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Fichamento de Estudo de Caso

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA COM ÊNFASE ENGENHARIA CLÍNICA
Fichamento de Estudo de Caso
Fabio Jose Santana
Trabalho da disciplina. Trabalho de Instrumentação Médico Hospitalar II,
 Tutor: Prof. Cesar Cosenza de Carvalho
Curitiba 
2018
Fichamento sobre o artigo: TERAPIA FOTODINÂMICA TEM NOVO MECANISMO DE AÇÃO DESCRITO
Referência: Terapia fotodinâmica tem novo mecanismo de ação descrito. Disponível em: <http://agencia.fapesp.br/terapia_fotodinamica_tem_novo_mecanismo_de_acao_descrito/20700/>. Publicado em: 10 nov. 2016.
Texto do Fichamento:
A terapia fotodinâmica são fármacos que, ao serem expostos a luz, geram substâncias oxidantes que induzir a morte celular que é indicada no tratamento do câncer e de diversos tipos de infecção. No Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), investiga os mecanismos de ação de diversas moléculas fotossensíveis, com o objetivo é encontrar compostos mais eficazes, que possam ter efeito em menores doses e com menos luz, o que visa atingir em camadas mais profundas. Uma das moléculas investigadas, é um complexo formado pelo metal rutênio e diversos tipos de ligantes, que foi descrita recentemente no artigo publicado no Journal of the American Chemical Society. “Esse estudo é inovador por a maioria dos fármacos fotossensíveis usados é orgânica, descreve uma mistura de elementos orgânicos e inorgânicos e pela descrição de um mecanismo de ação diferente e mais poderoso. De acordo com o professor Mauricio da Silva Baptista, fármacos fotossensíveis induz a morte celular pela geração de moléculas de oxigênio singlete, que pode danificar proteínas, ácidos nucleicos e a membrana celular. Também há substâncias que, quando foto ativadas, ligam-se ao DNA no núcleo da célula-alvo, que impede a reprodução da mesma. O complexo de rutênio, em testes feitos, se mostrou quatro vezes mais eficiente que um composto que gera oxigênio singlete, também se mostrou cerca de 170 vezes mais eficaz quando comparado a uma substância que se liga ao DNA. A pesquisa, busca matar a célula do tumor ou do patógeno com uma quantidade menor de corante fotossensível e com menos luz. Os compostos investigados pelo grupo de pesquisadores da Ohio State University, nos Estados Unidos, no IQ-USP, foram testados apenas em culturas celulares, é preciso haver interesse da indústria farmacêutica para que a pesquisa possa avançar. Já foram descritos centenas de fármacos fotossensíveis mais eficientes que os atuais, mas, até hoje, menos de dez avançaram para a clínica.
No Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), estuda paralelamente, em parceria com médicos, o efeito da fototerapia feita com substâncias já conhecidas, como o azul de metileno em doenças como melanoma, leishmaniose, micose, sarcoma de Kaposi, câncer ginecológico e pé diabético. Uma parceria com o angiologista João Paulo Tardivo, no Hospital de Ensino Padre Anchieta ligado à Faculdade de Medicina do ABC, foram tratados portadores de pé diabético, isquemia e trombose. O tratamento convencional com antibióticos, mas muitas vezes não surte efeito porque a microcirculação está comprometida e o medicamento não chega até o foco da infecção. A terapia fotodinâmica já foi aplicada em mais de 200 pessoas, onde 70 já haviam desenvolvido osteomielite e, graças à terapia fotodinâmica, 62 deles tiveram alta e apenas 8 precisaram ser amputados. O pé diabético é uma condição com vários graus de gravidade, levando em conta fatores como a presença ou não de úlcera, sua localização, a presença ou não de infecção e de isquemia, a terapia fotodinâmica pode evitar a amputação de um dedo ou até de todo o pé, podemos dizer que em 65% dos casos foi evitada a amputação. Está sendo planejado estudo multicêntrico para reforçar as evidências favoráveis ao uso da terapia fotodinâmica no tratamento do pé diabético, de forma que ela possa deixar de ser considerada experimental.
A partir de 2013, os estudos de Baptista passaram a ser realizados no âmbito do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP. 
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