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Direito Empresarial Aula 00

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Direito�Empresarial�em�Exercícios�para�o�ISS�RJ�
Professor�Gabriel�Rabelo�
www.pontodosconcursos.com.br�
1�
 
Aula 0: Apresentação! 
 
Olá, meus amigos! Como estão? 
Não é que saiu o tão esperado edital? Excelente 
oportunidade para aqueles que desejam ingressar de vez no 
serviço público. Remuneração inicial de R$ 11.500,00. Ótimo 
salário! 
E tem mais! Morando na Cidade Maravilhosa, esse 
vencimento se torna mero detalhe. 
Pois bem, estamos aqui para ministrar um curso de Direito 
Empresarial em Exercícios para o referido certame, que, 
felizmente, é uma matéria com relativo peso no certame. Olhem 
que edital lindo. Nem em provas para magistratura vi cobrarem 
tanto. Mas nada como um bom desafio. E vamos vencê-los juntos! 
Nada de deixá-la de lado. Estudemo-la com muito afinco! 
Vamos trabalhar aqui para abordar o que vai cair na prova, sem 
perder tempo, foco e clareza! É essa a minha proposta. 
Uma breve apresentação. Meu nome é Gabriel Rabelo, sou 
professor colaborador de Contabilidade no Fórum Concurseiros e 
de Direito Comercial aqui no sítio do Ponto. Ex-aluno dos Colégios 
Militares de Brasília e de Campo Grande, graduado em 
Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - 
UFMS, aprovado nos seguintes concursos: Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária - INCRA (2005); Tribunal Regional 
Eleitoral do Estado de Mato Grosso do Sul (2006); Tribunal 
Regional Federal da 3ª região (2007) e Auditor Fiscal da Secretaria 
de Fazenda do Espírito Santo - 2009 (1º lugar - região Nordeste), 
onde estou atualmente. Sou autor do livro 1.001 questões 
comentadas de direito empresarial FCC, publicado pela editora 
Método. 
Estou aqui para ajudá-los no que for preciso na disciplina. 
Trabalharemos com uma linguagem clara e objetiva, sem muitos 
vocabulários jurídicos. Vamos estar focados no concurso! Sempre 
que possível, será disponibilizado o dispositivo legal a que a 
questão se refere, bem como eventual doutrinária e 
jurisprudência. 
Ok? O que acontece é que muitas pessoas não estão 
familiarizadas com o direito empresarial, tendendo a achá-lo uma 
Direito�Empresarial�em�Exercícios�para�o�ISS�RJ�
Professor�Gabriel�Rabelo�
www.pontodosconcursos.com.br�
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matéria chata, difícil, isso ou aquilo. Mas, vocês verão, ao longo 
do curso, que nada disso existe. 
Serão 10 questões de Empresarial, matéria cuja ementa 
abrange os seguintes tópicos: 
Direito Empresarial 
1. Teoria da Empresa. 2. Institutos fundamentais do direito 
empresarial: atividade empresarial, empresário (individual e 
sociedade empresária) e estabelecimento empresarial. 3. Direito 
societário: teoria geral das sociedades; conceito de sociedade; 
sociedade simples e sociedade empresária; sociedade 
personificada e sociedade não personificada. 3.1. Sociedades não 
personificadas: sociedade em comum e sociedade em conta de 
participação 3.2. Tipos societários incomuns: sociedade em nome 
coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade em 
comandita por ações. 3.3. Sociedade simples. Sociedade 
Cooperativa 3.4. Sociedade limitada; constituição, contrato social, 
direitos e deveres dos sócios; administração; deliberações sociais; 
resolução, dissolução e liquidação. 3.5. Sociedade anônima: 
constituição, objeto, capital social e ações, acionistas e 
administração e demais órgãos sociais; dissolução, liquidação e 
extinção das sociedades anônimas; direitos dos acionistas 
minoritários. 3.6. Operações de reorganização societária: 
transformação, incorporação, fusão e cisão. 3.7. Sociedades 
controladoras, controladas e coligadas; subsidiária integral. 3.8. 
O poder de controle na sociedade anônima; acordo de acionistas; 
abuso do poder de controle. 4. Desconsideração da personalidade 
jurídica. 5. Contratos no direito empresarial: contratos de troca 
(compra e venda mercantil, alienação fiduciária em garantia, 
arrendamento mercantil); contratos de colaboração (sociedade, 
representação comercial, comissão mercantil, distribuição, 
concessão comercial, franquia e faturização). 6. Títulos de crédito. 
Princípios. Modalidades. Características. Aceite. Aval. Protesto. 
Endosso. Letra de Câmbio. Nota Promissória. Cheque. Duplicata. 
Cédula de Crédito Bancário e títulos de crédito imobiliário. 7. 
Títulos de financiamento da atividade econômica (notas e cédulas 
de crédito rural, industrial, comercial, à exportação, 
conhecimento de depósito e warrant, cédula de produto rural). 8. 
Títulos societários (ações, debêntures, bônus de subscrição, 
partes beneficiárias). 9. Recuperação da empresa e Falência. 10. 
Responsabilidade civil das sociedades em geral e das instituições 
financeiras. 11. Responsabilidade especial dos administradores e 
dos controladores de instituição financeira. 
Trabalharemos com aulas semanais, com início a partir de 
29 de julho de 2010 até a semana anterior à prova, totalizando 6 
aulas, assim divididas: 
Direito�Empresarial�em�Exercícios�para�o�ISS�RJ�
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3�
Aula 0 
1. Teoria da Empresa. 2. Institutos fundamentais do direito 
empresarial: atividade empresarial, empresário (individual e 
sociedade empresária) e estabelecimento empresarial. 
Aula 1 
2. Institutos fundamentais do direito empresarial: atividade 
empresarial, empresário (individual e sociedade empresária) e 
estabelecimento empresarial. 3. Direito societário: teoria geral das 
sociedades; conceito de sociedade; sociedade simples e sociedade 
empresária; sociedade personificada e sociedade não 
personificada. 3.1. Sociedades não personificadas: sociedade em 
comum e sociedade em conta de participação 3.2. Tipos 
societários incomuns: sociedade em nome coletivo, sociedade em 
comandita simples e sociedade em comandita por ações. 3.3. 
Sociedade simples. Sociedade Cooperativa 
Aula 2 
3.4. Sociedade limitada; constituição, contrato social, direitos e 
deveres dos sócios; administração; deliberações sociais; 
resolução, dissolução e liquidação. 3.5. Sociedade anônima: 
constituição, objeto, capital social e ações, acionistas e 
administração e demais órgãos sociais; dissolução, liquidação e 
extinção das sociedades anônimas; direitos dos acionistas 
minoritários. 3.6. Operações de reorganização societária: 
transformação, incorporação, fusão e cisão. 3.7. Sociedades 
controladoras, controladas e coligadas; subsidiária integral. 3.8. 
O poder de controle na sociedade anônima; acordo de acionistas; 
abuso do poder de controle. 4. Desconsideração da personalidade 
jurídica. 
Aula 3 
5. Contratos no direito empresarial: contratos de troca (compra e 
venda mercantil, alienação fiduciária em garantia, arrendamento 
mercantil); contratos de colaboração (sociedade, representação 
comercial, comissão mercantil, distribuição, concessão comercial, 
franquia e faturização). 
Aula 4 
6. Títulos de crédito. Princípios. Modalidades. Características. 
Aceite. Aval. Protesto. Endosso. Letra de Câmbio. Nota 
Promissória. Cheque. Duplicata. Cédula de Crédito Bancário e 
títulos de crédito imobiliário. 7. Títulos de financiamento da 
atividade econômica (notas e cédulas de crédito rural, industrial, 
comercial, à exportação, conhecimento de depósito e warrant, 
cédula de produto rural). 8. Títulos societários (ações, debêntures, 
bônus de subscrição, partes beneficiárias). 
Direito�Empresarial�em�Exercícios�para�o�ISS�RJ�
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4�
Aula 5 
9. Recuperação da empresa e Falência. 10. Responsabilidade civil 
das sociedades em geral e das instituições financeiras. 
Aula 6 
11. Responsabilidade especial dos administradores e dos 
controladores de instituição financeira. + revisão, exercícios. 
 Analisaremos ao longo das aulas questões de múltipla 
escolha e questões de certo ou errado. Em minha opinião comoprofessor, tal como fizemos no curso de 1.001 questões 
comentadas, o aprendizado pode se potencializar se, em algumas 
questões, dependendo de seu conteúdo, analisarmos apenas um 
ou outro item. 
Ok? Vamos em frente? Hoje teremos uma breve noção do 
curso que nos aguarda. 
Direito de Empresa 
Começaremos pelo primeiro tópico: Teoria da Empresa. 
Essa é moleza e ponto garantido na prova. Analisemos as 
questões. 
 
1. (FGV/Fiscal de Rendas/RJ/2008) Pela teoria da empresa, 
adotada pelo novo Código Civil, pode-se afirmar que o principal 
elemento da sociedade empresarial é: 
a) o trabalho. 
b) o capital. 
c) a organização. 
d) o ativo permanente. 
e) o maquinário 
 Comentários 
Duas são as teorias existentes no âmbito do direito 
comercial e que podem ser cobradas em concursos: 
a) Teoria dos atos de comércio: vigente no período Napoleônico, 
na França, século XIX. Nesta época fora feita distinção entre as 
relações civilistas e comerciais. Sempre que alguém praticava 
atividade econômica que o direito considerava ato de comércio, 
submeter-se-ia às obrigações do Código Comercial, sujeitando-
se a regime jurídico próprio. A caracterização era feita com 
base em uma lista de atividades. Muitas atividades 
importantes, como a prestação de serviços, não se 
encontravam na lista, o que, com o passar dos tempos, tornou 
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inaplicável a aplicação da teoria, que a esta altura já estava 
difundida pelo mundo. 
b) Teoria da empresa: surgiu na Itália, em 1942, como evolução 
da teoria passada. Na nova teoria, não são mais reguladas 
atividades específicas, mas, sim, uma forma de produzir ou 
circular bens ou serviços, a forma empresarial. O Código 
Comercial brasileiro de 1850 fora fortemente influenciado pela 
teoria dos atos do comércio. Todavia, leis esparsas anteriores 
ao Código Civil já previam a utilização da teoria da empresa, 
como o Código de Defesa do Consumidor, juntamente de 
doutrina e jurisprudência. O CC 2002 veio ao mundo apenas 
aniquilar a teoria dos atos do comércio de nosso ordenamento. 
Essa já poderia ser uma questão de prova. Já pensaram? A 
teoria dos atos de comércio é novidade positivada pelo CC 
2002. Certo ou errado? Errado, amigos. 
A atividade dos empresários (abarcados pela teoria da 
empresa) pode ser vista como a de articular fatores de produção, 
quais sejam: capital, mão-de-obra, insumo e tecnologia. 
Enxergando uma oportunidade e de posse desses recursos, 
estrutura-se uma organização com o fito de produzir mercadorias 
e serviços correspondentes, auferindo lucro para si. 
Portanto, todos os itens da questão correspondem a 
elementos de uma sociedade empresarial. Contudo, o principal 
elemento, com fulcro na teoria da empresa, é a organização. 
Fácil, não? Gabarito å C. 
 
2. (Cespe/OAB/2007) Considerando o atual estágio do direito 
comercial (ou empresarial) brasileiro, assinale a opção correta. 
a) O Código Civil de 2002, assim como o Código Comercial de 
1850, adotou a teoria da empresa. 
b) O Código Civil de 2002 não revogou a antiga legislação sobre 
sociedades por quotas de responsabilidade limitada. 
c) O Código Civil de 2002 revogou totalmente o Código Comercial 
de 1850. 
d) A Constituição da República estabelece a competência privativa 
da União para legislar sobre direito comercial (ou empresarial). 
Comentários 
 
a) Comentários: Vimos que o Código Civil de 2002 adotou, sim, a 
teoria da empresa para o direito pátrio. Todavia, o Código 
Comercial de 1850 não o fez, vigendo naquela época a teoria 
dos atos de comércio. Item, portanto, errado. 
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b) Comentários: As sociedades por quotas de responsabilidade 
limitada foram introduzidas em nosso ordenamento através do 
Decreto-lei 3.708/19. Pois bem, com a entrada em vigor do 
Código Civil de 2002, essa legislação foi integralmente 
revogada. Ok? Não restam dúvidas sobre isso. Item também 
incorreto. O Código Civil de 2002 revogou a antiga legislação 
sobre sociedades por quotas de responsabilidade limitada. 
c) Comentários: O Código Civil de 2002 revogou a primeira parte 
do Código Comercial de 1.850. A segunda parte, relativa ao 
Comércio Marítimo, ainda está em vigor. Item também 
incorreto. 
d) Comentários: Correto. Segundo a Constituição Federal 
compete privativamente à União legislar sobre Direito 
Comercial (CF, art. 22). Ressalve-se a possibilidade de que lei 
complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre 
questões específicas (CF, art. 22, parágrafo único). 
 
3. (FCC/Juiz do Trabalho/TRT 11ª/2005) De acordo com o 
Código Civil de 2002, a utilização do termo "comerciante" para 
designar todo aquele a quem são dirigidas as normas de Direito 
Comercial 
a) permanece correta, em razão da adoção, pelo Código Civil, da 
teoria objetiva dos atos de comércio. 
b) perdeu sentido, pois a revogação de parte expressiva do Código 
Comercial operou a extinção do Direito Comercial. 
c) tornou-se equivocada, pois o Código Civil estendeu a aplicação 
do Direito Comercial a todos os que exercem atividade econômica 
organizada e profissional, não apenas comerciantes. 
d) permanece correta, em razão da adoção, pelo Código Civil, da 
teoria da empresa. 
e) tornou-se equivocada, pois os antigos "comerciantes" são hoje 
denominados "empresários", embora designando os mesmos 
conceitos. 
Comentários 
O Código Civil de 2002 adotou a teoria da empresa. 
Segundo o artigo 966 do codex: 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação 
de bens ou de serviços. 
Vejam que os comerciantes são apenas uma espécie do 
gênero empresário. A teoria da empresa não define uma lista 
daqueles que são ou não empresários, como fazia a teoria dos 
atos do comércio. A assertiva “a” está incorreta. 
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7�
Passemos à assertiva b. Muitos autores defendem que como 
o Código Civil abarcou o Direito de Empresa (Parte Especial – 
Livro II) o Brasil teria optado por unificar estes dois ramos do 
direito: civil e comercial. Essa é uma longa discussão e, é óbvio, 
não entraremos nesta seara doutrinária. Para concursos (é o que 
nos interessa) o Direito Comercial é autônomo, sim, em relação 
ao Direito Civil. Até por que a própria Constituição Federal assim 
dispôs ao prever competência privativa para que a União legisle 
sobre Direito Comercial (CF, art. 22). 
A letra c está em plena consonância com o que estamos 
afirmando desde o começo da aula. Distinga-se teoria dos atos de 
comércio de teoria da empresa. Aquela valoriza o exercício de 
determinadas atividades, submetendo-as a regime jurídico 
diferenciado. Esta, atualmente adotada no Brasil, estipula certas 
características e condições. Enquadrando-se, estará caracterizado 
o exercício de empresa. Os requisitos para classificação como 
empresário são os vistos acima, no artigo 966 do CC, a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, o correto hoje é falar-se em empresário e, não mais 
em comerciante. Podemos compreender o comerciante como 
espécie do gênero empresário. Por este motivo, a letra “d” e “e” 
estão incorretas e a letra “c” está correta. 
 
4. (OAB/DF/2005) De acordo com a "teoria da empresa" adotada 
pelo Código Civil é correto afirmar que a exploração profissional, 
individual, direta, habitual e com fins lucrativos de uma atividade 
econômica será, necessariamente, uma atividade empresarial. 
Comentários 
De posse da essência daquilo que constitui a teoria da 
empresae do que dispõe o artigo 966 do Código Civil, 
conseguimos matar qualquer questão de prova acerca do assunto. 
Senão vejamos: 
Empresário�
Profissionalismo
Organização
Atividade�econômica�(produção�e�
circulação�de�bens�ou�serviços)�Capacidade�
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8�
Dissemos no quadro esquemático na questão 3, quais eram 
os requisitos para caracterização de um pessoa, física ou jurídica, 
como empresária. Lembram-se? Vamos lá: organização, 
profissionalismo, atividade econômica e capacidade. 
Uma pessoa pode explorar determinada atividade de forma 
profissional, individual, direta, habitual e com fins lucrativos, 
porém, sem organização? Pode! Será caracterizada como 
empresária? Não. Pode possuir todos os requisitos e ser 
relativamente incapaz? Pode. Será considerada empresária? Não. 
Portanto, possuir as características citadas na letra a não implica 
a caracterização como empresário. 
Ainda, o artigo 966, parágrafo único traz uma importante 
ressalva... 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação 
de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce 
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou 
artística, ainda com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir 
elemento de empresa. 
 Com base no dispositivo acima, ressalvadas estão, via de 
regra, as atividades intelectuais que possuam natureza 
científica, literária ou artística, salvo se o exercício da 
profissão constituir elemento de empresa. 
Explique-se melhor esse ponto. Um médico que trabalhe 
sozinho, que tenha uma clientela que freqüenta sua clínica a fim 
de prestigiar o bom trabalho por ele realizado, não será 
considerado empresário (embora possua todos os elementos 
contidos na questão: exploração profissional, individual, direta, 
habitual e com fins lucrativos de uma atividade econômica). O 
mesmo vale para dentistas, arquitetos, artistas, uma vez que 
prestam serviços de natureza intelectual, científica, literária ou 
artística. 
Todavia, o hospital de grande porte onde esse mesmo 
médico trabalha como plantonista, ambiente cujos pacientes não 
sabem sequer de sua existência, não vão lá por sua causa, mas, 
sim, por que o exercício da profissão (a medicina) constitui 
elemento da empresa, será considerado sociedade empresária. 
Entenderam? 
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9�
Com base no expendido, a questão se encontra incorreta. O 
CESPE, baseando-se na inteligência deste artigo propôs a 
seguinte assertiva: 
5. (CESPE/DPE CE/2008) Se um autor de obra literária que 
ganhou o prêmio de melhor livro de poesia do ano decidir 
produzir novos livros e comercializá-los, com o auxílio de um 
colaborador, ele será considerado um empresário individual. 
Vamos lá! 
Primeira pergunta para responder: qual o tipo de atividade? 
É intelectual, literária, científica ou artística? Sim. Opa! Fiquemos 
atentos, pois, via de regra, não poderá ser considerado como 
empresário. Mas, espere, haverá o concurso (ajuda) de auxiliar. 
Já está configurando empresa, professor? Não! Vejam que o 
Código diz “ainda que com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores”. Portanto, o item está errado. 
Ok? Passemos a outro item do edital. 
 
2. Institutos fundamentais do direito empresarial: atividade 
empresarial, empresário (individual e sociedade empresária) e 
estabelecimento empresarial. 
6. (DPE/SP/2009/FCC) Para que uma pessoa possa ser reputada 
empresária tem-se que verificar sua inscrição perante o Registro 
Público de Empresas Mercantis. 
Comentários 
A questão trata da figura do empresário. Inicialmente, 
devemos perguntar: o que é empresário? O Código Civil (art. 966) 
o define como aquele exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou a circulação de 
bens ou de serviços. 
São estes, pois, repitamos, os requisitos para caracterização 
como empresário: 
 
 
 
 
 
Empresário�
Profissionalismo
Organização
Atividade�econômica�(produção�e�
circulação�de�bens�ou�serviços)�Capacidade�
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10�
Profissionalismo: O negócio não pode ser praticado em 
caráter eventual, mas deve ser feito rotineiramente, assumindo-o 
o empresário como seu ofício. Assim, uma pessoa que vende o seu 
carro a um terceiro não será caracterizada como empresária por 
este motivo. 
Organização: A pessoa deve praticar a atividade de forma 
organizada, dispondo do chamado estabelecimento empresarial, 
que é o conjunto de bens móveis e imóveis, corpóreos e 
incorpóreos, utilizados para o exercício da atividade. 
Atividade econômica: Vejam que o Código arrolou tanto a 
circulação de bens como a prestação de serviços. Ressalvadas 
estão, via de regra, as atividades intelectuais que possuam 
natureza científica, literária ou artística, salvo se o exercício da 
profissão constituir elemento de empresa. Repitamos: 
 Regra å Atividades intelectuais, científicas, literárias, artísticas 
não caracterizam exercício de empresa. Ex: Médico que tem 
milhares de pacientes com base em sua fama pessoal como 
profissional. 
 
 Exceção å Se o exercício da profissão constituir elemento de 
empresa. Ex: O hospital onde esse médico trabalha como 
plantonista e os pacientes sequer sabem de sua existência. O 
exercício da profissão (a medicina) constitui elemento de empresa 
(hospital). 
Atenção: os artigos 966 e parágrafo único são 
importantíssimos para a prova. 
Por fim, falemos da capacidade. Segundo o artigo 972 do 
Código Civil, podem exercer a atividade de empresário os que 
estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem 
legalmente impedidos. 
Voltando à questão... 
Do conceito de empresário abstraímos alguns requisitos 
como o profissionalismo, atividade econômica organizada, 
capacidade, organização. Falou-se aqui, em algum momento, no 
registro do empresário como requisito para caracterização como 
tal? Não! 
Contudo, o Código Civil estabeleceu que: 
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no 
Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes 
do início de sua atividade. 
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11�
O que podemos concluir disso? Simples! O registro é 
obrigação legal a todos os empresários imposta. Não obstante, 
um empresário que não o faça não deixará de sê-lo por este 
motivo. Encontrar-se-á, tão-somente, em situação irregular. 
Algumas conseqüências advêm da não providência do 
registro, como exemplo: a vedação de requerer para si 
recuperação judicial ou extrajudicial e a responsabilidade pessoal 
e ilimitada dos sócios também surgirá. Além do mais, poderá ser 
requerida a falência, recuperação judicial ou recuperação 
extrajudicial do empresário irregular. Decretando-a, incorrerá o 
empresário irregular em ilícito penal, previsto no artigo 178 da Lei 
de Falência, cuja sanção é detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e 
multa, se o fato não constituir crime mais grave. 
Repita-se: a inscrição no Registro Público de Empresas 
Mercantis não é requisito previsto no artigo 966, mas é obrigação 
imposta aos empresários no artigo 967, um empresário que não o 
faça não deixará de sê-lo por este motivo. O gabarito da questão é, 
portanto, falso. 
Próxima questão sobre empresário! 
7. (FCC/Promotor de Justiça MP CE/2009) Assinale a alternativa 
correta. 
a) No ordenamento brasileiro, o incapaz não pode exercer a 
atividadede empresário, pois sobre os seus bens não podem 
recair os resultados negativos da empresa. 
b) O empresário casado, com exceção do regime de separação 
absoluta de bens, deve proceder à averbação dos pactos e 
declarações antenupciais no Registro Público de Empresas 
Mercantis, bem como fazer inserir nos assentamentos do registros 
público de imóveis a outorga uxória quando de gravação com 
ônus ou de alienação dos bens imóveis do patrimônio 
empresarial. 
c) Deve o empresário operar no mercado sob firma constituída, a 
qual poderá ser seu nome completo ou abreviado e, se quiser, 
designação de sua pessoa ou da atividade exercida. 
d) A instituição de sucursal, agência ou filial implica na averbação 
no primeiro assento do Registro Público de Empresas Mercantis 
para que se tenha como regular a atividade desta, sendo 
desnecessária outra inscrição. 
Comentários 
Falaremos sobre a capacidade e impedimento para o 
exercício da empresa... 
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12�
Segundo o artigo 972 do Código Civil, podem exercer a 
atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da 
capacidade civil e não forem legalmente impedidos. 
Atente-se que não basta o pleno gozo da capacidade civil - 
que, via de regra, se dá aos 18 anos, quando a pessoa se torna 
capaz para todos os atos da vida civil -, é necessário, também, 
que não seja o empresário pessoa legalmente impedida, como são 
os magistrados, militares, servidores públicos federais. 
Frise-se: deve o empresário atender cumulativamente os 
dois requisitos, não ser impedido e estar no pleno gozo da 
capacidade civil. 
A regra é o pleno gozo da capacidade civil. Porém, existem 
casos em que o incapaz poderá continuar – e nunca dar início – 
a atividade empresarial, adquirindo status de empresário. São as 
seguintes situações: 
1) Incapacidade superveniente. Determinada pessoa era capaz e, 
após determinado acontecimento, torna-se incapaz para os atos 
da vida civil. 
2) Falecimento ou ausência dos pais. 
Ressalve-se que em ambos os casos é exigida autorização 
judicial. Além disso, exige-se que o incapaz seja representado ou 
assistido, conforme seja absoluta ou relativa a incapacidade. 
Vamos à questão: No ordenamento brasileiro, o incapaz não 
pode exercer a atividade de empresário, pois sobre os seus bens 
não podem recair os resultados negativos da empresa. 
Isso é verdadeiro ou falso? Ora, é falso! Por quê? 
Esquematizando... 
 
 
 
Essa questão foi cobrada no concurso realizado para PFN, 
em 2006, pela ESAF, como se vê (item correto): 
(ESAF/PFN/2006) Poderá o representante ou assistente legal do 
incapaz continuar a empresa antes exercida por ele, enquanto 
capaz, mediante autorização judicial. 
A alternativa B está incorreta também. A resposta a este 
item encontra-se nos seguintes dispositivos do Código Civil: 
Empresário� Regra:�Capaz�
Exceções� Incapacidade�Superv.�
Herança�
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Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga 
conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis 
que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, 
no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e 
declarações antenupciais do empresário, o título de doação, 
herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou 
inalienabilidade. 
Vamos lá. Ao item! Dividindo-o por partes: “b) O empresário 
casado, com exceção do regime de separação absoluta de bens, 
deve proceder à averbação dos pactos e declarações antenupciais 
no Registro Público de Empresas Mercantis (...)”. 
Até aqui a questão já estaria falsa. O Código ressalvou o 
regime de separação absoluta? Não! Não ressalvou. 
Continuemos a análise da questão, da parte restante “(...) 
bem como fazer inserir nos assentamentos do registro público de 
imóveis a outorga uxória quando de gravação com ônus ou de 
alienação dos bens imóveis do patrimônio empresarial”. 
Para a prática de determinados atos, a lei exige que a 
pessoa casada tenha o consentimento do outro cônjuge (marido 
ou esposa). Essa autorização é o que se denomina outorga 
uxória. Segundo o artigo 978, é necessária a outorga uxória para 
alienar ou gravar de ônus os bens empresariais? Não! O item está, 
mais uma vez, falso. 
Novamente, este assunto foi cobrado no concurso para PFN, 
realizado em 2006 pela ESAF... 
(ESAF/PFN/2006) O empresário casado pode alienar os imóveis 
que integrem o patrimônio da empresa sem necessidade de 
outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens. 
Fácil perceber que o item do PFN está correto. 
Voltando à nossa questão, o item c é o gabarito da questão 
e está correto. 
O Código Civil definiu como empresário (art. 966) aquele 
que exerce profissionalmente atividade econômica organizada 
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Esse conceito serve para as duas espécies de empresários 
existentes no ordenamento jurídico: a) empresário individual; e b) 
empresário coletivo (sociedade empresária). 
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Todo empresário, seja individual, seja sociedade, possui um 
nome empresarial, que funciona tal como o nome de uma pessoa 
natural. 
Assim, da mesma forma que o nome Gabriel Rabelo pode 
gerar obrigações e direitos para a minha pessoa natural, a 
sociedade cujo nome é Celso - Casa do Peixe Limitada pode ser 
sujeito de direitos e obrigações. 
Nome empresarial é o nome adotado pela pessoa física ou 
jurídica para o exercício da atividade por ele desenvolvida e por 
cujo meio se identifica. Repita-se: Nome empresarial é a 
designação que serve tanto para indicar o nome do empresário 
quanto para indicar o exercício da atividade por ele desenvolvida, 
que pode ser de um empresário individual - pessoa física ou 
natural - ou de uma sociedade empresarial - pessoa jurídica. 
O nome empresarial subdivide-se em duas espécies: a) 
firma ou razão e b) denominação. A firma ou razão comercial, por 
sua vez, subdivide-se em: 
a) Firma ou razão individual, quando se referir a empresário 
individual; e 
b) Firma ou razão social, quando se referir à sociedade 
empresarial. 
Portanto, o empresário individual atua sob firma ou razão 
individual, cuja composição constitui-se do nome civil, completo 
ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa de 
sua pessoa ou atividade. 
É este o teor do artigo 1.156 do Código Civil: O empresário 
opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, 
aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa 
ou do gênero de atividade. Exemplo: João A. S. Silva – 
Marceneiro. 
Por fim, analisemos a alternativa incorreta d: A instituição 
de sucursal, agência ou filial implica na averbação no primeiro 
assento do Registro Público de Empresas Mercantis para que se 
tenha como regular a atividade desta, sendo desnecessária outra 
inscrição. 
Veja o teor do artigo 969 do Código Civil: 
Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em 
lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas 
Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da 
inscrição originária. 
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Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do 
estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro 
Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. 
Assim, se determinada sociedade empresária tem sedeem 
São Paulo e deseja se instalar no Rio de Janeiro, deverá averbar a 
constituição em São Paulo e, também, requerer nova inscrição no 
Rio de Janeiro. O gabarito está falso. 
Próxima questão! 
8. (ESAF/Analista Jurídico/SEFAZ CE/2007) Qualificar uma 
pessoa como empresária depende de: 
a) a pessoa exercer atividade econômica. 
b) a pessoa organizar a atividade que é exercida por outrem. 
c) a pessoa aceitar os riscos derivados de participar de um 
mercado como consumidor. 
d) ser aceita sua inscrição como empresária. 
e) adotar uma das formas societárias previstas para o exercício da 
empresa. 
Comentários 
Pessoal, vamos tomar cuidado com cada palavra em 
questões da ESAF. 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação 
de bens ou de serviços. 
O simples fato de uma pessoa exercer atividade econômica é 
condição necessária, mas não é suficente para se qualificar como 
empresária. Pensem que não basta a atividade ser econômica, 
uma vez que esta poderá ser econômica organizada ou econômica 
não organizada. Só será caracterizado o empresário se a atividade 
econômica for organizada para a produção ou a circulação de 
bens ou serviços. Ok? 
A ESAF é extremamente cruel. Cuidado! 
A letra b também está incorreta. Não há necessidade de a 
organização ser da atividade exercida por outrem. Sobre esse 
assunto, a ESAF trouxe a seguinte questão: 
(ESAF) A colaboração de terceiros para a consecução da atividade 
é elemento principal para a qualificação como empresa, ou não. 
Ora, não há necessidade do emprego de mão-de-obra de 
terceiros, empregados, colaboradores ou outros para caracterizar 
o exercício da empresa. O empresário individual pode atuar 
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sozinho, ou pode, por exemplo, empregar toda a sua família. Há 
casos também, em que, mesmo com o concurso de diversas 
pessoas, pode não ser caracterizado o exercício da empresa, por 
exemplo, se uma atividade não for organizada. 
A letra c também não traz um pré-requisito para 
qualificação como empresário. 
A letra e também está incorreta, uma vez que as sociedades 
simples (que não exploram atividades econômicas) também 
podem adotar as formas previstas para as sociedades 
empresárias. 
A banca deu como gabarito a letra d. Creio que a intenção 
da banca foi a de brincar com a palavra qualificar do enunciado, 
pois vimos na questão 6 que para ser empresário, não existe o 
pré-requisito registro. A inscrição apenas qualifica a pessoa 
como empresário regular. A ESAF queria que marcássemos, 
portanto, a melhor opção. Existe muito isso nas questões desta 
banca, infelizmente. Trataremos todas as questões polêmicas, 
como esta, aqui. 
9. (ESAF/PFN/2006) A classificação da Lei n. 10.406/2002, no 
que diz respeito às sociedades, em simples e empresárias, adota 
como fundamento a distinção tem que ver com ser a prestação de 
cunho personalíssimo. 
Comentários 
Existem dois tipos de sociedades, as empresárias, que 
exploram seu objeto nos moldes do artigo 966 do CC, isto é, de 
forma organizada, profissional, para a produção, circulação de 
bens ou serviços, e as simples, que não exploram seu objeto nos 
moldes do artigo 966. Lembram-se do que dissemos sobre os 
trabalhos de profissionais do ramo artístico, científico, literário? 
Pois bem, como regra, as sociedades formadas entre esses 
profissionais são consideradas sociedades simples. Tomemos um 
exemplo. 
Vamos simular uma situação em que uma sociedade 
simples formada por dois contadores, a partir de um determinado 
ponto, pode transformar-se em uma sociedade empresária em 
decorrência do surgimento posterior do chamado “elemento de 
empresa”. 
Para identificação do elemento de empresa, suponha que 
dois contadores criaram uma sociedade simples para atuar de 
forma profissional na atividade de assessoria contábil. No início 
os clientes utilizavam os conhecimentos técnicos dos referidos 
sócios. 
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A partir de determinado momento, em decorrência do 
aumento da clientela, contrataram estagiários e outros auxiliares. 
Com o passar do tempo o negócio foi evoluindo e o escritório, para 
atender a demanda, teve que contratar outros contadores e mais 
auxiliares. 
Diante desta nova realidade, e na hipótese dos sócios não 
mais participarem das atividades, atuando somente como 
administradores, gestores ou mesmo investidores no escritório 
sem assumir nenhuma responsabilidade técnica profissional 
prevista na regulamentação da sua profissão, presente estaria o 
elemento de empresa. Nesse caso os clientes não mais tinham 
qualquer contato ou orientação dos sócios que fundaram o 
negócio, a maioria dos clientes nem mesmo os conhecem. Os 
sócios tornaram-se administradores de uma grande sociedade de 
prestação de serviços contábeis. Seus conhecimentos técnicos ou 
mesmo seus nomes não seriam mais referências que viessem 
gerar um diferencial relacionado a pessoalidade pelas suas 
qualidades como profissionais. 
Portanto, nesta sociedade está presente o elemento de 
empresa, haja vista que estão sendo articulados os fatores de 
produção na prestação de serviços. A sociedade que no início era 
uma sociedade simples, tornou-se uma sociedade empresária do 
ramo de prestação de serviços contábeis. A distinção está 
justamente no cunho personalíssimo. Item correto. 
 
10. (Procurador do BACEN/ 2006/FCC) O art. 195, I, da 
Constituição estabelece que a seguridade social será custeada por 
contribuições sociais "do empregador, da empresa e da entidade a 
ela equiparada na forma da lei". De acordo com a terminologia 
empregada pelo Código Civil, a palavra "empresa", no texto 
constitucional, está usada de modo correto. 
Comentários 
O concurseiro deve fazer três distinções nos seus estudos 
de direito empresarial. 
EMPRESÁRIO  EMPRESA  ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL 
Tomemos como exemplo um açougue. 
Empresário é a pessoa que o explora, seja física, seja 
jurídica. Se Jair explora a atividade sozinho, como empresário 
individual, é ele o empresário. Se explora junto de seu irmão, 
Jorge, mediante sociedade, cujo nome é Casa de Carne Ltda, é ela 
quem será o sujeito de direitos e obrigações, e não os irmãos, que 
simplesmente ostentarão a condição de sócios. 
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A empresa é a atividade ali existente, a venda de carnes em si. 
Já o estabelecimento empresarial é o complexo de bens 
organizados, indispensável para o exercício da empresa. Tanto o 
empresário individual como a sociedade empresária devem 
possuí-lo, pois é requisito para qualificação como tal. Os bens 
podem ser corpóreos (ex: móveis) ou incorpóreos (ex: marca, título 
do estabelecimento). 
Segundo o Código Civil: 
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens 
organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por 
sociedade empresária. 
O cerne deste item 2 do edital é fazer essa distinção. A 
partir dele, partiremos para uma análise mais aprofundada sobre 
cada um dos itens. Portanto, vamos lá: 
 Empresa: É a atividade. 
 Empresário: É o sujeito que explora essa atividade. Pode ser 
pessoa física ou jurídica. 
 Estabelecimento empresarial: é o conjunto de bens que o 
empresário utiliza de forma organizada para o exercício da 
empresa. 
Certo? 
11. (ESAF/AFRFB/2009) A respeito do empresário individual no 
âmbito do direito comercial, marque a opção correta. 
a) O empresário individual atua sob a forma de pessoa jurídica. 
b) Da inscrição do empresário individual,constam o objeto e a 
sede da empresa. 
c) O analfabeto não pode registrar-se como empresário individual. 
d) O empresário, cuja atividade principal seja a rural, não pode 
registrar-se no Registro Público de Empresas. 
e) O empresário individual registra uma razão social no Registro 
Público de Empresas. 
Comentários 
O Código Civil definiu como empresário (art. 966) aquele 
que exerce profissionalmente atividade econômica organizada 
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
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Esse conceito serve para as duas espécies de empresários 
existentes no ordenamento jurídico: a) empresário individual; e b) 
empresário coletivo (sociedade empresária). 
Uma primeira nota: não podemos confundir os sócios de 
uma sociedade empresária com o empresário individual! O sócio 
não é considerado empresário, mas a sociedade, com 
personalidade jurídica própria, é. 
Analisando os itens. Letra A: a) O empresário individual 
atua sob a forma de pessoa jurídica. 
O gabarito é falso. Explique-se. O empresário individual 
nada mais é do que aquele que exerce em nome próprio atividade 
empresarial, não possuindo, assim, personalidade jurídica. A 
personalidade jurídica é concernente às sociedades empresárias. 
Frise-se: o empresário individual é pessoa física. 
Letra B: o item está correto. O registro é obrigação legal 
imposta a todos os empresários, seja individual, seja sociedade 
empresária, prevista no artigo 967 do Código Civil, que assim 
dispõe: 
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro 
Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início 
de sua atividade. 
Ainda, o artigo 968 trouxe alguns requisitos para a 
inscrição, a saber: 
Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante 
requerimento que contenha: 
(...) 
IV - o objeto e a sede da empresa. 
A letra C é um item interessante. Inexiste, no ordenamento 
jurídico, proibição a que o analfabeto exerça a atividade 
empresarial. Todavia, se o empresário é analfabeto, deve possuir 
procurador constituído, com poderes específicos, por instrumento 
público. 
Vamos para a letra D, cujo enunciado é: o empresário, cuja 
atividade principal seja a rural, não pode registrar-se no Registro 
Público de Empresas. 
O item está incorreto. Iremos direto à fonte! Art. 971 do 
Código Civil: O empresário, cuja atividade rural constitua sua 
principal profissão, pode, observadas as formalidades de que 
tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no 
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Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso 
em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os 
efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
Primeiro aspecto: A norma em comento teve por objetivo 
precípuo atingir os empresários rurais (simples ou individuais) 
que estejam basicamente sob o manto da economia familiar. Não 
têm guarida no referido dispositivos aquelas organizações que 
chamamos de agronegócio. 
Assim, levemos o seguinte para a prova: 
Pequeno produtor rural å Via de regra, não está sujeito a 
inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis (vige para 
ele o regime civil), porém, em requerendo-a consideraremo-lo 
empresário, submetendo-se aos demais regramentos do Direito 
Empresarial. 
Agronegócio å Deve se submeter às normas de Direito 
Empresarial, não tendo a benesse do artigo 971 em comento. 
Um outro detalhe é que o empresário rural pode ter o 
auxílio de funcionários, máquinas, tecnologia e continuará com o 
tratamento favorecido, desde que continue com o 
dimensionamento de agroindústria. 
Por fim, vamos à ultima alternativa. A letra e. Analisemos: 
e) O empresário individual registra uma razão social no Registro 
Público de Empresas. 
Nome empresarial é o nome adotado pela pessoa física ou 
jurídica para o exercício da atividade por ele desenvolvida e por 
cujo meio se identifica. Dessa forma, tal como o nome civil está 
para a pessoa física, o nome empresarial está para o empresário. 
Repita-se: Nome empresarial é a designação que serve tanto para 
indicar o nome do empresário quanto para indicar o exercício da 
atividade por ele desenvolvida, que pode ser de um empresário 
individual - pessoa física ou natural - ou de uma sociedade 
empresarial - pessoa jurídica. 
O nome empresarial subdivide-se em duas espécies: a) 
firma ou razão e b) denominação. A firma ou razão comercial, por 
sua vez, subdivide-se em: 
Firma ou razão individual, quando se referir a empresário 
individual; e 
Firma ou razão social, quando se referir à sociedade 
empresarial. 
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Portanto, o empresário individual atua sob firma ou razão 
individual (e não social), cuja composição constitui-se do nome 
civil, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação 
mais precisa de sua pessoa ou atividade. Exemplo de firma 
individual: Gabriel Rabelo – Conveniência. 
Veja o teor do CC: Art. 1.156. O empresário opera sob firma 
constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, 
se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de 
atividade. 
O gabarito da questão é, portanto, a letra B. 
12. (Defensor Público/Pará/2009/FCC) O adquirente do 
estabelecimento não responde pelo pagamento dos débitos 
anteriores à transferência, contabilizados ou não, exceção feita 
aos débitos fiscais. 
 Comentários 
O estabelecimento pode ser objeto unitário de direitos e 
negócios jurídicos (diferentemente do nome empresarial). 
A alienação do estabelecimento é chamada de trespasse. 
Como condição para o trespasse, o alienante deve ter bens 
suficientes para pagamento dos credores existentes à época. 
Em caso negativo, deve haver consentimento destes, que 
pode ser expresso ou tácito (decurso de 30 dias, a partir da 
notificação). 
Sendo eficaz o trespasse, o adquirente passa a responder 
por todos os débitos anteriores, desde que devidamente 
contabilizados. O alienante é, porém, solidário pelo prazo de 1 
ano, a partir publicação da transferência, para os créditos 
vencidos ou do vencimento, para os vincendos. 
O item, portanto, está incorreto. 
Continuaremos este tópico 2 e iniciaremos o tópico 3 na 
próxima aula... 
Um forte abraço e ótimos estudos! 
Gabriel Rabelo. 
 
 
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Questões comentadas nesta aula 
 
1. (FGV/Fiscal de Rendas/RJ/2008) Pela teoria da empresa, 
adotada pelo novo Código Civil, pode-se afirmar que o principal 
elemento da sociedade empresarial é: 
a) o trabalho. 
b) o capital. 
c) a organização. 
d) o ativo permanente. 
e) o maquinário 
 
2. (Cespe/OAB/2007) Considerando o atual estágio do direito 
comercial (ou empresarial) brasileiro, assinale a opção correta. 
a) O Código Civil de 2002, assim como o Código Comercial de 
1850, adotou a teoria da empresa. 
b) O Código Civil de 2002 não revogou a antiga legislação sobre 
sociedades por quotas de responsabilidade limitada. 
c) O Código Civil de 2002 revogou totalmente o Código Comercial 
de 1850. 
d) A Constituição da República estabelece a competência privativa 
da União para legislar sobre direito comercial (ou empresarial). 
 
3. (FCC/Juiz do Trabalho/TRT 11ª/2005) De acordo com o 
Código Civil de 2002, a utilização do termo "comerciante" para 
designar todo aquele a quem são dirigidas as normas de Direito 
Comercial 
a) permanece correta, em razão da adoção, pelo Código Civil,da 
teoria objetiva dos atos de comércio. 
b) perdeu sentido, pois a revogação de parte expressiva do Código 
Comercial operou a extinção do Direito Comercial. 
c) tornou-se equivocada, pois o Código Civil estendeu a aplicação 
do Direito Comercial a todos os que exercem atividade econômica 
organizada e profissional, não apenas comerciantes. 
d) permanece correta, em razão da adoção, pelo Código Civil, da 
teoria da empresa. 
e) tornou-se equivocada, pois os antigos "comerciantes" são hoje 
denominados "empresários", embora designando os mesmos 
conceitos. 
 
4. (OAB/DF/2005) De acordo com a "teoria da empresa" adotada 
pelo Código Civil é correto afirmar que a exploração profissional, 
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individual, direta, habitual e com fins lucrativos de uma atividade 
econômica será, necessariamente, uma atividade empresarial. 
5. (CESPE/DPE CE/2008) Se um autor de obra literária que 
ganhou o prêmio de melhor livro de poesia do ano decidir 
produzir novos livros e comercializá-los, com o auxílio de um 
colaborador, ele será considerado um empresário individual. 
6. (DPE/SP/2009/FCC) Para que uma pessoa possa ser reputada 
empresária tem-se que verificar sua inscrição perante o Registro 
Público de Empresas Mercantis. 
7. (FCC/Promotor de Justiça MP CE/2009) Assinale a alternativa 
correta. 
a) No ordenamento brasileiro, o incapaz não pode exercer a 
atividade de empresário, pois sobre os seus bens não podem 
recair os resultados negativos da empresa. 
b) O empresário casado, com exceção do regime de separação 
absoluta de bens, deve proceder à averbação dos pactos e 
declarações antenupciais no Registro Público de Empresas 
Mercantis, bem como fazer inserir nos assentamentos do registros 
público de imóveis a outorga uxória quando de gravação com 
ônus ou de alienação dos bens imóveis do patrimônio 
empresarial. 
c) Deve o empresário operar no mercado sob firma constituída, a 
qual poderá ser seu nome completo ou abreviado e, se quiser, 
designação de sua pessoa ou da atividade exercida. 
d) A instituição de sucursal, agência ou filial implica na averbação 
no primeiro assento do Registro Público de Empresas Mercantis 
para que se tenha como regular a atividade desta, sendo 
desnecessária outra inscrição. 
8. (ESAF/Analista Jurídico/SEFAZ CE/2007) Qualificar uma 
pessoa como empresária depende de: 
a) a pessoa exercer atividade econômica. 
b) a pessoa organizar a atividade que é exercida por outrem. 
c) a pessoa aceitar os riscos derivados de participar de um 
mercado como consumidor. 
d) ser aceita sua inscrição como empresária. 
e) adotar uma das formas societárias previstas para o exercício da 
empresa. 
 
9. (ESAF/PFN/2006) A classificação da Lei n. 10.406/2002, no 
que diz respeito às sociedades, em simples e empresárias, adota 
como fundamento a distinção tem que ver com ser a prestação de 
cunho personalíssimo. 
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10. (Procurador do BACEN/ 2006/FCC) O art. 195, I, da 
Constituição estabelece que a seguridade social será custeada por 
contribuições sociais "do empregador, da empresa e da entidade a 
ela equiparada na forma da lei". De acordo com a terminologia 
empregada pelo Código Civil, a palavra "empresa", no texto 
constitucional, está usada de modo correto. 
11. (ESAF/AFRFB/2009) A respeito do empresário individual no 
âmbito do direito comercial, marque a opção correta. 
a) O empresário individual atua sob a forma de pessoa jurídica. 
b) Da inscrição do empresário individual, constam o objeto e a 
sede da empresa. 
c) O analfabeto não pode registrar-se como empresário individual. 
d) O empresário, cuja atividade principal seja a rural, não pode 
registrar-se no Registro Público de Empresas. 
e) O empresário individual registra uma razão social no Registro 
Público de Empresas. 
12. (Defensor Público/Pará/2009/FCC) O adquirente do 
estabelecimento não responde pelo pagamento dos débitos 
anteriores à transferência, contabilizados ou não, exceção feita 
aos débitos fiscais.

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