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05 Administrativo - Aras - OAB - 1ªfase

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www.cursocejus.com.br 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
1ª Fase 2013.3 
5ª Aula 
Prof. José Aras 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA 
 
1. Generalidades: 
- A organização administrativa brasileira, se realiza através da Administração Pública, que 
se subdivide em Administração Pública Direta e Indireta; 
- Administração Pública Direta  próprio Estado; União, Estados, DF e Municípios; 
- Administração Pública Indireta  pessoa jurídica nova, criada pelo Estado para exercer 
uma função; Autarquias, Fundações Púbicas, Empresas Públicas e Sociedade de 
Economia Mista; 
- Terceiro Setor  Entidades Paraestatais; são entidades que atuam AO LADO do 
Estado; NÃO é o Estado; 
 
2. Administração Pública Direta: 
- Administração Pública Direta é exercida pelo próprio Estado, o qual desenvolve 
atividades como, segurança pública, educação, saúde; 
- O Estado corresponde então, as pessoas jurídicas de direito público e de natureza 
política, quais sejam, União, Estados membros, DF e Municípios; 
- Art. 41 do CC; 
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: 
I - a União; 
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; 
III - os Municípios; 
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Alterado pela L-011.107-2005) 
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado 
estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste 
Código. 
 
 
 
www.cursocejus.com.br 
- O Estado exerce suas atividades administrativas através dos denominados “ÓRGÃOS 
PÚBLICOS”; 
 
2.1. Órgãos Públicos: 
- Os órgãos públicos correspondem a UNIDADES DE ATUAÇÃO, destituídos de 
personalidade jurídica própria; 
- Os órgãos públicos NÃO tem patrimônio próprio, servidores próprios, vontade própria e 
nem responsabilidade própria; 
- Órgão público NÃO responde; 
- Toda a atuação do órgão é atribuída a pessoa jurídica de acordo com a Teoria da 
Imputação Volitiva (atribuição da vontade); tudo que o órgão faz, imputa-se à pessoa 
jurídica, porque órgão NÃO tem vontade; 
- Por excelência, os órgãos públicos são os Ministérios e as Secretarias; 
- São também órgãos as casas legislativas, os Tribunais de Contas, o Ministério Público; 
 
2.2. Teoria da Imputação Volitiva: 
- Toda a atuação do órgão é atribuída a pessoa jurídica de acordo com a Teoria da 
Imputação Volitiva (atribuição da vontade); tudo que o órgão faz, imputa-se à pessoa 
jurídica, porque órgão NÃO tem vontade; 
 
3. Administração Pública Indireta: 
- O exercício indireto da Administração Pública ocorre quando, o Estado cria uma NOVA 
pessoa jurídica para exercer, no seu lugar, a função de natureza administrativa; 
- Essas pessoas jurídicas correspondem a UNIDADES DE ATUAÇÃO, dotadas de 
personalidade jurídica própria; 
- Essas pessoas assim são dotadas de autonomia administrativa, gerencial e financeira; 
- Essas pessoas jurídicas também são chamadas de Entidades; 
 
DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO 
Na descentralização o Estado cria uma NOVA 
entidade; 
Na desconcentração o Estado cria um novo 
ÓRGÃO; 
CE = cria entidade; CO = cria órgão; 
 
 
 
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OBS: 
Administração Pública DIRETA  centralizada; cria órgãos; desconcentrada (porque cria 
órgão); 
 
Administração Pública INDIRETA  descentralizada; cria pessoas jurídicas novas; cria 
entidade; 
 
3.1. Princípios que se aplicam a Descentralização Administrativa: 
a) Princípio da Tutela: é o controle que a Administração Pública Direta realiza sobre as 
pessoas da Administração Pública Indireta; Ex: União  administração pública direta  
cria autarquias, fundações públicas... 
- A tutela NÃO se realiza com vinculo de subordinação hierárquica, já que envolve 
diferentes pessoas jurídicas; 
- No plano Federal, a tutela é denominada SUPERVISÃO MINISTERIAL; 
- O recurso hierárquico impróprio, é um meio de controle de tutela; 
 
b) Princípio da Especialidade: justifica a própria descentralização administrativa; 
 
c) Princípio da Legalidade: se aplica, uma vez que, a criação de qualquer pessoa jurídica 
NOVA depende sempre de autorização em lei; 
- Trata-se de lei ordinária, de natureza ESPECÍFICA; objeto específico; 
- A lei cria diretamente a autarquia, e autoriza a criação das Fundações Públicas, 
Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista; 
- Autarquia nasce diretamente da lei; 
- As demais entidades nascem por meio de lei; 
- Também depende de autorização legislativa especifica a criação de subsidiárias e, a 
participação do Estado em entidades privadas; Ex: Transpreto e Liquigás; 
- As Fundações Públicas que são criadas por decreto, mediante lei autorizativa, tem a sua 
área de atuação definida em Lei Complementar; 
 
 
 
 
 
 
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3.2. Pessoas “Descentralizadas”: 
- Descentralizada = sempre pessoa jurídica NOVA = a própria entidade; 
 
a) Autarquias: elas correspondem à personificação de um serviço público, e desenvolvem 
atividades típicas do Estado; são SEMPRE pessoas jurídicas de direito público; as 
autarquias gozam das mesmas prerrogativas do Estado, e sujeitam-se as mesmas 
limitações do Estado; Ex: INSS, IPHAN, INCRA; 
 
Prerrogativas Públicas: 
i. Seus bens são públicos; bens impenhoráveis, imprescritíveis não sofre usucapião, 
não oneráveis, inalienáveis; 
ii. Exercem poderes administrativos; poder de polícia; poder disciplinar; poder 
normativo e poder hierárquico; 
iii. Execução fiscal; 
iv. Privilégios processuais; prazos dilatados, isenção de custas, intimação pessoal do 
procurador, foro privativo; 
 
Sujeições Públicas: 
i. Licitação; 
ii. Concurso Público; 
iii. Tribunal de Contas / controle financeiro; 
 
b) Fundações Públicas: correspondem à personificação de um patrimônio público; toda 
fundação é a personificação de um patrimônio; Ex: FUNAI, IBGE; 
- As Fundações Públicas são autorizadas por lei, através de decreto; 
- As Fundações NÃO presta serviço público, desenvolve atividade complementar a 
atividade do Estado; 
- As fundações públicas podem ter sua personalidade jurídica de direito público ou de 
direito privado; 
- Independentemente da natureza da fundação pública, ou seja, de direito público ou 
privado, o seu regime jurídico será idêntico ao das autarquias, ou seja, de direito público; 
 
 
 
 
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- As Fundações Públicas gozam das mesmas prerrogativas e sujeitam-se as mesmas 
limitações das autarquias, ou seja, aplica-se todas as prerrogativas e as sujeições das 
autarquias;

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