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Projeto de Exportação de Café Torrado Brasileiro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Exportação de Café Torrado Brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
Isabella Oliveira Ribeiro da Paz 
Professor: Dr. Paulo Estevão Lemos de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dezembro/2016 
 
Isabella Oliveira Ribeiro da Paz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Exportação de Café Torrado Brasileiro 
 
 
 
Trabalho apresentado à 
disciplina Economia Industrial 1 
da graduação em Engenharia de 
Produção da Universidade 
Federal de Pernambuco como 
requisito para a segunda 
avaliação da disciplina. 
 
 
 
Professor: Dr. Paulo Estevão Lemos de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dezembro/2016
3 
 
Introdução 
 
O Brasil é o maior produtor e exportador de café verde (cru, em grãos) do mundo, 
mas vende pouco ao exterior o produto torrado e moído, de maior valor. Para aumentar a 
rentabilidade, o país precisa agregar mais valor à produção. Dessa forma, o Brasil tem 
que mudar o cenário de ser um exportador de commodities e passar a exportar produtos 
com maior valor agregado. Porque não começar a trilhar esse caminho através de um dos 
seus commodities mais tradicionais? 
O Trabalho a seguir pretende mostrar como inserir um produtor de café no 
mercado externo a partir da análise do ambiente e práticas de exportação desse setor 
específico. Bem como apresentar brevemente as estratégias de inserção, ajustes do 
produto e produção e modos precificação mais adequados necessários para que se obtenha 
sucesso no processo de exportação do café torrado brasileiro no competitivo ambiente 
internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Sumário 
 
Projeto de Exportação de Café Torrado Brasileiro .................................................... 5 
 O Café ............................................................................................................... 5 
 História ............................................................................................................... 5 
 Produção ............................................................................................................ 6 
 Consumo ............................................................................................................ 7 
 Curiosidades ....................................................................................................... 7 
 Exportação ......................................................................................................... 8 
 Descrição do Produto Para Exportação ......................................................... 9 
 Estratégia de Exportação ................................................................................ 9 
 Local .................................................................................................................. 9 
 Ações ............................................................................................................... 11 
 Transporte ........................................................................................................ 12 
 Preço ................................................................................................................ 14 
 Dificuldades da Exportação .......................................................................... 16 
 Porque não Se Exporta ..................................................................................... 16 
 Riscos da Exportação ....................................................................................... 16 
Conclusão ...................................................................................................................... 17 
Links .............................................................................................................................. 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Projeto de Exportação de Café Torrado Brasileiro 
 
 O Café 
 História 
O início da história do grão não é preciso, mas há uma lenda sobre um pastor da 
Abissínia, atual Etiópia, que, por volta do ano 800, notou que suas cabras ficavam 
dispostas e saltitantes ao ingerir frutos amarelos avermelhados. Depois de mastigar o 
alimento, os animais ficavam cheios de energia e caminhavam quilômetros e mais 
quilômetros por terrenos íngremes. 
O pastor relatou o fato a um monge, que resolveu experimentar a infusão dos frutos e 
constatou que a bebida ajudava a ficar desperto para as orações e longas horas de 
estudo. A notícia se espalhou e gerou uma demanda pelo produto. Evidências mostram 
que o café foi cultivado pela primeira vez nos monastérios islâmicos do Iémen. 
Por conta da religião islâmica, que não permite a ingestão de bebidas alcoólicas, 
o café logo se disseminou pelos cultos religiosos da região da Arábia, de onde veio o 
nome café, qahwa, em árabe, que significa vinho. O fruto foi torrado pela primeira vez na 
Pérsia. Os árabes mantiveram o monopólio do produto até o século XVI. Mas, a partir de 
1615, o grão passou a ser saboreado no continente europeu levado por viajantes depois 
de suas incursões ao Oriente. 
O interesse da Europa pela bebida levou os holandeses a contrabandear frutos 
frescos e iniciar as plantações em suas colônias na Ásia (Java, Ceilão e Sumatra) em 1699. 
Neste ínterim, os franceses foram presenteados com um pé de café e iniciaram as 
plantações nas ilhas de Sandwich e Bourbon. De lá, os europeus trouxeram mudas da 
planta para suas colônias na América Latina. 
A chegada do café ao Brasil é atribuída ao sargento-mor, Franciso de Mello 
Palheta. Em 1727, ele teria recebido a incumbência do governador do Maranhão e Grão 
Pará de visitar a Guiana Francesa e conseguir uma muda do fruto, que se tornara um 
produto de alto valor comercial na época. Para conseguir êxito, o oficial conquistou a 
confiança da esposa do governador da capital da Guiana Francesa. No fim da viagem, a 
primeira dama lhe ofereceu uma muda de café arábica, que ele trouxe para Belém do Pará 
escondida na bagagem. 
As condições climáticas do Brasil foram favoráveis e logo o cultivo do café se 
espalhou para outros Estados. A mata da Tijuca no Rio de Janeiro foi o ponto de partida 
para grandes plantações, que se estenderam para Angra dos Reis (RJ), Paraty (RS) 
chegando a São Paulo pela cidade de Ubatuba. Não demorou muito para os cafezais 
ocuparem o Vale do Paraíba, depois Campinas (SP), a região de Ribeirão Preto (SP), 
estendendo-se para os Estados de Minas Gerais e Paraná. Em 1830, o grão já era principal 
produto das exportações brasileiras. O café impulsionou o desenvolvimento econômico 
do Brasil, em especial, o Estado de São Paulo, que construiu novas ferrovias, a 
Sorocabana e a Mogiana, para transportar a mercadoria para o Porto de Santos. 
A pujança da cafeicultura do centro-sul do Brasil foi abalada por uma geada em 1870, 
que acarretou graves prejuízos. Quase 60 anos mais tarde, em 1929, a cafeicultura sofreu 
um novo abalo. A quebra da Bolsa de Nova York obrigou o governo federal a queimar 
milhões de sacas de café para evitar uma crise ainda maior. O episódio marcou o fim do 
auge do ciclo do café, que foi de 1800 a 1929. Depois disso, as lavouras cafeeiras se 
restabeleceram em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Paraná e hoje estão presentes 
em 15 Estados do Brasil. O café não é mais o principal produto de exportaçãodo Brasil, 
mas é uma das commodities de maior destaque nas vendas externas dentro do segmento 
do agronegócio. 
 
6 
 
 Produção 
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e cultiva duas espécies 
de café: Coffea Arabica e Coffea Canephora. O primeiro é o café arábica, demandado em 
blends de alta qualidade, o segundo é o café robusta, também conhecido como conilon no 
Brasil e utilizado na indústria de café solúvel. 
Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 
o parque cafeeiro nacional é estimado em 2,25 milhões de hectares e compreende um 
universo de cerca de 290 mil produtores, a maioria pequenos, que estão espalhados por 
aproximadamente 1.900 municípios. 
No ano passado, o Brasil colheu 42,3 milhões de sacas de 60 quilos e registrou 
um recorde de exportações de 36,80 milhões de sacas – crescimento de 1,3% em 
comparação ao ano anterior. A produção de café arábica foi de 32,05 milhões de sacas e 
a de café conilon totalizou de 11,19 milhões de sacas. De acordo com a Companhia 
Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade média por hectare é de 22,49 sacas. 
As lavouras cafeeiras estão presentes em 15 Estados brasileiros: Acre, Bahia, 
Ceará, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas 
Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Características 
de solo, altitude, amplitude térmica e clima são determinantes para a qualidade da bebida 
na xícara, por isso é comum ouvir que existe diversos Brasis dentro do Brasil. 
O café terá peculiaridades específicas quanto de aroma, corpo, acidez e doçura 
dependendo do local e das particularidades de relevo de onde é produzido. Por conta da 
dimensão territorial do Brasil, é comum um mesmo Estado ter diferentes tipos de café. 
Minas Gerais é um exemplo. O Estado concentra 50% da produção nacional do grão e 
possui as seguintes regiões produtoras: Cerrado Mineiro, Mantiqueira de Minas, Sul de 
Minas, Chapada de Minas, Matas das Minas, Cerrados de Minas. 
 
 
Fonte do mapa: BSCA 
 
7 
 
 Consumo 
Dados da Organização Internacional do Café (OIC, sigla em inglês) apontam que 
o consumo mundial de café ultrapassa 150 milhões de sacas de 60 quilos por ano e vem 
registrando um crescimento anual de 2,5%. O Brasil é o segundo maior consumidor da 
bebida do mundo, atrás apenas dos EUA, que consome anualmente 24 milhões de sacas. 
No ano passado, os brasileiros demandaram 20,5 milhões de sacas, uma ligeira alta em 
relação ao ano anterior, que computou 20,3 milhões de sacas. 
O consumo brasileiro per capita, segundo a Associação Brasileira da Indústria de 
Café (Abic), é de 6,12 quilos de café verde em grão – o equivalente a 4,9 quilos de café 
torrado e moído ou 81 litros da bebida. Uma pesquisa da Euromonitor, encomendada pela 
Abic, mostra que em meio à crise econômica de 2016, o consumo da bebida continua 
elevado em mais de 50% dos lares pesquisados. Abaixo os principais tópicos do 
levantamento: 
 Entre os consumidores que não serão afetados pela crise, 58% manterão o 
consumo e a marca atual; 
 Entre os consumidores que podem ser afetados pela crise, 41% manterão o 
consumo, mas podem migrar para marcas mais baratas; 
 Apesar das pessoas acreditarem que a crise não afetará o consumo, a parcela mais 
jovem e abaixo dos 30 anos poderá ter seu consumo afetado. Estes são os que 
consomem preferencialmente fora do lar; 
 A pesquisa projeta um crescimento do consumo, em volume, para 24 milhões de 
sacas em 2019; 
 Consumidor fora do lar é o que mais procura por café de qualidade. A 
desaceleração econômica impactou este consumo, que poderá se recuperar no 
segundo semestre de 2016; 
 Café moído e cápsulas são as estrelas do consumo dentro do lar, sendo que o café 
em pó representa 81% do volume total consumido e as cápsulas 0,6% em 2014, 
mas pode dobrar até 2019; 
 Espera-se que o mercado de cápsulas triplique em valor até 2019, atingindo R$ 
3,0 bilhões; 
 Consumidores declaram que desejam praticidade, qualidade e diversidade no café, 
e a praticidade das cápsulas tem capturado os consumidores especialmente no 
consumo dentro do lar; 
 89% dos consumidores acima de 60 anos bebem café diariamente. Os jovens de 
16 a 20 anos, têm frequência diária de 49%, com média geral de 3,7 xícaras/dia. 
 
 Curiosidades 
O café é a segunda bebida mais consumida no Brasil, só perde para água. A 
importância do grão é tão evidente no país, que a primeira refeição do dia dos brasileiros 
tem o nome de café da manhã. Em Portugal, a alimentação matinal recebe o nome de 
pequeno almoço e na Inglaterra é chamada de breakfast, que significa quebra do jejum. 
Há duas variedades de café cultivadas no Brasil, o café arábica e o café robusta, 
também conhecido como conillon. O primeiro é mais delicado, não aceita muita umidade 
e precisa ser plantado em um terreno situado entre 600 metros e 2.000 metros de altitude. 
O segundo, como o próprio nome já diz, é um café mais robusto, mais resistente e se dá 
bem em altitudes compreendidas entre o nível do mar e 600 metros. 
Enquanto o café arábica é muito utilizado em blends de alta qualidade, o café 
robusta é usado na indústria de café solúvel. Outra diferença é a quantidade de cafeína 
presente no grão. A primeira variedade tem 1,4%, já a segunda tem 2,5%. No entanto, a 
8 
 
cafeína é solúvel em água quente. Trocando em miúdos, quem quiser ficar acordado deve 
evitar os métodos de extração a frio, como o duch coffee. 
 Origem: O café era incialmente consumido na forma de infusão. Mas diz a 
lenda que grãos maduros caíram na fogueira, enquanto pastores ferviam a água 
para preparar a bebida. Ao perceber o aroma agradável, eles resolveram fazer 
a bebida com os grãos torrados. 
 Cafeterias: O fruto foi descoberto na Etiópia e logo se disseminou pelos cultos 
religiosos do mundo árabe, já que a religião islâmica não permite o consumo 
de bebidas alcoólicas. Este fato impulsionou o surgimento de inúmeras Kaveh 
Kanes, locais especializados em servir café na cidade de Meca. Estas foram as 
primeiras cafeterias. 
 Outros usos: O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) tem pesquisas sobre 
o óleo essencial extraído de grãos verdes de café. Estes estudos mostram que 
o produto possui propriedades cosméticas de hidratação e proteção da pele 
contra a radiação UVB. As cultivares Icatu Vermelho IAC 4045 e Mundo 
Novo IAC 376-4 são as mais promissoras para este fim. 
 
 Exportação 
A primeira muda de café chegou ao Brasil em 1727. Até o final do século XVIII, 
o Haiti era o principal exportador do grão. Mas a produção cafeeira entrou em crise, 
devido à longa guerra do país para conseguir independência da França. Estas 
circunstâncias impulsionaram o aumento dos cafezais no Brasil e, em 1779, foi registrada 
a primeira remessa de café ao exterior: 79 arrobas, pouco mais de 19 sacas. 
Quase 30 anos depois, em 1806, as exportações estavam na casa de 80 mil arrobas, 
aproximadamente 20 mil sacas. A expansão dos cafezais atraiu imigrantes italianos, 
espanhóis, portugueses e japoneses para trabalhar na colheita do grão. As divisas oriundas 
das lavouras cafeeiras aceleraram o desenvolvimento urbano nacional, sobretudo do 
Estado de São Paulo, com o surgimento de novas linhas ferroviárias e ramais secundários 
para escoar o café do interior ao Porto de Santos. 
De 1800 a 1929, o café foi a principal fonte de riqueza do Brasil e ganhou o apelido 
de ouro verde brasileiro. O fruto trouxe prosperidade aos cafeicultores, que construíram 
mansões e ergueram teatros, como o Theatro Municipal de São Paulo, de 1911, que tem 
o estilo arquitetônico inspirado na Ópera de Paris. 
Durante um bom tempo,o café brasileiro mais conhecido no mundo era o café 
tipo Santos. Em 1922 foi inaugurada Bolsa do Café de Santos, idealizada para funcionar 
não somente como uma bolsa de valores, mas também como um banco para incentivar e 
garantir a produção da commodity. 
O auge do ciclo do café perdurou até a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, 
que obrigou o governo federal a queimar mais de 71 mil sacas de café, quantia que na 
época era suficiente para garantir o consumo mundial durante três anos. O episódio levou 
a uma repaginação do mapa da cafeicultura brasileira, que hoje está presente em 15 
Estados. 
Aos poucos, o Brasil foi retomando a produção e exportação. Em 1999, final do 
século XX, surge o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, entidade 
criada para representar o setor exportador nacional. Naquele ano, as remessas brasileiras 
de café ao exterior foram de 23 milhões de sacas. Atualmente, o Brasil é o maior 
exportador de café do mundo. No ano passado, as exportações bateram a casa de 36,8 
milhões de sacas, superando o recorde de 35,4 milhões de sacas registrado no ano anterior. 
 
 
9 
 
 Descrição do Produto Para Exportação 
 Grupo: Café 
 Subgrupo: Café torrado 
 Número de SHs: 2 
 Produto: Café torrado, não descafeinado 
 NCM: 09012100 
 Comportamento das exportações do produto ao longo dos anos: 
Período US$ FOB Peso Líquido (kg) 
01/2010 até 12/2010 21.825.706 4.221.897 
01/2011 até 12/2011 25.806.558 3.572.965 
01/2012 até 12/2012 18.280.181 2.218.253 
01/2013 até 12/2013 15.749.680 1.997.725 
01/2014 até 12/2014 11.531.607 1.577.247 
01/2015 até 12/2015 10.005.263 1.669.944 
01/2016 até 11/2016 9.510.765 1.711.430 
Fonte: Autor, com base nos dados fornecidos pelo site http://aliceweb.mdic.gov.br/ 
 
 Estratégia de Exportação 
 
 Local 
O local escolhido para exportação foi os Estados Unidos, pois, segundo a 
avaliação de oportunidades do PNE da APEX, esse é, financeiramente, o maior mercado 
de exportação de café não explorado pelo Brasil (pelos dados de 2014 – US$ 
656.358.833). Além de ser uma localidade aonde já há um histórico das atividades de 
exportação de café torrado brasileiro, embora essa exportação esteja perdendo espaço 
para concorrentes. 
Além disso, segundo o relatório de 2014 da ApexBrasil, o café possui grande 
relevância para a economia dos Estados Unidos, por ser a principal commodity agrícola 
importada pelo país. As importações americanas desse produto representam 
aproximadamente 20% demanda mundial e vem registrando crescimentos constantes. 
A produção local, localizada primariamente na região do Hawai, não atende nem 
5% da demanda nacional, ou seja, praticamente todo o café consumido nos EUA provêm 
de mercados internacionais. O café Arábia representa 80% das importações e os 20% 
restantes são de café tipo Robusta, Bourbon, Peaberry, entre outros 
Os americanos preferem consumir o café fresco de torrefação recente em 
detrimento do café torrado importado. Assim, somente 11% do café importado pelos EUA 
é torrado. Ademais, a indústria de café norte-americana é bastante desenvolvida, o que 
dificulta a competitividade de cafés torrados, importados pelo país. Entretanto, em 2012, 
as importações norte-americanas de café torrado somaram US$ 1,2 bilhão. Canadá, Itália, 
Colômbia e Suíça são os principais fornecedores de cafés torrados para os americanos. 
Esse seria portanto o tamanho atual do mercado disponível lá – pois, pode ser expandido 
- e os principais concorrentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
Oportunidades do Plano Nacional de Exportação (PNE) Elaborado pela Gerência de 
Estratégia de Mercado crm@apexbrasil.com.br 
 
 
 
Fonte: UN/COMTRADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 Ações 
O mercado de exportação de café brasileiro para este país encontra-se em 
recuperação, visto que está ocorrendo a perda de espaço para concorrentes oriundos, 
principalmente do Canadá, que possui um market-share de café nos Estados Unidos 46 
vezes superior ao tamanho do mercado brasileiro no país. Dessa forma, fica claro que é 
preciso investir mais na conquista e retenção do mercado americano, com um produto 
diferenciado, de alto valor agregado, com o auxílio de um marketing que destaque o 
produto brasileiro perante o mercado mundial, atraindo assim o público consumista 
americano, historicamente ansioso por novidades e diferenciais no que utiliza. 
Para conquistar e manter espaço no mercado é preciso ter processos de qualidade 
e fornecer produtos de qualidade, com sustentabilidade e a preços competitivos. Isso é 
possível através de ações como: 
 Melhoria na Qualidade 
Como guia para aumentar a qualidade dos processos e do produto existe o 
Regulamento Técnico para o Café torrado em grão e moído, que tem as disposições 
gerais, classificação e tolerâncias, requisitos e procedimentos gerais, amostragem, roteiro 
para a classificação e procedimentos operacionais, modo de apresentação, marcação e 
rotulagem e dentre outros detalhes. 
 Adequação de produtos e processos 
 Seja tomar medidas para a adequação às exigências dos mercados externos como 
melhoria da qualidade, das embalagens, design, atendimento às normas técnicas, 
qualificação técnica para certificações internacionais, superação de barreiras técnicas ou 
redução de custo. Seja pela adaptação do produto, embalagem, qualidade ou preço ao 
mercado internacional, pela avaliação da aceitação dos consumidores, das exigências, das 
normas técnicas, do padrão de qualidade, das proteções legais, dos possíveis atrativos, 
das identificações, informações transmitidas, aspectos do mercado consumidor, etc. Além 
disso, antes até, é muito importante também ter controle da produção e da quantidade que 
a empresa consegue exportar e avaliar a logística de exportação, formação do preço de 
venda e idioma do país de destino. 
 Intensificação dos Fatores de Competitividade 
Através da melhora no design, aproveitamento da capacidade inventiva, geração 
de identidade visual, exploração das necessidades do usuário e inovação nos bens e 
serviços. Ou até a criação de uma Propriedade Industrial – INPI, que é como uma 
marca/patente, é, na verdade uma indicação geográfica de um produto ou serviço. Ter um 
produto diferenciado é fundamental para começar a exportar porque um produto 
diferenciado é mais competitivo. 
 Campanhas de Marketing 
Divulgar o produto em um determinado mercado, com a finalidade de modificar 
o comportamento de compra do produto oferecido. Locais com grande número de pessoas 
que constituem um feedback imediato da aceitação do produto pelo mercado, possibilita 
o estabelecimento de contatos potenciais, favorece uma visão dos concorrentes e a 
obtenção de assistência financeira. 
Por exemplo: Participação em feiras, missões comerciais, rodadas de negócios, 
propaganda, catálogos, folders e site em línguas estrangeiras. 
Identificar oportunidades de negócio fora do país de origem exige pesquisa e 
networking. O melhor caminho para conhecer novos mercados é frequentar de feiras e 
eventos que reúnam empresários estrangeiros. Ir à feiras e eventos internacionais ajuda a 
conhecer importadores, a identificar mercados e a fortalecer o networking. Consultar 
estudos feitos pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e 
Investimentos) e participar de viagens internacionais organizadas pelos governos 
12 
 
estaduais e federal também auxiliam na identificação de mercados. É uma ótima maneira 
de conhecer compradores futuros. 
Há um programa exportador da Apex com o MDIC para inúmeros produtos e o 
café é um deles. O programa fornece apoio para inteligência comercial, participaçãoem 
feiras, ações de degustação e concursos de qualidade. 
 Certificações 
 Quanto aos selos e certificações de qualidade, existe internacionalmente alguns 
específicos para os cafés, que determinam a qualidade, origem ou processo de produção 
desse tipo de produto. Dentre os existentes, pode-se destacar: 
o Certifica Minas: Esse é mais recente e é o único nacional, brasileiro, 
reconhecido mundialmente. Assegura que o produto tem qualidade e que foi 
cultivado de maneira sustentável, no caso, respeitando a legislação trabalhista 
e a ambiental. 
o Fairtrade: Busca o comércio justo, remunerando melhor o produtor. 
o Rainforest Alliance: verifica padrões de preservação da natureza. 
 
 Transporte 
O Brasil é considerado o maior produtor, exportador e consumidor de café do 
mundo. No entanto enfrenta o desafio de crescer de maneira competitiva e sustentável. 
Seu maior problema é o de reduzir o custo de transporte e dar um preço mais competitivo 
para consumidores no mundo todo de modo a atender a demanda externa e interna. 
A produção e exportação do café têm apresentado problemas logísticos, já que o 
sistema empregado é o segundo modal mais caro, além de que provoca a perca de cerca 
de 14% da carga. O transporte do campo até às indústrias e destas até o porto, para 
exportação, é o rodoviário. O problema decorre devido à precariedade das estradas e 
ferrovias. Quanto à logística portuária, os portos brasileiros não possuem a infraestrutura 
necessária para que o produto seja escoado de maneira eficaz. Em geral, da parte do 
produtor o transporte envolve: 
 Embalagem de Exportação 
Para a exportação há certas regras e detalhes a serem observados. No caso do café 
torrado, ele é exportado em sacas de 60 kg alocadas nos contêineres. Além disso, necessita 
obedecer ao código de cores. Nas ex-repúblicas soviéticas, as cores predominantes para 
cafés são verde e azul. Enquanto que na América Central são vermelho e marrom. 
Atualmente existe sacas de papel para transporte de 30 kg café torrado como 
mostra a imagem abaixo. Esse tipo de sacaria foi desenvolvido pela cooperativa Regional 
de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), no sul de Minas. O primeiro embarque ocorreu 
quase há um ano, em dezembro de 2015. Estudos feitos indicam que esta embalagem 
pode preservar as características originais do café verde por mais tempo, além de ser 
reciclável e facilitar a acomodação em contêiner, permitindo o embarque de mil quilos de 
café a mais. Outros benefícios são a fácil retirada, por serem mais leves e a fácil percepção 
de violação da embalagem, que traz mais segurança. 
 
13 
 
 
Fonte: Cooxupé 
 
 Incoterms 
Os modos de envio dependem dos acordos feitos entre os compradores e o 
vendedor e variam segundo o grau de obrigações para com o produto durante o percurso 
de entrega. O primeiro quadro a seguir mostra os tipos de Incoterms possíveis e sua 
descrição, enquanto que o segundo quadro mostra a divisão dos custos, e 
consequentemente obrigações, de cada uma das partes envolvidas na negociação. 
 
 
Fonte: Santander 
14 
 
 
Fonte: Santander 
 
 Transportadora 
Outra questão importante é observar se a quantidade do produto enche um navio, 
senão será necessário o auxílio de uma transportadora que agregue em um mesmo 
transporte produtos de diferentes empresas. Isso levará a um custo adicional, mas 
permitirá o atendimento ao cliente. É uma opção para pequenos e médios produtores. 
Uma empresa de renome que trabalha com esse tipo de transporte é a TECON SUAPE. 
 
 Preço 
Para a formação do preço de exportação foi utilizado o simulador do Ministério 
da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), pelo site 
http://simuladordepreco.mdic.gov.br/, considerando os seguintes valores, pelas razões 
descritas: 
 Preço Interno: R$ 1080.00 – O preço interno é de R$ 18.00 (500g). 
Para 30kg, R$ 1080.00. 
 Lucro: 5,55% - Valor recomendado pelo consultor da empresa, Dr. 
Paulo Estevão. 
 Taxa cambial (dólar americano): R$3.40 - Valor médio 
preponderante, resultante da pesquisa feita sobre opiniões de 
vários economistas especializados na área de previsão de taxa 
cambial, segundo pesquisa em sites conceituados da área. 
15 
 
 
Fonte: Banco Central do Brasil (09.12.2016) 
 ICMS: 18% - De Pernambuco para Suape-Pe 
 PIS: 1,65% - Fornecido pelos economistas. 
 CONFINS: 7,5% - Fornecido pelos economistas. 
 Alíquota (Incoterms – Custos de envio/transporte) - A termos de 
comparação e possibilidade de escolha para o cliente, foi feita a 
escolha de três modalidades: a EXW, por ser a mais básica; a FOB, 
por ser a mais comumente utilizada; e a CIP, que vai até o final do 
transporte principal. 
 
 
 
 
 
 
 
Comparando os preços resultantes do simulador com os dados da tabela abaixo, 
temos que, nas condições adotadas, a empresa não é competitiva no mercado externo. 
Uma vez que o seu preço final está acima do preço de mercado adotado pelas empresas 
brasileiras já atuantes no mercado de exportação de café torrado. Para se tornar 
competitiva e poder se inserir no mercado exterior a empresa deverá reduzir os seus custos 
e adotar as práticas já indicadas no item anterior. 
 
 
Fonte: CECAFE 
 
 
 
16 
 
 Dificuldades da Exportação 
 Porque não Se Exporta 
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 
(MDIC), o café torrado é vendido por mais que o dobro do café verde no mercado externo 
e só corresponde a menos de 0,2 % das exportações brasileiras. De acordo com técnicos 
do MDIC, o subsetor do café solúvel apresenta problemas de competitividade, que 
acarretam na diminuição da participação relativa do Brasil nas exportações desse tipo de 
produto, enquanto há o aumento constante de seu consumo em quase todo o mundo. 
Os principais problemas brasileiros para o aumento das exportações de café 
beneficiado são: as limitações de gestão na maioria das empresas de micro, pequeno e 
médio porte de torrefação de café; falta de interesse das empresas brasileiras de café 
torrado e moído em competir no mercado externo; falta de interesse de empresas 
estrangeiras em usar o Brasil como plataforma de exportação para o café torrado e moído; 
tributação excessiva da União Europeia e do Japão sobre o café industrializado brasileiro; 
dificuldade de importar café verde para usar na fabricação de misturas de maior valor 
agregado; falta de governança que concentre os esforços dos produtores; dificuldade dos 
exportadores para acesso a créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços (ICMS); falta de cultura exportadora e a baixa tecnologia (cerca de 80% do 
nosso setor é composto por micro e pequenas empresas, que não têm cultura exportadora, 
nem estrutura para exportar); desconhecimento das empresas sobre o trâmite mínimo 
burocrático; mercado externo de café é “extremamente concorrido”, o que dificulta 
empresas menores se tornarem exportadoras do produto beneficiado. 
 Riscos da Exportação 
Uma vez que um pequeno e médio produtor nacional investe tempo e capital na 
exportação do seu produto ele abre as portas do seu negócio para um mundo de 
oportunidades. Porém, como todo projeto, este também está suscetível a riscos como a 
perca do mercado interno, o projeto não dar certo, o desgaste da imagem da empresa, 
dentre outros. Os principais riscos decorrentes da exportação a destacar são: 
 Comerciais: A possibilidade de ocorrência de atos ou fatos relacionados 
com o devedor estrangeiro ou seu garantidor. Caracterizado por: protesto, 
cobrança judicial ou extrajudicial, falta de pagamento de títulos ou outros 
instrumentos de crédito vinculados ao contrato de exportação; e falência, 
concordataou liquidação extrajudicial. 
 Políticos e Extraordinários: A possibilidade de ocorrência de atos, fatos ou 
situações, geralmente alheios à previsão normal dos contratantes: de 
origem político-governamental, decorrentes de fenômenos sociais ou da 
natureza, de natureza econômica, financeira e cambial. Por exemplo: 
guerras internas ou externas, revoluções, catástrofes naturais (ciclones, 
inundações, terremotos, erupções vulcânicas, maremotos), embargos de 
importação e exportação, restrições à transferência de divisas, 
intervenções governamentais que impeçam o cumprimento do contrato, 
moratória governamental. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Conclusão 
 
O mercado de exportação apresenta grandes oportunidades para os 
empreendedores, pois abre o comércio internacional e sua imensa gama de nichos para se 
trabalhar. Entretanto é um vasto mundo, cheio de terras desconhecidas, com culturas 
diferentes, jogos com diferentes regras e um número massivo de concorrentes bem mais 
sofisticados. 
Para o café brasileiro, que está há anos nesse caminho, está sendo engolido pela 
“gourmetzação” dos sabores. A matéria-prima não é mais o material mais valioso. O 
mundo não está mais a caminho das Índias. O que prevalece nos novos tempos é a 
agregação de valor pela diferenciação do produto. E nisso o Brasil ainda é muito novo e 
inexperiente. Apesar de sobrar criatividade, carece de tecnologia, informação, 
conhecimento e incentivo para sair da zona de conforto do mercado interno, que o 
governo tanto protege. Por isso, para o brasileiro, exportar é ao mesmo tempo fantástico 
e assustador. Uma oportunidade fascinante e perturbadora, que por enquanto, ainda 
parece melhor deixar para depois. Embora depois talvez seja tarde demais, uma vez que 
já estamos tão atrasados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Links 
 
 http://aliceweb.mdic.gov.br/index/home 
 http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/classificacao-fiscal-de-
mercadorias 
 http://radarcomercial.mdic.gov.br/ 
 http://simuladordepreco.mdic.gov.br/ 
 http://www.apexbrasil.com.br/home/index 
 http://www.aprendendoaexportar.gov.br/inicial/index.htm 
 http://www.investexportbrasil.gov.br/ 
 http://www.localfrio.com.br/ 
 http://www.mdic.gov.br/ 
 http://www.teconsuape.com/ 
 http://www.trademap.org/ 
 http://www.vitrinedoexportador.gov.br/bens/ 
 https://pt.portal.santandertrade.com/expedicoes-internacionais/incoterms-2010 
 http://www.cecafe.com.br/ 
 http://www.ebc.com.br/noticias/economia/2015/08/estudo-indica-que-brasil-
tem-dificuldade-para-exportar-cafe-com-valor 
 http://revistacafeicultura.com.br/?mat=46762 
 http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home 
 https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-as-categorias-de-
certificacao-do-cafe,611b9e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD 
 http://www1.folha.uol.com.br/dw/2013/09/1337914-selo-brasileiro-de-cafe-
estreia-no-mercado-internacional.shtml 
 https://www.creditoemercado.com.br/consultoria/ciNoticia.asp 
 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-09/banco-central-projeta-
inflacao-de-73-este-ano-e-recuo-para-44-em-2017 
 http://www.cafepoint.com.br/radares-tecnicos/certificacao-e-qualidade/efeitos-
de-legislacoes-e-normas-tecnicas-sobre-os-principais-mercados-de-cafe-
35528n.aspx 
 http://medias.canalrural.com.br/resources/jpg/5/6/1455823482965.jpg 
 http://www.canalrural.com.br/noticias/cafe/embarques-cafe-torrado-moido-
crescem-147-60868 
 http://www.canalrural.com.br/noticias/cafe/cooxupe-embarca-primeiros-lotes-
cafe-sacaria-papel-60909 
 http://revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=32599 
 
 
Todos os sites listados acima foram acessados pela última vez, para este trabalho, 
em 09/12/2016.

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