco de choque, alergias. Desvantagens: Acidentes no local da punção: Inflamaçãolocal, flebites, abscesso, hematomas eesclerose da veia por repetidas punções nomesmo local.mesmo local. Embolia por: injeção de ar, óleo ou coágulosanguíneo. Choque: apresenta sintomas como sudorese,congestionamento da face, vertigem, palidez,agitação, ansiedade, tremores, cianose ehipertermia, podendo levar a morte. Inserido através de uma veiasuperficial do braço (basílica, braquialou cefálica). Progride até o terço médio distal daveia cava superior ou inferior, quandoinserido pela veia safena, adquirindoas características de indicações de umcateter central. Sítios de punção profunda Subclávias Jugulares Internas Femorais Agulha de Huber Critérios de escolha do local Condição da veia Tipo de medicamento a ser infundido Tipo de medicamento a ser infundido Duração da terapia Idade e tamanho do paciente História médica (anterior e atual) Habilidade de quem vai realizar a punção Veias com infiltração prévia ou áreaflebítica Veias esclerosadas ou trombosadas Veias esclerosadas ou trombosadas Braço com fístula ou shunt arteriovenoso Braço com edema, infecção, coágulosanguíneo ou ruptura cutânea Braço do lado de mastectomia MMSS MMII (lactentes e crianças)crianças) Jugular externa Subclávia Cabeça (lactentes) Utilizar todos os EPI. Manter o torniquete/garroteamentopor no máximo 1 minuto – evitarestase localizada e infiltração deestase localizada e infiltração desangue para os tecidos. Não aplicar, no momento de seleçãovenosa, o procedimento de “bater navenosa, o procedimento de “bater naveia com dois dedos”, pois podeprovocar o deslocamento de trombos. EXTENSOR TORNEIRINHA OU THREE WAY MACROGOTAS MICROGOTAS BURETA EQUIPO DE DIETA EQUIPO BIC EQUIPO FOTOSSENSÍVEL ESPARADRAPO MICROPORE FILME TRANSPARENTE FIXADOR ESTÉRIL Garrote Cânula (scalp ou jelco) Extensor Seringa com agulha de aspiração Seringa com agulha de aspiração Luvas de procedimento SF ou AD Bolas de algodão com álcool ou soluçãoantisséptica Fixador (esparadrapo, micropore) Cuba rim ou bandeja Procedimento: Aplicar um torniquete 10 a 15cmacima do sítio de punção e localizarveia adequada.veia adequada. Palpar e inspecionar a veia: deve serfirme, elástica, estar ingurgitada earredondada – sem induração,achatamento ou nodosidade. Retirar o torniquete. Após a escolha do sítio de punção e do cateter,retirar o ar do extensor. Elevar o leito até uma posição ergonômica, Elevar o leito até uma posição ergonômica,posicionar o paciente e o membro abaixo do níveldo coração para aumentar o enchimento capilar. Colocar campo de proteção do leito por baixo dobraço do paciente. Aplicar um novo torniquete. Solicitar ao paciente que abra efeche o punho várias vezes, oucolocar o braço em posiçãopendente para promover oenchimento capilar.enchimento capilar. Realizar antissepsia (álcool,povidine ou clorexidinaalcoólica). Estabilizar o braço do paciente eusar o dedo ou polegar paramanter a pele esticada sobre ovaso. Segurando a agulha com o bisel para cima eem um ângulo de 5 – 25º, dependendo daprofundidade da veia, perfurar a pele atéalcançar a veia, mas sem penetrá-la.alcançar a veia, mas sem penetrá-la. Diminuir o ângulo da agulha até que ela fique quase em paralelo com a pele, e, em seguida, penetrar diretamente na veiaseguida, penetrar diretamente na veia por cima ou pela lateral em um movimento rápido. Quando o refluxo de sangue é visível, retificar o ângulo e avançar a agulha. Liberar o torniquete e acoplar seringa com SF ou AD para testar o retorno venoso. Acoplar o equipo de infusão e testar ogotejamento. Fixar a agulha com esparadrapo. Rotular o curativo com o tipo ecomprimento da cânula, data hora enome (ou iniciais) de quem realizou apunção.punção. Regular o fluxo da infusão. Descartar o material adequadamente. Retirar as luvas, lavar as mãos eregistrar o procedimento. POTTER, Patricia; PERRY, Anne Griffin.Fundamentos de Enfermagem. 8ª ed. – Rio deJaneiro: Elsevier, 2013. PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patricia. Guia PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patricia. Guiacompleto de procedimentos e competênciasde Enfermagem. 7ª ed. – Rio de Janeiro:Elsevier, 2012. CABRAL, Ivone Evangelista. Administração demedicamentos/ revisão técnica – Rio deJaneiro, Reichmann eAffonso editores, 2002.
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