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Noções de Arquitetura e Urbanismo Comparativo Nova Iorque e Paris

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Noções de Arquitetura e Urbanismo
Nascimento e Comparativo:
Paris e Nova Iorque
Goiânia – GO
11 de setembro de 2014
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Noções de Arquitetura e Urbanismo
Prof.: Carlos Henrique Caminha
Nascimento e Comparativo:
Paris e Nova Iorque
Higor Passos Freire
Matrícula: 2010.2.025.0650-M
Turma: C01
Goiânia – GO
11 de setembro de 2014
Paralelo entre Paris e Nova Iorque desde seu nascimento
SURGIMENTO
Nova Iorque: Remanescente das geleiras da ultima era glacial, Nova Iorque, inicialmente ilha de Manhattan esteve grande parte do tempo como território nativo indígena até achegada dos Holandeses em 1624 atraídos por negócios. Estabeleceram e batizaram um povoado como “Nova Amsterdã” mais tarde então tomada pelos Ingleses e rebatizada como Nova Iorque tornando-se capital dos Estados Unidos até 1789.
Paris: Em alguma etapa no terceiro século a.C. uma tribo celta construiu sua aldeia em uma ilha no meio do rio Sena que mais tarde em 58 a.C. invadida e tomada pelos Romanos que passaram a chamar o novo povoado de Lutécia que continuaram a expandir explorando os desenhos naturais da terra. No ano de 481 Paris foi então dominada por uma tribo invasora da Europa Central os Francos (ancestrais dos Franceses). Somente em1453 com a expulsão dos ingleses depois de 100 anos de guerra que Paris se tornou a capital da França.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Nova Iorque: Depois da colonização e chegada de tecnologia a cidade invadiu o rio, prédios e novos quarteirões foram construídos sobre aterros e uma parte sobre o que era um grande “lixão” usando de tudo (inclusive barcos) para aterrar e dar uma base estrutural para a cidade. Crescendo desordenadamente no inicio do século XIX chegando a se tornar a maior cidade Norte Americana da época com 80 mil habitantes.
Paris: Com a colonização Paris com características romanas mais tarde adotando diversos aspectos urbanísticos de diferentes tribos e etnias., com ruas retas e perpendiculares, grandes centros com ruas circulares em volta como se fosse rotatórias. Toda construída em torno do rio Sena é na maior parte de solo frágil e monumentos históricos que na maioria dos locais não se pode construir grandes edifícios verticais. Paris é conhecida como cidade da luz 
GRANDES PROBLEMAS E INTERVENTORES E PRINCIPAIS INTERVENÇÕES
Nova Iorque: Com o crescimento desordenado e densidade populacional muito alta por m², foi criado então um modelo de desenvolvimento para a cidade chamado de “Plano Rígido ou Plano de Grade” feito a partir de levantamentos topográficos realizados por John Brandon Junior (na época com 20 anos). 10 anos mais tarde finalizados, e publicado em 1811. Se tratava de um grande mapa de loteamentos, quadras e ruas desenhados na forma de retângulos. 
Ainda no inicio do século XIX, Nova Iorque em competição com demais cidades do leste americano e com dificuldades de trazer recursos do interior estadunidense (oeste) por causa de uma barreira montanhosa, sentiu-se necessidade de fazer uma passagem ou canal que construído teria de ter 584 km de comprimento, 83 comportas e 18 galerias. Como a importação da Europa de materiais para a construção do canal era inviavelmente cara, o engenheiro Canvas White descobriu um reservatório de calcário 50 km de distância do canal, tornando-se assim viável a fabricação de cimento e a construção do mesmo que foi finalizado 8 anos mais tarde.
Tornando-se o ponto principal de comércio entre o Estados Unidos e o restante do mundo, Nova Iorque cresceu e expandiu sufocando novamente a cidade onde habitantes e lideranças sentiram a necessidade de alguns parques, como o plano de grade não previa grandes espaços e prédios públicos os então governantes da época decidiram fazer apenas um grande parque, chamado mais tarde de Central Parque. Retirando os poucos habitantes do local do parque uma competição entre paisagistas foi proposta para projetar o parque, o vencedor projetou um parque retangular em torno de grandes pedras (que não podiam ser retiradas), utilizando mais de 3 mil trabalhadores e 1 década para concluir.
Com o Central Parque no meio da ilha de Manhattan “separando” a cidade no lado leste e oeste, surgiu-se a necessidade de locomoção de um lado para o outro da ilha. Grandes estradas sobre o parque eram inviáveis, então foram construídas estradas sob o mesmo, abaixo do nível do parque atravessando às vezes rocha sólida com explosões e ligando um lado ao outro da cidade.
Com o enorme crescimento de Nova Iorque na segunda metade do século XIX e o superlotamento das companhias balsarias assim foi proposto o projeto mais ambicioso do século, a Ponte do Brooklyn. Inaugurada em 1883 a maior ponte da época com torres de 85m de altura, e aproximadamente 480m de vão central de comprimento sustentada por treliças de cabos foi uma conquista em fundações submersas em água. Com uma enorme estrutura do tamanho de um quarteirão a “Ensecadeira” levava os trabalhadores, pedras de granito e materiais para o fundo do fio, assim foram feitos as escavações para a fundação da ponte.
Em 1900 a população de Nova Iorque superou a de Paris, uma nova era de novas necessidades e novas pessoas chegara, pioneira na eletricidade graças ao gênio inventor Thomas Edison. Criando a lâmpada e um sistema de eletricidade para iluminar um distrito da cidade, em 18 meses construiu uma usina elétrica para suprir as necessidades do bairro escolhido para sediar o primeiro sistema elétrico do mundo usando cabos subterrâneos.
Paris: Em 1081 com o crescimento de Paris já se tornaria um importante centro comercial, porém era vulnerável a ataques inimigos como Vikings e Ingleses. Pouco antes do século XIII o então rei Philippe Auguste propôs a construção de uma grande muralha em torno da cidade. Com 67 torres e feita de pedra calcária e preenchida de entulho no seu interior.
Já ao final do século XII atraídos pela segurança dentro da muralha Paris já era a cidade de maior população da Europa, com cerca de 300 mil habitantes, porem logo surgiu um problema de falta de água para a cidade (já que o rio sena secava todo ano), que fora resolvido por um grupo de monges engenheiros que criara uma rede de aquedutos 6 metros abaixo do solo trazendo água de uma nascente até o centro da cidade.
Porém centenas de anos depois Paris ainda sofria a falta de água, que não era suprida pelo sistema de aquedutos. Em 1815 foi incumbido Luis Dominique Gerard resolver o problema de água de paris, que projetou um canal de água do meio rural ao sena. Trazendo mais volume de água para o centro de Paris.
Em 1589 Paris estava lotada em população e seus sistemas de vias públicas eram de difícil locomoção. O rei Henrique IV propôs construções de pontes para travessia do Sena e vazão de transito. Com a escassez das minas de pedras calcárias ao redor da cidade escavaram a própria cidade extraindo pedras para diversas construções. Tais minas que mais tarde se tornara cemitério de ossos por conta do mau cheiro da cidade e aterramento cheios de corpos esvaziando todos os cemitérios da Paris central.
Um novo plano urbanístico para Paris foi proposto por Napoleão III que escolhera Eugene Hausman para executar o mesmo. Atualizando Paris, Hausman então comprou terrenos centrais, retirando trabalhadores e empecilhos para melhorias no transito da cidade criando boulevards em diferentes locais, passando por grandes construções e grandes paisagens assim fluindo o transito da cidade e secretamente, deixando de fácil acesso visão e prontidão o exercito para futuras revoluções.
Mais tarde projetando sistemas de esgotos em um novo mapa da cidade, repartindo por ruas e quadras. Em menos de 30 anos Hausman já teria redesenhado o mapa de Paris, construindo também diferentes parques em diferentes lugares para atrair mais pessoas para o lazer. Mas o grande marco de Paris só foi alcançado poroutro engenheiro Gustave Eiffel, construída em 1889 como maior monumento mundial na época.
INFRA-ESTRUTURA HOJE
Nova Iorque: Tem toda sua demanda de fios, cabos, gasodutos e esgoto abaixo do nível do solo tornando-a mais bonita e menos poluída visualmente. Com uma das maiores populações mundiais detêm problemas como toda grande metrópole. Mas matem em seu centro o mesmo sistema de Plano de Grade criado a séculos atrás.
Paris: Paris mantendo toda sua história e preservando sua identidade com construções antigas e belas. Tem hoje em sua grande extensão redes de esgoto e elétrico subterrâneos, o rio Sena intacto desde a época dos monges e linhas de metrô em toda sua extensão. De solo frágil, não se é possível construir verticalmente dentro da cidade.
MODELO URBANISTICO
Nova Iorque: Cidade extremamente verticalizada com grandes vias mantendo alguns prédios antigos, Central Parque e linhas de metrô. Pioneira também em arranha-céus e elevadores, mudou os patamares de altura e status econômico de cidades, mudando padrões de vendas e de imóveis. Cidade ambiciosa de grandes construções e principalmente grandes prédios.
Paris: Com tendências inicialmente romanas foi redesenhada por Hausman criando os conhecidos boulevards, parques e galerias. Hoje com algumas construções verticais fora da cidade, de arquitetura arrojada e inovadora. Não segue somente uma linha urbanística mas sim de várias influências de seu passado.
ANÁLISE CRÍTICA
As duas cidades de diferentes épocas tiveram suas influências iniciais de urbanismo, mas só depois de revoluções e invasões foram mudando. Também de acordo com as necessidades que foram surgiram ao decorrer do tempo. Assim se foram propostas as maiores e mais marcantes construções de tais. Nova Iorque apesar de pioneira em eletricidade e lâmpada marcada pela grande ambição americana não tem uma história tão rica e diversa como Paris que hoje é conhecida com a cidade das luzes.

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