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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – DIREITO SHENNYFER D. HONORATO DA SILVA - 20192101733 ESCRAVIDÃO SEXUAL RIO DE JANEIRO/RJ 2020 ESCRAVIDÃO SEXUAL A escravidão até os dias atuais é um mal que atinge centenas de pessoas ao redor do mundo, e que se mostra em diferentes facetas, com uma diversidade de casos, e maneiras de serem utilizadas, não só a mostrada com mais frequência nas escolas como as do Brasil, da escravidão de negros até o século XIX no nosso país. Assim se criando as chamadas escravidões modernas, nas quais nos aparenta ser tão assustadoras, por parecerem coisas do século passado. Com isso trouxe uma pequena lista onde cita esses tipos de escravidão ao redor do planeta. 1) Indústria da pesca e de frutos do mar Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que pessoas são forçadas a trabalhar em barcos de pescas, ficando até anos sem ver a costa e caso tentem fugir são ameaçadas de morte e de serem lançadas ao mar. 2) Escravidão sexual Uma escravidão até bem citada nos meios televisivos, a Organização Internacional do Trabalho calcula que existam cerca de 4,5 milhões de vítimas de exploração sexual no mundo. 3) Em propriedades particulares Nesse tipo de escravidão as pessoas ficam confinadas em casas, fazendas ou outros tipos de propriedades particulares. Fazendo trabalhos como o rural, na limpeza entre outros. É evidente que o trabalho dos Direitos humanos no âmbito internacional é de suma importância, onde visa os direitos básicos que um indivíduo tem direito, independente de sua cor, religião, sexo ou país. E com embasamento no Artigo 5° da Convenção Americana sobre os Direitos Humanos, que diz “Direito à integridade pessoal. 1. Toda pessoa tem direito a que se respeite sua integridade física, psíquica e moral. E que fundamenta o trabalho no Artigo 7º que fala sobre liberdade pessoal “Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoal. O CONCEITO DA ESCRAVIDÃO E EXPLORAÇÃO SEXUAL A exploração sexual tem sido discutida no mundo todo como uma das formas mais extremas de violação aos direitos humanos. Por conta disso vem sendo alvo de preocupação por parte de entidades de proteção à criança e aos adolescentes. No Brasil, a discussão desse problema, incluído na categoria de violência sexual, ocorreu especialmente a partir da década de 90 do século XX, quando os casos passaram a ser alvo de debates entre autoridades, gestores e pesquisadores da área das infâncias e adolescência. O tráfico sexual se divide em dois aspectos: a escravidão sexual e o tráfico de seres humanos. Os dois representam respectivamente a oferta e a procura da indústria do tráfico sexual. Esta exploração é baseada na interação entre o traficante vendendo uma vítima para que os clientes executem serviços sexuais. Esses crimes de tráfico sexual são definidos por três etapas: aquisição onde eles obtêm a vítima , movimentação fazendo o deslocamento e exploração quando usam para tal finalidade. Os vários tipos de tráfico sexual são, o tráfico sexual de crianças no turismo, o tráfico sexual doméstico de menores ou exploração sexual e comercial de crianças e a prostituição. O distanciamento existente entre a realidade vivida pelas meninas em situação de exploração sexual e o que tem sido discutido pelas instâncias governamentais e não governamentais, assim como a sociedade civil, pode estar sinalizando que os avanços com a conquista de novas leis e concepções sobre o tema ainda não alcançam a complexidade de quem está diretamente vivenciando essa realidade. A ESCRAVIDÃO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DURANTE A HISTÓRIA Exploração sexual é um termo empregado para nomear práticas sexuais pelas quais o indivíduo obtém lucros. Ocorre principalmente como conseqüência da pobreza e violência doméstica, que faz jovens, crianças e adolescentes fugirem de seus lares e se refugiarem em locais que os exploram em troca de moradia. Acontece em redes de prostituição, pornografia, tráfico e turismo sexual. Na Antiguidade, a prostituição era regulamentada, os romanos tratavam o sexo com muita naturalidade, na Grécia Antiga prostitutas eram divididas em classes, tendo as das classes mais baixas vendidas pela própria família, essas moças ganhavam muito mal e tinham poucos direitos perante a sociedade. Na era medieval as coisas mudaram de proporção, por conta da influência da igreja católica, a vida sexual ficou mais recatada, no ocidente, assuntos desse teor passou a ser proibido, onde tudo relacionado ao sexo era pecado, menos a procriação. Nessa época a procura por prostitutas eram grande e elas tinham que doar metade de seus lucros para o clero. Mudando o recorte feminino, colocando ela como submissa aos desejos masculinos. E com a colonização no Brasil a escravidão e exploração sexual era comuns com as escravas, já que vivam nas fazendas e eram subordinadas ao seus senhores. Historiadores também apontam que não seria exagero alegar que os primeiros brasileiros nasceram de um estupro entre portugueses e índias, mostrando um claro retrato de como o estupro e o machismo estão impregnados nos costumes, pela forma masculina por meios das décadas estar acima da forma feminina. E em casos mais recentes um relatório divulgado pela ONU aponta que 70% das vítimas globais de tráfico humano são mulheres. Segundo um relatório que analisa 24 mil casos em 142 países, a exploração sexual é o crime mais frequente da escravidão no século XX. DISPOSITIVOS LEGAIS PARA PREVENIR, FAZER CESSAR E PUNIR NO BRASIL Novo marco legal para o tráfico de pessoas, a Lei 13.344/2016 é resultante de projeto de lei da CPI do Tráfico de Pessoas, que funcionou no Senado em 2011 e 2012. O projeto (PLS 479/2012) que endurece as punições para pessoas que cometem tráfico interno e internacional de pessoas, com pena de prisão de um a quatro anos. A proposta visa à prevenção e à repressão dos crimes, além da atenção às vítimas. O marco legal amplia o enfrentamento ao tráfico de pessoas trabalhando em três eixos: prevenção, proteção à vítima e repressão. A mudança mais significativa está na proteção, com a criação de uma política completa de assistência às vítimas. A lei prevê assistência jurídica, social, trabalho e emprego, saúde, acolhimento e abrigo provisório, prevenção à revitimização da pessoa e atendimento humanizado, nos moldes do que acontece com vítimas de estupro — diz Jayme Benjamin. http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/110044 De tal forma, atualmente, o crime de tráfico de pessoas para o fim de exploração sexual, encontra-se contemplado nos arts. 231 e 231-A do Código Penal brasileiro, já com alterações posteriores à Lei nº 11.106/05, esses introduzidas pela Lei nº 12.015, de 7 de agosto de 2009. A referida Lei acabou por assim ampliar a tutela jurídica dos crimes contemplados no Capítulo V, do Código Penal brasileiro, passando a mencionar qualquer outra forma de exploração sexual, não somente a prostituição. NO MUNDO Uma das mais importantes legislações internacionais que tendem a abordar o tema citado é o Protocolo de Palermo, o qual visa o combate dos mais diversos crimes organizados, entre eles, o tráfico de pessoas, que por sua vez é considerado um crime contra a humanidade. E ajudando no combate dessa tificação de crime à UN.GIFT - Iniciativa Global da ONU contra o Tráfico de Pessoas é uma iniciativa global de mobilização em torno de metas comuns para alcançar a melhor maneira de se lutar contra o tráfico de pessoas. A globalização - o fluxo intensificado de pessoas, capital e informação - geragrandes oportunidades no desenvolvimento internacional, mas também cria riscos e abre espaço para o crime organizado transnacional. Resultados alcançados Compreender a natureza multidimensional do tráfico de seres humanos é fundamental para a concepção e a implementação de respostas adequadas para esse problema, nos âmbitos nacional e regional, inclusive em relação à elaboração de novas legislações e planos de ação. Com o intuito de reforçar a importância do combate global ao tráfico de pessoas, a UN.GIFT realizou, em fevereiro de 2008, o Fórum de Viena de Combate ao tráfico de humano. Experiências diversas e boas práticas nos diferentes países foram compartilhadas, além de terem sido definidas orientações para futuras ações dos países, com meios para enfrentar esse tipo de crime. Referências: https://brasilescola.uol.com.br/sexualidade/exploracao-sexual.htm https://catracalivre.com.br/cidadania/escrava-sexual-desabafa-tinha-que-transar-com-1 5-pessoas-por-dia/ https://exame.abril.com.br/mundo/onu-zonas-de-guerra-tem-aumento-do-trafico-human o-e-da-escravidao-sexual/ https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-o-sexo-na-idade-media/ https://www.socialistamorena.com.br/cultura-do-estupro-no-brasil-e m-nosso-dna/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1fico_sexual https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/12/13/novo-marco-legal-contra-o-tr afico-de-pessoas-facilita-punicao-e-amplia-protecao-a-vitima https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/trafico-de-pessoas/ungift.html https://brasilescola.uol.com.br/sexualidade/exploracao-sexual.htm https://catracalivre.com.br/cidadania/escrava-sexual-desabafa-tinha-que-transar-com-15-pessoas-por-dia/ https://catracalivre.com.br/cidadania/escrava-sexual-desabafa-tinha-que-transar-com-15-pessoas-por-dia/ https://exame.abril.com.br/mundo/onu-zonas-de-guerra-tem-aumento-do-trafico-humano-e-da-escravidao-sexual/ https://exame.abril.com.br/mundo/onu-zonas-de-guerra-tem-aumento-do-trafico-humano-e-da-escravidao-sexual/ https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-o-sexo-na-idade-media/ https://www.socialistamorena.com.br/cultura-do-estupro-no-brasil-em-nosso-dna/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1fico_sexual https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/12/13/novo-marco-legal-contra-o-trafico-de-pessoas-facilita-punicao-e-amplia-protecao-a-vitima https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/12/13/novo-marco-legal-contra-o-trafico-de-pessoas-facilita-punicao-e-amplia-protecao-a-vitima https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/trafico-de-pessoas/ungift.html
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