Atividade Estruturada de Didática

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Universidade Estácio de Sá
Curso:
Pedagogia
Disciplina:
Didática
Professora:
THEREZINHA DE JESUS CONDE PINTO
Título:
“PLANEJAMENTO DIDÁTICO: PLANO DE AULA”
Aluno:
Maria de Fátima Azeredo da Costa
Turma:
(CEL0304/1908803) 9022
Data e Local:
Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2015.
Curso: Pedagogia
Disciplina: História
Tema de aula: O Tráfico de Escravos Africanos para o Continente Americano
Série: Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental
Objetivo Geral: 
- Estimular a compreensão dos conceitos, o raciocínio e a reflexão acerca dos fatos que levaram ao surgimento do Tráfico de Escravos.
Objetivos Específicos: 
- Pesquisar o péssimo estado dos navios negreiros na travessia do Atlântico, pelos escravos africanos. 
- Entender a pluralidade que cerca as etnias, culturas e regiões dos escravos aprisionados pelos traficantes europeus no continente africano.
- Reconhecer os modelos de luta e de determinação do trabalhador africano ao modelo escravista no Brasil.
Conteúdo de Ensino: 
1. As circunstâncias em que se apresentavam os navios negreiros em relação ao transporte dos escravos africanos.
2. O veto legal do tráfico de escravos africanos pela lei Eusébio de Queirós, de 1850.
3. O tráfico interprovincial no Brasil posteriormente a Lei Eusébio de Queirós.
4. Formas de luta e de determinação dos escravos.
5. A existência e a atividade escrava no Brasil.
Duração das atividades: 4 aulas de 1 hora e 30 min
Metodologia:
Aula 1
Iniciar a aula fazendo algumas perguntas aos alunos:
Alguém sabe me dizer o que é escravidão?
Já ouviram falar em navios negreiros?
E o tráfico de escravos, como surgiu?
A intenção é de iniciar a atividade provocando a curiosidade dos alunos, é a de instigar reflexões sobre o tema e assim poder haver um debate introdutório com a participação de todos.
Nessa interação, analisaremos a diversidade étnica, cultural e regional dos escravos capturados pelos traficantes no continente africano. Logo após essa interação, será pedido que analisem bem atentamente as duas figuras abaixo, explicando em detalhes o que eles perceberam em cada uma delas. Será pedido também que os alunos complementem seus estudos, consultando sobre a vida e a obra de Jean Baptiste Debret (1768-1848) e Johann Moritz Rugendas (1802-1858), além de pesquisarem também sobre a pluralidade que cerca as etnias, culturas e regiões dos escravos africanos e as condições em que os escravos eram transportados nos navios negreiros.
http://www.infoescola.com/biografias/jean-baptiste-debret/ 
http://www.infoescola.com/biografias/johann-moritz-rugendas/ 
http://novahistorianet.blogspot.com.br/2009/01/escravido-e-resistncia-no-brasil.html 
http://www.libertaria.pro.br/brasil/capitulo04_index.htm 
1
 
2
Figura nº1 – Escravas Negras de Diferentes Nações (1816-1831)
Jean-Baptiste “DEBRET”
https://tecituras.files.wordpress.com/2011/03/debret-2.jpg
Figura nº2 – Diferentes Etnias, 1820 –
Johann Moritz "RUGENDAS"
 http://abaara.blogspot.com.br/2013/05/descobrindo-africa-no-brasil.html
a) Associar as obras de Debret e Rugendas com o contexto principal estudado na aula 1. Nessa perspectiva tanto Debret quanto Rugendas, destacam a diversidade étnica e regional entre os africanos quando mostra claramente os adereços, as marcas tribais, cortes de cabelos, regiões, etc.
b) Anotar no caderno todas as conclusões, seguida da interação com os colegas de turma e o professor. O professor terá a oportunidade de ampliar o aprendizado acerca do tema, participando de forma integradora com seus alunos a diversidade econômica, cultural e política dos povos africanos em relação ao tráfico de escravos para o continente americano. Essa interação tem a finalidade de apresentar aos alunos as várias culturas resultantes de regiões do continente africano provenientes dos escravos aprisionados na África. Logo, apresentavam-se com uma diversidade de tradições, línguas, costumes, crenças, etc.
Aula 2
Iniciaremos a aula 2 com a apresentação de 2 vídeo-aulas, que são eles respectivamente "O Tráfico de Escravos e Hora de História: Lei Eusébio de Queirós”.
https://youtu.be/y2-SAxldlcc 
 https://youtu.be/HJrcQnBuHVo 
As vídeo-aulas possibilitará aos alunos a discutirem conteúdos abordados na atividade somado ao cartaz feito pelo professor e exposto em sala para auxiliar melhor a temática da atividade :
As circunstâncias em que se apresentavam os navios negreiros em relação ao transporte dos escravos africanos.
O veto legal do tráfico de escravos africanos pela lei Eusébio de Queirós, de 1850.
O tráfico interprovincial no Brasil posteriormente a Lei Eusébio de Queirós.
Formas de luta e de determinação dos escravos.
A existência e a atividade escrava no Brasil.
Nessa fase acontecerá uma redação que será elaborada com base nessas temáticas discutidas entre os alunos e o professor, juntamente aos vídeos assistidos. A participação de todos é essencial para a construção da atividade. Também será proposto uma outra atividade em que os alunos terão que fazer uma pesquisa, divididos em grupos com 4 alunos cada, buscarão informações sobre os “tipos de manifestações culturais dos escravos africanos”. A pesquisa deverá ser apresentada pelos grupos em sala de aula.
Aula 3
Haverá a apresentação do trabalho onde cada grupo deverá questionar e interagir sobre o tema abordado, “tipos de manifestações culturais dos escravos africanos”. O professor acompanhará toda a atividade, adaptando e abordando conceitos sempre que necessário mas a condução da atividade deverá ser crítica do ponto de vista de cada aluno. 
Aula 4
Para encerrar as atividades será pedido a elaboração de uma maquete que represente um “engenho”. A apresentação acontecerá em sala de aula e por grupos já formados onde explicarão passo a passo da elaboração de suas maquetes e um pouco da história que estará contida nela. Assistirão um vídeo apresentado por alunos onde divulgam suas apresentações com as maquetes de engenho. 
Apresentação Maquete Engenho - https://youtu.be/D2rSgMummlA 
Esse vídeo tem a intenção de mostrar como deverá ser apresentado a atividade proposta da maquete de engenho. 
Exemplos de algumas maquetes:
 
Nesse site, encontrarão mais maquetes: 
http://www.cmimococa.com.br/Imagens/Eventos/05-13-08%20Maquete_3A/maquete_3A_08.html 
Recursos didáticos:
Televisão;
Aparelho de DVD;
Pen Drive;
Quadro branco, canetão e apagador;
Cartaz(cartolina, lápis de cor, pilot nas cores preta e azul, régua, cola, imagens extraídas da internet para cópia e colagem do cartaz);
Livros;
Computador;
Internet;
Pesquisa Web;
Word;
Power Point;
Anotações manuais.
Avaliação:
A avaliação acontecerá por etapas das atividades, por meio dos trabalhos desenvolvidos na sala de aula, como a compreensão e debate das ideias principais dos recursos utilizados (imagem, cartaz e vídeo), e também a partir do processo de elaboração da redação e da maquete do engenho.
Será com certeza uma atividade integrada ao aprendizado, a socialização e a informação de forma culta e divertida.
Fontes de consulta:
http://educador.brasilescola.com/orientacoes/plano-de-aula.htm 
Nabuco, Joaquim. A Escravidão. Recife. Editora Massangana. 1988
(http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jn000061.pdf )
REDIKER, Marcus. O navio negreiro: uma história humana. História [online]. 2013, vol.32, n.1, pp. 432-436. ISSN 1980-4369. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-90742013000100022. 
Vídeo-aula A abolição. (Brasil 500 anos: o Brasil-império na TV). Ministério da Educação. TV-Escola – História.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20501