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caso 4

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...) VARA CÍVEL DA COMARCA DE JACAREPAGUA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
10L
Rodrigo Mançano de Oliveira,brasileiro, solteiro, vendedor, portador da carteira de identidade nº090987968767654, cpf 12345678909, residente e domiciliado em Rua Já Fui, nº1, Apt204 Freguesia, endereço eletrônico(xxx), vem por meio do seu advogado devidamente constituído com procuração em anexo e endereço profissional para fins do art 77 do cpc, para propor respeitosamente á Vª Excelência 
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face de TV Feliz LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no cnpj sob (n)com sede a rua (xx), (nº), bairro, (uf) pelos fatos e fundamentos á seguir expostos:
Dos fatos:
Rodrigo Mançano de Oliveira contratou os serviços da empresa TV Feliz Ltda no dia 08/11/07 após a realização de uma parceria do condomínio onde reside. O “pacote” contratado foi de 3 (três) pontos de televisão digital a cabo bem como 1 (um) ponto de internet banda larga, por tais serviços seriam cobrado, em média, o valor de R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), valor esse que teria de ser pago em débito automático. 
Como o pagamento estava cadastrado em débito automático na conta corrente, o mesmo não se preocupava em conferir os valores que vinham nas boletas emitidas pela prestadora de serviços, acreditando na boa-fé da empresa. Porém, após 4 (quatro) meses do inicio da prestação, verificou-se que tinha sido cobrado a mais em R$ 37,53 (trinta e sete reais e cinqüenta e três centavos), nas boletas já pagas. Após contatos mensais, a empresa continuou a negar a retirada deste valor alegando que Rodrigo era ciente do serviço, e que o mesmo era ciente que o serviço estava disponível desde a instalação. Se vendo indignado com a cobrança de um serviço que não foi contratado e muito menos avisado no ato da instalação, e pagava as faturas em dia, todavia referente apenas aos valores dos 3 (três) pontos de televisão digital a cabo bem como 1 (um) ponto de internet banda larga. 
Dos fundamentos:
O autor contratou os serviços da empresa ré com valor pré-determinado segundo os fatos narrados, todavia, desde o início da contratação vem sendo surpreendido com cobranças diversa daquilo que foi acordado, bem como o desconto em débito automático na conta corrente de um serviço que não foi contratado. Não resta dúvidas que a referida ré diante dos fatos narrados configurou a má fé contratual ferindo os princípios norteadores do contrato elencados nos art 422 do cc e consequentemente configurando o ato ílicito descrito no art 186 do mesmo dispositivo uma vez que ao tentar solucionar o problema contatando a empresa ré para informar sobre a cobrança de um valor não pactuado, este não logrou êxito. Destarte, diante do exposto há de se notar que estamos diante de uma repetição de indébito, conforme descrito pelo art 42 parágrafo único do cdc, devendo o requerido ser responsabilizado civilmente para ressarcir os danos sofridos pelo requerente.
Das provas:
O autor requer que seja deferido provas documentais e todos os meios de provas admitidos pelo art 212 do cc.
Dos pedidos:
Diante do exposto pede e requere-se o seguinte:
a)A citação do réu para apresentar resposta sob o efeito da revelia;
b) A condenação do requerido ao pagamento em dobro com as correções e juros pertinentes no valor de R$
  c)Seja a empresa Ré condenada à obrigação de fazer consistente em adequar o valor referente ao que foi contratado inicialmente
 
 d) Seja a empresa Ré condenada ao pagamento de danos morais no montante de R$xxx reais.
 e)Que seja designado audiência de conciliação e/ou mediação na forma da lei.
f) Que a empresa ré seja condenada ao pagamento de honorários advocatícios e custas processuais
V- Valor da Causa:
Dá-se a causa o valor de R$0000 reais.
Nesses termos pede-se o deferiemento
(local/data)
Advogado/oab

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