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Modelo Prointer III Parcial 2018 3ª serie

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar
POLO: Juazeiro-BA
ACADÊMICO: Nadjan Rodrigues de Souza – RA: 5228834634
TUTOR A DISTÂNCIA: Antonio João Ferreira Junior
RELATÓRIO PARCIAL DO PROINTER
PETROLINA-PE
MAIO/2018
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ACADÊMICO: Nadjan Rodrigues de Souza – RA: 5228834634
TUTOR A DISTÂNCIA: Antonio João Ferreira Junior
RELATÓRIO PARCIAL DO PROINTER
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia III (PROINTER III).
PETROLINA-PE
MAIO/2018
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SUMÁRIO
31.	INTRODUÇÃO COM EMBASAMENTO TEÓRICO	�
52.	UTILIDADE, TIPOS DE AMOSTRAS E CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NA COLETA DE DADOS E/OU PESQUISA.	�
73. CONSIDERAÇÕES	�
84. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.	�
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INTRODUÇÃO COM EMBASAMENTO TEÓRICO
A dengue é uma epidemia no Brasil? Os gestores brasileiros (públicos e privados) estão preparados para o enfrentamento da doença? A dengue é um dos principais problemas de saúde pública não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. No Brasil, as condições socioambientais favoráveis à expansão do mosquito Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde sua reintrodução no país, em 1976. Desde então, o mosquito da dengue mostrou uma capacidade altíssima de adaptação ao ambiente criado pela urbanização acelerada pelos novos hábitos da população.
Em 1996, o Ministério da Saúde propôs o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Ao longo da implantação desse programa, observou-se a inviabilidade técnica de erradicação do mosquito no curto e médio prazo. Mesmo com seus objetivos não atingidos, teve méritos ao propor a necessidade de atuação e prever um modelo de descentralização de combate à doença, com a participação de três esferas do governo: Federal, estadual e Municipal.
No Brasil com os resultados obtidos e o próprio panorama internacional, onde a inexistência da viabilidade de uma política de erradicação do vetor no curto prazo, levaram o Ministério da Saúde a fazer uma nova avaliação dos avanços e das limitações. O objetivo era estabelecer um novo programa de incorporação dos elementos como mobilização social e participação comunitária.
A epidemiologia é uma disciplina básica da saúde voltada para a compreensão da saúde-doença no âmbito dos aspectos que a diferencia da clínica, que tem por objetivo o estudo desse mesmo processo, mas em termos individuais.
A epidemiologia constitui também para o desenvolvimento de políticas no setor da saúde. Sua aplicação leva em conta o conhecimento disponível, adequando-o às realidades locais.
A epidemiologia destaca-se como uma ferramenta básica para o desenvolvimento do SUS, devido a a extensão deste sistema de saúde. Diante disso, é essencial que todos os profissionais envolvidos com o SUS sejam capazes de usar a epidemiologia como ferramenta de otimização e desenvolvimento do nosso sistema de saúde.
Essa ferramenta é de grande valia para a proposta de educação na permanência de profissionais do SUS em construção, que necessita do envolvimento de recursos humanos, a fim de atingir seu potencial de atuação na garantia da saúde integral como um direito constitucional. No nível do governo federal, os cortes ao orçamento do Ministério da Saúde não cessam, ameaçando a continuidade da oferta de serviços à população. Na esfera estadual e municipal, os funcionários públicos da saúde de diversos estados, municípios têm seus salários atrasados ou parcelados sob a justificativa de dificuldades financeiras dos governos. Unidades de saúde estão sendo fechadas em todo o território Brasileiro, como está acontecendo com muitas UPAS na cidade do Rio de Janeiro, segundo maior centro do país. O desemprego levou 600 mil pessoas a perderem seus planos de saúde privados, aumentando a pressão sobre os serviços do Sistema Único de Saúde. Tudo isso acontece num momento epidemiológico desfavorável, quando os vírus da gripe H1N1 e o Zika assolam a saúde da população.
O Cebes é uma entidade que produz e divulga informações, conhecimentos e análises críticas sobre a política de saúde e sobre a organização e gestão do sistema de saúde no Brasil, tendo por princípio a atuação suprapartidária, junto aos movimentos sociais, frentes progressistas e grupos organizados na defesa do direito à saúde, do SUS e de uma nação justa e democrática para todos.
A saúde brasileira entrou em profunda crise, fruto da situação econômica e política atual. Diante da mesma, o CEBES tem a obrigação de levantar a luta pela defesa da saúde pública e do Sistema Único de Saúde (SUS). 
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UTILIDADE, TIPOS DE AMOSTRAS E CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NA COLETA DE DADOS E/OU PESQUISA.
Em resumo, a análise da utilidade visa verificar a capacidade do sistema em:
Identificar epidemias;
Identificar tendências para o surgimento de novos problemas, induzindo oportunamente atividades de controle e prevenção;
Identificar fatores envolvidos na doença;
Permitir a avaliação do impacto nas medidas de controle.
Prover estimativas de magnitude da morbidade/mortalidade determinadas pelos agravos que constituem o objeto da vigilância; 
Identificação das necessidades de pesquisas, assim como incorporação de novos conhecimentos produzidos, visando aperfeiçoamento nas bases técnicas para medidas de prevenção e controle;
Esse atributo deve-se a avaliação feita pela análise do sistema em cumprir todas as etapas, desde a notificação até a distribuição dos boletins epidemiológicos. Pode ser avaliado pela determinação, por exemplo, dos intervalos entre:
Início dos sintomas; 
Data da notificação; 
Início da investigação do caso;
Data do início de um surto epidêmico; 
Identificação pelo sistema; 
Data da identificação do surto; início das medidas de controle.
A coleta de dados é feita em todos os níveis de atuação do sistema de saúde. Portanto, os responsáveis pela coleta devem ser preparados para aferir a qualidade do dado obtido. A força e o valor da informação (dado analisado) dependem da precisão com que o dado é gerado. Tratando-se, da notificação de doenças transmissíveis, a capacitação para o diagnóstico de casos é fundamental para a realização de investigações correspondentes a epidemiologia. A qualidade da informação depende da adequada coleta de dados gerados no local onde ocorre o evento sanitário. É também nesse aspecto que os dados devem ser tratados para se constituírem em um poderoso instrumento da informação, capaz de subsidiar um processo de planejamento, manutenção, avaliação, e aprimoramento das ações. Outro aspecto importante refere-se à representatividade dos dados relacionadas à magnitude do problema existente. Como princípio da organização e o sistema de vigilância deve abranger o maior número possível de fontes geradoras, cuidando-se para assegurar a oportunidade a regularidade da transmissão dos dados. A partir de fontes selecionadas e confiáveis pode-se acompanhar as tendências da doença ou agravo, com o auxílio de estimativas de subenumeração de casos. Quando for necessário o envolvimento de outro nível do sistema, o fluxo deverá ser suficientemente rápido para que não ocorra atraso na adoção de medidas de controle.
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3. CONSIDERAÇÕES
 Procuramos contribuir para as discussões no campo da Saúde e da Epidemiologia, apresentando elementos que constituem o contexto dos problemas de saúde relacionados ao ambiente. As dificuldades que surgem para o desenvolvimento de estudos avaliativos não devem exercer um efeito paralisante. O conhecimento deve-se a isto sim, servir para orientar o epidemiologista a buscar formas realistas de participar naverificação da efetividade das ações de saúde. Uma das perspectivas reside nas recentes técnicas de avaliação epidemiológica rápida, na qual se procede à realização de estudos avaliativos onde há dados insuficientes, carência de recursos e baixa qualidade dos registros. O sistema de informação é a base da vigilância que coloca para a epidemiologia o desafio de construir indicadores que sejam, sofisticados do ponto de vista técnico e simples do ponto de vista do entendimento para avaliação. É fundamental que as instituições do SUS considerem a avaliação como um elemento essencial para o planejamento de ações de saúde e, que proporcionem condições para a sua efetiva realização. Porque, em saúde, é fundamental a articulação de saberes para diversas áreas do conhecimento, além de não ser possível agir sem a parceria da população.  Somente assim haverá a possibilidade de ter programas de saúde que correspondam, de fato, às necessidades em saúde para os tais programas dirigidos pelo Sistema de Saúde.�
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
http://www.brasil.gov.br/saude/2009/11/combate-a-dengue.Acesso em: 03maio2018.
http://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/index.html. Acesso em: 03maio2018.
http://www.unasus.ufma.br/site/files/livros_isbn/isbn_epidemio01.pdf. Acesso em: 03maio2018.
http://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/06_04_05_05.html. Acesso em: 03maio2018.
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2065/capitulo_1_%E2%80%93_vigilancia_epidemiologica.htm. Acesso em: 03maio2018.
http://cebes.org.br/2016/05/seminario-saude-politica-e-economia-em-tempos-de-crise-pela-construcao-de-um-programa-de-lutas-unificado-para-a-saude-publica/.Acesso em: Acesso em: 03maio2018.
Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmico s – Apresentação ABNT. Disponível 
em: <https://biblioteca-virtual.com/menu/normalizacao>. Acesso em: 05 mai. 2018.

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