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2014 2o sem Ecologia I - aula 9 - interações 3

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Ecologia I Aula 9
Profa. Maíra Figueiredo Goulart
Interações ou relações ecológicas
PARTE III
MUTUALISMO
Ambas espécies envolvidas são beneficiadas, mas, até onde se sabe, o 
mutualismo é melhor caracterizado como explorações recíprocas das 
espécies que interagem, do que como esforços cooperativos ou troca de 
favores entre elas. 
Interação harmônica inter-específica.
MUTUALISMO MUTUALISMO
É chamada simbiose quando a associação é obrigatória e um organismo 
está ligado ou dentro do outro.
Liquens: algas e fungos.
Cupins e protozoários.
MUTUALISMO MUTUALISMO
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MUTUALISMO
É chamada simbiose quando a associação é obrigatória e um organismo 
está ligado ou dentro do outro.
Para alguns autores, além de mutualismo, alguns tipos de parasitismo e 
comensalismo também podem ser classificados como simbiose.
MUTUALISMO
É chamado mutualismo facultativo ou mutualismo oportunístico ou 
proto-cooperação quando a interação não é obrigatória.
MUTUALISMO MUTUALISMO
MIRMECOFILIA: adoradores de formigas
MUTUALISMO
MIRMECOFILIA: adoradores de formigas
MUTUALISMO
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MUTUALISMO MUTUALISMO
Polinização é o ato da transferência de grãos de pólen de uma flor para o estigma de 
outra flor, ou para o seu próprio estigma. 
O pólen pode ser transferido por agentes abióticos ou bióticos.
Nesse caso pode-se configurar 
uma associação mutualística.
A planta se beneficia com a reprodução 
cruzada e o polinizador se beneficia 
adquirindo os recursos que necessita.
Os animais não são adaptados para desempenhar a polinização... 
eles são sim adaptados para explorar as flores, buscar e coletar os recursos dos quais 
dependem para sobreviver e, consequentemente, promovem a polinização.
já as plantas tem características que conferem adaptação para atrair os polinizadores - e 
o investimento energético pode ser altíssimo!
MUTUALISMO MUTUALISMO
imagine que você é cego, que você 
não pode se mover porque está 
enraizado, que seus recursos são 
escassos, que você não sabe quem 
são seus vizinhos e, mesmo se 
soubesse, não poderia conversar com 
eles, e que, afinal, você deseja 
desesperadamente se reproduzir...
Exemplos de características das flores que atraem os polinizadores:
- visual: pétalas, sépalas e folhas modificadas, pigmentos, guias de nectário, formação de 
inflorescências...
- olfativa: odores adocicados ou de matéria orgânica em decomposição.
MUTUALISMO
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MUTUALISMO
Exemplos de recursos que os polinizadores buscam nas flores:
- néctar;
- pólen;
- óleo;
- fragrância;
- abrigo;
- sítio para cópula.
MUTUALISMO
Exemplos de recursos que os polinizadores buscam nas flores:
- néctar;
- pólen;
- óleo;
- fragrância;
- abrigo;
- sítio para cópula.
MUTUALISMO
Exemplos de recursos que os polinizadores buscam nas flores:
- néctar;
- pólen;
- óleo;
- fragrância;
- abrigo;
- sítio para cópula.
MUTUALISMO
Exemplos de recursos que os polinizadores buscam nas flores:
- néctar;
- pólen;
- óleo;
- fragrância;
- abrigo;
- sítio para cópula.
MUTUALISMO
Exemplos de recursos que os polinizadores buscam nas flores:
- néctar;
- pólen;
- óleo;
- fragrância;
- abrigo;
- sítio para cópula.
MUTUALISMO
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Exemplos de recursos que os polinizadores buscam nas flores:
- néctar;
- pólen;
- óleo;
- fragrância;
- abrigo;
- sítio para cópula.
MUTUALISMO
Exemplos de recursos que os polinizadores buscam nas flores:
- néctar;
- pólen;
- óleo;
- fragrância;
- abrigo;
- sítio para cópula.
MUTUALISMO
Síndromes florais: conjunto de características morfológicas, anatômicas e 
fisiológicas das flores, frequentemente relacionadas a morfologia e ao 
comportamento do seu polinizador principal.
Um exemplo de co-evolução?
MUTUALISMO
Melitofilia
Antese: diurna
Cor: variada, com freqüência amarela
Forma: variada
Odor: adocicado
Néctar: abrigado ou exposto, rico em 
sacarose, concentração em torno 
de 40%
Recurso principal: néctar e pólen 
para fêmeas e operárias, apenas 
néctar para machos
Psicofilia
Antese: diurna
Cor: variada, com freqüência rosa
Forma: tubular ou plana
Odor: adocicado
Néctar: abrigado, concentração 
em torno de 20%
Recurso principal: néctar
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Ornitofilia
Antese: diurna
Cor: forte, vermelho ou alaranjado 
Forma: tubular
Odor: ausente
Néctar: abundante e abrigado, 
concentração em torno de 25%
Recurso principal: néctar
Quiropterofilia
Antese: noturna
Cor: pálida 
Forma: planta ou escova
Odor: forte, fermentado
Néctar: abundante e aberto, 
concentração em torno de 
18%
Recurso principal: néctar e 
algumas vezes pólen
Em alguns casos, a polinização mesmo sendo realizada por agentes 
bióticos pode não ser caracterizada como mutualismo...
MUTUALISMO
Quando apenas a planta se beneficia: pseudo-cópula em orquídeas Ophrys
Em alguns casos, a polinização mesmo sendo realizada por agentes 
bióticos pode não ser caracterizada como mutualismo...
MUTUALISMO
Quando apenas o polinizador se beneficia: os pilhadores de recurso
Dispersão de sementes:
MUTUALISMO
Agentes de dispersão fazem com que a semente se transfira para um 
local diferente, longe de seus progenitores, encontrando meio apropriado 
para germinação.
Dispersão de sementes:
MUTUALISMO
Agentes de dispersão fazem com que a semente se transfira para um 
local diferente, longe de seus progenitores, encontrando meio apropriado 
para germinação.
Zoocoria (animais), 
Hidrocoria (água), 
Barocoria (gravidade), 
Autocoria (auto-dispersão) e 
Anemocoria (vento).
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ZOOCORIA
MUTUALISMO
Endozoocoria: o animal ingere e 
posteriormente libera o diásporo.
Sinzoocoria: o animal carrega o 
diásporo deliberadamente.
Epizoocoria: o animal carrega o 
diásporo acidentalmente.
ZOOCORIA
MUTUALISMO
Endozoocoria: o animal ingere e 
posteriormente libera o diásporo.
MUTUALISMOMUTUALISMO
As plantas utilizam mecanismos para atrair animais para 
que possa ocorrer a dispersão, como frutos carnosos ricos 
em nutrientes e atrativos químicos (cheiro e cor).
Ornitocoria Quiropterocoria
Mamaliocoria
Predador x dispersor de sementes
Mirmecocoria
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Saurocoria Ictiocoria

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