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A Guerra Civil Síria é um conflito violento que teve origem depois de uma sucessão de grandes protestos da população a partir do mês de janeiro de 2011

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A Guerra Civil Síria é um conflito violento que teve origem depois de uma sucessão de grandes protestos da população a partir do mês de janeiro de 2011. Pode-se dizer que a guerra civil na Síria, teve início a partir da Primavera Árabe, que chegou à Síria em janeiro de 2011.
Atualmente, a Síria tem sido governada desde 2000 por Bashar Al Assad, e antes disso, desde os anos 70, por seu pai, Hafez Al Assad.
Com efeito, grupos de oposição, ao se manifestarem de forma incisiva, se unem pelo objetivo de derrubar Bashar al-Assad, presidente do país, para iniciar um processo de renovação política e criar uma nova configuração à democracia da Síria.
Um dos principais pontos da guerra, dizem respeito a ao fato de a população síria ter as suas fragmentações culturais e étnicas (árabes, curdos e armênios), além de suas crenças religiosas que dividem ainda mais estes grupos (cristãos, xiitas, drusos, alauitas e sunitas), e então, começaram a lutar todos contra todos, por interesses e direitos escusos ao bem estar coletivo.
Os desdobramentos do conflito na Síria já causam impactos internacionais e, ainda, podem ser agravados após a ofensiva norte-americana em reação a um ataque com armas químicas ocorrido dias antes.
Como dito, a guerra na Síria envolve muito mais do que uma disputa entre grupos pró e anti Assad, atualmente, o conflito tem adquirido contornos sectários, jogando a maioria sunita contra o ramo xiita alauita de Assad. E o avanço do EI deu uma nova dimensão à guerra.
Existem ainda interesses e estratégias economicas envolvidas na guerra, principalmente, pela posição estratégica da Síria, geograficamente ligando o oriente com o ocidente, saída importante para o Mar Mediterrâneo, considerando-se a maior razão da guerra. Além do mais, pode-se consideraar outros interesses políticos dos países vizinhos e das principais potencias mundias.
Feita essas considerações, podemos destacar as competências e aspectos racionais do conflito na síria como: A luta contra o regime ditatorial que se arrasta por décadas, além da busca por direitos civis, humanitários e políticos; pois o governo usa da força bruta para se manter no poder. Além disso, fatores econômicos foram responsáveis pela indignação da população; que passou por crises de desemprego e escassez.
Por outro lado, em relação as competências emocionais, podemos destacar: o partidarismo político que move sentimentalmente pessoas a oporem-se ou apoiarem o regime do ditador sério, Bashar al-Assad, a busca por um regime democrático, as disputas religiosas, que também causam a indignação popular, a disputa entre xiitas e sunitas.
Deste modo, infere-se que muito além das disputas partidarias e religiosas que se arrastam por décadas, a Síria tem de enfrentar as possíveis estratégias dos interesses envolvido na guerra. Isso porque, o objetivo de muitas potencias mundiais é evitar a expansão do islamismo e com isso, controlar as reservas de petróleo do país, tal fato, é claramente percebido quando se verifica o apoio dos Estados Unidos e de outras potências do ocidente como França e Reino Unido. Não obstante, os grupos terroristas, interessados em derrubar o ditador Bashar Al Assad, são financiados por países como Arábia Saudita e Qatar e contam com o aval “tecnológico e financeiro” de França e Estados Unidos. 
Assim, o que se vê é um país completamente em ruínas, submetido a uma anti-democrácia e sob os interesses políticos e economicos de teceiros, que deveriam se ater aos maléficos da guerra, que tanto tem impactado na vida de inocentes.

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