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REVISÃO FISIO AV1

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Explique o que seria a homeostase.
A homeostase, termo criado por Walter Cannon, pode ser definida como a habilidade de manter o meio interno em um equilíbrio quase constante, independentemente das alterações que ocorram no ambiente externo. O meio interno, por sua vez, é definido como os fluidos que circulam pelas nossas células, o chamado líquido intersticial.
Descreva a distribuição dos líquidos no organismo em relação aos compartimentos corporais.
Definição de líquido intersticial
Com 90% de água em sua composição - relativamente próxima ao do plasma -, o líquido intersticial serve para preencher a parte vazia entre as células e os vasos capilares sanguíneos. Sua presença tem como efeito favorecer a interação entre as duas estruturas. O excesso de líquido intersticial é tratado pelos capilares linfáticos, sendo transformados em linfa. Ela é, portanto, transportada até o pescoço, onde será reintegrada ao sistema sanguíneo pela veia subclávia esquerda.
Explique o que seriam os compartimentos LIC, LEC e LIT.
Descrevas as principais diferenças entre as atuações dos sistemas endócrino e nervoso.
 o sistema nervoso envia mensagens através de impulsos nervosos que se propagam nos neurônios efetores e o sistema endócrino manda suas mensagens através de substâncias liberadas na corrente sanguínea (hormônios). 
Sistema nervoso >> impulsos elétricos >> Nervos >> Visão, Tato, Audição. 
Sistema Endócrino >> Reações químicas >> Corrente sanguínea >> Paladar, Olfato.
Os sistemas endócrino e nervoso atuam na coordenação e regulação das funções corporais.  Freqüentemente, o sistema nervoso interage com o endócrino, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo.
DIFERENÇAS: sistema nervoso = alta velocidade de atuação,efeito é menos duradouro / já o sistema endócrino = baixa velocidade de atuação,efeito é mais duradouro,natureza é química atuando com hormônios.
5-	Por qual motivo um hormônio, sendo lançado na corrente sanguínea e chegando a todo corpo, somente atua em tecidos específicos?
Devido a receptores encontrados na membrana dessas células alvo, só entra em ação quando encontra seu receptor específico;)
6-	Descreva a relação entre um hormônio e seu correspondente receptor
Depois de secretado, o hormônio é lançado na corrente sangüínea e
distribuído por todo o corpo. Todavia, nem todos os órgãos possuem os
receptores capazes de reconhecê-lo. Os órgãos que detectam a presença de
um hormônio e, de alguma forma, sofrem alterações em seu metabolismo,
são os órgãos-alvo desse hormônio.
Os hormônios são elaborados por células específicas, localizadas nas glândulas endócrinas. Juntamente com o sistema nervoso, o sistema endócrino permite a integração entre as várias partes do corpo.
Não se pode caracterizar os hormônios quimicamente, pois trata-se de
um grupo bastante heterogêneo. Entre eles, há esteróides, derivados de
ácidos graxos e de aminoácidos, oligopeptídeos, proteínas e aminas.
Entretanto, todo hormônio, de alguma maneira, modifica o metabolismo do
órgão-alvo, que o reconhece graças à existência de receptores
específicos.
7-	O que seria um neurotransmissor?
Um neurotransmissor é um mensageiro químico que carrega, aumenta e modula sinais entre neurônios e outras células do corpo. Na maioria dos casos, um neurotransmissor é libertado a partir do terminal axonal após um potencial de acção tenha atingido a sinapse.
O neurotransmissor, em seguida, atravessa a fenda sináptica para chegar ao local do receptor da célula ou outro neurónio. Em seguida, num processo conhecido como reabsorção, o neurotransmissor se liga ao local do receptor e é reabsorvido pelo neurónio
Neurotransmissores têm um papel importante na vida cotidiana e em funcionamento. Os cientistas ainda não sabem exatamente quantas neurotransmissores existem, mas mais de 100 mensageiros químicos já foram identificados. Quando os neurotransmissores são afectadas por uma doença ou medicamentos, pode haver um número de diferentes efeitos adversos no corpo. Doenças como Alzheimer e Parkinson estão associados com déficits de certos neurotransmissores.
Neurotransmissores podem ser classificadas por função: • Neurotransmissores excitatórios: Estes tipos de neurotransmissores excitatórios têm efeitos sobre o neurónio, eles aumentam a probabilidade de que o neurónio dispara um potencial de acção. Alguns dos principais neurotransmissores excitatórios incluem epinefrina e norepinefrina.
• Neurotransmissores inibitórios: Estes tipos de neurotransmissores têm efeitos inibitórios sobre o neurónio, eles diminuem a probabilidade de que o neurónio dispara um potencial de acção. Alguns dos principais neurotransmissores inibidores incluem serotonina e GABA
Alguns neurotransmissores, tais como a acetilcolina e dopamina, podem ambos efeitos excitatórios e inibitórios, dependendo do tipo de receptores que estão presentes.
8-	Descreva os mecanismos hormonais de feedback positivo e de feedback negativo.
O mecanismo de feedback é fundamental para o funcionamento adequado do corpo. O feedback negativo, por exemplo, atua na regulação da secreção dos hormônios.
 Feedback negativo
O feedback negativo é o mecanismo mais conhecido e está ligado diretamente à homeostase. A maioria das secreções de hormônios é regulada dessa forma. Ele caracteriza-se por ser um mecanismo que reduz um certo estímulo, revertendo a direção da mudança.
Como exemplo de feedback negativo, podemos citar a regulação dos níveis de açúcar no nosso sangue. Quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos alimentamos, observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de glicogênio.
Outro exemplo que pode ser citado é o funcionamento da tireoide. Quando os hormônios produzidos por essa glândula estão baixos, ocorre a produção de TRH pelo hipotálamo, o qual estimula a produção de TSH pela hipófise. O TSH alcança a tireoide, estimulando a síntese de seus hormônios: T3 e T4. Quando esses hormônios aumentam, inibe-se a secreção do TRH e também do TSH, diminuindo-se, assim, a síntese de hormônios tireoidianos
 Feedback positivo
Diferente do negativo, o feedback positivo é um mecanismo que amplifica o estímulo. Nesse sentido, esse mecanismo, às vezes, torna-se perigoso. Esse é o caso da perda excessiva de sangue. Quando ela ocorre, pode haver o comprometimento do bombeamento de sangue pelo coração. Isso leva a uma diminuição da pressão e também do fluxo sanguíneo no órgão. Com isso, o coração se enfraquece e menos sangue é bombeado. Nesse caso, o indivíduo pode morrer em decorrência da amplificação do estímulo.
Entretanto, nem sempre o feedback negativo causa danos. As contrações uterinas, por exemplo, intensificam-se graças a esse mecanismo. Quando o bebê vai nascer, sua cabeça encontra sensores na região da abertura do útero, os quais são estimulados pela pressão, causando a contração do útero. Quanto mais o útero se contrai, mais a cabeça do bebê é empurrada, ampliando as contrações. Essa amplificação do estímulo, portanto, leva ao nascimento do bebê.
9-	Descreva a divisão básica do sistema nervoso humano.
Está dividido em Sistema Nervoso Central (encéfalo, medula espinhal) e sistema nervoso periférico (encéfalo, nervos, espinha e gânglios).
Os neurônios (células nervosas com seus prolongamentos) são transportadores de estímulos para o encéfalo ou medula, chamadas de aferentes (SNC). Transportam estímulos para os músculos e glândulas, chamadas de eferentes. Com a junção destes dois neurônios os denominamos neurônios de associação.
10-	Definir: nervos motores, nervos sensoriais e nervos mistos.
Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas).Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras. O Sistema Nervoso Periférico é constituído pelos nervos e gânglios nervosos e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo humano.
Nervos e gânglios nervosos
Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras nervosas. As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dendritos como axôniosque conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central e vice-versa.
Gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos.
11-	Enumerar as células da glia e indicar suas respectivas funções. 
Oligodendrócitos
Estas células são responsáveis pela produção da bainha de mielina possuem a função de isolante elétrico para os neurônios do SNC. Possuem prolongamentos que se enrolam ao redor dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
Astrócitos
São células de formato estrelado com vários processos que irradiam do corpo celular. Apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular. Estas células ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-máter. Existem os astrócitos fibrosos e os astrócitos protoplasmáticos. O primeiro é encontrado na substância branca e o segundo, é encontrado na substância cinzenta, possuindo um maior número de prolongamentos que são mais curtos e extremamente ramificados.
Os astrócitos também participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Algumas destas células apresentam prolongamentos que são denominados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. É provável que esta estrutura transfira moléculas e íons do sangue para os neurônios.
Estas células participam também da regulação de diversas atividades neuronais. Podem influenciar a atividade e a sobrevivência dos neurônios, devido à sua capacidade de controlar constituintes do meio extracelular, absorver excessos localizados de neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas.
Através de junções comunicantes, os astrócitos se comunicam por meio de junções comunicantes formando uma rede por onde há a transmissão de informações, fazendo com estas cheguem a atingir grandes distâncias dentro do SNC. 
Células de Schwann
Possuem a mesma função dos oligodendrócitos, no entanto, se localizam ao redor dos axônios do sistema nervoso periférico. Cada uma destas células forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio.
Células Ependimárias
São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. Em algumas regiões, estas células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano. 
Micróglia	
Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a medula óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear fagocitário do SNC. Participam também da inflamação e reparação do SNC; secretam também diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC.
12-	Faça o desenho de um neurônio indicando suas principais partes. Diferenciar também a passagem do potencial de ação por neurônios mielinizados e por neurônios não mielinizados. 
No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localizam o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
Os dendritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados, que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.
O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dendritos, cuja função é transmitir para as outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.
A maioria dos axônios dos neurônios motores é mielinizada, ou seja, são recobertos por uma bainha de mielina, que é uma substância “gordurosa” que isola a membrana celular do neurônio. No sistema nervoso periférico, essa bainha de mielina é formada por células especializadas denominadas células Schwann.
Esta bainha não é contínua, ou seja, não envolve toda a membrana do axônio; estes espaços são conhecidos como nódulos de Ranvier. Quando este impulso nervoso, potencial de ação, percorre o axônio, o potencial salta de um nódulo para outro; este processo é conhecido como condução saltatória. Tal fenômeno faz com que o impulso nervoso seja conduzido muito mais rapidamente que em axônios não mielinizados.
13-	Descreva o funcionamento de uma sinapse química colinérgica. A sinapse é colinérgica se ele usa como neurotransmissor acetilcolina.
Acetilcolina: é uma molécula simples sintetizada a partir de colina e acetil-CoA através da ação da colina acetiltransferase. Os neurônios que sintetizam e liberam ACh são chamados neurônios colinérgicos. Norepinefrina: exibem efeitos excitatórios e inibitórios do sistema nervoso periférico assim como ações no SNC, tais como a estimulação respiração e aumento da atividade psicomotora. Ligam-se a duas classes diferentes de receptores denominados receptores alfa e beta adrenérgicos. Norepinefrina são os noradrenérgicos.
Sinalização química entre as células
Além da neurotransmissão, outros tipos de sinais químicos compreendem os mediadores locais e a secreção de hormônios:
Mediadores locais: A maioria das células do organismo secreta substâncias químicas que atuam nas células do seu ambiente imediato que são rapidamente destruídos ou removidos, por isso eles não entram na circulação sanguinea e não são distribuídos. Ex. Histamina.
Hormônios: Exerce efeito em células alvo amplamente distribuídas.
Neurotransmissores: A comunicação entre as células nervosas e os órgãos efetores ocorre por sinais químicos, denominados neurotransmissores, mediados pela ligação aos receptores específicos. EX. Acetilcolina e Norepinefrina.
14-	Diferencia o funcionamento de uma sinapse química colinérgica de uma junção neuromuscular (placa motora).
Sinápse Química
Membrana Pré e Pós- Sináptica separada
Pela fenda Sináptica.
O potencial de ação estimula a entrada de
Ca2+.
Quando liberado neurotransmissores na fenda sináptica, detectados pelos receptores na membrana Pós-Sináptica,liga a uma proteína receptora.
Os receptores se dissocia do receptor e a resposta é terminada, para impedir a ativação novamente, o transmissor é destruído por uma enzima.
E absorvida normalmente pela membrana Pré-Sináptica
Placa Motora
Quando um axônio se liga a uma fibra do Músculo esquelético na “Junção Neuromuscular”.
A acetilcolina é o transmissor especial utilizado na junção neuromuscular.
Estão sujeito a desensibilização induzida pelo ligante.( Podem deixar de responder ao estímulo em seguida a uma exposição prolongada a seus neurotransmissores).
15-	Enumerar algumas substâncias que funcionam como neurotransmissores no organismo.
Neurotransmissores excitatórios: Estes tipos de neurotransmissores têm efeitos excitatórios sobre o neurônio; eles aumentam a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação.Alguns dos principais neurotransmissores excitatórios incluem epinefrina e norepinefrina.
Neurotransmissores inibitórios: Estes tipos de neurotransmissores têm efeitos inibitórios sobre o neurônio; eles diminuem a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação. Alguns dos principais neurotransmissores inibidores incluem serotonina e GABA.
Alguns neurotransmissores, tais como a acetilcolina e dopamina, podem tanto ter efeitos excitatórios e inibidores dependendo do tipo de receptores que estão presentes.
Os 6 tipos de neurotransmissores
Acetilcolina
Aminoácidos: ácido gama-aminobutírico (GABA), glicina, aspartato, glutamato.
Neuropeptídeos: oxitocina,endorfina, vasopressina, etc.Monoaminas: adrenalina, noradrenalina, histamina,
Dopamina e serotonina.
Purinas: adenosina, ATP.
Lipídios e gases: óxido nítrico, canabinoides.
16-	Descreva a estrutura básica da membrana plasmática. Indique quais substâncias podem atravessar a porção proteica e a porção lipídica da membrana.
A estrutura de uma célula é composta por núcleo, citoplasma emembrana plasmática. A membrana plasmática tem três funções principais: revestimento, proteção e permeabilidade seletiva, sendo esta última sua função mais comum. Ela seleciona quais são as substâncias que vão entrar e sair da célula 
Bomba de sódio e potássio
A bomba mais conhecida é a bomba de Na+/K+, cuja função é manter o potencial elétrico e as condições fisiológicas essenciais para a sobrevivência das células. Essa bomba bombeia sódio do meio intracelular para o meio extracelular, isto é, contra seu gradiente químico. Concomitante a esse processo, essa mesma bomba carrega potássio o meio extracelular para o meio intracelular, também contra o gradiente químico.
17-	Defina canal iônico.
Canais iónicos são proteínas de membrana que formam poros aquosos através da bicamada lipídica, pelos quais passam os iõesentre o meio extracelular e intracelular. Ajudam a estabelecer e controlam a diferença de potencial elétrico (gradiente de voltagem) através da membrana da célula, permitindo o fluxo de iões pelo seu gradiente eletroquímico.[1] Estão presentes nas membranas celulares.
18-	Faça um gráfico do potencial de ação indicando suas principais etapas.
 É uma variação rapida e brusca no potencial de repouso que se propaga pela mambrana de celulas excitaveis. 
As fazes do potencial de ação são: 
Repouso: É o potencial de repouso da membrana que se encontra polarizada. 
Despolarização: É o estimulo que altera o potencial de membrana.Aumento da permeabilidade da membrana ao ion Na+ através da abertura dos canais de sódio voltagem dependentes e o influxo de sódio para dentro da célula. 
Repolarização: Diminuição da permeabilidade da membrana ao íon sódio e aumento da permeabilidade ao íon potássio, isso ocorre, pois os canais de sódio voltagem dependentes começam a fechar e os canais de potássio voltagem dependentes começam a abrir, com o conseqüente efluxo de potássio. 
Hiperpolarização: não ocorre em todas as células, ocorrendo quando os canais de potássio voltagem dependentes ficam abertos mais tempo que o normal.
19-	Defina período refratário absoluto e período refratário relativo.
O período refratário acompanha o potencial de ação na membrana. Tem como efeito limitar a freqüência de potenciais de ação, além de promover a unidirecionalidade da propagação do potencial de ação, o que pode ser entendido como conseqüência da limitação de salvas de potenciais de ação.
-O período refratário divide-se em absoluto e relativo. No absoluto, qualquer estímulo para gerar potencial de ação é inútil, pois os canais de sódio estão em estado inativo (comporta rápida aberta e comporta lenta fechada). No relativo, alguns destes canais já estarão de volta ao repouso ativável (comporta rápida fechada e comporta lenta aberta), mas nem todos. Estímulos supralimiares conseguem gerar potenciais de ação no período refratário relativo.
A transição entre os dois períodos ocorre aproximadamente quando a repolarização do potencial de ação atinge o potencial limiar excitatório, que é quando as comportas lentas do canal de sódio tensão elétrica -dependente começam a abrir.
Nas células miocárdicas, o período refratário é estendido por um platô, que é mantido pelo influxo de íons cálcio na célula. Esse alargamento do período refratário permite um maior descanso destas células, além de participar na sincronização dos batimentos. Quando há um estímulo destas células na hiperpolarização pós-potencial, também conhecida como período de supra-normalidade, pode ocorrer fibrilação.
20-	Explique o que seria o limiar de excitabilidade de um neurônio.
Limiar de excitabilidade é o mínimo necessário de excitação para que seja desencadeado um potencial de ação através de um neurônio. Se o mínimo não for atingido (estímulo sublimiar), o sinal não vai se propagar até o outro neurônio ou até um músculo, por exemplo
21-	Como o diâmetro da fibra nervosa interfere na velocidade de propagação do potencial de ação?
A velocidade de propagação do potencial de ação pode ser modificada ao se variar o tempo de duração de alguma das duas fases da propagação. Contudo, a fase ativa costuma ser constante nas células, durando em torno de 4ms. Deste modo, a célula varia a duração da fase passiva, havendo dois modos básicos:
Aumento ou diminuição do calibre do axônio ou célula.
Maior ou menor isolamento da membrana (ao variar a espessura da mielina, se houver).
O aumento do calibre do axônio ou célula provoca um aumento da velocidade de propagação do potencial de ação, pois há diminuição da resistência longitudinal, provocada por uma maior área de secção transversal.
Em alguns axônios do polvo atlântico Loligo pealei, a velocidade de propagação do potencial de ação alcança velocidades superiores a 100 m/s, em virtude do calibre elevado e da mielina espessa.
22-	O que seria um receptor nicotínico .
Os receptores nicotínicos são canais iónicos na membrana plasmática de algumas células, cuja abertura é disparada pelo neurotransmissoracetilcolina, fazendo parte do sistema colinérgico.[1] O seu nome deriva do primeiro agonista selectivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extraída da planta Nicotiana tabacum. O primeiro antagonista selectivo descrito é o curare (d-tubocurarina).
Os receptores nicotínicos são divididos em três classes principais: os tipos musculares, ganglionar e do SNC. São exemplos típicos de canais iônicos regulados por ligantes. Os receptores musculares são confinados à junção neuromuscular esquelética. Os receptores ganglionares são responsáveis pela transmissão nos ganglios simpáticos e parassimpáticos. Por fim, os receptores de tipo SNC encontram-se disseminados no cérebro e são heterogêneos quanto a sua composição (RANG & DALE 5ed).
23-	Indicar o sentido de propagação do potencial de ação. 
O potencial de ação que se estabelece na área da membrana estimulada perturba a área vizinha, levando à sua despolarização.
O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso.
O impulso nervoso se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dendritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular. O axônio, por sua vez, conduz o impulso em direção as extremidades, isto é, para longe do corpo celular.
Lei do tudo ou nada
A estimulação de um neurônio segue a lei do tudo ou nada. Isso significa que ou o estímulo é suficientemente intenso para excitar o neurônio, desencadeando o potencial de ação, ou nada acontece. Não existe potencial de ação mais forte ou mais fraco; ele é igual independente da intensidade do estímulo. O menor estímulo capaz de gerar potencial de ação é denominado estímuloLimiar. 
24-	Descreva o funcionamento das sinapses inibitórias e das sinapses excitatórias.
Uma sinapse é uma pequena folga na extremidade de um neurônio que permite a um sinal passar de um neurônio para o seguinte. As sinapses são encontradas onde as células nervosas se conectam com outras células nervosas
 Os estímulos elétricos, ao chegarem à porção distal dos axônios, causam uma liberação de neurotransmissores, estes podem ser facilitadores (despolarização) ou inibidores (hiperpolarização).
        
Os neurotransmissores facilitadores ao chegarem ao receptor, iniciam uma despolarização da membrana pós-sináptica, se esta despolarização tiver voltagem suficiente irá se difundir pela membrana celular próxima, causando uma despolarização por toda a célula, com consequente difusão do potencial de ação. São considerados facilitadores: a acetilcolina, a glutamina, a noraepinefrina e a serotonina.Os neurotransmissores inibidores ao chegarem ao receptor determinam uma hiperpolarização, isto é, dificultam a troca de íons entre a membrana. São considerados inibidores: a dopamina e o ácido gama-amino-butírico.
25-	Qual seria o efeito da toxina botulínica sobre a fenda sináptica?
A toxina botulínica age bloqueando a produção ou a liberação de acetilcolina nas sinapses e junções neuromusculares. Especificamente, para fazer com que os músculos se contraiam, os nervos libertam a acetilcolina. Esta se liga aos receptores nas células do músculo e faz as células musculares contraírem. A toxina botulínica age então, impedindo a liberação da acetilcolina e, consequentemente, impede a contração das células musculares.
A fim de afetar a liberação de acetilcolina, a toxina botulínica é injetada no músculo. Por isso esta toxina é muito utilizada no campo da estética, pois as rugas dinâmicas são devidas à contração muscular. Logo, injetando a toxina, esta irá paralisar os músculos que formam as rugas.
26-	Qual seria o papel da acetilcolinesterase sobre a fenda de uma sinapse colinérgica?
Degradação
Para que exerça sua função corretamente, a acetilcolina, bem como os demais neurotransmissores, deve ser removida ou inativada de acordo com as demandas de tempo para cada resposta sináptica específica pretendida. Portanto, atua nesse processo a enzima acetilcolinesterase, que catalisa a hidrólise da acetilcolina, liberando colina no líquido extracelular, que pode ser reaproveitada para os processos se síntese neuronais.
Dessa forma, essa enzima é capaz de modular a intensidade da resposta sináptica, por exemplo, sabe-se, através de métodos biofísicos, que o tempo necessário para a hidrólise da acetilcolina na junção neuromuscular é inferior a 1 milissegundo, uma vez que a remoção imediata é necessária para evitar a difusão lateral e a ativação sequencial dos receptores envolvidos.
27-	Explique o que seriam fibras nervosas aferentes e fibras eferentes.
  Um nervo é uma estrutura de forma semelhante a um cabo, constituido de axônios e dendritos. 
Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico. Nervos aferentes conduzem sinais sensoriais (da pele ou dos órgãos dos sentidos, por exemplo) para o sistema nervoso central, enquanto nervos eferentes conduzem sínais estimulatórios do sistema nervoso central para os órgãos efetores, como músculos e glândulas.
As fibras aferentes conduzem sinais sensoriais (da pele ou dos órgão do sentido, por exemplo) para o sistema nervoso central. E as eferentes conduzem sinais estimulatórios do sistema nervoso central para os órgãos efetores como os músculos e as glândulas.
28-	Defina:
Mecanorreceptor
Um mecanorreceptor ou mecanoceptor é um receptor sensorial que responde a pressão ou outro estímulo mecânico. Incluem-se neste grupo os sensores que nos ouvidos são capazes de captar as ondas sonoras, os sensores táteis e os que são responsáveis pelo equilíbrio postural, ou propriocepção. correspondem estímulos mecânicos
Quimiorreceptor
são capazes de detectar substâncias químicas. Responsáveis pelos sentidos do paladar e olfato
Fotorreceptor
 Os fotorreceptores estão situados nos olhos, e captam m estímulos de luz. As células fotorreceptoras são os cones e os bastonetes.
d)	Termorreceptor.
 Detecta estímulos de natureza térmica, como variação de temperatura, através da pele da face, pés e das mãos. .
e)	Terminação nervosa livre
. Terminações livres são receptores sensoriais ligados ao tacto. Formam-se na derme, praticamente em todo o corpo e ramificam-se até à epiderme. Captam estímulos dolorosos e relacionados com a temperatura.
 Quanto à localização, as terminações nervosas são classificadas em: Exteroceptores: receptores na periferia (na derme); Proprioceptores: receptores na parte própria do corpo (ossos, músculos, articulações); Interoceptores: receptores na parte interna (vísceras e vasos)
29-	Explique a propriedade sensorial conhecida por propriocepção.
A propriocepção é o termo que descreve a percepção do próprio corpo, e inclui a consciência da postura, do movimento, das partes do corpo e das mudanças no equilíbrio, além de englobar as sensações de movimento e de posição articula
30-	Qual seria a função do órgão tendinoso de golgi?
Órgão Tendinoso de Golgi. São receptores sensoriais que possuem fibras encontradas na junção dos músculos com seu tendão. ... A principal diferença entre o órgão tendinoso de Golgi e o fusoé que o fuso muscular detecta o comprimento do músculo e suas alterações e o órgão tendinoso de Golgi detecta a tensão muscular.
31-	Explique as principais diferenças entre as raízes ventral e dorsal dos nervos espinhais. 
A Raiz Ventral emerge da superfície ventral da medula espinhal como diversas radículas ou filamentos que em geral se combinam para formar dois feixes próximo ao forame intervertebral.
A Raiz Dorsal é maior que a raiz ventral em tamanho e número de radículas; estas prendem-se ao longo do sulco lateral posterior da medula espinhal e unem-se para formar dois feixes que penetram no gânglio espinhal.
As raízes ventral e dorsal unem-se imediatamente além do gânglio espinhal para formar o nervo espinhal, que então emerge através do forame interespinhal.
O gânglio espinhal é um conjunto de células nervosas na raiz dorsal do nervo espinhal. Tem forma oval e tamanho proporcional à raiz dorsal na qual se situa. Está próximo ao forame intervertebral.
32-	O que seriam nociceptores?
Nociceptor é um receptor sensorial que envia sinal causando a percepção da dor em resposta a um estímulo que possui potencial de dano. Nociceptores são terminações nervosas responsáveis pela nocicepção. ... Somente quando estimulados por uma ameaça em potencial ao organismo humano, eles desencadeiam o reflexo da dor.
33-	Faça um quadro com os principais efeitos dos sistemas simpático e parassimpático sobre os principais órgãos.
	Órgão
	Efeito da estimulação simpática
	Efeito da estimulação parassimpática
	Olho: pupila Músculo ciliar
	Dilatada nenhum
	Contraída Excitado
	Glândulas gastrointestinais
	vaso construção
	Estimulação de secreção
	Glândulas sudoríparas
	sudação
	Nenhum
	Coração:músculo (miocárdio) Coronárias
	Atividade aumentada Vasodilatação
	Diminuição da atividade Constrição
	Vasos sanguíneos sistêmicos: Abdominal Músculo Pele
	Constrição Dilatação Constrição ou dilatação
	Nenhum Nenhum Nenhum
	Pulmões: brônquios Vasos sangüíneos
	Dilatação Constrição moderada
	Constrição Nenhum
	Tubo digestivo: luz Esfíncteres
	Diminuição do tônus e da peristalse Aumento do tônus
	Aumento do tônus e do peristaltismo Diminuição do tônus
	Fígado
	Liberação de glicose
	Nenhum
	Rim
	Diminuição da produção de urina
	Nenhum
	Bexiga: corpo Esfíncter
	Inibição Excitação
	Excitação Inibição
	Ato sexual masculino
	Ejaculação
	Ejaculação Ereção
	Glicose sangüínea
	Aumento
	Nenhum
	Metabolismo basal
	Aumento em até 50%
	Nenhum
	Atividade mental
	Aumento
	Nenhum
	Secreção da medula supra-renal (adrenalina)
	Aumento
	Nenhum
34-	Indique as diferenças entre as fibras pré e pós ganglionares dos sistemas simpático e parassimpático. No SN Simpático, os neurônios pré ganglionares localizam-se na medula torácica e lombar (entre 1º torácica e 2º lombar) denominado, tóraco lombar. Suas fibras são curtas. Já os neurônios pós ganglionares estão longe das vísceras e próximo da coluna vertebral. Suas fibras são longas.
No SN parassimpático os neurônios pré ganglionares localizam-se no tronco encefálico e medula sacral (S2 a S4), denominado, crânio sacral. Suas fibras são longas. Já os neurônios pós ganglionares estão próximos ou dentro das vísceras e suas fibra são curtas.
35-	Explique o que seria uma unidade motora.
Unidade motora é composta por um único neurônio motor alfa e todas as fibras musculares que ele inerva. Substâncias químicas especializadas são liberadas pelo neurônio motor em resposta a um impulso nervoso.
36-	O que é homeostase?
Homeostase é a capacidadedo organismo de apresentar uma situação físico-química característica e constante, dentro de determinados limites, mesmo diante de alterações impostas pelo meio ambiente.
Para conservar constante as condições da vida, o organismo mobiliza os mais diversos sistemas, como o sistema nervoso central, o endócrino, o excretor, o circulatório, o respiratório
37-	No que se refere ao sistema endócrino, defina:
Célula secretora 
É formado por um conjunto de células especializadas cuja função é a produção e liberação de secreção. As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula que sustenta as células secretoras, é denominado de estroma. O estroma sustenta também vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos. As moléculas a serem secretadas geralmente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por uma membrana, chamadas grânulos de secreção. As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (por exemplo o pâncreas), lipídios (por exemplo, as glândulas sebáceas) ou complexos de carboidratos e proteínas (por exemplo, as glândulas salivares). As glândulas mamárias secretam todos os três tipos de substâncias.
Célula alvo
São as células nas quais algum hormônio ou citocina pode atuar. Elas possuem receptores específicos para estas substâncias químicas em sua membrana ou no citoplasma.
TSH - hormônio secretado pela hipófise que age somente nas células da tireóide, por terem um receptor especifico para o TSH. Nesse caso as células da tireóide são as células-alvo do hormônio TSH.
c)	Receptor
 As células alvo possuem proteínas chamadas de receptores hormonais, que podem estar nas membranas ou no interior das células. Esses receptores hormonais combinam-se a um tipo específico de hormônio, ou seja, cada tipo de hormônio se une apenas a células que tenham receptores complementares aos seus, sendo que a estimulação hormonal ocorre somente se houver essa combinação correta.
38-	Os hormônios estão divididos em duas classes: hormônios hidrossolúveis e hormônios lipossolúveis. Caracterize-as!
São conhecidos cerca de duzentos hormônios no corpo humano. A maioria deles tem uma estrutura química que lhes confere solubilidade em água ou em fluidos do corpo, como o sangue. Os derivados do colesterol (hormônios esteroides) e os hormônios tireoidianos são, no entanto, solúveis em lipídios.
A diferente solubilidade dos hormônios revela grande parte de suas propriedades e sua forma de ação. Assim, os hormônios lipossolúveis unem-se a outras moléculas (normalmente proteínas) em seu transporte pelo sangue. Ficando unidos a outras moléculas, mantêm-se mais protegidos e são eliminados mais lentamente; isso explica por que os esteroides e os hormônios da tireoide têm ações duradouras.
Além disso, os hormônios lipossolúveis atravessam com facilidade as membranas das células, constituídas em grande parte por lipídios. Isso permite que esse tipo de hormônio entre nas células para desempenhar sua função, normalmente ativando determinados genes. Por esse motivo, seu efeito demora mais para se manifestar.
Caso sejam capazes de atravessar (hormônios lipossolúveis) ou não (hormônios hidrossolúveis) a membrana celular, os hormônios atuarão de formas distintas, ou seja, dentro ou fora da célula-alvo.
39-	Explique os mecanismos de feedback positivo e de feedback negativo.
Um dos conceitos mais importantes da fisiologia é o de feedback, termo em inglês que normalmente é traduzido como retroalimentação. Esse termo foi proposto para nomear o conjunto de respostas promovidas pelos sistemas do nosso corpo diante de um desequilíbrio.
É por intermédio do mecanismo de feedback que ocorre, por exemplo, a regulação da secreção dos hormônios (veja exemplo da figura acima) e o controle da temperatura e da pressão arterial. Graças a esse controle, é possível garantir a harmonia dos sistemas e, consequentemente, a homeostase (equilíbrio do meio interno).
→ Feedback negativo
O sistema de feedback negativo é o que mais ocorre no organismo, sendo considerado por muitos autores o mecanismo primário para a manutenção da homeostase. Ele provoca uma mudança negativa em relação à alteração inicial, ou seja, um estímulo contrário àquele que levou ao desequilíbrio.
O mecanismo de feedback negativo pode ser explicado analisando-se, por exemplo, o controle da pressão sanguínea. Quando ela cai abaixo do normal, nosso corpo percebe que houve um desequilíbrio e iniciam-se processos que voltam a pressão sanguínea aos valores adequados. O mesmo ocorre quando a pressão sanguínea aumenta e o corpo imediatamente realiza ajustes para que ela retorne ao normal.
A respiração também é um bom exemplo de feedback negativo. Quando as concentrações de dióxido de carbono aumentam no sangue, o centro respiratório aumenta sua atividade, provocando aumento da frequência de respiração. Com o aumento da atividade respiratória, ocorre um aumento da remoção de dióxido de carbono no corpo. Percebe-se, portanto, que o aumento da concentração causa um aumento na remoção.
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→ Feedback positivo
O feedback positivo, diferentemente do negativo, aumenta o estímulo que gera desequilíbrio,fazendo com que os valores estejam cada vez mais diferentes do padrão. Eles ocorrem em menor quantidade no nosso corpo e nem sempre são benéficos.
O feedback positivo pode causar danos ao corpo, uma vez que não programa o organismo para voltar ao estado de estabilidade. Um exemplo de ação nociva desse mecanismo ocorre quando uma pessoa perde uma grande quantidade de sangue. A perda do sangue faz com que o coração pare de bombeá-lo de forma eficiente e, consequentemente, ocasiona a queda de pressão e diminuição do fluxo sangue para o músculo do coração. Isso faz com que o coração diminua ainda mais o bombeamento, o que ocasiona uma maior diminuição do fluxo sanguíneo, enfraquecendo ainda mais o órgão. Esse processo persiste até levar o organismo ao óbito.
As contrações uterinas no momento do parto são um exemplo de feedback positivo útil. Quando chega o momento da criança nascer, ocorre um aumento contínuo da contração da musculatura uterina em razão da produção do hormônio ocitocina. Quanto mais contrações, mais ocitocina é produzida e mais contrações são realizadas, o que garante, assim, a expulsão do bebê.
40-	Explique os mecanismos de feedback negativo de alça longa e de alça curta.  Alça Curta: A liberação do hormônio trófico pela hipófise anterior atua sobre o hipotálamo que produz o hormônio inibidor que inibe a hipófise anterior; Retroalimentação negativa pode ser classificada em: 2. Alça Longa: A liberação do hormônio final pela célula alvo atua sobre: 2.1 Hipotálamo; Retroalimentação negativa pode ser classificada em: 2. Alça Longa: A liberação do hormônio final pela célula alvo atua sobre: 2.2 Hipófise anterior; Hormônio final
41-	Faça um quadro com os hormônios secretados pela hipófise e suas respectivas funções.
 A hipófise, também chamada de pituitária, é uma glândula pequena que se localiza na base do encéfalo. Muitos a classificam como a glândula mestra do corpo, pois os hormônios que ela produz regulam o funcionamento de outras glândulas. Por ser constituída de tipos diferentes de células endócrinas, a hipófise é dividida em duas partes: a adenoipófise (ou lobo anterior da hipófise) e neuroipófise (lobo posterior da hipófise).
A adenoipófise sintetiza e secreta hormônios. Alguns deles são chamados de tróficos porque estimulam e controlam outras glândulas endócrinas. Dentre os hormônios tróficos produzidos pela adenoipófise estão:
TSH (hormônio tireotrófico): hormônio que estimula e regula a atividade da tireoide na produção dos hormônios T3 e T4;
ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): que controla a atividade do córtex da glândula suprarrenal;
LH (hormônio luteinizante): hormônio que regula as atividades das gônadas masculinas e femininas, como a produção de testosterona nos testículos, induçãoda ovulação e formação do corpo lúteo.
FSH (hormônio folículo-estimulante): hormônio que atua na produção dos folículos, nos ovários; e dos espermatozoides, nos testículos.
Além dos hormônios tróficos, a adenoipófise secreta outros hormônios que também são muito importantes para o metabolismo do corpo, mas que não agem em glândulas endócrinas, são eles:
Somatotrofina, hormônio do crescimento ou GH: hormônio que promove a captação de aminoácidos para a formação de proteínas. Com isso, esse hormônio atua no crescimento de todo o organismo, incluindo tecidos, ossos e cartilagens, promovendo o aumento na estatura principalmente dos jovens na puberdade. Após a puberdade, a produção desse hormônio cai consideravelmente. Há casos em que, em virtude de uma disfunção na hipófise, a pessoa continua a produzir esse hormônio mesmo após a puberdade. Quando isso ocorre, não há aumento da estatura, mas os ossos do crânio, da face, das mãos e dos pés aumentam, causando uma doença que chamamos de acromegalia.
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O excesso do hormônio do crescimento provoca o aumento exagerado no tamanho do corpo, o que chamamos de gigantismo; já a sua deficiência (que geralmente é causada por fatores genéticos), provoca o nanismo. Algumas crianças que têm deficiência na produção do hormônio do crescimento podem ser tratadas com injeções desse hormônio para promover o seu crescimento.
Prolactina: esse hormônio atua promovendo a produção de progesterona nos ovários femininos e também na produção de leite nas glândulas mamárias, durante a gravidez e a amamentação.
Hormônio estimulante do melanócito: estimula a produção de melanina na pele.
A neuroipófise é considerada uma expansão do hipotálamo. Ela armazena e secreta dois hormônios: ocitocina ou oxitocina e ADH (hormônio antidiurético), também chamado de vasopressina.
Ocitocina: hormônio que atua nas contrações do útero durante o parto, estimulando a expulsão do bebê. Em alguns casos, os médicos aplicam esse soro contendo ocitocina na mãe para estimular o parto. Esse hormônio também promove a liberação de leite durante a amamentação.
 
ADH (hormônio antidiurético): esse hormônio atua no controle da eliminação de água pelos rins, portanto tem efeito antidiurético, ou seja, é liberado quando a quantidade de água no sangue diminui, provocando uma maior absorção de água no túbulo renal e diminuindo a urina. Quando o nível desse hormônio está acima do normal, ocorre a contração das arteríolas, provocando um aumento da pressão arterial, por isso o nome vasopressina. Há casos em que a quantidade de ADH no organismo da pessoa é deficiente, provocando excesso de urina e muita sede. A esse quadro damos o nome de diabetes insípida.
42-	Quais seriam os hormônios secretados pela tireoide?
 tireoide é uma glândula que se localiza no pescoço, na região que conhecemos como pomo-de-adão. Essa glândula é responsável por produzir os hormônios tiroxina, também chamado de tetraiodotironina (possui quatro átomos de iodo em sua molécula) e o hormônio tri-iodotironina (possui três átomos de iodo em sua molécula).
Os dois hormônios produzidos pela tireoideajudam o nosso corpo a manter a pressão sanguínea, o ritmo cardíaco, o tônus muscular e as funções sexuais. Esses hormônios ainda atuam na oferta e no consumo de oxigênio pelos órgãos, o que intensifica a respiração celular, liberando calor no organismo. Em anfíbios, os hormônios da tireoide controlam a metamorfose dos girinos para a vida adulta.
Quando a glândula de uma pessoa começa a produzir uma quantidade excessiva de hormônios, dizemos que ela está com hipertireoidismo. É uma condição que apresenta temperatura corporal elevada, tremores, nervosismo, fraqueza, suor intenso, perda de peso, irritabilidade e pressão arterial alta. Há casos graves em que a pessoa que tem hipertireoidismo apresenta aumento da tireoide (bócio) e a pessoa pode apresentar exoftalmia (olhos esbugalhados).
O tratamento para hipertireoidismo pode ser feito com o uso de medicamentos que impedem a síntese dos hormônios da tireoide, ou, dependendo do caso, o médico pode optar por fazer a retirada da glândula. Uma vez retirada a tireoide, a pessoa deverá fazer uso de medicamentos específicos.
No hipotireoidismo ocorre o contrário do hipertireoidismo e a glândula começa a não funcionar adequadamente, produzindo quantidades insuficientes de hormônios. Nos casos de hipotireoidismo, a pessoa apresenta apatia, lentidão dos movimentos, sonolência, ganho de peso, frequência cardíaca baixa, temperatura corporal baixa, pele ressecada, inchaço em algumas partes do corpo, entre outros sintomas.
A falta de iodo no organismo provoca o chamado bócio endêmico ou bócio carencial, ou seja, um aumento da glândula. Isso acontece porque, para que a tireoide consiga produzir os hormônios, é necessário que haja átomos de iodo. O hormônio TSH que estimula a tireoide a produzir hormônios não para de estimulá-la e, com isso, ela continua a produção de hormônios, mesmo sem os átomos de iodo. O que ocorre é que esses hormônios que foram produzidos são substâncias inativas e não exercerão o papel para o qual foram designadas, provocando a doença.
O bócio e a exoftalmia são sinais de que a tireoide não está funcionando bem
No Brasil, a adição de iodo no sal de cozinha é obrigatória, mas há outros alimentos em que podemos encontrar o iodo, como peixes de água salgada, frutos do mar (lagostas, ostras, camarão, sardinhas, bacalhau), leite e alguns legumes como vagem, agrião, cebola, alho-poró, rabanete e nabo.
A falta de tiroxina causa uma doença que chamamos de cretinismo. Isso ocorre em razão da falta de iodo na alimentação da mãe, principalmente durante os primeiros três meses de gestação. O cretinismo causa atraso no crescimento dos ossos e retardo mental. Esse problema pode ser detectado através do teste do pezinho, que verificará se a tireoide está produzindo pouco ou nenhum hormônio.
A calcitonina é outro hormônio produzido pela tireoide, mas em quantidades pequenas. Esse hormônio auxilia na diminuição da quantidade de cálcio no sangue, e atua em conjunto com o hormônio produzido pelas glândulas paratireoideas, na administração dos níveis normais de cálcio no sangue.
43-	Explique o que seria o bócio endêmico.
Bócio endêmico é o aumento do tamanho da glândula da tireoide que produz um inchaço no pescoço. Causas: Ela aparece quando a glândula da tireoide não consegue produzir hormônios suficientes para atender o metabolismo do organismo.O bócio simples pode ser endêmico ou esporádico
44-	Descrevas os sinais e sintomas dos quadros de:
a)	Hipertireoidismo
Quando a glândula de uma pessoa começa a produzir uma quantidade excessiva de hormônios, dizemos que ela está com hipertireoidismo. É uma condição que apresenta temperatura corporal elevada, tremores, nervosismo, fraqueza, suor intenso, perda de peso, irritabilidade e pressão arterial alta. Há casos graves em que a pessoa que tem hipertireoidismo apresenta aumento da tireoide (bócio) e a pessoa pode apresentar exoftalmia (olhos esbugalhados).
O tratamento para hipertireoidismo pode ser feito com o uso de medicamentos que impedem a síntese dos hormônios da tireoide, ou, dependendo do caso, o médico pode optar por fazer a retirada da glândula. Uma vez retirada a tireoide, a pessoa deverá fazer uso de medicamentos específicos.
b)	Hipotireoidismo
No hipotireoidismo ocorre o contrário do hipertireoidismo e a glândula começa a não funcionar adequadamente, produzindo quantidades insuficientes de hormônios. Nos casos de hipotireoidismo, a pessoa apresenta apatia, lentidão dos movimentos, sonolência, ganho de peso, frequência cardíaca baixa, temperatura corporal baixa, pele ressecada, inchaço em algumas partes do corpo, entre outros sintomas.
c)	Hiperparatireoidismo
Hiperparatireoidismo é a condição em que há excesso do hormônio paratormônio, responsável pelo equilíbrio do cálcio, vitamina D e fósforo presente no sangue e nos tecidos que precisam desses nutrientes, como os ossos,por exemplo.
Esse hormônio é produzido pelas quatro glândulas paratireoides, que são do tamanho de um grão de arroz e se localizam em cada um dos quadrantes da glândula tireoide, presente no pescoço. O hiperparatireoidismo normalmente é diagnosticado antes de os sintomas se tornarem aparentes. No entanto, quando eles se manifestam antes do diagnóstico, normalmente são:
Fadiga ou fraqueza
Dor nos ossos e dor nas articulações
Depressão.
d)	Hipoparatireoidismo
Hipoparatireoidismo é uma doença que ocorre quando o hormônio PTH – paratormônio – que é produzido pelas glândulas paratireoides, não funciona ou não é mais produzido. O resultado da falta desde hormônio é a queda dos níveis de cálcio no sangue, cansando vários sintomas. Os sintomas do hipoparatireoidismo estão relacionados com a falta de cálcio no organismo, e são eles:
Dormências em mãos, pés e extremidades
Cãibras e dores musculares
Espasmos musculares
Fadiga ou fraqueza musculares
Arritmia cardíaca
Hipoplasia (falta de desenvolvimento) do esmalte dentário.
45-	Enumere os efeitos dos hormônios T3 e T4 sobre o organismo.
A triiodotironina, o famoso T3 e a tiroxina, como também é conhecido o T4, são hormônios da tireoide, que agem praticamente em tudo quanto é canto.
Veja por que o excesso ou a falta deles provoca uma pane geral:
1. Intestino
Em níveis normais: reforçam a ação das catecolaminas, que podem interferir no funcionamento do intestino. Os rins também são influenciados.
Hipotireoidismo: o intestino fica mais lento e a pessoa sofre com prisão de ventre. Os rins passam a filtrar os líquidos lentamente e o indivíduo urina menos.
Hipertireoidismo: o funcionamento do intestino se acelera, provocando um número maior de evacuações. A pessoa também urina mais vezes.
2. Cérebro
Em níveis normais: são essenciais para o desenvolvimento e a manutenção do sistema nervoso central. Também potencializam a ação das catecolaminas (hormônios produzidos pelas adrenais, que podem agir como neurotransmissores).
Hipotireoidismo: pode ocasionar depressão, dificuldades com a memória, lentidão de movimentos, de raciocínio e de fala. Pode haver inchaço e queda das pálpebras superiores.
Hipertireoidismo: irritabilidade, nervosismo, ansiedade, agitação, insônia, aumento da velocidade e amplitude dos movimentos e tremores. Há casos de retração das pálpebras.
3. Coração
Em níveis normais: interferem nos batimentos cardíacos e agem no mecanismo conhecido como débito cardíaco (quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto), assegurando o fornecimento suficiente de oxigênio aos tecidos.
Hipotireoidismo: diminuição da freqüência cardíaca, da força e velocidade de contração do coração e do débito cardíaco.
Hipertireoidismo: taquicardia e arritmias.
4. Músculos e ossos
Em níveis normais: regulam a síntese de proteínas na célula, essencial para o crescimento e desenvolvimento dos músculos e da massa óssea.
Hipotireoidismo: a menor produção de proteínas pelo organismo pode desencadear fraqueza, dores musculares, cãibras e diminuição da massa óssea. Há queda de cabelo, as unhas ficam quebradiças e a pessoa fica "inchada", com dificuldade de contração e de relaxamento muscular.
Hipertireoidismo: os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmos sintomas do hipotireoidismo.
5. Temperatura corporal
Em níveis normais: regulam a geração de calor por meio de sua ação no metabolismo e no consumo de oxigênio.
Hipotireoidismo: um metabolismo energético mais lento abaixa a temperatura corporal. A diminuição da circulação cutânea para manter o calor corporal torna a pele fria e intolerante ao frio.
Hipertireoidismo: acelerado, o metabolismo eleva a temperatura. Com a dilatação dos vasos para dissipar o calor, a pele fica quente e a pessoa costuma suar muito, mesmo em dias pouco.
6. Peso
Em níveis normais: regulam o metabolismo energético, ou seja, a transformação dos nutrientes (especialmente a glicose) em energia para manter as funções vitais e para a atividade física.
Hipotireoidismo: o metabolismo energético trabalha devagar, ocasionando um menor gasto de energia e o aumento de peso. Mas a pessoa engorda principalmente por causa do acúmulo de mucopolissacarídeos (cadeias de açúcar usadas na construção de tecidos), que associados à retenção de água produzem inchaço.
Hipertireoidismo: acelera o metabolismo, levando a um maior gasto de energia e perda de peso, apesar do aumento de apetite.
7. Reprodução
Em níveis normais: O T3 e o T4 interagem com os hormônios da hipófise e do aparelho reprodutor, ajudando a manter as funções reprodutivas em ordem.
Hipotireoidismo: ocasiona irregularidade na menstruação, infertilidade e diminuição da libido.
Hipertireoidismo: também causa irregularidade na menstruação e infertilidade, mas aumenta a libido.
46-	O seria a hematopoese?
A hematopoese, também conhecida como hemocitopoese ou hematopoiese é o processo de renovação celular do sangue por meio de processos mitóticos, pois estas células possuem vida muito curta. Esse processo ocorre nos órgão hemocitopoéticos (ou hematopoéticos).
As primeiras células sanguíneas do embrião surgem muito precocemente, no mesoderma do saco vitelínico. Posteriormente, o fígado e o baço funcionam como órgãos hemocitopoéticos temporários. Entretanto, no segundo mês de vida intra-uterina, já é iniciado o processo de ossificação da clavícula e tem início a formação da medula óssea, que se torna cada vez mais importante como órgão hemocitopoético.
47-	Quais são os efeitos do hipotireoidismo no bebê?
O hipotireoidismo origina um atraso mental irreversível quando faltam os hormônios tireoidianos, que são necessários para o desenvolvimento do sistema nervoso central. Após o nascimento, graças à instauração do teste do pezinho a todos os recém-nascidos é possível diagnosticar e tratar com a rapidez necessária a maioria dos casos de hipotireoidismo congênitos, ainda que não apresentem sintomas. 
A falta dos ditos hormônios nos últimos meses de gestação e nos primeiros dias de vida pode dar lugar a um incorreto desenvolvimento do cérebro do bebê. Por esse motivo, todas as gestantes devem realizar controles periódicos para apresentar valores de hormônios tireoidianos normais, o que implica em ter níveis de iodo adequados. 
48-	O que seria a exoftalmia? Essa condição ocorre principalmente em qual doença?
 Exoftalmia é quando paciente apresenta um dos olhos, ou mesmo ambos, saltados. A causa mais comum da exoftalmia é a Doença de Graves, uma doença autoimune que leva a hiperatividade de tireoide (hipertireoidismo).
49-	Descrevas as ações do paratormônio e da calcitonina sobre o organismo.
O paratormônio é uma proteína e sua ação é se ligar aos receptores dos osteoblastos, sendo que isso libera um sinal estimulante para os osteoclastos. Esses últimos terão sua atividade aumentada pela estimulação proporcionada, promovendo uma a degradação da matriz óssea armazenada nos ossos e consequente liberação de cálcio iônico no sangue. Com o aumento da concentração de cálcio no sangue, devido a um feedback negativo, ocorre a inibição da produção do hormônio pela paratireóide.
Já a calcitonina atua de maneira oposta. Quando produzida age sobre os osteoclastos, inibindo a sua ação e fazendo com que os osteoclastos parem de liberar íons de cálcio para o sangue. Esse hormônio, para constar, possui em sua composição peptídeos e é produzido nas células parafoliculares C da tireóide.
Resumo de ação da calcitonina e do paratormônio.
           Com a ação desses hormônios ocorre a regulação da concentração de íons cálcio no sangue de todos nós, permitindo que os ossos não sejam degradados, porém que esteja disponível a quantidade necessária de cálcio no sangue para as atividades do corpo.  Afinal, o íon cálcio é importante para uma série de reações do nosso corpo, como a coagulação sanguínea, a contração muscular e, até mesmo, a transmissão de impulsos nervosos.
50-	Faça um quadro contendo os efeitos e importâncias do íon cálciono corpo humano. Este importante mineral possui funções importantes como atuar na formação estrutural dos ossos e dos dentes. 
 
Além disso, ele atua juntamente com a vitamina K, nos sistema circulatório, auxiliando na coagulação do sangue. 
 
O cálcio também possui grande importância no estabelecimento do equilíbrio juntamente com o fósforo.
 
Ele age influenciando na ação do lab-fermento e coordena as ações do sódio e do potássio, na contração muscular do coração.
 
Além de todas estas funções já citadas, é importante sabermos que o cálcio atua em outras funções orgânicas importantes ao equilíbrio do organismo humano.
51-	Descreva as funções das células osteoblastos e osteoclastos sobre o metabolismo ósseo. Osteoblastos e osteoclastos são dois tipos de células que formam o tecido ósseo, cada um com funções específicas. Os primeiros são responsáveis pela síntese dos componentes orgânicos da matriz óssea e localizam-se na superfície do osso. Já os osteoclastos permitem a remodelação óssea.
“Os osteoblastos sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Os osteoclastos, por sua vez, participam dos processos de absorção e remodelação do tecido ósseo”,
52-	Um hormônio lançado na corrente sanguínea e percorrendo todo o corpo atuará sobre quais células?
:  células com receptores para um determinado mensageiro químico que podem alterar suas atividades como reação ao mensageiro. 
- Os hormônios são transportados por todo o corpo pelo sangue, mas eles só extraem respostas das células alvo. 
- Os receptores podem estar na superfície da célula (hormônios não-esteróides) ou na parte interna da célula, no citoplasma ou núcleo (hormônios esteróides)
ÃTIVIDADE SALA DE AULA
1 – MONTAR UM QUADRO DE SISTEMA NERVOSO AUTONOMO DESCREVENDO AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ‘’ SNAS E SNAP’’ ,BEM COMO SUAS AÇOES SOBRE OS PRINCIPAIS ORGÃOS DO CORPO.
2 – COMO SE DA A RIGIDEZ CADAVERICA . 
: 
Membros inferiores→ membros superiores→ abdômen→ tórax→ cervical→ rosto
“Processo observado após a segunda hora do óbito. Se inicia comprometendo primeiramente a musculatura mímica, seguido da cervical, tronco, membros superiores e inferiores. Ao redor da 18ª a 24ª hora, começa a desaparecer, na mesma ordem, de baixo para cima.”
Segundo a Lei de Nysten, a rigidez se manifesta em primeiro lugar na face, mandíbula e pescoço, seguindo-se dos membros superiores, tronco e membros inferiores, desaparecendo na mesma ordemrigidez cadavérica é um sinal reconhecível de morte que é causado por uma mudança bioquímica nos músculos, causando um endurecimento dos músculos do cadáver e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los. O tempo de início e duração depender da temperatura e umidade do ambiente e do corpo. Em média começa após 4-8h, é máxima em 12-18h e terminando após 24-36h.
RIGIDEZ CADAVÉRICA
A rigidez cadavérica é um processo que é percebido 1,5 a 2 horas após a morte. Não é um tempo fixo, mas variável.
De 18 a 24 horas, a rigidez começa a desaparecer.
O que é a rigidez cadavérica?
Nossos músculos ficam sem receber oxigênio. Produzimos muito ácido láctico.
É um processo semelhante à câimbra.
ORDEM DE APARECIMENTO E DESAPARECIMENTO DA RIGIDEZ CADAVÉRICA:
APARECIMENTO:
Rosto → cervical → tórax → abdômen → membros superiores → membros inferiores 
DESAPARECIMENTO: 
Membros inferiores→ membros superiores→ abdômen→ tórax→ cervical→ rosto
“Processo observado após a segunda hora do óbito. Se inicia comprometendo primeiramente a musculatura mímica, seguido da cervical, tronco, membros superiores e inferiores. Ao redor da 18ª a 24ª hora, começa a desaparecer, na mesma ordem, de baixo para cima.”
Segundo a Lei de Nysten, a rigidez se manifesta em primeiro lugar na face, mandíbula e pescoço, seguindo-se dos membros superiores, tronco e membros inferiores, desaparecendo na mesma ordem
3 – FAZER QUADRO COM TODAS AS GLANGULAS DO CORPO COM SUAS FUNÇOES . 
No corpo humano existem várias glândulas endócrinas, mas as principais são a hipófise, a tireoide, as paratireoides, suprarrenais ou adrenais, o pâncreas e as gônadas (testículos e ovário). Há uma região no encéfalo, denominada hipotálamo, que produz hormônios que controlam a hipófise. O tecido adiposo também atua como glândula endócrina, pois, ao acumular uma quantidade de gordura, ele começa a produzir a lipsina, um hormônio que atua no hipotálamo e que provoca a diminuição do apetite.
Hipófise – Também chamada de glândula pituitária, a hipófise se localiza na base do encéfalo e é considerada como a glândula mestra do corpo, em razão de seus hormônios regularem o funcionamento de várias glândulas endócrinas. A hipófise é dividida em adeno-hipófise e neuro-hipófise.
A adeno-hipófise produz e libera hormônios chamados de hormônios tróficos, ou seja, hormônios que controlam outras glândulas endócrinas. Os principais hormônios produzidos pela adeno-hipófise são o hormônio tireotrófico (TSH), que regula as atividades da glândula tireoide; o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que regula o córtex das suprarrenais; o hormônio folículo estimulante (FSH), que atua no crescimento dos folículos nos ovários e espermatozoides nos testículos; e o hormônio luteinizante (LH), que provoca a ovulação e a formação do corpo lúteo nos ovários e a produção de testosterona nos testículos.
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Além dos hormônios citados anteriormente, a adeno-hipófise secreta outros hormônios, são eles: a prolactina, que estimula a produção de leite durante a gravidez e no período de amamentação; e o hormônio do crescimento, também chamado de somatrotofina ou GH.
A neuro-hipófise pode ser definida como uma expansão do hipotálamo e armazena e secreta dois hormônios, a oxitocina e o hormônio antidiurético (também conhecido como vasopressina).             
Tireoide – Localizada no pescoço, na porção inicial da traqueia, a tireoide produz a tiroxina e a tri-iodotironina, hormônios que possuem de três a quatro átomos de iodo em sua molécula. Os hormônios produzidos por essa glândula ajudam a manter normais a pressão sanguínea, o ritmo cardíaco, o tônus muscular e as funções sexuais. Algumas alterações na tireoide podem provocar o hipertireoidismo (a glândula produz hormônio em excesso) ou o hipotireoidismo (a produção de hormônios é deficiente). A calcitonina também é um hormônio produzido em pequenas quantidades pela tireoide.
Paratireoides – São encontradas em quatro e se localizam atrás da tireoide. Sintetizam o paratormônio, que atua no controle da taxa de cálcio no sangue.
Pâncreas – Glândula com funções endócrina e exócrina, o pâncreas é constituído por células chamadas de ilhotas de Langerhans, nas quais encontramos dois tipos de células: as células beta, que produzem o hormônio insulina; e as células alfa, que produzem o hormônio glucagon.
Suprarrenais – Também chamadas de adrenais, as suprarrenais encontram-se sobre os rins e são divididas em duas regiões: o córtex e a medula. No córtex são sintetizados os corticosteroides (mineralocorticoides e glicocorticoides) a partir do colesterol. O principal mineralocorticoide é a aldosterona, enquanto que o principal glicocorticoide é o cortisol. Na medula das suprarrenais são produzidos os hormônios adrenalina e noradrenalina.
Gônadas – As gônadas são os testículos no sexo masculino; e os ovários, no sexo feminino. Elas são as responsáveis pela produção de gametas, mas também sintetizam hormônios que podem influenciar no crescimento e desenvolvimento do corpo. Chamados de hormônios sexuais, os hormônios produzidos pelas gônadas controlam o ciclo reprodutivo e o comportamento sexual, sendo que os testículos produzem a testosterona, enquanto que os ovários produzem o estrógeno e a progesterona.
4 – QUAIS HORMONIOS SECRETADOS PELA HIPOFISE E SUAS FUNÇOES.
Hipófise – Também chamada de glândula pituitária, a hipófise se localiza na basedo encéfalo e é considerada como a glândula mestra do corpo, em razão de seus hormônios regularem o funcionamento de várias glândulas endócrinas. A hipófise é dividida em adeno-hipófise e neuro-hipófise.
A adeno-hipófise produz e libera hormônios chamados de hormônios tróficos, ou seja, hormônios que controlam outras glândulas endócrinas. Os principais hormônios produzidos pela adeno-hipófise são o hormônio tireotrófico (TSH), que regula as atividades da glândula tireoide; o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que regula o córtex das suprarrenais; o hormônio folículo estimulante (FSH), que atua no crescimento dos folículos nos ovários e espermatozoides nos testículos; e o hormônio luteinizante (LH), que provoca a ovulação e a formação do corpo lúteo nos ovários e a produção de testosterona nos testículos.
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Além dos hormônios citados anteriormente, a adeno-hipófise secreta outros hormônios, são eles: a prolactina, que estimula a produção de leite durante a gravidez e no período de amamentação; e o hormônio do crescimento, também chamado de somatrotofina ou GH.
A neuro-hipófise pode ser definida como uma expansão do hipotálamo e armazena e secreta dois hormônios, a oxitocina e o hormônio antidiurético (também conhecido como vasopressina).             
5 – ESTABELECER UMA RELAÇAO ENTRE OS NIVEIS CIRCULANTES DO PARATORMONIO, A CONCENTRAÇAO PLASMATICA DE CALCÍO E A REMODELAÇAO ÓSSEA .
A principal função do paratormonio é manter ou aumentar os niveis plasmaticos de cálcio. Se liga a um grande número de proteinas celulares que atua na formação e manutenção da matriz óssea.
6 – FAZER UMA TABELA CONTENDO OS HORMONIOS DA TIREOIDE E PARATIREOIDE, FUNÇOES, LOCAIS DE ATUAÇAO E MECANISMO DE REGULAÇAO.
Tireoide – Localizada no pescoço, na porção inicial da traqueia, a tireoide produz a tiroxina e a tri-iodotironina, hormônios que possuem de três a quatro átomos de iodo em sua molécula. Os hormônios produzidos por essa glândula ajudam a manter normais a pressão sanguínea, o ritmo cardíaco, o tônus muscular e as funções sexuais. Algumas alterações na tireoide podem provocar o hipertireoidismo (a glândula produz hormônio em excesso) ou o hipotireoidismo (a produção de hormônios é deficiente). A calcitonina também é um hormônio produzido em pequenas quantidades pela tireoide.
Paratireoides – São encontradas em quatro e se localizam atrás da tireoide. Sintetizam o paratormônio, que atua no controle da taxa de cálcio no sangue.
7 – EXPLICAR O QUADRO DE OSTEOPOROSE EM FUNÇAO DA ATIVIDADE DAS PARATIREOIDES . 
O hiperparatireoidismo é uma doença causada por um tumor localizado na glândula paratireoide (que fica localizada no pescoço ao lado da glândula tireoide).  Essa glândula produz um hormônio (PTH) que retira o cálcio do osso e o coloca no sangue.  Ao longo do tempo, o osso torna-se fraco e com osteoporose.
“Estima-se que o hiperparatireoidismo acometa 50 a cada 100.000 pessoas, mas ocorre principalmente em mulheres.  Além da osteoporose, o hiperparatireoidismo pode causar pedras nos rins, alterações intestinais (como obstipação, má digestão e azia), irritabilidade, perda de memória, entre outros.” Fala Dr. Murilo Neves.
Não é incomum a investigação de uma paciente com osteoporose revelar a presença de um tumor na paratireoide.  Apesar de parecer um diagnóstico ruim, o tumor da paratireoide não é maligno, sendo tratado através de uma cirurgia com elevadas taxas de cura.  Nessa situação, a massa óssea tende a aumentar após a cirurgia melhorando os sintomas e riscos da osteoporose. 
Osteoporose é definida como a perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o envelhecimento. Essa doença provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio.
Três em cada quatro pacientes são do sexo feminino. Afeta principalmente as mulheres que estão na fase pós-menopausa.
A fragilidade dos ossos nas mulheres é causada pela ausência do hormônio feminino, o estrogênio, que os tornam porosos como uma esponja. É a maior causa de fraturas e quedas em idosos.
Os principais fatores de risco de desenvolvimento dessa doença são:
• Pele branca;
• Histórico familiar de osteoporose;
• Vida sedentária;
• Baixa ingestão de Cálcio e /ou vitamina D;
• Fumo ou bebida em excesso;
• Medicamentos, como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glocorticoides e heparina;
• Doenças de base, como artrite reumatoide, diabetes, leucemia, linfoma.
Os locais mais afetados por essa doença são a coluna, o pulso e o colo do fêmur, sendo este último o mais perigoso.
É considerada o segundo maior problema de saúde mundial, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares.
8 – CARACTERIZAR O HIPERTIREOIDISMO NO RECÉM NASCIDO E NO ADULTO BEM COMO OS POSSIVEIS TRATAMENTOS.
O hipertireoidismo é raro em bebês, mas pode apresentar risco à vida. Ele se desenvolve em fetos de mulheres que têm ou tiveram a doença de Graves. Na doença de Graves, anticorpos anormais estimulam a glândula tireoide a produzir uma quantidade excessiva de hormônio da tireoide. Esses anticorpos podem cruzar a placenta e estimular a glândula tireoide no feto, o que pode causar nascimento prematuro ou até mesmo morte. Uma vez que os bebês não são mais expostos aos anticorpos da mãe depois do nascimento, a doença de Graves no recém-nascido (doença de Graves neonatal) é normalmente temporária, mas sua duração varia. Medicamentos antitireoidianos
Betabloqueadores
Algumas vezes, iodo radioativo ou cirurgia
As crianças recebem medicamentos antitireoidianos (como metimazol), que diminuem a produção de hormônios da tireoide pela glândula tireoide. Betabloqueadores são medicamentos que diminuem a frequência cardíaca e são usados apenas se a frequência cardíaca estiver muito elevada ou se a pressão arterial estiver muito elevada. O tratamento com betabloqueadores é interrompido depois que os medicamentos antitireoidianos começam a fazer efeito. Os bebês que têm hipertireoidismo neonatal quase sempre se recuperam até os seis meses e não precisam mais de medicamentos antitireoidianos. Os sintomas em crianças mais velhas tratadas com medicamentos antitireoidianos podem acabar desaparecendo (a chamada remissão), mas os sintomas podem retornar (a chamada recidiva) em algumas crianças e elas podem vir a precisar de tratamento adicional.
ADULTOS
- Aceleração do ritmo cardíaco
- Aparecimento de um bócio (protuberância) no pescoço
- Hiperatividade nervosa que provoca nervosismo e tremor na ponta dos dedos
- Perda de peso, apesar do aumento do apetite
- Respiração cortada
- interrupção do sono
- Cessação da menstruação
- Irritabilidade
- evacuações freqüe 
Quando existe uma doença autoimune (doença de Graves), o cuidado baseia-se na prescrição de medicamentos antitireoides como propiltiouracil ou metimazol. Eles têm a função de impedir a produção de hormônios tireoidianos no sangue para voltar às taxas normais. Para compensar e evitar o hipotireoidismo, também são prescritos hormônios sintéticos.
Um tratamento com iodo radioativo também permite uma volta ao normal. Trata-se de uma injeção de baixa taxa de iodo radioativo que, uma vez absorvido pela glândula tireoide, emite radiação que destrói uma parte das células tireoidianas.
Na maioria dos casos, uma só dose é suficiente. Como as reincidências são comuns, é necessário ficar atento. Em caso de recorrência dos sintomas, deve-se retomar o tratamento medicamentoso. Em caso de falha do tratamento, a remoção da tireoidepode ser considerada.
9 – MULHER 50 ANOS DE IDADE, 4 FILHOS, SEDENTARIA COM ABTOS NUTRICIONAS RUINS , SOFRENDO DE BASTANTE DORES ARTICULARES RECEBEU ORIENTAÇAO PARA INICIAR ATIVIDADE FISICA OU MUSCULAÇAO. QUAIS CUIDADOS ELA DEVE TOMAR ANTES DE INICIAR AS ATIVIDADES E QUAL SERIA O MAIOR RISCO A SUA SAÚDE EM UMA ATIVIDADE NÃO MONITORADA.
10 – ENUMERAR AS AÇOES DA INSULINA SOBRE O ORGANISMO. 
A insulina está relacionada com o controle de glicose no sangue. Esse hormônio, que atua praticamente em todas as células do corpo, estimula a absorçãode glicose pela célula.
A insulina liga-se a um receptor presente na membrana plasmática das células. A ligação gera um sinal que garante um aumento da captação da glicose
11 – DESCREVA COMO OCORRE O CONTROLE DASECREÇAO DE INSULINA. 
São vários os tipos de estímulo e secreção de insulina pelas células β do pâncreas. Esses fatores podem estimular ou inibir a liberação de insulina. Alguns aminoácidos (arginina, lisina, leucina e alanina), cetoácidos, cálcio, potássio, glucagon ácidos graxos livres, secretina, colestocinina, acetilcolina, etc. estimulam a secreção de insulina, enquanto exercícios físicos, jejum, galanina, pancreastamina, etc. diminuem.
O principal estímulo da secreção é a concentração de açúcar no sangue. O alimento presente no estômago estimula a produção de algumas enzimas citadas acima, que estimulam a secreção de insulina. A insulina afeta o metabolismo da glicose, dos aminoácidos e dos ácidos graxos. Seus efeitos são muito amplos e agem em muitos órgãos e células.
Após ser secretada e transportada aos tecidos ela começa ser degradada, principalmente pelo fígado, rins e músculos.
Quando a insulina encontra seus receptores na membrana das células, começa promover inúmeros eventos, em vários locais da célula. Esse hormônio também promove o armazenamento de combustível, estimula a captação de nutrientes na célula.
Os níveis plasmáticos de glicose, ácidos graxos livres, cetoácidos e glicerol são diminuídos pela ação da insulina. Sua deficiência ocasiona perda de massa magra e tecido adiposo, hiperglicemia, problemas de crescimento e cetoacidose metabólica.
A deficiência de insulina pode causar sérios distúrbios metabólicos, como a diabetes. Isso está relacionado com a deficiência das células β. Tanto tipo 1 como tipo 2 são causados por essa deficiência. A secreção de insulina é aumentada pela obesidade e diminuída com exercícios físicos. Um tumor nas células β também provoca hipersecreção de insulina.
12 – DIFERENCIAR E CARACTERIZAR DIABETES TIPO 1 DE DIABETES TIPO 2.
Quando se tem Diabetes tipo 2, níveis elevados de glicose (açúcar) acumulam-se no sangue, o que pode levar a complicações de saúde graves. É por isso que perceber o que é a diabetes e como ela causa alterações no organismo é fundamental para evitar as suas complicações.A Diabetes tipo 2 afeta a capacidade do organismo de converter o açúcar presente no sangue em energia. Este processo é controlado por uma hormona designada por insulina. Na Diabetes tipo 2, o organismo não responde à insulina como devia (a chamada "resistência à insulina") e também não produz insulina convenientemente. Isto tem como resultado a subida anormal e progressiva dos níveis de "açúcar" no sangue (glicemia).
As alterações são muito semelhantes ao que foi descrito para a Diabetes tipo 2.
A grande diferença é que no caso da Diabetes tipo 1 o pâncreas deixa subitamente de produzir insulina. Isso faz com que a subida do açúcar no sangue seja súbita e muito exagerada. Para além disso, a falta absoluta de insulina dá origem à produção de substâncias tóxicas no organismo, os chamados "corpos cetónicos", que dão mal-estar e náuseas ("agonias"). Como não há qualquer produção de insulina, a única forma de tratar consiste em administrar insulina.
13 – ENUMERAR OS EFEITOS DO GLUCAGON SOBRE O ORGANISMO.
O glucagon age na conversão do ATP (trifosfato de adenosina) a AMP-cíclico, composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e liberação de glicose pelo fígado.
Quando estimulado, o glucagon pode causar gliconeogênese, glicogenólise, proteólise e lipólise.
Em condições normais, a ingestão de glicose suprime a secreção de glucagon. Há aumento dos níveis séricos de glucagon durante o jejum.
A secreção de glucagon é estimulada por aminoácidos e alguns peptídeos gastrintestinais; sua secreção é inibida pela somatostatina e por ácidos graxos livres.
O que é Glucagon
O glucagon é um hormônio peptídeo, produzido por células alfa do pâncreas, que aumenta os níveis de glicose no sangue.
Seu efeito é oposto a de insulina, o que reduz os níveis de glicose no sangue.
O pâncreas libera glucagon quando de açúcar no sangue (glicose) cair muito baixo.
O glucagon faz com que o fígado para converter armazenados glicogênio em glicose, que é liberado na corrente sanguínea. Níveis de glicose elevado no sangue estimulam a liberação de insulina. A insulina permite que a glicose a ser incorporados e utilizados pelos tecidos insulino-dependentes. Assim, glucagon e insulina são parte de um sistema de feedback que mantém os níveis de glicose no sangue em um nível estável.
Glucagon pertence a uma família de várias outras hormonas relacionadas .
Glucagon são hormônios  produzidos pelo pâncreas endócrino conhecida por ilhotas de langerhans.
A função é manter a glicemia do corpo normal.
O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina e glucagon. É a insulina que controla a glicemia no sangue.
O pâncreas é uma glândula endocrina retroperitoneal situado póstero inferior ao estômago, que realiza duas funções:
Exócrinas: produz o suco pancreático, que contém enzimas digestivas.
Endócrinas: produz vários hormônios importantes, como a insulina e o glucagon. O pâncreas endócrino é composto de aglomerações (clusters) de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans. O “cansaço” crónico destas células leva ao aparecimento da diabetes no pâncreas.
As ilhotas de langerhans tem duas celulas a alfa que produz o glucagon e a beta que produz a insulina.
Aspectos fisiopatológicos do pâncreas
O pâncreas produz dois hormônios que ajudam a controlar a glicemia ( taxa de glicose no sangue) são eles: a insulina e o glucagon.
A insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia ao promover o ingresso de glicose nas células. É produzida nas ilhotas de Langerhans, células do pâncreas endócrino.
Quando a produção de insulina é deficiente, a glicose se acumula no sangue e na urina, matando as células de fome: é a diabetes mellitus.
O glucagon é um hormônio polipeptídeo produzido nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas.
Palavra glucagon deriva de gluco, glucose (glicose) e agon, agonista, ou agonista para a glicose. Sua ação mais conhecida é aumentar a glicemia, contrapondo-se aos efeitos da insulina. O glucagon age na conversão do ATP (trifosfato de adenosina) a AMP-cíclico, composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e liberação de glicose pelo fígado.
14 – ENUMERAR AS ALTERAÇOES METABOLICAS OBSERVADAS EM UM QUADRO DE JEJUM PROLONGADO.
Jejum é o período no qual o indivíduo não ingere alimentos durante um tempo de 6h, para o corpo continuar em funcionamento ele utiliza vias alternativas para suprir a demanda energética.
Em um período de jejum prolongado onde a glicose se encontra inativada. O glucagon ,de ação contrária a insulina, entra em ação ativando a gliconeogênese e a glicogenólise no fígado que funcionam para manter a glicemia, que abastecem principalmente o SNC.
A gliconeogênese gera glicose através de aminoácidos(exceto lisina e leucina), lactato que é produzido anaerobicamente que é convertido a piruvato pela lactato desidrogenase e transformada em glicose.
No tecido adiposo a degradação de triacilgliceróis está aumentada e produzem ácidos graxos e glicerol e abastecem a beta-oxidação para a produção de corpos cetônicos e o glicerol que pode ser usado na gliconeogênese.
Os músculos utilizam como energia no jejum, os corpos cetônicos e ácidos graxos e para suprir a demanda da gliconeogênese, começa o processo de proteólise muscular onde as proteínas do músculo são reduzidas a aminoácidos, ocorrendo perda de massa muscular e após período de 10 dias aproximadamente esse processo cessa pelo fato do cérebro utilizar mais corpos cetônicos.
No fígado que se encontra as reservas secundárias de energia logo após os carboidratos, o glicogênio, que é degradado na glicogenólise liberando moléculas de glicose no sangue utilizadas principalmente pelo

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