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ACC - TRABALHO INFANTIL - EM GRUPO

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Disciplina: Projeto Integrador II
Curso:Direito – 4º semestre – Matutino
Docente: Caroline Bráulio
Discentes: Alberto Luiz Rodrigues Lima Neto, Andreia Diniz Feitosa, Bianca Louyse Meireles de Andrade, Carlinda Oliveira de Souza Alves, Luma Salgado Rodrigues, Talinne Neves Lopes Vila Flor, Thiago Silva Moura Santos, Ueudes Matias Souza.
ATIVIDADE DE CONSOLIDAÇÃO DO CONHECIMENTO – ACC
Na condição de Ministério Público, analise o caso narrado e se manifeste, apresentando os fundamentos legais e as providências jurídicas que pretende adotar para garantir a dignidade da menor Maria que, submetida a trabalhos domésticos inadequados a sua saúde e condição física, suportou maus tratos oriundos de relação de subordinação entre patroa e empregada.
1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL DE ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM FACE DO TRABALHO INFANTIL.
Conforme preleciona o art. 127 da Constituição Federal de 1988, “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”. Deste modo, compete ao Ministério Público, enquanto órgão fundamental para o papel da justiça, defender os interesses da sociedade, assegurando-lhes à proteção aos direitos que não se pode dispor, como à vida, à liberdade e à dignidade, por exemplo.
Já o Código de Processo Civil de 2015, em seu art. 176, além de reafirmar a previsão constitucional já mencionada, proclama em seu art. 178, incisos I e II, que o Ministério Público intervirá como fiscal da ordem jurídica nos processos que envolvam o interesse público ou social e interesse de incapaz.
Assim, tem-se que o Ministério Público atua como fiscal da lei, com o propósito de garantir o fiel cumprimento das normas impostas pelo Estado, contemplando os interesses da coletividade e resguardando os direitos dos incapazes. Por sua vez, o art. 3º do Código Civil de 2002, define incapaz nos seguintes termos: “são absolutamente incapazes de exercer os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos”.
Conclui-se, portanto, que compete ao Ministério Público atuar em situações que envolvam a defesa dos direitos de crianças e adolescentes menores de dezesseis anos, inclusive em processos judiciais.
2. ANÁLISE DO CASO
Dito isto, passemos a análise do caso da menor Maria que, submetida a trabalhos domésticos inadequados quanto a sua saúde e condição física, suportou maus tratos oriundos de relação de subordinação entre patroa e empregada, avaliando as medidas possíveis de ser adotadas pelo Ministério Público.
Inicialmente, cumpre salientar que Elisabeth aliciou os familiares de Maria, ofertando-lhes auxílio e os convencendo, com base em falsas promessas, de que Maria seria cuidada como se fosse uma filha e teria acesso à habitação e educação. Contrário ao que foi prometido, com base na narrativa, conclui-se que, ao invés de filha, Maria fora transformada em uma trabalhadora doméstica. Todavia, o caso é ainda mais grave, pois as condições de trabalho a que Maria foi submetida impediu-a de ter acesso a educação, sendo baseada em uma rotina desgastante nos cuidados com a casa e com uma criança de tenra idade, recebendo em troca míseros R$100,00 (cem reais), ou seja, as condições de trabalho de Maria eram análogas ao trabalho escravo.
3. O TRABALHO INFANTIL E O ORDENAMENTO JURÍDICO
Registre-se que a Constituição Federal, em seu art. 7º, inciso XXXIII, proíbe qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, resguardando a condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Assim, fica patente que a situação de Maria, com apenas dozes anos, submetida a uma rotina de trabalho exaustiva, não encontra amparo em nossa Constituição. Ferida em sua dignidade e em seus direitos fundamentais, cabe ao Ministério Público adotar as medidas pertinentes ao caso, para proteger Maria, já que a mesma é civilmente incapaz.
Todavia, apesar da proibição constitucional no que tange a exploração do trabalho infantil, o mesmo não é tipificado como crime em nossa legislação penal. Ressalte-se, ainda tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei do Senado nº 237, de 2016, que tem por finalidade acrescentar o art. 207-A ao Código Penal Brasileiro, para caracterizar como crime a exploração do trabalho infantil. Entretanto, como a lei penal só retroage para beneficiar o réu, mesmo que tal projeto chegasse a termo e passasse a figurar em nosso ordenamento jurídico, a situação de Maria não seria por ele alcançada.
A situação de Maria, porém, não é de mero trabalho infantil, mas de exploração do seu trabalho, enquanto criança, em condições análogas ao trabalho escravo. Sem qualquer dúvida, a situação de Maria reclama a ação do Ministério Público, que deverá buscar a responsabilização de Elisabeth, enquanto beneficiária direta do labor de Maria, bem como do próprio Poder Público, podendo alcançar as esferas civil, penal, trabalhista e administrativa.
O art. 227 da Constituição Federal determina que:
é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência crueldade e opressão.”
Considerando tal preceito, pode-se afirmar que é responsabilidade do Estado agir para garantir e preservar os direitos de Maria, resguardando-a da negligência do próprio Estado e da exploração do seu trabalho por Elisabeth.
Conforme o Manual de Atuação do Ministério Público na Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, na modalidade de trabalho infantil doméstico: 
a criança ou o adolescente trabalha para terceiros, em suas residências, em serviços de natureza tipicamente doméstica (na limpeza e arrumação da casa; na cozinha; como babá). Constitui uma situação de trabalho de difícil observação e fiscalização, pois oculta-se entre os muros domiciliares, que têm a prerrogativa da inviolabilidade, de acordo com o que prevê a Constituição Federal (art. 5º, XI). Anota-se que nem sempre tal trabalho é remunerado, pois o serviço doméstico, em muitas situações, tem sido tomado, equivocada e ardilosamente, como uma forma de acolhida da criança ou do adolescente pobre, pela família receptora, principalmente quando são provenientes de outras localidades do interior do estado. Assim, a tradição tem reproduzido uma percepção social errônea de que nestes casos o acolhimento (teto; comida; entrega de produtos de higiene; permissão para estudar), sob a aparência de um favor, deve ser “compensado” ou “retribuído” com a prestação de serviços em prol da família, no âmbito da própria residência. A estatística em relação ao trabalho infantil doméstico tem registrado que nesta atividade é muito superior à média a incidência de acidentes laborais (queimaduras; alergias; problemas de coluna; quedas) e de maus tratos e abusos sexuais, assim como de problemas de exaustão física e adoecimentos.
Em razão dos riscos a que estão expostas as crianças submetidas ao trabalho doméstico e atendendo a determinação inscrita na Convenção nº 182 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, que qualificou o trabalho doméstico como pior forma de trabalho infantil, em 2008 foi editado o Decreto n. 6481, proibindo o trabalho doméstico aos menores de 18 anos.
Em consonância com o texto constitucional, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei nº 8.069/90), fixou em seu art. 60 como limite para qualquer trabalho a idade em 16 anos, ressalvada a condição de aprendiz, a partir dos 14.
A importância de tal limitação visa à proteção da integridade psíquica, física e social da criança e do adolescente, que ainda está em fase de formação e amadurecimento e estende-se a qualquer tipo de trabalho ou atividade laboral, não apenas o regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A CLT também traz o tema da proteção do trabalho do menor e reafirmaos preceitos constitucionais e as previsões dispostas no ECA sobre o tema:
Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
Conclui-se, portanto, que o nosso ordenamento jurídico demonstra está alinhado acerca da proibição do trabalho infantil, objetivando a proteção integral da criança e do adolescente, dadas as suas condições peculiares devido ao estágio de formação em que se encontram quanto aos aspectos morais, psíquicos, físicos e sociais.
4. SE O TRABALHO INFANTIL É PROIBIDO, HÁ DIREITOS DELE DECORRENTES?
Conforme verificado, a legislação pátria proíbe o trabalho infantil. Entretanto, como fica a situação de Maria, que com apenas 12 anos foi exposta ilegalmente a um trabalho desgastante, onde assumiu todos os afazeres domésticos da casa onde deveria ser acolhida, dentre eles a responsabilidade de cuidar de outra criança?
No caso em questão, mesmo proibido, Maria efetivamente trabalhou, tendo, inclusive, sofrido prejuízos concretos e irreparáveis. Deste modo, cabe ao Ministério Público, na esfera trabalhista exigir em favor de Maria a imediata cessação das atividades laborais, bem como, pleitear a percepção de todos os direitos trabalhistas (contratuais e rescisórios) e previdenciários decorrentes do trabalho por ela prestado. Já na esfera cível, o pedido versará sobre a indenização por danos materiais e morais a que Maria tem direito.
Tais medidas justificam-se para impedir o enriquecimento sem causa por parte de Elisabeth, que usufruiu ilegalmente dos serviços prestados por Maria, não podendo àquela ser beneficiada por sua conduta ilegal.
5. QUAIS AS MEDIDAS POSSÍVEIS DE SEREM ADOTADAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, ENQUANTO ÓRGÃO RESPONSÁVEL POR RESGUARDAR OS DIREITOS DE MARIA, NA CONDIÇÃO DE MENOR INCAPAZ?
Não existe um procedimento padrão a ser adotado pelo Ministério Público diante de situações vivenciadas por menores incapazes, tal qual a de Maria. Isso acontece em razão da imensa complexidade que envolve a questão do trabalho infantil, em suas tantas modalidades e circunstâncias. Desse modo, resta avaliar o caso concreto e verificar quais as medidas são mais adequadas diante das circunstâncias observadas.
Em se tratando de situações que envolvam violação ou ameaça a direitos fundamentais da criança e do adolescente, prioriza-se a atuação do Ministério Público Estadual, através de seus Promotores de Justiça. Considerando que o caso de Maria preenche tais requisitos, fica patente a preferência de ação para o MP estadual. Ressalte-se, contudo, que tal preferência não exclui a atuação integrada com outros ramos do Ministério Público, como o do Trabalho, por meio de seus procuradores, por envolver matéria de sua competência.
Nestes termos, a atuação do Ministério Público Estadual e ou Ministério Público do Trabalho não são conflitantes, mas convergentes, dado que o a área de responsabilização pode se dar de forma complementar, inclusive, em conjunto.
São medidas possíveis de serem adotadas pelo Ministério Público, seja ele Estadual ou do Trabalho, diante do caso concreto em que Maria está envolvida: expedição de recomendação; instauração de inquérito civil, realização de audiências; realização de inspeção; propositura de ação civil pública.
Tantas são as alternativas possíveis de serem adotadas mediante a constatação da exploração do trabalho infantil que o próprio Manual de Atuação do Ministério Público na Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil declara que
[...] em face da impossibilidade de se prever com precisão as hipóteses de configuração de trabalho infantil, não é possível esgotar-se todas as possibilidades de atuação de um ou outro ramo do Ministério Público brasileiro, muito menos apontar que, num dado caso concreto de conflito de atribuição, deverá atuar este ou aquele Promotor ou Procurador (xxxx, p. 55)
6. PRINCIPAIS LINHAS DE ATUAÇÃO A SEREM ADOTADAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO EM SITUAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL.
O Ministério Público pode adotar várias medidas de atuação, sejam elas de caráter protetivo ou repressivo, não se excluindo outras possibilidades.
Como medida protetiva, o Ministério Público poderá tomar medidas para fazer cessar a situação ilícita a que Maria está exposta, promovendo meios para, efetivamente, afastá-la da condição de trabalho. Feito isso, deverá buscar a reaproximação familiar e a sua inserção no ambiente escolar, incluindo-a em programas sociais. , bem como providenciando a sua inclusão em programas sociais, cuidando de impedir a continuidade de sua exploração. Paralelamente a tais providências, o Ministério Público deverá agir por meio de inquérito civil público, termo de compromisso de ajustamento de conduta junto aos poderes públicos, ação civil pública, como forma de tentar resolver o problema do trabalho infantil. Priorizando uma proteção integral, deverá, ainda, encaminhar Maria para o atendimento no Sistema Único de Saúde para análise de seu quadro clínico e o controle de eventual doença ou acidente decorrente do trabalho, considerando a fragilidade do seu estado de saúde.
Não sendo possível a adoção de tais medidas, em decorrência da não oferta pelo Poder Público de políticas públicas de saúde, educação e assistência social, o Ministério Público deve buscar a responsabilização daquele, em face de sua omissão.
No que tange a atuação repressiva em relação à conduta ilegal de Elisabeth, que agiu como exploradora e beneficiária do trabalho de Maria, o Ministério Público poderá buscar a punição e responsabilização daquela nas seguintes esferas:
a) trabalhista: através de propositura de ação trabalhista, pleiteando o pagamento das verbas rescisórias e demais parcelas decorrentes da relação de trabalho, além dos danos decorrentes dos acidentes e doenças de trabalho que acometeram Maria;
b) cível: pleitear ação de indenização por danos materiais, danos emergentes, lucros cessantes e danos morais;
c) criminal: poderá gerar responsabilização criminal pelas condições análogas ao trabalho escravo a que Maria se encontrava submetida, além maus tratos crimes contra a organização do trabalho;
d) administrativa: possibilidade de responsabilização administrativa de Elisabeth, em decorrência da imposição ao trabalho da menor, Maria, antes da idade mínima permitida, resultando em infração administrativa contrária às normas de proteção do trabalho, resultando em autuação administrativa e imposição de multa, por parte do auditor-fiscal do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho.
7. CONCLUSÃO
Com base nos estudos realizados, pode-se concluir que são diversas as possibilidades de atuação dos membros do Ministério Público do Estado e do Ministério Público do Trabalho, seja em conjunto, seja isoladamente, diante de um caso concreto de exploração do trabalho de crianças e adolescentes.
É sabido que na implementação de medidas que visem coibir o trabalho infantil, se fala aqui no campo genérico. Para que essas medidas sejam efetivas é necessário a análise do caso in concreto, uma vez que cada caso é revestido de particularidades que lhes são inerentes, ou seja, as medidas previamente estabelecidas, visam colocar parâmetros proibitórios e punitivos quando houver o labor infanto-juvenil, e diante de um caso concreto é necessária que seja feita uma apreciação minuciosa para que seja resguardado todos os direitos que foram feridos. 
Nesse sentido, ao Ministério Público, considerando a missão constitucional e legal, incumbe a defesa dos direitos das crianças e adolescentes e a elisão de toda forma de violação de direitos, em cujo pálio se encontra o trabalho infantil.
Tanto o Constituinte de 1988 quanto o legislador ordinário (através da Lei 8.069/90) objetivaram a preservação da criança e o adolescente, prescrevendo meios de mantê-los afastados do trabalho precoce nasruas, nos campos, dos trabalhos insalubres, perigosos e nocivos, por qualquer meio, à sua saúde e ao seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, com o objetivo de dar-lhes parâmetros mínimos de um crescimento em condições de liberdade e dignidade. Portanto, se uma criança ou adolescente necessita trabalhar, é porque há uma falha, seja do Estado, seja da instituição familiar, em sanar efetivamente as necessidades e os direitos desses infantes.
E assim o é, como retro mencionado, devido as inovações legislativas que concede às crianças e aos adolescentes a condição de cidadãos plenos, não meros objetos de ações assistencialistas, mas sujeitos de direitos e obrigações, a quem o Estado, a família e a sociedade devem atender prioritariamente, com a salvaguarda promovida pelo Ministério Público.
REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS
CIVIL, Código (2002). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em 12 de abr. 2020.
CIVIL, Código de Processo (2015). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em 12 de abr. 2020.
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (1990). Estatuto. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> Acesso em 12 de abr. 2020.
FEDERAL, Constituição (1988). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 12 de abr.2020.
TRABALHO, Consolidação das Leis (1943). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em 12 de abr.2020.
NETO, Xisto Tiago de Medeiros; MARQUES, Rafael Dias. Manual de atuação do Ministério Público na prevenção e erradicação do trabalho infantil. Conselho Nacional do Ministério Público. – Brasília, CNMP, 2013.

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