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Genética 2018

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Olá megaaluno, nesse material consta as dez primeiras aulas de genética, as
duas últimas – genética das populações e biotecnologia- serão gravadas
futuramente.
Professor genética é difícil?
Não! Nenhum pouco! “Nenhum” junto mesmo, pra te dizer que se você
assistir esse curso desde a primeira aula e ir resolvendo as questões, ao chegar no
final verá que a dificuldade é inexistente, pois o que torna genética difícil é a falta
de didática, questões e continuidade!
Assim, temos dez encontros pela frente e espero que você não falte nem um,
vamos à aula!
2
PLAYLIST DE GENÉTICA, CLIQUE AQUI!
“ Computadores são inúteis. Eles só podem dar respostas” – Pablo Picasso
Começar a aula!
GENÉTICA – Aula 1
Professor Fábio Reccanello
Começar a aula!
GENÉTICA- ConceitosPrévios
1) Bases do mendelismo
a) Genética: é a ciência que estuda a transmissão de características hereditárias de pais para filhos ao longo das
gerações.
b) Gene: segmento da molécula de DNA capaz de determinar uma característica. Contém a informação para a
síntese de um polipeptídio capaz de proporcionar a manifestação fenotípica de um caráter herdável. Outro
conceito, unidade de transmissibilidade genética que respondem pela hereditariedade de um caráter
polipeptídeo
0) As únicas células transmitidas aos descendentes são o espermatozoide e o óvulo, originados do plasma germinativo
provenientes dos pais, logo não tem nada a ver com recebimento de sangue dos pais.
Manifestação fenotípica
1) Bases do mendelismo
c) Locus Gênico (plural loci): local exato do cromossomo onde se localiza um gene.
d) Genes Alelos: genes de um mesmo par, que ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos.
Lócus: local definido
ocupado pelo gene no
cromossomo
A A aA A a a
Obs.: Genes alelos nem sempre são iguais. Eles podem 
diferir uns dos outros devido a processos mutacionais.
Genes Alelos Genes Alelos Genes Alelos
GENÉTICA- ConceitosPrévios
1) Bases do mendelismo
Dois genes alelos dominantes
AA = Homozigoto Dominante
Dois genes alelos recessivos
aa = Homozigoto Recessivo
A A a a
e) Gene dominante
Possui maior expressividade
Representado por letras maiúsculas: A, B, C, D, etc.
f) Genes recessivos
Possui menor expressividade
Representado por letras minúsculas: a, b, c, d, etc.
g) Homozigoto (Puro)
Indivíduo que apresenta dois genes alelos iguais para a determinação de uma característica
OU
GENÉTICA- ConceitosPrévios
h) Heterozigoto (Híbrido): indivíduos que apresentam dois genes alelos diferentes para a determinação de
uma característica. Ex: (Aa)
i) Genótipo: constituição gênica do indivíduo. Refere-se tanto a um ou mais pares de alelos que estão
sendo estudados quanto ao “pool” (conjunto) gênico do indivíduo.
A a
A
Em heterozigose o gene dominante impede a expressão do gene 
recessivo.
Dessa maneira o gene recessivo só se expressará quando for 
homozigoto recessivo (aa).
b
c
D
a
b
C
d
Aa bb Cc Dd
Genótipo
GENÉTICA- ConceitosPrévios
Genótipo Fenótipo
j) Fenótipo
É a aparência física de um organismo.
É determinada pela ação conjunta do genótipo + meio ambiente.
Fenótipo = genótipo + ambiente
Um mesmo genótipo pode expressar diferentes fenótipos, 
dependendo de sua interação com o meio.
A cor da pele sofre forte influência ambiental;
pessoas com mesmo genótipo podem apresentar
diferentes tons de pele, dependendo da exposição
à radiação ultra-violeta.
Exemplo
Fenótipo
(expressão da informação)
Genótip
o
Outros genes
(meio interno)
Ambiente
(fatores externos)
RR semente lisa
Rr
rr
semente lisa
semente rugosa
GENÉTICA- ConceitosPrévios
GENÉTICA – Aula 2
Professor Fábio Reccanello
Começar a aula!
2) Sobre Mendel
 Gregor Mendel nasceu em 1822 na Áustria.
 Desde criança observava e estudava a reprodução de plantas.
 Aos 21 anos entrou para o mosteiro da ordem dos agostinianos.
 Em 1843 tornou-se professor de Ciências Naturais e iniciou uma série de estudos sobre a reprodução de
ervilhas.
 Depois de vários anos de estudos Mendel propôs que a existência de características (tais como a cor) das flores
é devido à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade, agora conhecidas como genes.
 Mendel descobriu que as características hereditárias são herdadas segundo regras bem definidas e propôs uma
explicação para a existência dessas regras, confirmadas somente depois de sua morte.
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
O TRABALHO DE MENDEL
g) Altura da planta: alta e anã
a) Forma da semente: lisa e rugosa
b) Cor da semente: amarela e verde
c) Cor das flores: púrpura e branca
d) Forma da vagem: inflada e comprimida
e) Cor da vagem: verde e amarela
f) Posição das flores: axilar e terminal
Gregor Mendel nasceu em 1822 na Áustria.
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
O TRABALHO DE MENDEL ( EXPERIMENTO MONOÍBRIDO)
Cruzou plantas puras que se diferenciavam quanto a cada
uma das sete características escolhidas (no exemplo, as
sementes lisas e rugosas)
Geração P = geração parental
Mendel observou que os indivíduos híbridos (heterozigotos) da
geração F1 eram sempre iguais a um dos parentais. (Todos os
F1 possuíam sementes lisas).
Geração F1 = 1ª geração filial
Geração F2 = 2ª geração filial
A autofecundação das plantas híbridas, no entanto, produzia
uma descendência constituída por uma maioria de sementes
lisas. (3 sementes lisas para 1 semente rugosa ou 3:1).
Mendel concluiu que na geração F1 o traço de um dos pais
ficava em “recesso”, ou seja, não expressava. Reaparecendo
novamente na descendência dos híbridos (F2).
É uma geração híbrida
Produz dois tipos de gametas 
É uma 
geração pura
Produz um 
tipo de gameta
□ Proporção genotípica: 1: 2: 1
□ Proporção fenotípica: 3 : 1
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
1ª Lei de Mendel
Enunciado da Primeira Lei de Mendel (Lei da segregação).
“Cada característica é determinada por dois fatores (genes alelos) que
se separam na gametogênese passando apenas um fator para cada
gameta”.
□ Princípio da segregação dos fatores
□ Princípio da pureza dos gametas
□ Todo caráter é determinado por um par de fatores
No final da meiose II cada gameta 
contém um único alelo: R ou r.
Rr
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
3) 1ª Lei de Mendel
Como saber se um indivíduo que apresenta uma
característica (fenótipo) dominante é homozigoto
dominante ou heterozigoto?
R_ rr
RR rr Rr rr
RR r r R r r
RrRr
rr
rr
Rr
Rr
Rr
Rr
Se o indivíduo que está sendo testado for homozigoto 
dominante (RR) todos os descendentes (Rr) apresentarão a 
característica dominante (sementes lisas)
Devemos realizar um cruzamento-teste
Cruzando o indivíduo desconhecido com um indivíduo 
homozigoto recessivo (rr)
Se o indivíduo que está sendo testado for heterozigoto (Rr), 
50% da descendência será homozigoto recessivo (Rr) e 
apresentará fenótipo dominante e 50% será homozigoto 
recessivo (rr) e apresentará fenótipo recessivo 
r
Todos os descendentes 
são Rr (sementes lisas)
½ Rr (lisas) e 
½ rr (rugosas)
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
3) 1ª Lei de Mendel
Exercícios
1) Sobre a relação entre genótipo, fenótipo e ambiente é correto dizer que o
a) fenótipo é determinado exclusivamente pelo genótipo.
b) fenótipo é determinado pelo genótipo em interação com o ambiente.
c) genótipo é determinado exclusivamente pelo fenótipo
d) genótipo é determinado pelo fenótipo em interação com o ambiente.
Resposta: Letra b
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
3) 1ª Lei de Mendel
Exercícios
2) No cruzamento de indivíduos heterozigóticos Aa, espera-se obter:
a) apenas indivíduos Aa.
b) indivíduos AA e aa, na proporção 3:1, respectivamente.
c) indivíduos AA e aa, na proporção 1:1, respectivamente.d) indivíduos AA, Aa e aa, na proporção 1:2:1, respectivamente.
Resposta: Letra d
Aa AaX
AA Aa Aa aa
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
3) 1ª Lei de Mendel
Exercícios
3) Considere as alternativas a seguir para responder as próximas três perguntas.
a) Diplóide
b) Haplóide
c) Heterozigoto
d) Homozigoto
Qual dos termos caracteriza um indivíduo originado pela união de gametas portadores de alelos diferentes de 
um gene?
Resposta: Letra c
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
3) 1ª Lei de Mendel
Exercícios
4) Considere as alternativas a seguir para responder as próximas três perguntas.
a) Diplóide
b) Haplóide
c) Heterozigoto
d) Homozigoto
Considerando-se um único par de alelos, qual nome se dá ao indivíduo que forma apenas um tipo de gametas?
Resposta: Letra d
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
3) 1ª Lei de Mendel
Exercícios
5) Considere as alternativas a seguir para responder as próximas três perguntas.
a) Diplóide
b) Haplóide
c) Heterozigoto
d) Homozigoto
Considerando-se um único par de alelos, qual nome se dá ao indivíduo que forma dois tipos de gametas?
Resposta: Letra c
GENÉTICA- QuestõesGENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
6. (Uesc 2011) O trabalho de Mendel não encontrou, em sua época, um único cientista que o compreendesse a ponto de nele descobrir uma das maiores
obras de toda a ciência. Parece certo que o ambiente científico não estava preparado para receber a grande conquista. Mendel constitui, por isso, um dos
mais belos (e tristes) exemplos de homem que andou à frente de seu tempo, conhecendo fatos e elaborando leis que a sua época ainda não podia
compreender. Além disso, era um gênio que não tinha condições de se tornar um figurão da ciência: era sacerdote, tinha publicado um único trabalho
bom e era professor substituto de escola secundária. FREIRE-MAIA, Newton. Gregor Mendel: vida e obra. São Paulo: T. A. Queiroz, 1995.
Considerando-se o trabalho desenvolvido por Mendel a partir dos cruzamentos com espécimes de ervilhas-de-cheiro (Pisum sativum) e a pouca 
repercussão obtida entre os cientistas da época, é possível afirmar:
a) Um dos conceitos utilizado por Mendel na elaboração da 1ª Lei antecipava o conhecimento sobre meiose como um processo reducional de divisão 
celular.
b) A utilização de conceitos lamarckistas, em seus experimentos, é o principal motivo que impediu a compreensão do trabalho mendeliano pela 
comunidade científica da época.
c) A precisão dos resultados obtidos por Mendel foi consequência do conhecimento prévio obtido por ele sobre a importância do DNA como molécula 
responsável pela hereditariedade.
d) A falta de reconhecimento do trabalho de Mendel, à sua época, foi devido às dificuldades impostas pelos cientistas fixistas em não aceitarem 
concepções evolucionistas como a transmissão de características genéticas ao longo das gerações.
e) O cruzamento da geração parental resultava em uma descendência com proporção genotípica de 3:1 como consequência da segregação independente 
dos fatores mendelianos.
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
7. (FPS) Com relação à primeira lei de Mendel, analise as proposições abaixo.
1. Cada característica de um organismo é condicionada por dois fatores (genes alelos), um proveniente do pai e outro da mãe.
2. Os dois fatores do par (ou alelos) são transmitidos para cada gameta, no momento da sua formação.
3. Com a união dos gametas na fecundação, o par de alelos para cada característica é reconstituído.
4. No momento da formação dos gametas, os alelos se separam indo apenas um para cada gameta.
5. Um alelo do par é transmitido, dependente da sua manifestação.
Estão corretas, apenas:
a) 2, 3 e 4.
b) 3, 4 e 5.
c) 1, 3 e 4.
d) 1, 4 e 5.
e) 1, 2 e 3.
GENÉTICA- 1ª Lei de Mendel
GENÉTICA 
Começar a aula!
1) Probabilidades em genética
Probabilidades é o número de vezes que um fato pode ocorrer em certo número de tentativas, no meio de outras ocorrência
possíveis. A probabilidade estuda eventos aleatórios e independentes.
Representação:
A genética é uma ciência essencialmente estatística. Dessa forma, os dados estatísticos são tão mais corretos
quanto maior for o número de casos investigados. Isso quer dizer que, quanto maior for a amostragem, mais
próximo da realidade será o resultado estimado.
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜𝑠
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠
P =
Exemplo: De um baralho, qual é a probabilidade de se retirar uma 
dama de qualquer naipe?
4 𝑑𝑎𝑚𝑎𝑠 (𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠)
52 𝑐𝑎𝑟𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠 (𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙)
P =
4
52
P = =
1
13
GENÉTICA- Probabiliaddes e Heredogramas
Para acontecimentos 
mutuamente exclusivos
Regra da Adição 
P = P1 + P2 + P3 + ...Pn
Regra da Multiplicação Probabilidade Complexa
Regra do OU
(você deve somar)
1
6
P(2) =
1
6
P(5) =
1
6
P(2 ou5) =
1
6
+
1
3
=
Qual a probabilidade de se
obter a face 2 ou 5 no
lançamento de um dado?
Para acontecimentos 
independentes
P = P1 x P2 x P3 x ...Pn
Regra do E
(você deve multiplicar)
Sabendo-se que o albinismo é recessivo em
relação à pele normal, qual probabilidade de um
casal de indivíduos normais, ambos
heterozigotos, gerar duas crianças albinas?
1
4
P(aa e aa) =
1
4
x
1
16
=Aa AaX
AA Aa Aa aa
Pele normal: AA e Aa
Pele albina: aa
Existem casos que as regras 
do OU e do E não abrangem
Esses casos particulares serão 
estudados durante a 
resolução de questões.
GENÉTICA- Probabiliaddes e Heredogramas
aa
1. (Uece 2014) Em um aconselhamento genético, a chance calculada pelo cientista de um casal portador de uma 
doença recessiva ter uma criança afetada é de
a) 75%.
b) 100%.
c) 1/8.
d) 1/4.
Aa AaX
AA Aa Aa
RESOLUÇÃO: 
Doença recessiva = só se manifesta em homozigose
Portadores de alguma doença possuem o alelo
responsável pela doença, mas são normais
fenotipicamente
1
4
1
4
2
4
GENÉTICA- Probabiliaddes e Heredogramas
2. (Uece 2014) A fração que representa a heterozigose no cruzamento entre monoíbridos do modelo mendeliano é
a) 2/4.
b) 3/4.
c) 1/8.
d) 1/4.
Monoíbridos = heterozigoto para uma característica
aa
Aa AaX
AA Aa Aa
1
4
1
4
2
4
Fração que representa os heterozigotos
GENÉTICA- Probabiliaddes e Heredogramas
3. (Ufg 2013) Os dados a seguir relatam características fenotípicas e genotípicas de um fruto de uma determinada 
espécie vegetal, bem como o cruzamento entre os indivíduos dessa espécie.
I. A característica cor vermelha do fruto é dominante e a característica cor amarela do fruto é recessiva.
II. Na geração parental ocorreu o cruzamento entre um indivíduo homozigoto de fruto vermelho e um homozigoto de fruto amarelo, 
originando a geração F1.
III. Dois indivíduos dessa geração F1 cruzaram entre si.
Com base nos dados apresentados, a probabilidade de se obter frutos vermelhos em heterozigose em F2 é:
Geração 
Parental
Fruto vermelho (homozigoto)
AA
Fruto amarelo (homozigoto)
aa
1ª Geração
Filial
100% fruto vermelho heterozigoto
Aa
100% fruto vermelho heterozigoto
Aa
x
x
2ª Geração
Filial
¼ frutos vermelhos AA
½ frutos vermelhos Aa (em heterozigose)
¼ frutos amarelos aa
Aa
AA aaX
Aa Aa Aa
aa
Aa AaX
AA Aa Aa
1
4
1
4
2
4
100% Vermelho
a) 0
b) 1/4
c) 1/2
d) 3/4
e) 1
GENÉTICA- Probabiliaddes e Heredogramas
GENÉTICA- Questões de Probabilidades
4. (Ufpr 2012) Em suínos, a sensibilidade ao anestésico halothane é de grande importância econômica, uma vez que os animais
sensíveis são altamente propensos a stress, provocando prejuízos por morte súbita e condenação de carcaças. Essa sensibilidade
é provocada pela homozigose do gene h, e os animais afetados não podem ser identificados morfologicamente, até quea doença se
manifeste, antes de atingirem a maturidade sexual. Um criador cruzou um macho e uma fêmea de genótipos desconhecidos e
obteve um filhote que manifestou a doença. O mesmo casal foi cruzado mais uma vez e teve dois filhotes. Temeroso de perder
também estes animais, o criador quer saber qual a probabilidade de ambos os filhotes serem afetados. Assinale a resposta
correta.
a) 6,25%.
b) 12,5%.
c) 25%.
d) 50%.
e) 100%.
_____ _____
hh
Hh HhX
HH Hh Hh
Quando os pais forem normais, e
algum filho for afetado você
deduz que os pais são
heterozigotos.
_____ _____
hh
Hh HhX
HH Hh Hh
_____ _____
hh
Hh HhX
HH Hh Hh
1
4
1
4
1
16
= 0,0625 X 100 = 6,25%
Regra do E
(você deve multiplicar)
5. (MEDICINA-TAUBATÉ) Qual a probabilidade de que uma família com 4 crianças seja constituída, respectivamente, de:
I. Quatro meninos?
II. Dois meninos e duas meninas?
III. Quatro meninas?
a) I = 1/16; II = 3/8; III = 1/16.
b) I = 3/8; II = 1/16; III = 3/8.
c) I = 1/8; II = 1/16; III = 1/8.
d) I = 1/16; II = 1/8; III = 1/16.
e) I = 1/16; II = 1/4; III = 1/16.
GENÉTICA- Probabiliaddes e Heredogramas
2. Heredograma (árvores genealógicas ou pedigrees)
Os heredogramas são amplamente utilizados em genética com a finalidade de acompanhar a evolução ou a história de
determinado caráter numa família, ao longo de gerações. Para isso , é utilizada uma série de símbolos preestabelecidos:
Gêmeos
monozogóticos
Gêmeos 
dizigóticos
Divórcio
Acasalamento 
consanguíneo
Acasalamento
extramarital
Casamento
Heterozigotos para um caráter 
autossômico
Afetado
3 4
Número de filhos do
sexo indicado
Sexo indefinido
Sexo feminino
Sexo masculino
GENÉTICA- Heredogramas
2.1 . Problemas envolvendo Heredogramas
b) Segundo passo: localizando os homozigotos recessivos
a) Primeiro passo: determinando dominante e recessivo
c) Terceiro passo: determinação dos genótipos possíveis
d) Quarto passo: cálculos!
1
a
Quando os pais são normais e o filhos forem afetados, deduzimos
que os pais são heterozigotos e os filhos homozigotos recessivos
(herança recessiva)
Muito fácil: os afetados são todos homozigotos recessivos
Os homozigotos recessivos recebem um alelo recessivo de cada um
dos ancestrais e enviam alelos recessivos para todos os seus
descendentes.
2
3 4 5 6 7 8
9
10 11
aa
aa aa
A_
A_ A_
A_ A_
A_A_A_a
a a
a a
Não é possível saber o genótipo
dos indivíduos 6 e 8
Qual a probabilidade de 6 ser heterozigoto?
Aa Aax
AA Aa Aa aa Devemos excluir essa possibilidade, pois
o heredograma nos mostra que este
indivíduo é normal2
3
2
3
GENÉTICA- Heredogramas
2.2 Tipos de Herança
Os homozigotos recessivos são afetados Os homozigotos recessivos são normais
Genótipo
AA
Aa
aa
Fenótipo
Normal
Normal
Afetado
Genótipo
AA
Aa
aa
Fenótipo
Afetado
Normal
Afetado
□ O fenótipo aparece em todas as gerações
□ Toda pessoa afetada tem um genitor afetado
□ Só os afetados possuem filhos afetados
Exemplo:
▪ Acondroplasia
▪ Retinoblastoma
▪ Doença de Huntinton
▪ Polidactilia
▪ Sardas
Exemplo:
▪ Albinismo
▪ Anemia falciforme
▪ Fibrose Cística
▪ Galactosemia
▪ Tay-Sachs
□ O fenótipo não aparece em todas as gerações
□ Pais normais podem ter filhos afetados
□ Se os dois progenitores manifestam a doença,
todos seus descendentes apresentam essa anomalia
Herança recessiva Herança dominante
GENÉTICA- Heredogramas
1. Na genealogia a seguir, os indivíduos assinalados com preto apresentam uma anomalia, enquanto os brancos são normais. Trata-
se de uma herança autossômica clássica, sem variações de expressividade e penetrância.
Analisando essa genealogia, é correto afirmar.
I II
0 0 – Todos os indivíduos afetados são heterozigotos.
1 1 – Todos os indivíduos normais são homozigotos.
2 2 – Com certeza, apenas os indivíduos 1 e 2 são heterozigotos.
3 3 – Apenas os indivíduos 1, 2 e 6 são heterozigotos.
4 4 – Apenas os indivíduos 3 e 4 são homozigotos.
Gabarito: FVVFF
0 (F) O indivíduo 6 é afetado e pode ser homozigoto
Aa Aa
aa aa A_A_
1 (V) Em uma herança dominante, os indivíduos normais são sempre
homozigotos recessivos
2 (F) Os indivíduos 3 e 6 podem ser tanto homo quanto heterozigotos
4 (F) O indivíduo 4 é homozigoto, o 3 não tem como saber.
Trata-se de uma herança dominante, Nessa
herança os normais são homozigotos
recessivos.
Comentário:
3 (F) O indivíduo 3 pode ser heterozigoto também
GENÉTICA- Heredogramas
2. (FAFEOD-MG) Analise o heredograma e assinale a opção incorreta:
a) A característica afetada é condicionada por um gene autossômico recessivo, o que pode ser confirmado pelo casal I1 e I2 e sua 
prole.
b) A probabilidade de o indivíduo II2 ser homozigoto é idêntica à probabilidade de I1ser heterozigoto.
c) A probabilidade de II4 ser heterozigoto é igual a 1/2 e de II3 ser homozigoto é igual a 1/4.
d) Caso IV3 se case com um indivíduo de genótipo idêntico ao do seu avô paterno, a probabilidade de nascer uma menina afetada 
é igual a 1/2.
e) Caso IV1se case com um indivíduo heterozigoto, a probabilidade de nascer um menino afetado é igual a 1/12.
A chance de 3 ser homozigoto é 100%, pois
sabemos que os afetados são homozigotos
recessivos nesse tipo de herança.
Aa Aax
AA Aa Aa aa
Devemos excluir essa
possibilidade, pois o
heredograma nos
mostra que este
indivíduo é normal
2
3
A probabilidade de 4 ser heterozigoto é igual a:
b) Correto
=x
Aa X Aa
Probabilidade de IV1 ser
heterozigoto:
1
2
1
Probabilidade de II2 ser homozigoto é 1
Probabilidade de I1 ser heterozigoto é 1
c) Incorreta
a) Correto
d) Correto
1
2
Os indivíduos IV3 e o II2
são afetados (aa), logo do
cruzamento desse
genótipo sempre surgirá
indivíduos afetados.
e) Correto
AA Aa Aa aa
Aa X Aa
AA Aa Aa aa
1
2
1
4
2
3
2
24
x x = =
𝟏
𝟏𝟐
2/3
Casamento de IV1 com um
heterozigoto:
Quando os pais são normais e o filhos forem
afetados, deduzimos que os pais são
heterozigotos e os filhos homozigotos
recessivos (herança recessiva)
GENÉTICA- Heredogramas
3. (PUC-PR) Analisando o heredograma a seguir, conclui-se que dois dos dez indivíduos são vítimas de uma anomalia causada pela ação de um gene
recessivo. Assinale a opção que contém os números que representam indivíduos cujos genótipos não se pode determinar:
a) 1, 2, 3, 5 e 6.
b) 5, 6 e 7.
c) 3, 8 e 10.
d) 1, 2, 5, 6, 7, 8 e 10.
e) 7, 8 e 10.
aa
aa
AA
A
A
A
A
A
A
a a
a a
a
GENÉTICA- Heredogramas
4. A doença de von Willebrand, que atinge cerca de 3% da população mundial, tem causa hereditária, de natureza autossômica
dominante. Essa doença se caracteriza pela diminuição ou disfunção da proteína conhecida como fator von Willebrand, o que
provoca quadros de hemorragia. O esquema abaixo mostra o heredograma de uma família que registra alguns casos dessa doença.
Admita que os indivíduos 3 e 4 casem com pessoas que não apresentam a
doença de von Willebrand. As probabilidades percentuais de que seus filhos
apresentem a doença são, respectivamente, de:
a) 50 e 0.
b) 25 e 25.
c) 70 e 30.
d) 100 e 50.
aa x aa
Probabilidade de um filho
apresentar a doença é
igual a zero
Aa x aa
Aa Aa aa aa
50% a probabilidade de
nascer um filho afetado
Aa
Indivíduo 3 Indivíduo 4
aa
aa aa
Aa
Aa Aa
aa aa aa aa
Resolução
Na herança dominante, os normais são homozigotos
recessivos
GENÉTICA- Heredogramas
5. (FATEC-SP) Observe o heredograma a seguir que representa indivíduos albinos(afetados) e com pigmentação normal (normais).
Hélio e Maria vão se casar. A chance de que o casal tenha uma filha albina,
considerando que Maria é filha de pais heterozigotos,é
a) zero.
b) 1/12.
c) 1/8.
d)1/6.
e) 1/4.
2º Hélio Aa X Aa Maria
1º Achar a probabilidade de Maria ser heterozigota Aa
Mãe de Maria Aa X Aa pai de Maria
AA Aa Aa aa
2
3
1
2
1
4
x x =
2
24
=
1
12
AA Aa Aa aa
1/4
2/3
Resolução:
GENÉTICA- Heredogramas
6. (UFAL) Sabemos que os casamentos consanguíneos aumentam muito as probabilidades de nascimento de crianças portadoras de defeitos
genéticos. Isto é explicado pelo fato de muitas doenças hereditárias serem condicionadas por genes recessivos, ou seja, que somente se expressam
quando em dose dupla. Os indivíduos aparentados, por terem genótipos muito semelhantes, têm grandes chances de possuírem genes recessivos para
a mesma anomalia. Quanto maior o parentesco, maior essa possibilidade. Analisando a figura abaixo, que apresenta um heredograma que trata do
albinismo, anomalia hereditária condicionada por um gene recessivo, e que caracteriza a ausência parcial ou total do pigmento melanina na pele,
cabelos e olhos, podemos afirmar:
I. Nos indivíduos 1 – 2 – 3 – 4, o gene para o albinismo está presente, apesar de não se manifestar.
II. Os indivíduos 7 – 10 – 11 – 12 são albinos, apresentando o gene para o albinismo em homozigose.
III. Se o indivíduo 13 casar com um albino, todos seus filhos serão albinos.
Está(ão) correta(s):
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II.
d) I, II e III.
e) II e III.
I Correto: genes recessivos só de manifestam em dose dupla 
aa aa
aaaa
A A A A
A A A A
A
a a a a
a
a
II Correto: albinismo é do tipo herança recessiva
II Incorreto: o 13 é heterozigoto, logo a probabilidade de ter filho normal é de 50% 
Comentário do professor
GENÉTICA- Heredogramas
7. (COVEST) Um geneticista estabeleceu o heredograma para uma determinada doença hereditária, cujo diagrama, mostrando os indivíduos afetados,
é representado abaixo.
Esse diagrama representa:
I II
0 0 – O modelo de herança recessiva ligada ao cromossomo X.
1 1 – Um modelo de herança idêntico ao do albinismo.
2 2 – Um modelo de herança idêntico ao da cegueira para cores, conhecida 
como daltonismo.
3 3 – A característica passada de geração a geração, de pai para filha e mãe 
para filha, típica daquelas não vinculadas aos cromossomos X e Y.
4 4 – O modelo de herança autossômica recessiva.
0 (F) É uma herança autossômica recessiva e não uma herança ligada ao sexo, pois a doença afeta 
indistintamente homens e mulheres.
1 (V) Albinismo é doença com herança autossômica recessiva
2 (F) Daltonismo é doença com herança ligada ao sexo.
4 (V) Correto!
Comentário:
3 (V) Correto, não se trata de herança ligada ao sexo, mas sim, herança autossômica.
GENÉTICA- Heredogramas
8. (UFAL-MODIFICADA) Genealogias ou heredogramas são representações gráficas da herança de uma determinada característica genética, em uma
família. Com relação à herança de uma doença genética ilustrada no heredograma abaixo, analise as proposições seguintes.
1. Trata-se de um caráter determinado por alelo recessivo.
2. Os indivíduos I2 e II2 são homozigóticos recessivos.
3. Os indivíduos III4 e III5 são gêmeos univitelinos.
4. Não se tem informação sobre o sexo do indivíduo IV1.
5. Os cônjuges III2 e III3 têm relação de parentesco.
Está(ão) correta(s):
a) 1, 3 e 5, apenas.
b) 2 e 4, apenas.
c) 1, apenas.
d) 1 e 5, apenas.
e) 1, 2, 4 e 5.
1 (V) Trata-se de herança recessiva, os afetados não aparecem em todas gerações. por exemplo
2 (V) Como é caso de herança recessiva, os afetados são homozigotos recessivos.
3 (F) Os indivíduos III4 e III5 são gêmeos bivitelinos.
5 (V) São parentes, e o casamento é chamado de consanguíneo.
Comentário:
4 (V) O símbolo losango nos avisa que o sexo é indefinido.
GENÉTICA- Heredogramas
9. (UFPEL) A presença de sardas em seres humanos é uma característica hereditária determinada por um par de alelos. As sardas aparecem
igualmente em homens e em mulheres, podem ser transmitidas de pai para filho, ocorrem em todas as gerações, e só pessoas com sardas podem ter
filhos com sardas (veja no heredograma abaixo).
Sabendo disso, é possível deduzir que:
a) a presença de sardas se deve a um alelo recessivo ligado ao cromossomo Y.
b) a presença de sardas se deve a um alelo recessivo ligado ao cromossomo X.
c) a presença de sardas se deve a um alelo dominante ligado ao sexo.
d) a presença de sardas se deve a um alelo autossômico recessivo.
e) a presença de sardas se deve a um alelo autossômico dominante.
GENÉTICA- Heredogramas
10. (UFMS) A galactosemia é uma doença que leva a problemas na metabolização da galactose e é causada por um gene autossômico recessivo. Para
análise, considere G para o alelo dominante e g para o alelo recessivo. Nesse sentido, um homem heterozigoto (Gg) casou-se com uma mulher
também heterozigota (Gg). Em relação às probabilidades de os descendentes desse casal apresentarem galactosemia, assinale a(s) proposição(ões)
correta(s).
I II
0 0 – Espera-se que 25 % dos descendentes apresentem galactosemia.
1 1 – Espera-se que 50 % dos descendentes sejam galactosêmicos.
2 2 – Espera-se que todos os descendentes apresentem galactosemia.
3 3 – Espera-se que 25 % dos descendentes sejam normais homozigotos (GG).
4 4 – Espera-se que 100 % dos descendentes sejam normais heterozigotos (Gg).
GENÉTICA- Heredogramas
11. (UPE) Carlos, estudante de biologia e interessado em compreender melhor a genética, resolveu estudar, em sua família, três características de herança monogênica,
conforme discriminadas a seguir:
Carlos, seu pai e seu avô paterno apresentam o furo no queixo, têm lobo da orelha solto e capacidade de enrolar a língua. A mãe e a avó paterna de Carlos apresentam lobo 
preso e não têm furo no queixo nem a capacidade de enrolar a língua. Com base em seus estudos, Carlos concluiu que:
I. O genótipo de sua avó paterna é heterozigoto para o gene relacionado à capacidade de enrolar a língua e homozigoto para os outros dois genes.
II. Se ele casar com uma mulher heterozigota para os três caracteres, eles terão 1/16 de probabilidade de terem uma criança com o mesmo fenótipo da mãe dele.
III. Se os seus pais resolverem ter outra criança, essa terá 12,5% de probabilidade de ser fenotipicamente igual a sua mãe, para os caracteres em estudo.
Somente está correto o que foi afirmado em:
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) II.
e) III.
GENÉTICA- Heredogramas
12. (UNIFOR) O heredograma abaixo mostra a herança de uma anomalia (símbolos escuros) em uma família.
É possível deduzir que a anomalia é causada por um alelo recessivo tendo em vista a descendência do casal
(A) I-1 x I-2.
(B) I-3 × I-4.
(C) II-3 × II-4. 
(D) II-5 × II-6.
(E) III-4 × III-5.
GENÉTICA- Heredogramas
13. (Ufsm 2012) Estudos genéticos recentes mostram que famílias tendem a "agrupar" incapacidades ou talentos relacionados à arte, como surdez
para tons ou ouvido absoluto (reconhecem distintos tons musicais). No entanto, alguns indivíduos são surdos devido à herança autossômica recessiva.
Observando esse heredograma, que representa um caso de surdez recessiva, é correto afirmar:
a) Os pais são homozigotos recessivos.
b) Os indivíduos afetados II-1 e II-3 são heterozigotos.
c) Os pais são homozigotos dominantes.
d) O indivíduo II-2 pode ser um homem heterozigoto.
e) Os indivíduos I-2 e II-2 são homens obrigatoriamente heterozigotos.
GENÉTICA- Heredogramas
GENÉTICA –
Começar a aula!
2. Interação entre alelos de um mesmo gene
a) Ausência de dominância: dominância incompleta ou herança intermediária
O fenótipo final do indivíduo depende da 
quantidade de determinado produto gênico que 
se forma nas células.
Os indivíduos heterozigóticos apresentam fenótipo intermediário entre os dos homozigóticos
Fonte: Amabis e Martho: Biologia das Populações, 2004.
GENÉTICA- Monoibridismo
2. Interaçãoentre alelos de um mesmo gene
Quando o indivíduo heterozigoto expressa os dois fenótipos paternos simultaneamente, e não um fenótipo intermediário 
entre os pais. Exemplo. Os bois da raça Shorthorn, e sitema MN.
b) Ausência de dominância: Codominância
GENÉTICA- Monoibridismo
2. Interação entre alelos de um mesmo gene
É caracterizado quando um gene atua em mais de uma característica no fenótipo do organismo.
Ex: o gene que condiciona a cor da casca da semente em ervilhas também condiciona a cor da flor.
c) Pleiotropia
Casca da semente
Cor da flor
1 gene
Outros exemplos:
□ Síndrome de Marfan
□ Fenilcetonúria
Efeito múltiplo de 
um gene
Fonte: Amabis e Martho: Biologia das Populações, 2004.
GENÉTICA- Monoibridismo
2. Interação entre alelos de um mesmo gene
São aqueles que causam a morte precoce de seus portadores, surgem devido a mutações. Quando um único alelo já causa a morte é
denominado alelo letal dominante e quando são necessários dois alelos é denominado alelo letal recessivo.
d) Alelos Letais
Forma especial de nanismo em que a cabeça e o tronco têm dimensões
aproximadamente normais, mas os membros são anormalmente curtos.
Dd Dd
DD Dd Dd dd
Morte NormalAcondroplásicos
Comporta-se 
como alelo letal 
recessivo
Porque são necessários 
2 alelos!
A a aA
AA Aa Aa aa
Fonte: Amabis e Martho: Biologia das Populações, 2004.
GENÉTICA- Monoibridismo
2. Interação entre alelos de um mesmo gene
Ocorre quando a herança de uma determinada característica condicionada por apenas um gene envolve mais de duas
formas alélicas. Ex: Pelagem de coelho e Sistema ABO.
e) Alelos Múltiplos (polialelia)
Genótipo Fenótipo
No caso da pelagem de coelho, existem 4 tipos diferentes de alelos como 
opção para o lócus dessa característica.
Quais são eles?
C cch ch c
a
Selvagem
Chinchila
Himalaia
Albino
C
cachc
ch
ch
cch
ch
ca
CC; ccch ;cch ;cc
cchcch ;cchch ;cchc
ch ch ;ch c
c c
Relação de dominância: C > cch > ch > c
C_
caca
ch
cch
Selvagem Chinchila Himalaia Albino
ca
ca
GENÉTICA- Monoibridismo
1. (CEFET-MG) A determinação da pelagem de coelhos esta ligada a definição de alelos múltiplos, sendo que a relação de dominância e dada por:
Sabendo-se que são encontrados diversos tipos de genótipos para manifestação de um determinado fenótipo, a relação entre a característica desses 
coelhos e a representação do gene esta, respectivamente, correta em:
a) Selvagem e selvagem
c) Selvagem e himalaia
b) Selvagem e Chinchila
e) Selvagem e chinchila.
d) Himalaia e albino
Comentário:
GENÉTICA- Monoibridismo
2. (UFTM) Plantas Mirabilis jalapa, popularmente conhecidas como maravilha, que produzem flores de cores diferentes, foram cruzadas entre si. Os 
descendentes (F1) produzem flores diferentes das plantas da geração parental (P). O esquema ilustra o cruzamento.
Caso uma planta, que produza flor rósea, fosse cruzada com outra planta, que produza flor branca, o número de genótipos e fenótipos diferentes 
encontrados na descendência desse cruzamento seria, respectivamente, de:
a) 1 e 2.
b) 1 e 3.
c) 2 e 1.
d) 2 e 2.
e) 2 e 3.
P
F1
X
FrFb FbFbX
FrFb FrFb FbFb FbFb
FrFb e FbFb2 genótipos: 
2 Fenótipos: FrFb (Flor rósea) e FbFb (Flor Branca)
FrFr: Flor Vermelha
FBFr: Flor Rósea
FBFB: Flor Branca
GENÉTICA- Monoibridismo
3.(UFERSA) Do cruzamento entre borboletas de asas pretas e brancas, ambas homozigóticas, nasce uma prole unicamente cinza. Do
cruzamento de indivíduos da prole cinza seria esperado ______ de borboletas pretas.
a) 1/2.
b)1/4.
c) 2/2.
d) 3/4.
Dd DdX
DD Dd Dd dd
Preta
1/4
DD: Asas pretas
Dd: Asas Cinzas
dd: Asas Brancas Cinza
2/4
Branca
1/4
GENÉTICA- Monoibridismo
4. (UEPG) A cor da pelagem dos coelhos é controlada por uma série alélica (polialelismo)
com a seguinte ordem de dominância para os alelos: C>cch>ch>c. O alelo C determina
fenótipo selvagem; cch determina fenótipo chinchila; ch determina fenótipo himalaio e; c
determina fenótipo albino. A tabela abaixo apresenta cruzamentos realizados por um
criador para a cor da pelagem em coelhos. Com base nos resultados dos cruzamentos,
ajude o criador a descobrir os genótipos dos animais assinalando o que for correto.
01. No primeiro cruzamento, os indivíduos da geração 1 (F1) possuem genótipo
heterozigoto cchc . Por sua vez, o macho do primeiro cruzamento (chinchila) possui
genótipo homozigoto cchcch e a fêmea albina possui genótipo homozigoto cc.
02. O genótipo da fêmea do segundo cruzamento (himalaio) é homozigoto chch.
04. O criador pode gerar animais de genótipo homozigoto para fenótipo selvagem ao
cruzar o macho do cruzamento 2 com a fêmea do cruzamento 1.
08. O criador pode obter gerações 100% de fenótipo albino se cruzar a fêmea do
cruzamento 1 com o macho do cruzamento 4.
16. No terceiro cruzamento, o macho (chinchila) é heterozigoto cchc e a fêmea (himalaio) é
heterozigota chc.
Soma das alternativas corretas:
cch cch X cc
cch c cch c cch c cch c
cch c X cch c
cch cch cch c cch cch c c
C C X chch
Cch Cch C ch C ch
Cch X Cch
CC Cch C ch ch ch
cchch chc cc
cch c X chc
cchc
0.1: Correto
0.2: Correto
0.4: Incorreto
C C X cc: Jamais produzirá descendentes homozigotos!
0.8: Correto
cc X cc: Resulta em descententes somente albinos.
16: Correto
GENÉTICA- Monoibridismo
5. (COVEST) O avanço nas técnicas de diagnóstico de doenças genéticas tem levado algumas pessoas a realizar procedimentos radicais para prevenir 
o aparecimento dos sintomas, como, por exemplo, a extração cirúrgica das mamas para evitar o câncer. A propósito desse tema, analise o que é 
afirmado abaixo.
I II
0 0 – As pessoas podem carregar em seus genótipos alelos recessivos deletérios; mas esses somente se manifestam quando em condição de homozigose.
1 1 – Casamentos entre parentes de primeiro grau podem produzir anormalidades genéticas, pois o casal tem maior chance de possuir um mesmo alelo 
deletério.
2 2 – O diagnóstico de alelos recessivos, em condição heterozigótica para anemia falciforme, em ambos os componentes de um casal, geralmente os encoraja a 
ter filhos após o aconselhamento genético.
3 3 – Se um alelo deletério é dominante, mas apenas a homozigose leva o indivíduo à morte, esse alelo comporta-se como um “alelo letal recessivo” na 
determinação da sobrevivência.
4 4 – A probabilidade de um casal não aparentado, ambos heterozigóticos para um alelo recessivo deletério, ter filhos com alguma doença associada a esse gene 
é 0%.
0 (V) Verdadeiro: a maioria dos genes deletérios na população possui caráter recessivo e, portanto, não se expressa no fenótipo
quando em heterozigose. Isto explica o baixo percentual de doenças genéticas no conjunto da população.
2 (F) A Anemia Falciforme é uma doença grave e letal. Assim, a opção por filhos é geralmente desencorajada no aconselhamento
genético quando são identificados no casal genes recessivos para a doença.
1 (V) Casamentos consanguíneos aumentam a frequência de certos genes na prole e a probabilidade de expressão no fenótipo de 
genes deletérios em homozigose
4 (F) Na descendência do casal, há 25% de chance de a prole apresentar o fenótipo derivado dos alelos deletérios. .
Comentário:
3 (V) alelos letais dominantes, em homozigose ou heterozigose, levam o indivíduo à morte. Contudo, se um alelo dominante somente
provoca a morte quando se manifesta em homozigose, comporta-se como um alelo letal recessivo na determinação da sobrevivência.
GENÉTICA- Monoibridismo
6. (UFG) No homem, a acondroplasia é uma anomalia genética, autossômica dominante, caracterizada por um tipo de nanismo em
que a cabeça e o tronco são normais, mas os braços e as pernas são curtos. A letalidade dessa anomalia é causada por um gene
dominante em dosedupla. Dessa forma, na descendência de um casal acondroplásico, a proporção fenotípica esperada em F1 é:
a) 100% anões.
b) 100% normais.
c) 33,3% anões e 66,7% normais.
d) 46,7% anões e 53,3% normais.
e) 66,7% anões e 33,3% normais.
Dd Dd
DD Dd Dd dd
Morte NormalAcondroplásicos
P
F1
2/3 1/3
66,7% 33,3%
GENÉTICA- Monoibridismo
7. (UFPel) O quadro mostra os genótipos e fenótipos da geração F2, oriundos do cruzamento entre um camundongo preto (aaPP) e um branco (AApp).
A geração F1(AaPp) apresenta a cor aguti (castanho-acizentado,na figura representada pelocinza claro).Com base em seus conhecimentos e no texto, é
correto afirmar que, para o caráter cor da pelagem em camundongo, ocorre:
a) Segregação independente dos genes, em que a presença de pigmento na pelagem é dominante sobre a ausência de pigmentação, o que é 
determinado pelo alelo A.
b) Pleiotropia, em que o alelo Pcondiciona tanto a coloração preta quanto a aguti, sem efeito sobre o gene A.
c) Um efeito epistático, em que o alelo Pcondiciona a presença de pigmento, seja aguti – na presença do alelo A– ou seja preto – na presença do 
alelo a.
d) Segregação independente dos genes, em que a cor aguti é dominante, a branca é recessiva e a preta representa o resultado de uma mutação gênica.
e) Um efeito epistático, em que o alelo Pcondiciona a cor aguti, o alelo aa cor preta e o alelo pa cor branca.
GENÉTICA- Monoibridismo
8. (PUC-RS)
RESPONDER ESTA QUESTÃO COM BASE NAS INFORMAÇÕES PRESENTES NO TEXTO A SEGUIR.
Através de evidências como a ausência de movimentos oculares e de circulação encefálica, foi confirmada a morte cerebral de uma jovem vítima de um
acidente automobilístico. Após a família haver concordado com a doação de seus órgãos, um grande e organizado esforço da equipe de saúde resultou no
encaminhamento, para transplante, do fígado, das córneas, do coração, dos rins e dos pulmões.
O pulmão da doadora substituiu o órgão de um rapaz de 22 anos afetado pela doença autossômica recessiva chamada fibrose cística, a qual produz
infecções respiratórias crônicas e graves. Tendo recuperado parte de sua saúde e sabendo-se fértil, o jovem pensa agora em constituir família.
Considerando que sua mulher não tem o gene que causa a fibrose cística, qual é a chance de eles virem a ter descendentes saudáveis?
a) 0%.
b) 25%.
c) 50%.
d) 75%.
e) 100%.
GENÉTICA- Monoibridismo
GENÉTICA –
Sistema ABO
Começar a aula!
1. Alelos múltiplos: Sistema ABO
Ocorre quando a herança de uma determinada característica condicionada por apenas um gene envolve mais de duas
formas alélicas. Ex: Pelagem de coelho e Sistema ABO.
Pessoa Antígeno (na membrana das hemácias) Anticorpos (no plasma) Genótipo
Tipo A
Tipo B
Tipo AB
Tipo O
O Bombay
Aglutinogênio A
Aglutinogênio B
Aglutinogênio A e B
Não tem
Aglutinina anti-B
Aglutinina anti-A
Não há
Aglutinina anti-A e anti-B
IAIA ou IAi
IBIB ou IBi
IAIB
ii
Não contém Aglutinina anti-A e anti-B IAIA ou IAi IBIB ou IBi
GENÉTICA- Sistema ABO
1. Alelos múltiplos: Sistema ABO
Os grupos sanguíneos são estritamente hereditários. Estudos minuciosos demonstraram que eles dependem de três
alelos (genes) de um mesmo lócus. Como cada indivíduo só tem dois cromossomos de cada tipo, é claro que só pode
possuir dois, entre os três alelos. É possível observar três tipos de heranças genéticas bem distintas: polialelia,
codominância e dominância completa
Herança
Polialelia
Codominância
Dominância completa
IA IB i
IA não domina IB e IB não domina IA IA =IB
Há três alelos como opção para um mesmo lócus
Tanto IA como IB dominam i IA IB >i
a) Heranças genéticas do sistema ABO
GENÉTICA- Sistema ABO
1. Alelos múltiplos: Sistema ABO
A determinação do grupo sanguíneo de um indivíduo é feita com a utilização de preparados de soro contendo
anticorpos anti-A e soro ancicorpos anti-B
a) Determinação do sangue (tipagem sanguínea)
□ Perfuração da polpa de um
dos dedos.
□ Colocação das gotas de
sangue nas lâminas ou em uma
lâmina apenas.
□ Colocação das gotas de soro
anti-A e anti-B.
□ Mistura-se o sangue com o
soro.
GENÉTICA- Sistema ABO
1. Alelos múltiplos: Sistema ABO
a) Resultados do exame
□ Ocorre aglutinação somente onde há anti-A: 
Pessoa é do grupo A
□ Ocorre aglutinação somente onde há anti-B: 
Pessoa é do grupo B
□ Ocorre aglutinação nas duas extremidades da 
lâmina: Pessoa é do grupo AB
□ Não ocorre aglutinação em nenhuma das 
extremidades da lâmina: Pessoa é do grupo O
GENÉTICA- Sistema ABO
1. Alelos múltiplos: Sistema ABO
c) Transfusões de sangue
No início do século XX, quando uma pessoa sofria um acidente ou faria uma cirurgia de risco, muitas vezes, ela perdia muito
sangue e precisava receber sangue doado por outra pessoa. Algumas vezes, a pessoa que recebia o sangue sobrevivia e outras
vezes acabava morrendo. Isso intrigou alguns médicos e cientistas, que passaram a pesquisar mais sobre o sangue. O cientista
austríaco Karl Landsteiner, ganhou o prêmio Nobel em 1930, pois após fazer vários experimentos, conseguiu desvendar o
mistério das pessoas morriam depois de transfusões de sangue.
O
O
AB
AB
AA B B
■ Pessoas do grupo O são chamadas
doadores universais
■ Pessoas do grupo AB são chamadas de
receptores universais
Karl Landsteiner
GENÉTICA- Sistema ABO
1. (UFJF) Observe a árvore genealógica abaixo, onde as letras simbolizam genótipos para grupos sanguíneos e assinale a(s) 
alternativa(s) correta(s):
I II
0 0 – O indivíduo 4 pode ser do grupo sanguíneo AB.
1 1 – O indivíduo 7 pode ser do grupo sanguíneo A.
2 2 – A probabilidade de o casal 1 x 2 ter um filho do grupo sanguíneo O é de 1/2.
3 3 – O indivíduo 1 é do grupo sanguíneo B.
4 4 – O casal 1 x 2 pode ter um filho do grupo sanguíneo B.
.
iIA
Comentário: 
(0) Correto: O indivíduo 4 pode ser do tipo A (IAi) B (IBi) e AB (IAIB).
(1) Correto: O indivíduo 7 pode ser do tipo A ou B.
(2) Errado: A probabilidade é de ¼.
(3) Errado: O indivíduo 1 é do tipo A
(4) Correto: a probabilidade de nascer do tipo B é de ¼.
IAi X IBi
IAIB IAi IBi ii
Interpretando o heredograma
GENÉTICA- Sistema ABO
2. (VUNESP) Um determinado banco de sangue possui 4 litros de sangue do tipo AB, 7 litros de sangue do tipo A, 1 litro de sangue 
do tipo B e 9 litros de sangue do tipo O, todos Rh+. Se houver necessidade de transfusões sanguíneas para um indivíduo com sangue 
tipo AB, Rh+, estarão disponíveis para ele, do total acima mencionado:
a) 4 litros.
b) 8 litros.
c) 12 litros.
d) 13 litros.
e) 21 litros.
Comentário:
Indíviduos do tipo AB e Rh+ são chamados de “receptores universais”, logo podem receber todos os sangues.
4 + 7 + 1 + 9 = 21 LITROS 
GENÉTICA- Sistema ABO
3. (UPE) João Silva, jovem, estudioso, aplicado e muito responsável, estudante de uma escola do Estado de Pernambuco, foi um dos selecionados para 
participar da Olimpíada Estadual de Biologia. No dia da Olimpíada, foi entregue a ele uma avaliação na qual havia as seguintes afirmações sobre os alelos 
múltiplos:
I. Os alelos múltiplos são resultantes de mutações sucessivas de genes preexistentes de um determinado locus, e seus efeitos genéticos dependem de suas 
relações de dominância.
II. Nos gametas de um indivíduo diploide, podem existir dois alelos múltiplos diferentes de uma determinada série, enquanto nas células somáticas, existe 
apenas um.
III. Os alelos múltiplos mutantes, que surgem, estabelecem condições para o aparecimento de mais uma nova expressão fenotípica daquele caráter naquela 
espécie.
IV. A determinação da tipologia sanguínea, na espécie humana, a partir do sistema ABO, é um exemplo de polialelia que ocorre em diferentes locus de 
cromossomos homólogos.
V. Os alelos múltiplos são capazes de causar alterações estruturais nos genes de forma que é possívelocorrer mais de um par de alelos para um determinado 
gene.
Com base no que João Silva aprendeu sobre esse conteúdo, ele considerou corretas as afirmativas contidas na alternativa:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) I, III e V.
e) I, II e V.
Comentário: 
(I) Correto: o aluno deve lembrar do exemplo da pelagem de coelhos.
(II) Errado: Primeira lei de Mendel diz que cada gameta carrega apenas um alelo para cada característica.
(III) Correto.
(IV) Errado: Não ocorre em diferentes locus, mas sim, no mesmo locus.
(V) Correto.
GENÉTICA- Sistema ABO
4. (UFMG) Observe a figura que se refere à determinação do grupo sanguíneo ABO.
Com base nas informações contidas nessa figura e em seus conhecimentos sobre o assunto, pode-se 
afirmar que:
a) Indivíduos do tipo determinado em 2 formam os dois tipos de antígenos.
b) Crianças dos grupos A e O podem nascer da união de indivíduos dos tipos determinados em 1 e 4.
c) Indivíduos do tipo determinado em 3 podem ter genótipos IBIB ou IBi.
d) Indivíduos do tipo determinado em 4 podem doar sangue para 1 e 3.
e) Indivíduos do tipo determinado em 1 podem receber sangue de todos os outros tipos.
Comentário:
a) Correto: Em 2 ocorreu aglutinação tanto para anti-A quanto para anti-B, logo o sangue testado é do tipo AB, que possui os dois antígenos ( 
aglutinogênios A e B)
b) Errada: Indivíduos do tipo O (ii) e (IBi) não podem ter filhos do tipo A (IAIA ou IAi), mas podem ter do tipo O.
c) Errada: O indivíduo 3 é do tipo A e não B.
d) Errada: O indivíduo 4 (tipo B) só pode doar sangue para indivíduos do tipo B.
e) Errada: Indivíduos do tipo O são doadores universais e não receptores universais.
Tipo O Tipo A
Tipo AB Tipo B
GENÉTICA- Sistema ABO
5. (UEPG) Sobre grupos sanguíneos, descobertos há pouco mais de cem anos, que geneticamente detém caráter mendeliano, assinale o que for
correto.
I II
0 0 – Pessoas do grupo sanguíneo O não apresentam anticorpos no soro.
1 1 – O sangue naturalmente contém antígenos, também chamados de aglutinogênios, e anticorpos ou aglutininas, ambos determinados
geneticamente. Portanto, os anticorpos dos grupos sanguíneos já estão presentes no soro, independentemente de ter havido ou não entrada de
antígeno por meio de transfusão.
2 2 – As pessoas do grupo sanguíneo AB possuem dois anticorpos no soro, o anti-a e o anti-b. Razão pela qual são consideradas doadoras universais.
Esse grupo sanguíneo pode ser amplamente recebido, e com alguns riscos apenas quando são necessárias grandes quantidades de sangue.
3 3 – No soro, pessoas do grupo sanguíneo A possuem anticorpos anti-b. Os indivíduos do grupo sanguíneo B têm no soro, o anticorpo anti-a.
4 4 – A transfusão autóloga é a mais segura, pois o sangue da própria pessoa é coletado previamente, estocado e reinfundido durante ou após a
cirurgia.
Comentário:
0 (Errada): as pessoas do grupo O apresentam anticorpos anti-a e anti-b no plasma, mas não apresentam nenhum antígenos em 
suas hemácias.
2 (Errada): As pessoas do grupo AB não possuem anticorpos anti-a e anti-b, mas apresentam os antígenos A e B nas hemácias. 
GENÉTICA- Sistema ABO
6. (COVEST) Fernando, que é do tipo sanguíneo A e filho de pais AB, teve com sua esposa Rosa, um filho de tipo sanguíneo A. Sabe-se que Rosa – que é
filha de pais do tipo sanguíneo B - tem avós paternos AB e A, e avós maternos do tipo sanguíneo AB. Com bases nesses dados, analise as proposições
abaixo.
I II
0 0 – Fernando é, seguramente, homozigoto IAIA.
1 1 – A mãe de Rosa é, com certeza, homozigota IBIB.
2 2 – Rosa é heterozigota IBi obrigatoriamente e, portanto, do grupo sanguíneo B.
3 3 – Rosa recebeu um alelo IB de sua mãe, porém não o transmitiu a seu filho, que é do grupo A.
4 4 – Sendo a avó paterna de Rosa do grupo A, ela tem 50% de chance de ser homozigota IAIA e 50% de chances de ser heterozigota IAi.
IA
IA
IA IB
(0) Correto: Fernando é homozigoto IAIA
IA IB IA IB I
B IB 
IA I
A IB IA IB
IA
IB 
IB i
i
A
AB AB ABA
B B
B
AB AB
A
i
(1) Correto:
(2) Correto:
(3) Correto:
(4) Errado: ela é com certeza heterozigota IAi
i
Comentário
GENÉTICA- Sistema ABO
7. (PUC-MG) Em um hospital nasceram 3 crianças (Maria, José e Carlos), que foram misturadas no berçário. As crianças e as
famílias: Palmeira, Furquin e Madureira tiveram seus sangues tipados para o sistema ABO. Os dados encontram-se nos quadros abaixo:
Após análise, o médico fez cinco afirmações. Em qual delas ele cometeu um engano?
a) Maria só pode pertencer à família Furquin.
b) Carlos não pode pertencer à família Furquin.
c) José pode pertencer às famílias Furquin, Palmeira e Madureira.
d) Os dados não permitem determinar, com certeza, a paternidade das três crianças.
e) Carlos pode pertencer à família Palmeira ou Madureira.
Comentário:
a) Errada: Maria (ii) pode pertencer à família Palmeira também, caso os pais sejam IaIi e IbIi. 
b) Correta: Carlos (IaIb) não pode pertencer à família Furquin pois o pai é do tipo O, e assim, só tem o alelo i para enviar.
c) Correta: O alelo Ia está presente em todas as famílias.
d) Alternativa correta: só da pra saber que carlos não pertence à família Furquin.
e) Correta: Carlos pode pertencer à família Palmeira ou Madudeira, mas não à família Furquin.
GENÉTICA- Sistema ABO
8. (PUC-MG) O esquema apresenta a composição de carboidratos dos aglutinogênios que determinam os grupos sanguíneos do Sistema ABO. A
síntese do antígeno H depende da presença de pelo menos um gene autossômico dominante H no genoma do indivíduo e é indispensável para a
adição do antígeno A e/ou do antígeno B, pelos produtos dos genes IA e IB, respectivamente. Indivíduos HH ii ou Hh ii pertencem ao grupo O.
A reação de determinação do grupo sanguíneo in vitro (com anticorpos anti-A e anti-B) dá resultado
negativo para os indivíduos homozigotos recessivos (hh), mesmo que esses sejam portadores dos
genes IA e/ou IB. Tais indivíduos são chamados de “Falsos O”.
Com base nas informações acima e em seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a alternativa
incorreta.
a) O cruzamento de dois indivíduos “Falso O” pode produzir descendentes receptores universais.
b) A chance de um casal Hh IAIB ter um descendente “Falso O” é de 25%.
c) Indivíduos Hh IAIA não podem doar sangue para indivíduos hh IAIA.
d) O cruzamento de um indivíduo “Falso O” com um indivíduo HH ii pode gerar descendentes dos
grupos A ou B.
Hh X Hh
HH Hh Hh hh
25%.
hh X hh
hh hh hh hh
100% “falso O”. Sem um alelo dominante H não ocorre
a adição do antígeno A nem do B, assim nunca nascera
um doador universal (AB).
a) Incorreta b) Correta c) Correta
O genótipo hh IAIA é de um “falso O”, mas
deve ser tratado como do tipo O, logo não
podem receber sangue do tipo A.
GENÉTICA- Sistema ABO
9. (UECE) Observe a árvore genealógica a seguir, para o grupo sanguíneo ABO em uma família:
Marque a opção correta:
a) O indivíduo no 5 pode ser de grupo sanguíneo “AB”.
b) O indivíduo no 1 é do grupo sanguíneo “AB”.
c) O indivíduo no 6 é do grupo sanguíneo “AB”.
d) O indivíduo no 7 não pode ser filho do casal 5×6.
Comentário:
a) Errado. O indivíduo 5 pode ser do tipo A ou B, mas não AB
b) Correto. Como o filho 3 é do tipo A e o 4 do tipo B, ambos heterozigotos, o pai só
pode ser do tipo AB
c) Errado. 6 é do tipo sanguíneo 0
d) Errado. Como o indivíduo 5 recebe o alelo i do indivíduo 2, basta que o indivíduo 6
seja heterozigoto IAi para confirmar a paternidade.
IA
IA
IAi ou IBi
i
IB
GENÉTICA- Sistema ABO
10. (PUC-SP) Em um hospital há um homem necessitando de uma transfusão de emergência. Sabe-se que ele pertence ao grupo
sanguíneo A e que, no hospital, há quatro indivíduos que se ofereceram para doar sangue. Foi realizada a determinação de grupos
sanguíneos do sistema ABO dos quatro indivíduos, com a utilização de duas gotas de sangue decada um deles, que, colocadas em
uma lâmina, foram, em seguida, misturadas aos soros anti-A e anti-B. Os resultados são apresentados a seguir:
Observação:
O sinal + significa aglutinação de hemácias.
O sinal – significa ausência de aglutinação.
A partir dos resultados observados, poderão doar sangue ao referido homem, os 
indivíduos:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
.
Comentário:
O indivíduo I é do tipo sanguíneo A, pois ocorreu a reação apenas com o anti-A. PODE
SER DOADOR
O indivíduo II é do tipo 0, pois não ocorreu aglutinação do sangue com o anti-A e nem
com o anti-B. PODE SER DOADOR
O indivíduo II é AB, pois ocorreu aglutinação tanto com o anti-A,, como com o Anti-B.
NÃO PODE SER DOADOR
O indivíduo IV é do tipo B, pois só ocorreu a reação com o anti-B. NÃO PODE SER
DOADOR
GENÉTICA- Sistema ABO
GENÉTICA –
Sistema RH
Sistema MN
Começar a aula!
2. Sistema Rh
Em 1940, Karl Landsteiner e A. S. Wienner relataram a descoberta do fator Rh no sangue de macaco Rhesus. Eles suspeitaram
que o sangue de 85% de pessoas deveria haver o mesmo antígeno encontrado no sangue do macaco reso. Esse antígeno ficou
conhecido por Rh, iniciais de Rhesus.
Fonte: Amabis e Martho: Bologia das Populações, 2004.
GENÉTICA- Sistema RH
2. Sistema Rh
No plasma, o anticorpo anti-Rh não ocorre naturalmente, como no sistema ABO. O anticorpo, no entanto, pode ser formado se
uma pessoa do grupo Rh- recebe sangue de uma pessoa Rh+. Esse problema nas transfusões de sangue não é tão grave, a não
ser que as transfusões ocorram repetidas vezes. Já as pessoas Rh+ nunca produzem anticorpos Rh-.
2.1 Alelos do sistema Rh
Tipo Antígeno Anticorpo Genótipo
Rh+
Rh-
Rh
__________ Pode produzir o anti-Rh, caso haja estímulo
__________ RR ou Rr
rr
A determinação genética do sistema Rh é muito complexa, porém de forma simplificada pode-se 
dizer que se trata de um caso de dominância completa (D>d) RR
Rr
rr
Transfusão
Pode
Não Pode Pode
Pode
GENÉTICA- Sistema RH
2.2 O grande problema: Risco de Eristroblastose Fetal
A eristroblastose fetal ou incompatibilidade feto-materna ou doença hemolítica do recém nascido (DHRN) é 
decorrente da destruição das hemácias do feto por anticorpos produzidos pela mãe.
Para acontecer:
■ Mãe Rh-
■ Pai Rh+
■ 1º Filho Rh+
■ 2º Filho Rh+ (Com Eristroblastose)
Na primeira gravidez, no momento do parto, o
deslocamento da placenta provoca a invasão de
algumas hemácias (com Rh+) do feto na circulação
materna (mãe fica sensibilizada)
Em gestações posteriores, caso o filho seja
novamente Rh+, as aglutininas anti-Rh maternas
(presentes no plasma) atravessam a placenta e
atingem a circulação do feto. A ação dos anticorpos
da mãe aglutina as hemácias da criança, provocando
hemólise.
Problema surge a partir do segundo filho Rh+,
por causa da prévia existência de anticorpos
anti-Rh no sangue materno.
Fonte: Amabis e Martho: Biologia das Populações, 2004.
GENÉTICA- Sistema RH
2.3 Sintomas, tratamento e prevenção 
a) Sintomas
b) Tratamento
c) Prevenção
□ Anemia (hemólise).
□ Icterícia: acúmulo de bilirrubina .
□ Eritroblastose: liberação de precursoras das hemácias.
□ Hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e do baço).
□ Danos teciduais (problemas circulatórios e neurológicos).
□ Exo-transfusão sanguínea.
□ Banhos de luz.
□ Realização de exames pré-natais.
□ Injeção de anticorpos anti-Rh na mãe.
Deve-se usar a injeção (soro Rogan) logo após o parto
de todo feto Rh+. Os Anticorpos destroem as hemácias
fetais antes que ocorra a indução do sistema
imunológico da mãe.
A destruição de hemácias pelo fígado (hemoglobina)
libera pigmentos na corrente sanguínea, principalmente
a bilirrubina, que impregna na pele e tecidos.
GENÉTICA- Sistema RH
3. Sistema MN
3.1 Alelos do sistema MN
Tipo Antígeno Anticorpo Genótipo
M
N
MN
M
N Pode produzir o anti-M, caso haja estímulo
LMLM
Os grupos sanguíneos são determinados por um par de alelos sem relação de dominância entre si (codominância).
M e N
Pode produzir o anti-N, caso haja estímulo
______________________________________
LNLN
LMLN ■ Importância médico-legal
■ Não é considerado nas
transfusões de sangue, a não ser
que seja frequente.
No plasma, os anticorpos anti-M e N não ocorrem naturalmente, como no sistema ABO. O anticorpo, no entanto, pode ser
formado se uma pessoa do grupo M recebe sangue de uma pessoa N. Esse problema nas transfusões de sangue não é tão
grave, a não ser que as transfusões ocorram repetidas vezes.
GENÉTICA- Sistema MN
1. (UNIOESTE) Considerando o casamento entre um homem tipo sanguíneo A+, cujo pai era O-., com uma mulher B+ cuja mãe
era A-., assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
I II
0 0 – A probabilidade de nascer 1 filha mulher B+ é 3/16.
1 1 – A probabilidade de nascer 1 filho homem O- é nula.
2 2 – A probabilidade de nascer 1 filho homem e 1 filha mulher AB é 9/1024.
3 3 – A probabilidade de nascer filho homem AB- é 1/16.
4 4 – A probabilidade de nascer 2 filhas mulheres A- é 1/1024.
IA
iidd IA
i
i
IB i
?
A
B
O-
A
dd
DD d d
IA i Dd IB i Dd
IAIB IAi IBi ii DD Dd Dd dd
1/2 x 1/4 x 3/4 
1/2 x 1/4 x 1/4 
1/2 x 1/4 x 1/2 
1/2 x 1/4 x 1/4 
= 3/32
= 1/32
= 1/64
= 1/32
1/4 x
1/2 x 1/4 x 1/4 = 1/1024x 1/2 x 1/4 x 1/4 
x
a)
b)
c)
d)
e)
GENÉTICA- Sistema MN
2. (CESGRANRIO) A observação do esquema a seguir, que representa a genealogia de uma família em relação aos grupos sanguíneos MN, nos permite 
afirmar que:
a) Sangue MN é característica determinada por gene dominante.
b) Os indivíduos 4 e 5 são heterozigotos.
c) O casal 3 e 4 poderá ter filhos dos três tipos de grupos sanguíneos.
d) Se o indivíduo 5 casar-se com uma mulher de sangue N, todos os filhos serão heterozigotos.
e) Um próximo filho do casal 6 e 7 poderá ser do grupo N.
Comentário:
a) Incorreto: Sistema MN é herança com ausência de dominância (codominância).
b) Incorreto: 4 e 5 são homozigotos, se fossem heterozigotos seriam MN.
c) Incorreto: O casal 3 e 4 só podem ter filhos MN.
d) Correto: Todos os descendentes do casal serão MN.
e) Incorreto: O casal 6 e 7 podem ter filhos M e MN, mas não N.
GENÉTICA- Sistema MN
3. (UEPG) Uma mulher que nunca recebeu transfusão sanguínea dá à luz, numa segunda gravidez, uma criança com eritroblastose fetal. Numa
terceira gravidez, nasce uma criança normal. Do que pode ser deduzido dessa família, quanto ao fator Rh, assinale o que for correto.
I II
0 0 – Pode-se dizer, com absoluta certeza, que os netos desse casal não têm probabilidade para apresentar a doença.
1 1 – O primeiro filho é Rh+. Se a mulher nunca havia recebido transfusão, não havia ocorrido uma sensibilização antes das gestações. Assim, ela 
formou anticorpos na primeira gestação, porém não em concentração suficiente para afetar esse primeiro filho.
2 2 – As duas crianças Rh+ podem ser homozigotas ou heterozigotas.
3 3 – Se o terceiro bebê nasceu sem a doença, isso prova que ele é Rh– (rr) e mostra que o pai é heterozigoto (Rr).
4 4 – Se a mãe é Rh–(rr) e o segundo filho, que tem a doença, é Rh+ como o pai. Pode-se afirmar essa informação com propriedade, pois é a única 
situação em que ocorre a eritroblastose fetal.
Comentário:
0) Incorreto: O alelo dominante é transmitido por gerações, logo existe probabilidade para apresentar a doença.
1) Correto
2) Incorreto: A criança da terceira gravidez nasceu normal, logo é homozigota rr (Rh-)
3) Correto
4) Correto: Para ocorrer a eristroblastose fetal a mãe deve ser Rh- , o pai Rh+ e o filho Rh+.
GENÉTICA- Sistema MN
4. (PUCCAMP) Mariazinha, criança abandonada, foi criada por pais adotivos. Anos mais tarde, Antônio e Joana, dizendo ser seus verdadeiros pais, vêm
reclamar sua posse. No intuito de comprovara veracidade dos fatos, foi exigido um exame do tipo sanguíneo dos supostos pais, bem como
de Mariazinha. Os resultados foram: Antônio: B, Rh+;Joana: A, Rh-; Mariazinha: O, Rh-
Você concluiria, então, que:
a) Mariazinha pode ser filha de Joana, mas não de Antônio.
b) Mariazinha não é filha do casal.
c) Mariazinha é filha do casal.
d) Existe possibilidade de Mariazinha ser filha do casal, mas não se pode afirmar.
e) Mariazinha pode ser filha de Antônio, mas não de Joana.
Comentário do professor:
Existe a possibilidade de Mariazinha ser filha do casal, basta o casal ser heterozigoto para as
duas características: sistema ABO e Rh.
GENÉTICA- Sistema MN
5. (MACK) Uma criança tem genótipo igual ao pai, que é receptor universal e teve eritroblastose fetal. Então é incorreto afirmar que:
a) A mãe é certamente Rh-.
b) O pai possui genótipo IAIB.
c) A mãe pode pertencer ao tipo sanguíneo O.
d) Essa criança é certamente heterozigota para o fator Rh.
e) A mãe pode ter genótipo IAi.
Comentário do professor:
Se o filho é receptor universal (genótipo IAIB), a mãe não pode ser do tipo O (genótipo ii).
GENÉTICA- Sistema MN
6. (COVEST) Um casal estéril, ela Rh+ (homozigótica) e ele Rh-, decidiu ter um bebê de proveta – a mulher tem atrofia do útero, e o marido produz
espermatozoides normais, mas em pequeno número. A mãe de aluguel, que receberá em seu útero o zigoto do casal em questão, já teve quatro filhos,
sendo que os dois últimos apresentaram a doença hemolítica dos recém-nascidos. Com base nesses dados, analise as proposições:
I II
0 0 – A probabilidade de o bebê de proveta nascer com a doença hemolítica do recém-nascido é zero, uma vez que sua mãe genética
é Rh+ homozigótica.
1 1 – A probabilidade de o bebê apresentar a eritroblastose fetal é zero, uma vez que seu pai genético é Rh-.
2 2 – A probabilidade de esse bebê apresentar a referida doença é zero, uma vez que tal doença ocorre sempre que, num casal, a mãe é Rh- e o
pai Rh+.
3 3 – A probabilidade de esse bebê de proveta manifestar a eritroblastose fetal é alta, visto que ele será Rh+.
4 4 – A chance teórica de ocorrência dessa doença hemolítica nesse bebê de proveta é de 50%, posto que a mãe genética é Rh+ e a mãe de aluguel
é Rh-.
Comentário do professor:
0) FALSO: Se o filho é receptor universal (genótipo IAIB), a mãe não pode ser do tipo O (genótipo ii).
1) FALSO: Se a mãe verdadeira transmitir o alelo dominante para o Rh, há probabilidade de nascer um filho com a doença.
2) FALSO: A mãe de sangue é Rh+, porém a de aluguel (que interessa na hora do parto) é Rh -, por isso a chance da doença é alta.
3) VERDADEIRO: A probabilidade da criança apresentar a doença é de 50%
4) VERDADEIRO: A probabilidade da criança apresentar a doença é de 50%, posto que
GENÉTICA- Sistema MN
7. Uma mulher, em sua primeira gestação, foi sensibilizada e produziu anticorpos anti-Rh. Sabendo que esses anticorpos, em uma segunda gestação,
podem passar através da placenta e destruir as hemácias do feto, com o risco de levar a criança à morte (doença conhecida como eritroblastose fetal
ou doença hemolítica do recém-nascido), analise a figura abaixo e assinale a alternativa que indica o fenótipo da mãe e da criança.
a) Mãe e filho são Rh+.
b) Mãe e filho são Rh–.
c) A mãe é Rh– e o filho é Rh+.
d) A mãe é Rh+ e o filho é Rh–.
e) A mãe é Rh– e o filho é Rh+ ou Rh–.
Relembrando
Para acontecer a eristroblastose fetal:
■ Mãe Rh-
■ Pai Rh+
■ 1º Filho Rh+
■ 2º Filho Rh+ (Com Eristroblastose)
GENÉTICA- Sistema MN
8. A incompatibilidade materno-fetal ao antígeno Rh pode determinar um doença denominada Eritroblastose Fetal. Se uma mulher
foi orientada a usar a vacina anti-Rh logo após o nascimento do primeiro filho, podemos dizer que seu fator Rh, o do seu marido e
o da criança são, respectivamente:
a) negativo; negativo; negativo. 
b) negativo; negativo; positivo. 
c) negativo; positivo; positivo. 
d) positivo; negativo; positivo. 
e) positivo; positivo; negativo.
Relembrando
Para acontecer a eristroblastose fetal:
■ Mãe Rh-
■ Pai Rh+
■ 1º Filho Rh+
■ 2º Filho Rh+ (Com Eristroblastose)
GENÉTICA- Sistema MN
9. No heredograma a seguir estão indicados os fenótipos dos grupos sanguíneos ABO e Rh. O indivíduo 6 deverá ser, em relação 
aos sistemas ABO e Rh, respectivamente: 
a) heterozigoto - heterozigoto. 
b) heterozigoto - homozigoto dominante. 
b) heterozigoto - homozigoto recessivo. 
c) homozigoto - heterozigoto. 
e) homozigoto - homozigoto dominante. 
Resposta: letra A
IA
iirr
IA
i IB iR R
IAIBR
Rr
rr
IBi rr
rIB_rr
Indivíduo 6 pode ter genótipo IAIB ou IAi sendo
portanto heterozigoto. Não pode ser homozigoto IAIA,
pois, se fosse, o indivíduo 7 seria do tipo AB e não B!
GENÉTICA- Sistema MN
10. (Uem 2012) Sobre os conceitos utilizados em genética, é correto afirmar que
01) na polialelia um caráter é condicionado por três ou mais genes alelos, que surgem por mutação de um gene original; entretanto, cada
indivíduo só pode ter dois alelos de cada vez.
02) codominância é o fenômeno em que os alelos de um gene impedem a expressão dos alelos de outro par, que pode ou não estar no mesmo
cromossomo.
04) penetrância gênica é definida como a porcentagem de indivíduos com determinado genótipo que expressa o fenótipo correspondente.
08) um único gene que exerce efeito simultâneo sobre várias características do organismo é denominado de pleiotrópico. Um exemplo para o
organismo humano é a fenilcetonúria.
16) herança quantitativa é o termo utilizado para descrever situações em que o fenótipo dos indivíduos heterozigóticos é intermediário, em
termos quantitativos, entre o fenótipos dos dois homozigóticos.
Resposta:
01 + 04 + 08 = 13.
Epistasia é o fenômeno no qual um gene impede a manifestação de outro gene não alelo. Na herança quantitativa os fenótipos variam em intensidade, de 
um mínimo, até um máximo. O fenótipo é determinado pela quantidade de genes aditivos (polímeros) presente no genótipo. 
GENÉTICA- Sistema MN
GENÉTICA –
Começar a aula!
Outros nomes:
• Princípio da segregação independente;
• Di-hibridismo;
• Poli-hibridismo;
• Lei da distribuição independente dos genes.
1) Segunda lei de Mendel
Enunciado
Os genes segregam-se durante a formação dos gametas,
combinam-se na geração seguinte ao acaso e formam novas
combinações de acordo com a quantidade dos caracteres que
entram no cruzamento.
Os alelos para dois ou mais caracteres separam-se na
gametogênese, reunindo-se, inteiramente ao acaso, nos
gametas e formando todas as combinações possíveis, em
igual proporção.
Fatores para dois ou mais caracteres são transmitidos
para os gametas de modo totalmente independente.
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
1) Segunda lei de Mendel
Cruzamento
Mendel realizou o seguinte cruzamento: Ervilhas puras
amarelas e lisas (VVRR) x Ervilhas puras verdes e
rugosas (vvrr)
Gametas
Geração P
Geração F1
VVRR vvrr
VR vr
VvRr
Todas as sementes produzidas na geração F1 
eram amarelas e lisas (VvRr)
Cor da 
semente
V = amarela
v = verde
Textura da 
semente
R = lisa
r = rugosa
VR Vr vR vr
VR
Vr
vR
vr
VV RR VV Rr Vv RR Vv Rr
VV Rr VV rr Vv rR Vv rr
vV RR vV Rr vv RR vv Rr
vV rR vV rr vv rR vv rr
Depois, Mendel cruzou duas sementes da geração F1 VvRr
(retrocruzamento). Obteve os seguintes resultados:
Proporção 
fenotípica 9/16 3/16 3/16 1/16
F2
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
2ª Lei de Mendel
Hipóteses de Mendel para o resultado obtido (9:3:3:1)
Segregam de forma independente porque 
estão em cromossomos diferentes! 
Formam maiores combinações
V v
R r
V
Rr
v Não segregam independentemente!,
quando genes para características
diferentes estiverem ligados num
mesmo cromossomo nãohaverá
segregação independente, mas sim,
linkage (aula 11 do curso).
V
R
V
r R r
v v
I. Na formação dos gametas os alelos para cor da semente V/v segregam-se
independentemente dos alelos que condicionam a forma da semente R/r.
II. Um gameta contendo o alelo “V” pode conter tanto o alelo “R” como o alelo “r”
com iguais chances.
III. Um gameta contendo o alelo “v” pode conter tanto o alelo “R” como também o
alelo “r”.
IV. Uma planta duplo-heterozigota VvRr pode formar de acordo com as
hipóteses de Mendel 4 tipos de gametas:
I. VR
II. Vr
III. vR
IV. vr
V. A combinação ao acaso desses gametas para formar F2 resultaria na
proporção 9:3:3:1.
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
2ª Lei de Mendel
Vamos ler novamente o enunciado, analisando minuciosamente a meiose,
juntamente com a segregação (“distribuição”) dos gametas.
“Genes que determinam características diferentes distribuem-se aos gametas de 
maneira totalmente independente formando todas as combinações possíveis”.
Exemplos:
AaBB (gametas: AB ou aB)
Aabb (gametas: Ab ou ab)
AaBb (gametas: AB, Ab, aB, ab)
AaBBCc (gametas: ABC, ABc, aBC, aBc)
Genótipo: AaBb
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
1) Segunda lei de Mendel
Calculando o número de gametas produzidos por um determinado genótipo
Fórmula
G = 2 n
b) AaBbCc:
4 gametas2n
Nº de gametas
Nº de pares de genes 
heterozigotos
Quantos tipos diferentes de gametas são formados pelos 
seguintes indivíduos
c) aaBbCcDdEEFf:
a) AaBb: 22 =
8 gametas2n 23 =
16 gametas2n 24 =
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
1) Probabilidades em genética
Aplicando a segunda lei da genética
Qual a chance de nascer um descendente Aabb do cruzamento AaBb x aaBb?
AaBb x aaBb
Aa; Aa; aa; aa;
AaBb x aaBb
BB; Bb; bB; bb;
2/4 1/4
2
16
=
2
4
1
4
x 1
8
=
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
1) Em uma espécie de planta a cor amarela da semente é dominante sobre a cor verde, enquanto a textura lisa da casca da
semente é dominante sobre a rugosa. Da autofecundação de uma planta dihíbrida (heterozigota para dois pares de genes)
foram obtidas 800 plantas. Pergunta-se:
a) Qual o número esperado de plantas com sementes verdes e rugosas?
b) Qual o número esperado de plantas com sementes amarela?
Resposta: 50 sementes
Resposta: 600 sementes
Autofecundação de uma planta dihíbrida: AaBb x AaBb
Aa x Aa
AA Aa Aa aa
Bb x Bb
BB Bb Bb bb
Genótipos e Fenótipos
AA: Amarela
Aa: Amarela
aa: Verde
BB: Lisa
Bb: Lisa
bb: Rugosa
1/4 1/4X
E
= 1/16
16 ---------------- 1
X =
800
16
800 -------------- X
= 50 sementes
X
3/4
4 ---------------- 3
X =
800 𝑥 3
4
800 -------------- X
= 600 sem.
X
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
3) Uma célula duplo-heterozigota quanto a dois pares de alelos, Aa e Bb, localizados em diferentes pares de cromossomos 
homólogos, formará por meiose quatro células, sendo
a) uma portadora de A, outra portadora de a, outra de B e outra de b
b) uma portadora de AB, outra de Ab, outra de aB e outra de ab.
c) uma portadora de AA, outra de Ab, outra de aB e outra de aa.
d) duas portadoras de AB e duas portadoras de ab, ou duas portadoras de Ab e duas portadoras de aB.
Resposta: Letra b
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
4) Um indivíduo multicelular duplo-heterozigoto quanto a dois pares
de alelos, Aa e Bb, localizados em diferentes pares de cromossomos
homólogos, forma gametas na proporção de:
a) ¼ A : ¼ a : ¼ B : ¼ b.
b) ¼ AB : ¼ Ab : ¼ aB : ¼ ab.
c) ¼ AA : ¼ Ab : ¼ aB : ¼ aa.
d) ½ AB : ½ ab, ou ¼ Ab : ¼ aB.
Resposta: Letra b
1/4 1/4 1/4 1/4
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
5) No cruzamento entre indivíduos duplo-heterozigotos quanto a dois pares de alelos Aa e Bb, localizados em
diferentes pares de cromossomos homólogos, espera-se obter:
a) apenas indivíduos AaBb
b) indivíduos AB e ab na proporção de 1:1
c) indivíduos AA, Ab, aB e bb na proporção 9:3:3:1
d) indivíduos A_B_, A_bb, aaB_ e aabb, na proporção de 9:3:3:1, respectivamente.
Resposta: Letra d
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
6. (UFCG) O resultado do cruzamento de dois indivíduos portadores de diferenças encontradas em dois pares de genes alelos,
fundamentou a formulação da Lei da Segregação Independente dos Fatores (segunda lei de Mendel). Supondo o cruzamento de
indivíduos com genótipos MmNn e Mmnn, a probabilidade de se encontrar um descendente com genótipo mmNn é:
4) a) 1/4.
5) b) 1/8.
6) c) 1/2.
7) d) 1/16.
8) e) 3/16.
Resposta: Letra B
Devemos saber a probabilidade de mm e multiplicar com a probabilidade de Nn
Mm x Mm
MM Mm Mm mm
1/4
Nn x nn
Nn Nn nn nn
2/4
X =
1
4
= 2/16
2
4
x = 2/16 = 1/8
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
7. (UNIMONTES) As doenças fibrose cística e albinismo são consideradas doenças genéticas autossômicas recessivas. O alelo recessivo
para a fibrose cística será representado por f e, o dominante, por F, sendo o alelo recessivo para o albinismo representado por a e, o
dominante, por A. Considere um casal com o seguinte genótipo:
As afirmativas abaixo se referem aos filhos desse casal. Analise-as e assinale a alternativa incorreta.
a) Todos produzirão gametas contendo o alelo F.
b) Todos apresentarão células somáticas contendo o alelo A.
c) Todos apresentarão fenótipo normal pelo menos para uma das características.
d) A probabilidade de um dos indivíduos ter o genótipo ffAa é igual a 1/4.
Resposta: Letra A
GENÉTICA- Segunda Lei de Mendel
GENÉTICA –
Começar a aula!
Roteiro:
1ª Conceitos Prévios
2ª Primeira Lei de Mendel
3ª Probabilidades e 
heredogramas
4ª Variações do 
Monoibridismo
• Herança Intermediária
• Codominância
• Alelos Letais
• Pleiotropia
5ª Sistema ABO
6ªSistema Rh e MN
7ªSegunda Lei de Mendel
8ª Interação Gênica
• Herança complementar
• Epistasia
• Herança Quantitativa
9ª Herança Sexual
10ª Linkage a mapas 
cromossômicos
GENÉTICA- Aula 8
Interação de genes não-alelos
Existem caracteres que são condicionados pela interação de dois ou mais pares de genes
localizados em cromossomos diferentes. Nesses casos, os princípios de segregação e da
segregação independente continuam válidos, alterando-se as proporções fenotípicas.
O que vamos estudar nesse tema?
□ Interação complementar
□ Epistasia dominante e recessiva
□ Herança quantitativa ou poligênica
2. Interação de genes não-alelos
Nesse tipo de interação de genes não alelos, um gene de um dos pares complementa
o efeito de um gene do outro par, resultando dessa interação um determinado
fenótipo. Em alguns casos, o fenômeno da interação modifica a proporção clássica do
di-hibridismo em F2 (9: 3: 3: 1), aparecendo proporções como 9: 7; 12: 3: 1
Fonte: Amabis e Martho: Biologia das Populações, 2004.
Exemplo de epistasia: dois pares de genes
agem sobre uma mesma característica –
crista em galináceos
GENÉTICA- Interação Gênica
Perceba na ilustração, os dois alelos interagindo para a 
forma de uma característica: a crista
GENÉTICA
Podemos dizer que na interação complementar, os genes,
isolados, não têm efeito específico, pois cada um deles é
responsável por uma etapa de uma cadeia de reações de que
vai resultar o efeito fenotípico final.
1. Interação Complementar
Proporção 
genotípica de F2
Fenótipo
9 E_R_
3 E_rr
3 eeR_
1 eerr
Noz
Rosa
Ervilha
Simples
Fonte: Amabis e Martho: Biologia das Populações, 2004.
Perceba, os dois alelos interagindo para 
determinar a pelagem em camundongos.
GENÉTICA
Quando dois pares de genes independentes agem num mesmo
caráter, e a expressão de um dos genes inibe a expressão dos
genes do outro par, a interação é denominada epistasia. Esse
fenômeno assemelha-se ao de dominância e recessividade em
um par de alelos

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