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Paper introdução à pesquisa Uniasselvi

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A PESQUISA CIENTÍFICA E O TRABALHO ACADÊMICO
Thays Alessandra Seyferth¹
Natã Pereira Germano²
	
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo apontar as principais características e normas constituintes do trabalho acadêmico científico, caracterizando seus elementos e destacando suas devidas formulações, perpassando o conceito da pesquisa científica, seu passo a passo e desenvolvimento. O trabalho acadêmico é parte fundamental para quaisquer obtenções de títulos, da graduação ao pós-doutorado; assim sendo, é de suma importância o aprendizado de uma pesquisa bem estruturada, que permita ao leitor uma boa compreensão e seja de relevância acadêmica. A pesquisa é parte da vida e do desenvolvimento humanos, visto que, sem esta, seria impossível o aprendizado contínuo e o compartilhamento de informações. A internet é uma das ferramentas que auxilia o processo da pesquisa e, quando bem usada, enriquece o conhecimento e facilita a busca por informações. 
Palavras-chave: Pesquisa científica. Metodologia científica. Trabalho acadêmico. 
1. INTRODUÇÃO
A pesquisa científica, bem como o trabalho acadêmico, requerem uma série de conhecimentos prévios, além de normas e etapas específicas. Durante a história da humanidade, a pesquisa esteve sempre presente, sendo responsável pelo desenvolvimento das civilizações; nos dias atuais, com o avanço dos meios eletrônicos, o processo da pesquisa se tornou mais fácil: há uma vasta gama de publicações de alta qualidade disponibilizadas de forma gratuita, em sites renomados.
O trabalho acadêmico é constituído por partes externa e interna (elemento pré-textuais, textuais e pós-textuais), cada qual compreendendo seus devidos elementos. Há ainda uma série de regras específicas, mediadas pela ABNT (associação Brasileira de Normas Técnicas), referentes a espaçamento, fonte e alinhamento. Tais metodologias visam padronizar as produções, conferindo-lhes validade; a exigência é de suma importância, afinal, imagine se cada acadêmico resolvesse utilizar seus próprios métodos... 
O seguinte trabalho visa expor o conceito da pesquisa científica, seus elementos componentes, devidas metodologias e a contribuição da internet como fonte de pesquisa. Para tal, foi realizada uma ampla revisão de literatura, utilizando-se as palavras “metodologia, ABNT, trabalho acadêmico, pesquisa científica e normas científicas”.
2. CONCEITUAÇÂO DA PESQUISA CIENTÍFICA
Segundo Pereira (2016), o trabalho acadêmico é necessário para obter uma série de títulos, da graduação ao pós-doutorado. Sua origem é advinda da competitividade, a qual exige do homem “[...] reflexão, capacidade de expor suas ideias e, principalmente, habilidade para compor suas propostas ou mesmo seus projetos vinculados ao seu cotidiano comunitário e profissional.” (PEREIRA, 2016, p. 19)
A pesquisa científica, de acordo com Pereira (2016), é planejada, exigindo as normas científicas impostas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), responsáveis por qualificar e padronizar o trabalho realizado. A pesquisa pode seguir as modalidades pura ou aplicada, sendo a primeira fonte de conhecimento, e a segunda caracteriza a aplicação prática dos conhecimentos. Pode ainda ser subdividida em área da ciência (teórica, metodológica, empírica e prática), quanto aos objetivos (exploratória, descritiva e explicativa), aos procedimentos (de campo ou de fonte de papel), aos objetos (bibliográfica, de laboratório e de campo) e quanto a forma (quantitativa e qualitativa).
Pereira (2016) considera que os trabalhos acadêmicos compreendem artigos, monografias, dissertações e teses. Os artigos são destinados à publicações; as monografias retratam um estudo amplo sobre um assunto normalmente restrito, sendo utilizadas em graduações e especializações; as dissertações, geralmente utilizadas em mestrados, exige grande conhecimento na área escolhida; as teses, por sua vez, requerem uma pesquisa original, sendo exigidas nos doutorados.
Gil (2017, p.01) define pesquisa como:
[...] o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo fornecer respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema.
3. ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PESQUISA
Ainda para Gil (2017) o pesquisador deve ter curiosidade sobre o assunto a ser pesquisado, ser criativo, conhecer o assunto, ser persistente, paciente e confiante. Sordi (2017) diz que o processo da pesquisa corresponde, respectivamente, à seguinte estrutura:
Resumo (breve apresentação da pesquisa);
Enunciado do problema (qual o problema que projeto abordará? Qual a importância em discutir tal problema?);
Resultados esperados (o que o projeto busca alcançar?);
Desafios e métodos para superá-los (quais desafios científicos e tecnológicos o projeto deve superar para atingir seus objetivos? Como isto será feito?);
Cronograma (quais os prazos de cada etapa do projeto?);
Disseminação e avaliação (como os resultados do projeto serão avaliados e disseminados?);
Bibliografia (quais fontes foram consultadas?);
Planilhas de orçamento (quais gastos serão necessários para realizar a pesquisa?).
Conclusão (quais os resultados da pesquisa?).
4. NORMAS DO TRABALHO ACADÊMICO
Pereira (2016, p.41) ressalta que:
[...] não existe um método científico único. Dos inúmeros métodos da ciência, por exemplo, alguns envolvem lógica, tirando conclusões ou deduções a partir de hipóteses, ou decidindo as implicações lógicas de relações causais em termos de condições necessárias ou suficientes. Desses diferentes métodos da ciência se observa que alguns são métodos empíricos, como os de projetar experiências controladas, projetar instrumentos para usar na coleta de dados ou fazer observações.
4.1 ELEMENTOS EXTERNOS
Segundo Brasileiro (2013), o trabalho acadêmico é constituído pelas partes externa e interna. A parte interna é constituída pela capa e pela lombada (opcional). A capa, escrita em fonte 12, compreende o nome da instituição, o nome do autor e o título, o qual demanda clareza e precisão; se houver subtítulo, este deve ser precedido de dois pontos após o título; número do volume, local em que será apresentado e ano de entrega.
A lombada, de acordo com Brasileiro (2013, p.24), quando existente, deve possuir o nome do autor, no mesmo sentido da lombada, onde “Se houver mais de um autor, os nomes devem ser impressos um abaixo do outro [...] e separados por sinais de pontuação, espaços ou sinais gráficos [...], abreviando-se ou omitindo-se o(s) prenome(s)”; título no mesmo sentido dos nomes dos autores, título de lombada impresso horizontalmente e longitudinalmente, legível do alto para a base da lombada.
4.2 ELEMENTOS INTERNOS
	Brasileiro (2013) define os elementos internos enquanto pré-textuais, textuais e pós textuais. 
4.2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
	
	Os elementos pré-textuais são amplos. Brasileiro (2013) enquadra como primeiro elemento a folha de rosto (contendo nome do autor, título e subtítulo, número do volume, tipo de trabalho (tese, dissertação, TCC, outros), objetivo para aprovação da disciplina, grau pretendido, nome da instituição, área de concentração, nome do orientador/ coorientador, local e ano de entrega). Posteriormente, há o verso da folha de rosto.
Posteriormente, constitui-se, de acordo com Brasileiro (2013), pela errata, após a folha de rosto, apresentada em papel avulso ou encartado; pela folha de aprovação, contendo o nome do autor, título e subtítulo, tipo do trabalho, nome da instituição, área de concentração, data, aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e devidas instituições; dedicatória; agradecimentos; epígrafe (conforme normas de citação).
	Após, insere-se: resumo na língua vernácula, contendo, nas palavrasde Brasileiro (2013, p. 28) “[...] o tema, os objetivos, as justificativas, o método, os resultados e a conclusão. A extensão deve ser de 100 a 250 palavras para artigos e monografias e de 150 a 500 palavras para dissertações e teses.”, sucedida pelas palavras-chave (até cinco). 
	Segue-se então, para Brasileiro (2013), o resumo em língua estrangeira; a lista de ilustrações (com os itens identificados por nome, travessão, título e número da página); a lista de tabelas (com o nome específico de cada item e número de página); a lista de abreviaturas e siglas (relação entre abreviaturas e siglas com os significados correspondentes) e lista de símbolos, compreendendo as mesmas regras.
	Brasileiro (2013) traz como último elemento o sumário, devendo a palavra ser centralizada com a mesma fonte das seções primárias; os elementos pré-textuais não devem ser incluídos; a ordem dos elementos deve ser de acordo com os indicados, alinhados à esquerda; títulos e subtítulos devem suceder os indicativos das seções, bem como o nome dos autores e, por fim, a paginação deve ser representada por números, separados por hífen entre página inicial e final.
4.2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
	Brasileiro (2013) ressalva que os elementos textuais são formados por introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução deve situar o leitor sobre o conteúdo da pesquisa, seu porquê, para que e como; assim sendo, Brasileiro (2013, p.30), aponta que a introdução deve apresentar “[...]o tema de modo contextualizado; os objetivos do trabalho; as razões/justificativas de sua elaboração; a hipótese da pesquisa, se houver; uma menção ao método utilizado”.
	Por sua vez, de acordo com Brasileiro (2013), o desenvolvimento deve apresentar referencial teórico, detalhar a metodologia da pesquisa, apresentar seus dados e devidas análises, detalhando o estudo. Já a conclusão traz os resultados da pesquisa, bem como sua avaliação sobre esta.
4.2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
	
	Brasileiro (2013) aponta como elementos pós-textuais as referências, o glossário em ordem alfbética, o apêndice (precedido da palavra em maiúsculas, travessão e título), anexo (precedido da palavra em maiúsculas, travessão e título) e pelo índice. 
5. O USO DA INTERNET NA PESQUISA CIENTÍFICA
	A internet tem, cada vez mais, constituído uma parte fundamental de nossas vidas e, no meio da pesquisa, não é diferente. Segundo Acevedo e Nohara (2013), os meios eletrônicos possuem uma ampla gama de publicações acadêmicas, organizadas em bibliotecas on-line.
	Uma das ferramentas mais utilizadas para a pesquisa científica é o Google acadêmico, o qual Acevedo e Nohara (2013) definem como um buscador de permite pesquisar, de forma simples e abrangente, artigos de literatura acadêmica. Para as Acevedo e Nohara (2013, p.142): 
Você pode pesquisar várias disciplinas e fontes em um só lugar: artigos revisados por especialistas (peer-rewiewed), teses, livros, resumos e artigos de editoras acadêmicas, organizações profissionais, bibliotecas de pré-publicações, universidades e outras entidades acadêmicas.
	Outra ferramenta interessante que pode ser consultada on-line são as bibliotecas científicas naturais. Acevedo e Nohara (2013) disseminam que tais bibliotecas disponibilizam, de forma muitas vezes gratuita, material de ponta, podendo ser de livre acesso ou de acesso restrito, com intuito de servir à quem se interesse em seus conteúdos.
	Entre as bibliotecas de livre acesso, Acevedo e Nohara destacam a plataforma SciELO (Scientific Eletronic Library Online), a qual pode ser encontrada através do site <http://www.scielo.br>, e compreende periódicos nacionais e internacionais.
	Entre as plataformas restritas, Aevedo e Noham (2013) destacam a CAPES, a Proquest e a Ebsco. Em geral, cada Universidade permite o acesso de seus alunos às bibliotecas.	
6. CONCLUSÃO
	A pesquisa científica é parte fundamental não apenas para a obtenção de títulos acadêmicos mas, também, para o desenvolvimento humano em geral. As normas impostas na metodologia pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possibilitam a padronização rigorosa das produções acadêmicas, conferindo validade e seriedade nas produções científicas.
	Sem dúvidas, a pesquisa exige tempo, interesse e paciência por parte do acadêmico pesquisador. É um processo lento e delicado, que exige destreza desde a formulação do tema até o desenvolvimento do projeto escrito. Deve obedecer a uma série de etapas, além de prender a atenção do leitor e capacitá-lo ao bom entendimento em sua leitura.
	A realização do trabalho possibilitou rever as normas científicas, bem como aprofundar os conhecimentos sobre o trabalho acadêmico e a pesquisa, visto que estes são processos fundamentais na vida acadêmica e profissional. É de suma importância se atualizar sempre que possível perante tais temáticas, pois as regras são mutáveis e requerem demasiada atenção para que se possa realizar um trabalho acadêmico qualificado.
REFERÊNCIAS
ACEVEDO, Claudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Como fazer monografias: TCC, dissertações e teses. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. São Paulo: Atlas, 2013.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
PEREIRA, José Matias. Manual de metodologia da pesquisa científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2016.
SORDI, José Osvaldo de. Desenvolvimento de projeto de pesquisa. São Paulo: Saraiva, 2017.
1 Acadêmica do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX507) – Introdução à pesquisa - 21/10/18
2 Professor tutor do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX507) – Introdução à pesquisa - 21/10/18
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