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AULA 10 - TEMPO - CLIMA X DOENÇAS E PRAGAS.ppt

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TEMPO – CLIMA X DOENÇAS E PRAGAS
O Ciclo Epidemiológico 
As fases do ciclo da doença 
Efeito das variáveis meteorológicas nas diferentes fases do ciclo epidemiológico 
Fase:
Variáveis meteorológicas:
Infecção
(Germinação e penetração)
DPM, Temperatura
Colonização
(Incubação, latência)
Temperatura da folha
Produção de inóculo
(esporulação)
Umidade, temperatura, radiação solar
Dispersão
Vento, temperatura, UR%, água (orvalho, chuva, irrig.)
Sobrevivência do inóculo
(esporos e outros)
Temperatura, UR% e radiação solar
O conhecimento das relações entre tempo/clima x Doenças 
Permitem:
	►Aplicação racional de defensivos (somente quando necessário), baseado em informações agrometeorológicas.
	►Redução da contaminação do ambiente e de trabalhadores rurais.
	►Redução de resíduos químicos nos alimentos;
	►Redução do custo de produção.
Fase crítica x
Variáveis de interesse: 
Teliósporo (Puccinia sp.) com tubo germinativo e apressórios
Esporo da ferrugem aderido a uma folha
???
Fase crítica /
Fase de maior
interesse: 
INFECÇÃO 
Urediniósporo (Hemileia vastatrix) produzindo estruturas de infecção, tubo germinativo ramificado e apressórios, 2 horas após inoculação.
Urediniósporo formando apressório sobre o poro estomático
Em geral: → INFECÇÃO = f (Temp e DPM)
Climas tropicais: → INFECÇÃO = f (Chuva)
*
A taxa de crescimento de um microorganismo - que é, certamente, a melhor integração da maioria de suas atividades metabólicas - varia conforme a temperatura. Essa relação entre crescimento e temperatura assemelha-se, dentro de um intervalo definido, à lei de Arrhenius, que descreve que a velocidade de uma reação química é função da temperatura, pois está relacionada com a energia de ativação necessária a cada processo. Isto está diretamente ligado com os processos biológicos de síntese e análise de um grande número de substâncias e moléculas essenciais, não só aos microorganismos, mas à vida em geral. No entanto, fora desse intervalo, próximo de um limite superior ou inferior, a curva de crescimento dos organismos vivos decresce abruptamente, até chegar a zero (ARAGNO, 1981).
A água constitui-se num fator vital para a germinação de esporos e penetração no hospedeiro. Em particular, a água na forma de orvalho tem grande relevância no processo de infecção. Nesse caso, a intensidade da doença está diretamente relacionada à quantidade e a duração do período de orvalho. Embora uma grande parte dos patógenos fúngicos dependa do molhamento da superfície da planta para a germinação, alguns são desfavorecidos por esta condição, mas ainda assim, nestes casos, a germinação se dá com alta umidade do ar, próximo à saturação (BEDENDO, 1995).
	►A taxa de crescimento de um microorganismo - que é, certamente, a melhor integração da maioria de suas atividades metabólicas - varia conforme a temperatura. Essa relação entre crescimento e temperatura assemelha-se, dentro de um intervalo definido, à lei de Arrhenius, que descreve que a velocidade de uma reação química é função da temperatura, pois está relacionada com a energia de ativação necessária a cada processo. Isto está diretamente ligado com os processos biológicos de síntese e análise de um grande número de substâncias e moléculas essenciais, não só aos microorganismos, mas à vida em geral. No entanto, fora desse intervalo, próximo de um limite superior ou inferior, a curva de crescimento dos organismos vivos decresce abruptamente, até chegar a zero (ARAGNO, 1981).
	
	►A água constitui-se num fator vital para a germinação de esporos e penetração no hospedeiro. Em particular, a água na forma de orvalho tem grande relevância no processo de infecção. Nesse caso, a intensidade da doença está diretamente relacionada à quantidade e a duração do período de orvalho. Embora uma grande parte dos patógenos fúngicos dependa do molhamento da superfície da planta para a germinação, alguns são desfavorecidos por esta condição, mas ainda assim, nestes casos, a germinação se dá com alta umidade do ar, próximo à saturação (BEDENDO, 1995).
Variáveis Meteorológicas de Maior Interesse 
	►Temperatura
	►Duração do período de molhamento (DPM)
	►Chuva
	Objetivos
	►Formas de medida
	►Tratamento / interpretação de dados
	►Aplicação
Temperatura e Molhamento (DPM) 
Medidas:
	►A temperatura é facilmente medida, considerando-se a temperatura do ar, no abrigo meteorológico, como representativa da temperatura da folha.
	►A DPM é mais difícil de ser determinada:
	►A medida da DPM é feita através de
	►Instrumentos (princípios mecânicos) - Aspergígrafo 
	►ou Sensores (princípios eletrônicos) – Sensor de placa
Temperatura e Molhamento (DPM) 
Medidas:
Sensores não são normalmente utilizados em estações meteorológicas, convencional ou automática – difícil de se obter essa informação.
Solução: Estimativa – opção mais viável
Temperatura e Molhamento (DPM) 
Métodos de estimativa de DPM...
	► Diversos métodos: balanço de energia, regressão múltipla com temperatura, vento e UR%, entre outros.
 ►Orvalho é a fonte mais comum de molhamento. Depende do saldo de radiação, temperatura, UR% e vento.
 ►Chuva é outra fonte importante para DPM.
 ►Essas duas variáveis apresentam relação direta com a UR% do ar.
O mais simples, e não menos preciso
DPM = NHUR ≥ 90%
Estimativa da DPM DPM = NHUR ≥ 90%
Dia1
Noite 2
Noite 3
Noite 4
Noite 5
2 horas
4,5 horas
14 horas
11,5 horas
6 horas
Interação - Efeito combinado Temperatura e Molhamento 
	►DPM 	= 	Fator limitante
Ocorre ou não ocorre
	►Temperatura = 	Fator moderador / intensificador
Com que velocidade ocorre
Exemplo 1:
Mal das Folhas da Seringueira (Microcyclus ulei):
- T = 24ºC, DPM = 6h para ocorrer infecção
- T = 20ºC, DPM > 8h para ocorrer infecção
- T = 16ºC, DPM = ?? Não ocorre infecção
Interação - Efeito combinado Temperatura e Molhamento 
Exemplo 2:
A máxima severidade de Ramulose do Algodoeiro (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides):
- T = 15ºC, não ocorre
- T = 20ºC, ocorre com 50 horas de DPM
- T = 25ºC, ocorre com 30 horas de DPM
- T = 30ºC, ocorre com 20 horas de DPM
- T = 40ºC, não ocorre
Efeito - Chuva
Climas tropicais: Porquê da importância da chuva.
	►Fator 1: Tempo quente e úmido
Temperatura constante (varia pouco)
 DPM 	 = f ( chuva)
	►Fator 2: Dispersão de inoculo
Dissolução de matriz gelatinosa, liberação de esporos
Respingos – disseminação para plantas e tecidos adjacentes
	►Logo: INFECÇÃO = f ( chuva)
A chuva é elemento meteorológico bastante importante com relação à ocorrência e desenvolvimento de doenças em plantas . Além de elevar a umidade do ar e proporcionar o molhamento das folhas e frutos, a chuva tem efeito favorável na dispersão e disseminação dos esporos, e desfavorável no controle das doenças, pois atua lavando os defensivos aplicados na lavoura.
*
A chuva é outro elemento meteorológico bastante importante com relação à ocorrência e desenvolvimento de doenças em plantas (Figura 17.1). Além de elevar a umidade do ar e proporcionar o molhamento das folhas e frutos, a chuva tem efeito favorável na dispersão e disseminação dos esporos, e desfavorável no controle das doenças, pois atua lavando os defensivos aplicados na lavoura. 
Efeito - Chuva
Exemplo: Mancha de Alternária, Girassol
Na figura acima, verifica-se que a taxa com que a mancha de Alternária (Alternaria helianthi) se desenvolve em uma cultura de girassol é diretamente relacionada à quantidade de chuva no seu ciclo (Sentelhas et al., 1996).
*
Na Figura 17.3, verifica-se que a taxa com que a mancha de Alternária (Alternaria helianthi) se desenvolve em uma cultura de girassol é diretamente relacionada à quantidade de chuva no seu ciclo (Sentelhas et al., 1996).
Influência de Práticas Agrícolas no Microclima e na Ocorrência de Doenças
	►Irrigação
	►Densidade de Plantio
	►Cultivo protegido (estufas)
	►Cobertura Morta
	►Quebra – Vento
	►Sombreamento
Influência de Práticas Agrícolas no Microclima e na Ocorrência de Doenças
Fator
Sulco
Inundação
Gotejo
Aspersão
Porcentagem do solo umedecido
20
90
30
100
Aumento da DPM em folhas e frutos
Não
Não
Não
Sim
Diminuição da
temperatura das plantas
Não
Não
Não
Sim
Efeito sobre os fungicidas
Não
Não
Não
Lavagem
	►Irrigação – Sistema x microclima
Influência de Práticas Agrícolas no Microclima e na Ocorrência de Doenças
	►Densidade de Plantio
Influência de Práticas Agrícolas no Microclima e na Ocorrência de Doenças
	►Cultivo Protegido
	►Cobertura morta sobre o solo
Reduz a retenção de calor pelo solo, aumenta o resfriamento noturno e, conseqüentemente, a DPM.
*
Apesar de proporcionar modificações microclimáticas favoráveis aos cultivos, o uso de estufas plásticas pode provocar também condições desfavoráveis, exigindo manejo adequado. Uma das condições desfavoráveis é a acentuada elevação da umidade do ar no seu interior, o que proporciona aumento considerável na DPM sobre folhas e frutos, favorecendo a proliferação de doenças. Na Figura nota-se a variação da DPM dentro e fora de uma estufa coberta com PEBD. Apesar do manejo diário das cortinas laterais, a DPM dentro da estufa sempre foi maior ou igual à observada ao ar livre, com valores sempre superiores a 14 horas, enquanto que no exterior ocorreram apenas 30 dias com DPM maior ou igual a 10 horas.
O uso de cobertura morta (capim e palha) sobre o solo, faz com que à noite o resfriamento da superfície seja mais rápido e intenso (ver Capítulo 6), atingindo-se mais cedo a temperatura de condensação (ponto de orvalho), resultando em DPM mais prolongada. Portanto, essa prática, especialmente no sistema de plantio direto, pode resultar em intensificação da ocorrência de doenças.
	►Apesar de proporcionar modificações microclimáticas favoráveis aos cultivos, o uso de estufas plásticas pode provocar também condições desfavoráveis, exigindo manejo adequado. Uma das condições desfavoráveis é a acentuada elevação da umidade do ar no seu interior, o que proporciona aumento considerável na DPM sobre folhas e frutos, favorecendo a proliferação de doenças. Na Figura nota-se a variação da DPM dentro e fora de uma estufa coberta com PEBD. Apesar do manejo diário das cortinas laterais, a DPM dentro da estufa sempre foi maior ou igual à observada ao ar livre, com valores sempre superiores a 14 horas, enquanto que no exterior ocorreram apenas 30 dias com DPM maior ou igual a 10 horas.
	►O uso de cobertura morta (capim e palha) sobre o solo, faz com que à noite o resfriamento da superfície seja mais rápido e intenso, atingindo-se mais cedo a temperatura de condensação (ponto de orvalho), resultando em DPM mais prolongada. Portanto, essa prática, especialmente no sistema de plantio direto, pode resultar em intensificação da ocorrência de doenças.
Influência de Práticas Agrícolas no Microclima e na Ocorrência de Doenças
	►Quebra-vento
	►Sombreamento
Área sombreada: balanço de radiação e temperatura
*
Os quebra-ventos (QV, ver Capitulo 17) reduzem a velocidade do vento, que é um importante fator na demanda evaporativa do ar. Assim, o orvalho formado na área protegida pelo QV permanecerá durante mais tempo sobre a cultura, devido à evaporação mais lenta. Esse efeito é ainda mais grave na área sombreada pelo QV. Isso não significa que os QV devam ser evitados, principalmente em regiões com ventos fortes e contínuos, mas que o manejo da cultura deve ser diferente das situações em que não há QV.
	►Os quebra-ventos (QV) reduzem a velocidade do vento, que é um importante fator na demanda evaporativa do ar. Assim, o orvalho formado na área protegida pelo QV permanecerá durante mais tempo sobre a cultura, devido à evaporação mais lenta. Esse efeito é ainda mais grave na área sombreada pelo QV. Isso não significa que os QV devam ser evitados, principalmente em regiões com ventos fortes e contínuos, mas que o manejo da cultura deve ser diferente das situações em que não há QV.
Condições Topo e Microclimáticas na ocorrência de doenças
	►Mal-das-folhas (Microcyclus ulei) da Seringueira em diferentes regiões do Estado de SP
Só ocorria quando havia mais de 12 noites, no mês, com DPM de 10 ou mais horas (Camargo et al. (1967))
*
Estudando a ocorrência do mal-das-folhas (Microcyclus ulei) em seringueira, em diferentes regiões e condições do Estado de São Paulo, Camargo et al. (1967) verificaram que essa doença só ocorria quando havia mais de 12 noites, no mês, com DPM de 10 ou mais horas. Na Figura 17.2, observa-se que em Campinas, no planalto paulista, e na parte alta de Pindamonhangaba, no vale do Paraíba, os seringais ficaram livres da doença, enquanto que na parte baixa de Pindamonhangaba, de Dezembro a Junho, e em Ubatuba, no litoral norte paulista, durante o ano todo os seringais apresentaram problemas graves com a doença.
	►Estudando a ocorrência do mal-das-folhas (Microcyclus ulei) em seringueira, em diferentes regiões e condições do Estado de São Paulo, Camargo et al. (1967) verificaram que essa doença só ocorria quando havia mais de 12 noites, no mês, com DPM de 10 ou mais horas. Na figura anterior, observa-se que em Campinas, no planalto paulista, e na parte alta de Pindamonhangaba, no vale do Paraíba, os seringais ficaram livres da doença, enquanto que na parte baixa de Pindamonhangaba, de Dezembro a Junho, e em Ubatuba, no litoral norte paulista, durante o ano todo os seringais apresentaram problemas graves com a doença.
Estações de Aviso Fitossanitário
	►Sistema de previsão da ocorrência de doenças baseado no princípio de que os sintomas da doença que a planta apresenta são resultado do processo de INFECÇÃO que ocorreu em um período anterior.
Germinação Penetração Lesões
Colonização
Período de infecção
condicionado pela 
T e pela DPM
Sintoma
Visível
Período Latente:
varia de 7 a 14 dias
*
Estação de aviso fitossanitário é um sistema de previsão da ocorrência e/ou desenvolvimento de uma determinada doença numa cultura, baseado em dados meteorológicos, em função da grande interdependência clima-planta-patógeno. Tal sistema visa determinar o momento mais adequado para a aplicação de medidas de controle na região, concorrendo diretamente para a racionalização do uso de defensivos, para a preservação do ambiente, e para a maximização da produção agrícola.
	►Estação de aviso fitossanitário é um sistema de previsão da ocorrência e/ou desenvolvimento de uma determinada doença numa cultura, baseado em dados meteorológicos, em função da grande interdependência clima-planta-patógeno. Tal sistema visa determinar o momento mais adequado para a aplicação de medidas de controle na região, concorrendo diretamente para a racionalização do uso de defensivos, para a preservação do ambiente, e para a maximização da produção agrícola.
*
Estações de Aviso Fitossanitário
Temperatura média
semanal no período
da DPM (oC)
Intensidade da infecção
LEVE
MODERADA
FORTE
DPM (horas/semana)
6
30
40
60
10
14
19
29
15
10
13
21
20
9
12
18
25
11
14
21
	►Exemplo – Sarna da Macieria
Sistema de Mills (Mills (1944)).
Temperatura média do período noturno
A DPM
Presença de ascósporos
*
Para o caso da sarna da macieira (Venturia inaequalis), utiliza-se o sistema desenvolvido por Mills (1944), que leva em consideração a temperatura média no período noturno, a DPM, e a presença de ascósporos (Tabela 17.2). Esse sistema é utilizado na região macieira de Santa Catarina (Berton & Melzer, 1984). Por exemplo, a 15oC são necessárias 21 horas semanais de DPM para que a infecção seja forte, mas DPM de apenas 13 horas/semana já é suficiente para causar infestação moderada.
Portanto, com medidas de um termo-higrógrafo, monitora-se as condições ambientais para controle eficiente da doença. As pulverizações serão sempre preventivas e feitas quando são satisfeitas as condições da tabela de Mills, que indicam que o clima está favorável ao patógeno.
►Para o caso da sarna da macieira (Venturia inaequalis), utiliza-se o sistema desenvolvido por Mills (1944), que leva em consideração a temperatura média no período noturno, a DPM, e a presença de ascósporos. Esse sistema é utilizado na região macieira de Santa Catarina (Berton & Melzer, 1984). Por exemplo, a 15ºC são necessárias 21 horas semanais de DPM para que a infecção seja forte, mas DPM de apenas 13 horas/semana já é suficiente para causar infestação moderada.
	►Portanto, com medidas de um termo-higrógrafo, monitora-se as condições ambientais para controle eficiente da doença. As pulverizações serão sempre preventivas e feitas quando são satisfeitas as condições da tabela de Mills, que indicam que o clima está favorável ao patógeno. 
Estações de Aviso Fitossanitário
Nível de Infeccão
Tmed noturna x DPM
Leve
140
Moderado
200
Forte
300
	►Exemplo - Podridão parda do Pessegueiro
Pulverizações preventivas baseadas na fenologia (início e no final do florescimento)
Pulverizações curativas sempre que o produto T * DPM > 140
Para a podridão parda do pessegueiro (Monilinia fructicola) e para a sarna da nogueira pecan (Cladosporium carygenum) o sistema é fenológico-climatológico, que também segue o princípio da tabela de Mills. O nível de infecção é dado pelo produto Tmed noturna x DPM (Tabela acima). As pulverizações são recomendadas da seguinte forma:
Preventivas ⇒ uma em Julho, uma no início do florescimento, e uma no final do florescimento;
Curativas ⇒ sempre que o produto (Tmed * DPM) for maior que 140.
*
Para a podridão parda do pessegueiro (Monilinia fructicola) e para a sarna da nogueira pecan (Cladosporium carygenum) o sistema é fenológico-climatológico, que também segue o princípio da tabela de Mills. O nível de infecção é dado pelo produto Tmed noturna x DPM (Tabela 17.3). As pulverizações são recomendadas da seguinte forma:
Preventivas ⇒ uma em Julho, uma no início do florescimento, e uma no final do florescimento;
Curativas ⇒ sempre que o produto (Tmed * DPM) for maior que 140.
Estações de Aviso Fitossanitário
T noturna
(oC)
Grau de Severidade
0
1
2
3
4
DPM (horas)
7 a 12
15
16-18
19-21
22-24
25
12 a 15
12
13-15
16-18
19-21
22
15 a 27
9
10-12
13-15
16-18
19
Núm. de dias
com chuva
em 7 dias
Severidade Acumulada em 7 dias
< 3
3
4
5
6
> 6
Código de mensagem
< 5
-1
-1
0
1
1
2
> 4
-1
0
1
2
2
2
Exemplo - Podridão da batata (Phytophtora infestans)
1 passo = Grau de severidade baseado na DPM
2 passo = Severidade acumulada + chuva
-1 ⇒ NÃO PULVERIZAR
0 ⇒ FICAR ALERTA
1 ⇒ PULV. Em até 7 DIAS
2 ⇒ PULV. Em até 5 DIAS.
*
Para a podridão da batatinha (Phytophtora infestans), o sistema também se baseia na tabela de Mills, sendo muito utilizado na Holanda e na Inglaterra. Considera-se, além da temperatura e da DPM, também a chuva (Tabela 17.4 e 17.5). Primeiro, utiliza-se a Tabela 17.4, na qual determina-se o grau de severidade durante sete dias, acumulando-os. Depois, de posse dos valores acumulados do grau de severidade e da chuva durante sete dias, determina-se, na Tabela 17.5, o código de mensagem. Se o código de mensagem for igual a:
-1 ⇒ NÃO HÁ NECESSIDADE DE PULVERIZAR
0 ⇒ FICAR ALERTA
1 ⇒ PULVERIZAR EM 7 DIAS
2 ⇒ PULVERIZAR EM 5 DIAS.
	►Para a podridão da batatinha (Phytophtora infestans), o sistema também se baseia na tabela de Mills, sendo muito utilizado na Holanda e na Inglaterra. Considera-se, além da temperatura e da DPM, também a chuva (Tabelas anteriores). Primeiro, utiliza-se a 1ªTabela, na qual determina-se o grau de severidade durante sete dias, acumulando-os. Depois, de posse dos valores acumulados do grau de severidade e da chuva durante sete dias, determina-se, na 2ªTabela, o código de mensagem. Se o código de mensagem for igual a:
	-1 ⇒ NÃO HÁ NECESSIDADE DE PULVERIZAR
	0 ⇒ FICAR ALERTA
	1 ⇒ PULVERIZAR EM 7 DIAS
	2 ⇒ PULVERIZAR EM 5 DIAS.
Clima / Tempo x Pragas
	►Temperatura
	►Umidade
Algumas pragas também só se desenvolvem entre certos limites de temperatura e umidade. 
*
Algumas pragas também só se desenvolvem entre certos limites de temperatura e umidade. 
Clima / Tempo x Pragas
	►Climograma de dois locais: Seropédica, RJ (∙) e Cordeirópolis , SP (O). Favorabilidade à ocorrência de Orthezia praelonga em Citrus. (Puzzi & Camargo (1963).
Favorável T > 21ºC e UR% > 70%
Por exemplo, a Orthezia praelonga, praga dos citrus, somente ocorre de forma prejudicial para a citricultura quando as condições ambientais são: temperatura média maior que 21oC e umidade relativa média maior que 70% (Figura ao lado). Isso explica porque, em Seropédica, RJ, a praga se manifesta durante o ano todo, mas, em Cordeirópolis, SP, ela se torna problema somente de Outubro a Março, como mostra o climograma da Figura ao lado.
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Por exemplo, a Orthezia praelonga, praga dos citrus, somente ocorre de forma prejudicial para a citricultura quando as condições ambientais são: temperatura média maior que 21oC e umidade relativa média maior que 70% (Figura 17.5). Isso explica porque, em Seropédica, RJ, a praga se manifesta durante o ano todo, mas, em Cordeirópolis, SP, ela se torna problema somente de Outubro a Março, como mostra o climograma da Figura 17.5.
Clima / Tempo x Pragas
	►Combinação temperatura-umidade para ocorrência de mosca das frutas. Adaptado de Silveira Neto et al. (1976).
No caso da mosca-das-frutas, a Figura ao lado mostra que a combinação ótima é a representada pela área delimitada pela temperatura entre 16 e 32oC, e UR% entre 75 e 85%. O intervalo de temperatura é bastante amplo, mas o de UR% é estreito. Como num pomar existem inúmeros microambientes, esses insetos sempre migram para o microclima mais favorável ao seu desenvolvimento. Pode-se notar, ainda, que a combinação favorável é dada por limites mais amplos de temperatura (10 a 35oC) e UR% (60 a 90%). Isso explica porque essa praga se encontra presente na maioria dos pomares, e o controle é rígido em aeroportos, onde não se permite a entrada de frutos in natura.
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No caso da mosca-das-frutas, a Figura 17.6 mostra que a combinação ótima é a representada pela área delimitada pela temperatura entre 16 e 32oC, e UR% entre 75 e 85%. O intervalo de temperatura é bastante amplo, mas o de UR% é estreito. Como num pomar existem inúmeros microambientes, esses insetos sempre migram para o microclima mais favorável ao seu desenvolvimento. Pode-se notar, ainda, que a combinação favorável é dada por limites mais amplos de temperatura (10 a 35oC) e UR% (60 a 90%). Isso explica porque essa praga se encontra presente na maioria dos pomares, e o controle rígido em aeroportos, onde não se permite a entrada de frutos in natura.
Clima / Tempo x Pragas
	►Aplicando-se o conceito de graus dia, pode-se determinar o número de gerações de uma praga ao longo de um certo período ou ao longo do ciclo de uma cultura.
	►Constante térmica = 
	(n = ciclo da praga)
	►O ciclo da praga será:
	►O número de gerações durante o ciclo da cultura:
*
Clima / Tempo x Pragas
Praga
Tb (ºC)
CT (ºC.dia)
Cochonilha
13,0
420,0
Broca-do-Café
15,0
240,0
Mosca das frutas
13,5
250,0
Percevejo de renda
9,8
370,4
Lagarta das folhas do caqui
11,0
512,6
Constante térmica e Tb de algumas pragas.
*
Clima / Tempo x Pragas
Exemplo de aplicação
	►Broca do café
Ribeirão Preto, SP - 
Franca, SP - 
*

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