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UFMG– FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO 
SETOR DE SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO - CAE 001 – TM1
PROVA DE SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
1. Como o senso comum e os preconceitos que o professor tem em sua vida e na sua formação acadêmica podem ser minimizados ou até mesmo desfeitos quando o mesmo está em sala de aula ou na escola?
De acordo com Rossi e Brugos, o “senso comum é construído na vivência do cotidiano em um determinado domínio da vida social”, ou seja, tanto o senso comum quanto os nossos preconceitos estão influenciados pelos valores da sociedade que vivemos. O professor, em sua rotina profissional, deve fazer a diferença para os seus alunos, por isso tem que tornar mínimo as interpretações que podem ser por vezes equivocadas do mundo do aluno. O senso comum na escola tem uma via de mão dupla, tanto escola-família, quanto família-escola. Para tentar desfazer isso o professor pode fazer um intermédio entre a escola e os responsáveis pedagógicos do aluno, tentando aproximá-los ao máximo, para que a escola não seja uma instituição distante da realidade das famílias, pois estes valorizam a escola e a escolarização. O professor pode dar sugestões quanto a projetos que a escola pode fazer para aproximar-se da comunidade, como por exemplo, feiras de conhecimento onde as famílias fazem apresentações sobre o seu trabalho e cotidiano. A escola também deve estar inserida no cotidiano do aluno, onde podem fazer visitas as casas dos alunos que passam por problemas na escola. Em suma, a escola deve deixar de ser uma “escola minimalista”, para que tanto os profissionais da educação e as famílias estejam precavidos para as suas responsabilidades com a educação. 
4. Com o tempo os currículos evoluem e muitos fatores podem ser retirados ou criados, é um processo constituído por um encontro cultural, saberes, conhecimentos escolares na prática da sala de aula, locais de interação professor e aluno. O currículo prescrito atribui à escola o papel de transmitir uma cultura com base na lógica da reprodução, um currículo igual para todo o território e para todos os alunos, construído para que o professor o ordene da forma como veio estruturado. Pode conter informações mais precisas sobre como e quando vai fazê-lo e também sobre os processos de avaliação das aprendizagens. Limita-se a convenções normativas produzidas nos gabinetes das secretarias federais, estaduais e municipais de educação. O currículo em ação é idealizado pela prática do professor, ou seja, é experimentado, é a reação dos alunos perante o que está sendo aprendido, compreendido e retido pelos mesmos. A característica marcante deste currículo é a contextualização dos conteúdos e o que efetivamente passa em sala de aula. O currículo oculto se resume em práticas, atitudes, comportamentos e percepções geradas no meio social e escolar. São todas as manifestações em ambiente escolar. São as simbologias que formam o ambiente escolar, que não estão expressos em palavras ou não estão formalmente no papel.
7. O Paradigma Estrutural-Funcionalista visava compreender a realidade social a partir da análise de um conjunto rigoroso e científico presente no (e próprio do) mundo social. Tal corrente de pensamento parte de diversos estudos dos campos da antropologia, da linguística, da pedagogia e da sociologia, buscava analisar elementos da cultura humana em face de sua relação com um sistema ou estrutura maior, mais abrangente. Para o estruturalismo, inexistiriam fatos isolados, mas partes de um todo maior capaz de ser observado, compreendido e analisado. De acordo com Ferdinand de Saussure, a língua deveria ser estudada, sobretudo como um sistema explicado por meio de quatro aspectos: dois aspectos relacionados pela forma de se abordar a língua (língua e fala) e dois outros aspectos pelos tipos de estudos da linguagem (linguística sincrônica e linguística diacrônica).
O Paradigma da Reprodução pode ser explicado como um conjunto de trabalhos investigativos que tentou compreender e analisar o processo pelo qual as culturas dominantes produzem relações e experiências culturais e sociais que subordinam as culturas dominadas, perpetuando-se ao longo do tempo. Fortemente marcado, em sua origem, pela influência do marxismo, as produções críticas têm como preocupação a análise da ideologia, da resistência e da reprodução na educação. Visou, sobretudo, analisar as relações entre as desigualdades sociais e as desigualdades escolares.

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