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Aula de Direito Civil 2[1]

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Esta classificação só Nos interessa quando existir pluralidade de sujeitos em que qualquer um dos polos da violação obrigacional. Pois se tivermos uma obrigação simples e somente um credor e um devedor não faz sentido discutir se é possível ou não fracionar o objeto. Entretanto, haverá pluralidade das partes resta nos saber se o objeto da prestação poderá ser fracionadas entre eles. A divisibilidade ocorrerá quando for possível fracionar o objeto. É o caso clássico das obrigações pecuniárias, assim, havendo possibilidade de divisões o objeto será fracionada de acordo com o número de partes envolvidas em cada polo, salvo pactuaço expressa em contrário que preveja um fracionamento diversos. 
Quanto a indivisibilidade é preciso ressaltar que a mesma poderá ter três naturezas distintas 
Indivisibilidade natural ou material pela essência do objeto não E possível o seu fracionamento, pois se assim ocorrer haverá uma mutação E desaparecerá a sua função. 
Indivisibilidade legal embora fisicamente e contratualmente seja possível fracionar o objeto sem que haja perca de sua essência a lei estabelece uma indivisibilidade Que transforma o acervo patrimonial em um único bem jurídico
Indivisibilidade contratual ou convencional existem múltiplos objetos autonomamente considerados, mas por vontade das partes estes objetos atentam endependentes passam a figurar como um único objeto, não havendo possibilidade de separação dos mesmos por disposição contratual
Independetementeda natureza da indivisibilidade de importante ressaltar que o que une as partes e o objeto, assim se o objeto se perder a obrigação será resolvida em perdas e danos, havendo culpa ou será instinta voltando às partes ao seu estátuas quão
Quando a obrigação for indivisível e houver pluralidade de devedores qualquer um deles poderá ser demandado pelo todo, porém aquele que adimplir a obrigação se subrogará direitos do credor quanto ao que foi pago. 
Quando a pluralidade for de credores, o devedor deve ficar atento, pois ( quem paga mal paga duas vezes, assim o pagamento deverá ser feito na forma pré estabelecida em lei, devendo o devedor reunir todos os credores para a entrega do bem indivisível ou então entregar o objeto a um deles mediante caução de ratificação , que é o instrumento próprio para dar quitação em nome de outrem no caso de obrigações indivisíveis. 
ObsSó existe caução de ratificação em obrigações indivisíveis. 
Inalienbilidade gerações futuras não poderão vender ou dispor dos bens. Anotacoa6
Objeções solidarias, obrigacões in solidum e responsabilidade subsidiária 
Em que tese estamos tratando de figuras jurídicas diversas, há um ponto comum entre estas duas obrigações e esta modalidade de responsabilidade, que é um fato de mesmo existindo uma pluralidade de sujeitos um deles pode vir a ser responsabilizado pelo todo. Por esta razão as três situações do ponto de vista patrimonial são consideradas as mais gravosas do direito. 
Responsabilidade subsidiárias 
Como o próprio termo indica não estamos aqui falando de uma obrigação e sim de uma garantia. Na responsabilidade subsidiária um terceiro interessado se compromete a garantir o débito alheio, entretanto, este garantidor em caso de inadimplemento do devedor e inexistindo patrimônio penhorável deste poderá arcar com a totalidade do débito. É importante ressaltar que na responsabilidade subsidiária há uma ordem de preferência, também denominado de benefício de ordem, o que impede que o credor que não teve a satisfação patrimonial demandar primeiro o fiador, a cobrança em relação ao mesmo só poderá ser realizada após exauridas todas as formas de recebimento em relação ao devedor. Desta forma a responsabilidade subsidiária traz em seu cerne uma condição, só haverá o pagamento por parte do responsável subsidiário se o devedor principal não adimplir a obrigação e se não tiver patrimônio penhorável. 
🐴As obrigações in solidão também podem ensejar a responsabilização de um indivíduo pelo todo mesmo não tendo ele participado da constituição de nenhuma relação obrigacional, isso porque as obrigações in solidum não decorre da lei ou da vontade das partes, e sim tem o seu surgimento atrelado às circunstâncias fáticas que fogem a previsibilidade dos envolvidos. 
Via de regra as obrigações in solidum estão relacionadas as obrigações delituais, desta forma existindo um dano a outrem nasce o dever de indenizar que é o fundamento da teoria da responsabilidade Civil. 
A responsabilidade Civil se sustenta através de uma tríade conduta nexo causal existência de dano. 
Nexo
Atos Dano
A ponta da pirâmide é o nexo, as bases são o ato 
A conduta do agente é fundamental para desencadear o processo que pode vir a ensejar a responsabilização. A conduta do agente pode ser dolosa ou culposa ( negligência, imprudência ou imperícia). O nexo causal por sua vez a relação de causa e efeito entre a conduta e um dano, pois em determinados casos podem ocorrer situações em que o agente realizou uma determinada conduta, mas causas superveniente influenciaram o resultado desaparecendo assim a casualidade direta. 
O terceiro elemento e a existência de dano, pois ao contrário do direito penal que tipifica e pune a tentativa, no direito Civil só e possível pensar em reparação se de fato existir o dano. O dano pode ser material, que abrange o lucro cessante e dano emergente em algumas situações também ao reconhecimento da perda de oportunidade, o dano também pode ser moral quando lesiona bens intangíveis como honra, imagem, privacidade, nome, entre outros e por derradeiro temos também o dano estético configurados estes três elementos e possível a configuração da responsabilização Civil. Via de regra os indivíduos só respondem por seus atos, entretanto, há três situações em que mesmo o indivíduo não realizando a conduta pode vir a ser responsabilizado, são os casos: 
Culpa in ilegendo
Culpa in vigiando 
Culpa in custodiendo
A culpa in ilegendo e a culpa decorrente da eleição/ escolha assim os empregadores p pelos seus empregados estagiários e prepostos, pelos danos causados no desempenho das suas funções laborais. A culpa in vigilando por sua vez e aquela que decorre do dever de vigilância oriundo da lei ou de determinação judicial, e o caso dos genitores em relação aos filhos incapazes na constância do poder familiar, dos tutores, curadores, em relação ao incapazes que estão sob a sua responsabilidade. É por último, uma das mais não menos importante, temos a culpa in custodiendo que é aquela que decorre da titularidade de bens que estão sob a custódia/ responsabilidade do proprietário. 
Estas três exceções que possibilitam que um terceiro que não deu causa ao dano, de forma direta venha a ser responsabilizado e portanto tenha a obrigação de indenizar, logo via de regra nas obrigações in solidum teremos a presença de uma destas três situações atípicas ensejando a responsabilização patrimonial de um terceiro que não realizou a conduta. 
Aula 24/11/17
Obrigacao *solidaria*Sem dúvida alguma e uma das modalidades mais gravosas do ponto de vista patrimonial pois nas obrigações solidárias há um vínculo que transcende a natureza do objeto, e se fundamenta na ideia de " um por todos e toda por um", assim na solidariedade que pode ser ativa ou passiva, qualquer um dos credores tem legitimidade para receber o todo, sem que isto demande qualquer tipo de autorização ou instrumento de quitação, pois decorre da natureza da obrigação. Da mesma forma havendo pluralidade de devedores qualquer um deles pode vir a ser demandado pelo todo. 
 Por estas razões a solidariedade não se presume, é sempre expressa e pode resultar da lei ou da vontade das partes, independentemente da natureza do objeto. 
 Ao contrário das obrigações indivisíveis as obrigações solidárias permanecem ainda que não seja possível á consecução do objeto, assim mesmo em casos de perdas e danos haverá solidariedade.Independentemente de ser solidariedade ativa ou passiva ocorrendo o óbito de um dos sujeitos o seus sucessores não se tornam solidários, pois não participaram da constituição da obrigação e nem tem responsabilidade legal, assim só podem ser demandados ou fazem jus a parte que corresponda ao seu quinhão hereditário, salvo se objeto for indivisível.

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