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PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA INCLUSIVA

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PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA INCLUSIVA
PIEREZAN, Scheila Ariela[0: Psicologia, 6º período, Centro Universitário Campo Real.]
SILVA, Ana Caroline[1: Psicologia, 6º período, Centro Universitário Campo Real.]
ROCHA, Hellen Carolinne[2: Orientadora.]
Resumo: Esse trabalho reforça pontos importantes sobre o psicopedagogo e nos fala sobre a sua atuação na escola inclusiva, relato sobre um âmbito geral o que é inclusão, para exercer nossa profissão nos ampara com diretrizes e leis, como por exemplo o eca. Nos traz pontos a serem mudados ou que estão em transformação. Conta com uma revisão bibliográfica de um artigo principal. 
Palavra chave: Psicopedagogia. Escola Inclusiva. Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo, uma reflexão entre a demanda do psicopedagogo com a inclusão escolar. Deste modo, compreender quais são os pretextos é indispensável para adentrar e interpretar as diversas formas e problemas frente a este assunto. A psicopedagogia vem ganhando mais força, ao analisarmos as vantagens, não apenas do aluno, mas sim em qualquer instituição que haja ensino. Ignorando as dificuldades como superlotação em escolas, falta de especialização de profissionais e até mesmo o preconceito sobre o termo psico, (de origem grega psyché que significa alma) e com todas as dificuldades achando uma forma de atuar. 
Essa revisão bibliográfica nos conduz à psicopedagogia junto com a inserção do aluno na escola inclusiva, vendo um comparativo de como os psicopedagogos vem trabalhado e incluindo os estudantes nas redes públicas de ensino, nos leva a conhecer as dificuldades assim como os benefícios encontrados. 
2. DESENVOLVIMENTO
A psicopedagogia é uma área que engloba a psicologia e a pedagogia, investiga o ato de aprender busca o entender do processo em que adquire conhecimento, compreende as patologias e acham um meio de solucionar, fazendo com que não tenha mais atrasos na vida do sujeito, como esse mecanismo funciona, assim relata Jorge Visca: 
“A psicopedagogia foi uma ação subsidiária da medicina e da psicologia, perfilou-se como um conhecimento independente e complementar, possuidora de um objeto de estudo – o processo de aprendizagem – e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos próprios” (Visca apud Bossa, 2007, p.23). 
A inclusão significa compreender, fazer parte, assim falar de inclusão escolar nos diz que o indivíduo está introduzido a escola, assim a instituição de ensino deverá cooperar, auxiliar com toda sua capacidade. A Educação Inclusiva vem para acolher a diversidade do aluno, as dificuldades distintas de cada individuo nao pode ser caracterizada como impedimento de aprendizagem, e sim consideradas e relevantes para um novo tipo de ensino. 
O princípio básico deste novo modelo (Educação Inclusiva) é que todos os alunos, independente de suas condições socioeconômicas, raciais, culturais ou de desenvolvimento, sejam acolhidos nas escolas regulares, as quais devem se adaptar para atender às suas necessidades, pois se constituem como os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, e, como consequência, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos (GLAT; BLANCO, 2007. p.16.). 
	Com as Políticas Públicas, Constituição Federal de 1988 (BRASIL,1988), andando pelo estatuto da criança e do adolescente (BRASIL, 1990), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), também políticas mais novas por exemplo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e os decretos 7.611; 7612 (BRASIL, 2011a; 2011b) e a Lei 13.146 (BRASIL, 2015) que institui a Lei Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência. 
 	Mesmo com vários fatores a favor das escolas inclusivas, as adversidades vão além, como as superlotações de escolas públicas, havendo apenas um docente para quarenta e cinco alunos, falta formação e especialização dos professores, espaço físico pobre, equipamentos auxiliares, dificuldades geográficas, condições socioeconômicas, envolvimento dos pais nas atividades dos filhos, entre outros. A escola inclusiva é colateral com a escola de ensino basica fundamental, ao mesmo tempo que o aluno tenha o ensino fundamental, há necessidade de algo a mais, o que seria a inclusão de novos técnicas e formas de educação.
	Devem ficar atento de como se deu a integração e quais alunos foram incluídos, e porque houve a inclusão. Para Rubinstein (1996), “a psicopedagogia tem como meta compreender a complexidade dos múltiplos fatores envolvidos no processo de (aprender)”. O papel do psicopedagogo neste âmbito vem para entender qual a dificuldade do aluno, quais são as maneiras de organizar e compor o ensino, ver as possibilidades do sujeito e ofertar oportunidades de escolhas. O trabalho desse profissional é amplo e complexo, e quanto mais indagado aparecerá inúmeras chances de conseguir englobar pessoas com deficiência nas escolas inclusivas. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto devemos levar em conta algumas considerações sobre a educação inclusiva, que ao ver das políticas públicas e diretrizes deve promover direitos igualitários a todos, contudo torna-se um desafio pois envolve mudanças nas concepções de sociedade, educação, sujeito e escola.
Pensar uma escola inclusiva é pensar uma escola justa e democrática, que inclua a todos sem discriminação, e a cada qual com suas diferenças, entretanto alcançar esses objetivos requer alterações nas instituições e no envolvimento do quadro docente. Para que se faça realidade, é necessário ter conhecimento sobre esse processo do desenvolvimento do indivíduo com a relação de ensino aprendizagem, considerando como se estabelece para cada aluno.
À frente desse pressuposto, devemos utilizar novos métodos e investir em capacitações, focando na formação profissional do professor, visando a melhoria no processo de ensino, além de prestar assistência ao professor para a resolução de problemas que surgiram no dia a dia, em sala de aula, dando ênfase ao incentivo e a valorização das metas estabelecidas, e não aos obstáculos que se encontraram no caminho desta metodologia.
4. REFERÊNCIAS 
BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. RS, Artmed, 2007. 
BRASIL. Constituição Federal Brasileira, 1988. 
CUNHA, N. M; REDING, A. G.: Psicopedagogia e Inclusão Escolar: Caminhos Possíveis. Sem ano. 14f. Trabalho de pesquisa. Secretaria Municipal de Educação Rio de Janeiro; Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
Decreto 7.611, 17 nov. 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 2011a. 
 
Decreto 7.612, 17 nov. 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com deficiência – Plano Viver sem Limite. Diário Oficial da União. Brasília, 2011b. 
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069 de 13/07/1990. 
GLAT, R.; BLANCO, L.de M. V. Educação especial no contexto de uma educação inclusiva. In: GLAT, R. (Org.). Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Ed. Sette Letras, 2007. 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Lei nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996. 
Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 
 
MEC. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. 
RUBIENSTEIN, E.. A Intervenção Psicopedagógica Clínica, in SCOZ at alii, Psicopedagogia: Contextualização, Formação e Atuação Profissional, Porto Alegre: Artes Médicas, 1922.

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