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ORÇAMENTO EMPRESARIAL

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ORÇAMENTO EMPRESARIAL
A importância do orçamento na administração de empresas.
Aline Soares Tavares
Clodoaldo Munhoz Aresço
Tutor Externo: Sinara Leote da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vince -UNIASSELVI
Bacharelado em Administração – ADG 0799 – Seminário Interdisciplinar IV
26/03/2018
RESUMO 
 
Estará presente nesta pesquisa, a necessidade das empresas em efetuar um planejamento financeiro eficaz no combate do gasto desnecessário provido pela falta de estratégia e plano de ação dentro de uma empresa. O orçamento empresarial permite o controle e o alcance de meta, oferecendo previsões financeiras e ajudando também na tomada de decisão. Este trabalho enfatiza a importância do orçamento empresarial dentro de uma organização, como uma ferramenta indispensável para o gestor. Será abordado detalhadamente as etapas do processo orçamentário, seus objetivos, suas metas, vantagens e desvantagens. Mostraremos o processo decisório “ACCOUNTABILITY”, onde os processos orçamentários são divididos e há quem delega e quem assume a responsabilidade, bem como quem executa e a quem se reporta, e veremos que a autoridade é a base fundamental de poder, e a responsabilidade é um compromisso que a pessoa delegada tem, e assim deverá ter um desempenho eficiente. Existem vários tipos do orçamento empresarial, dentre eles: orçamento estático, orçamento flexível, orçamento continuo, orçamento Beyond Budgeting, orçamento ajustado, orçamento base zero e orçamento matriarcal. Será dado de cada um deles, sua origem, sua função e sua aplicabilidade. Além de relatar também, a necessidade do planejamento estratégico, que é um instrumento que serve para subsidiar no desenvolvimento de um plano tático de gestão que proporcionará objetividade e clareza na condução das atividades empresariais. 
 
Palavras chave: Orçamento Empresarial. Accountability. Planejamento.
1 – INTRODUÇÃO
Este estudo tem como objetivo demonstrar a importância do orçamento na Administração de Empresas. 
Na atualidade, as empresas se deparam com um mercado altamente afiado e competitivo, novos produtos surgem o tempo todo, técnicas de produção para baratear os custos, melhorar a qualidade e com melhores preços surgindo, com melhores preços e melhores qualidades, com a globalização as empresas rompem fronteiras, abrindo um novo leque de negócios e oportunidades. Com o mercado exigindo cada vez, as empresas se veem sendo forçadas a se reestruturar e se modernizar, aumentando assim sua competitividade e elas tornando-se internacionais, ou seja, quebrando as fronteiras podem fazer com que consumidores locais possam usufruir de produtos fabricados e vendidos em outros países. Para fazer parte desse negócio globalizado, produtos nacionais devem ser incrementados, devem apresentar diferenciais atraentes, para que isso seja possível é necessário a elaboração de estratégias, controles e planejamentos. Segundo Sanvicente e Santos (1983, p.16), “Elaborar um planejamento significa estabelecer com antecedência as ações a serem executadas, prever os recursos empenhados e atribuir responsabilidades do período futuro, a fim de alcançar os objetivos pré-estabelecidos pela empresa.”
Será relatado também neste trabalho, os objetivos do orçamento, como é dada a sua aplicação, suas vantagens e limitações, e como o orçamento auxilia o planejamento empresarial.
Sabendo que no cenário atual, as empresas se deparam com uma forte concorrência, num mercado cada vez mais exigente, isso faz com que seja feita constantemente uma busca pelo aperfeiçoamento. Com isso surge a necessidade de uma nova ferramenta para auxiliar no planejamento o Orçamento Empresarial Para Frezatti (2000, p 30), “o orçamento empresarial é uma continuação do planejamento estratégico da organização, permitindo assim uma melhor visualização do plano financeiro da empresa. Depois de estabelecido, tem a capacidade de implementar as ações definidas no plano estratégico. Sua elaboração tem de forma coerente, será possível pelo fato devido ao correto planejamento do plano estratégico.”
O orçamento empresarial, serve para planejar e estimar gastos, despesas investimentos que a empresa terá em determinado período. O orçamento empresarial ajuda a fazer esta projeção, por isso é extrema importância a empresa conhecer os seus custos, objetivar seus lucros, saber qual é a melhor estratégia para fazer investimentos e expandir, uma empresa sem um planejamento tem grande tendência a fechar as portas, no mesmo ano de sua criação. 
2 – PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
Em algum momento em nossas vidas, nos questionamos sobre como planejar nossas vidas, que ações devemos tomar?
Para responder essa questão nos reportamos a um exemplo, onde o planejamento é fundamental para o sucesso do empreendimento, nós na maioria das vezes pensamos e executamos sempre nessa ordem, seguindo a funções administrativas: planejar, organizar, dirigir e controlar como exemplo a construção de um prédio, tem primeiro que fazer a planta, o projeto (planejamento), ver materiais, alinhar mão de obra (orçamento) e depois a execução do processo, como vimos tem vários passos e todos importantes para a conclusão do projeto. Segundo Sardinha, et al (2008, p. 17), “o sucesso de quaisquer ações, sejam individuais ou coletivas, é facilmente alcançado quando há reflexão e programações prévias. Os planos, por si, não garantem o êxito da empreitada, porém sem eles fica mais difícil ou mais custoso atingir-se o objetivo”.
2.1 – ETAPAS DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
De acordo com Sardinha, et al (2008, p. 21-22), deve-se determinar metas e objetivos para empreender.
Impor a si mesma e a cada um dos seus membros objetivos individuais mensuráveis; 
Todos devem ter sua participação para juntos atingirem seus objetivos.
Realizar planejamentos financeiros detalhados a longo e curto prazos;
O orçamento deve ser rico em informações, detalhes financeiros não podem ficar de fora, metas devem ser projetadas tanto a longo prazo como em prazos curtos.
Manter os mecanismos formais necessários para assegurar o feedback das informações referentes ao desempenho e às realizações efetivas de todos os seus encarregados.
É importante que todos tenham esse retorno, sendo ele positivo ou não. Isso fará com que sejam reforçadas suas habilidades, visando a solução de problemas e buscando um melhor resultado. 
 
Dessa forma quando são definidos metas e objetivos a um gestor ou encarregado, espera-se desse o maior empenho na conquista da meta e ou objetivo, pois a empresa assim espera dele, pois ao definir as metas a empresa espera que o encarregado tente atingir um nível de vendas maior do que a se espera dele.
Sardinha, et al (2008) diz que os objetivos, bem como as metas derivadas dos mesmos, devem ser discutidos e claramente definido pela administração dentro das seguintes conceituações:
Objetivo – algo que se procura alcançar sem que seja necessário qualifica-lo ou delimitá-lo no tempo;
Metas – constituem um alvo predeterminado, quantificado e que se pretende atingir dentro de um prazo estipulado. A administração deve aprovar os objetivos e metas a serem perseguidos para estar também envolvida e comprometida com os mesmos.
2.2 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico segundo Fischmann e Almeida (1995) é uma técnica administrativa que na análise do ambiente de uma organização, verifica oportunidades e ameaças, pontos fortes e fracos, estabelecendo a direção que a organização seguirá para aproveitar as oportunidades e evitando os riscos. Já Ansoff (1991, p. 20) considera que o planejamento estratégico deveria oferecer respostas as duas necessidades a saber:
Necessidade de preparar a empresa para um futuro que não seria uma simples projeção do passado;
A empresa deve sempre se atualizar, para ter uma visão mais estratégica do mercado e se aperfeiçoar, seguindo um crescimento vertical.
Necessidade de preparar a empresa de maneira abrangente e sistemática.
Não se limitar é importante, deve haver versatilidade para ampliarseus horizontes.
Poucos conseguem ter a percepção, da importância em possuir um planejamento estratégico, tendo suas metas bem definidas, controle de seus gastos e clareza em seus objetivos. Já para Ducker (1984. p25) :
[...] planejamento estratégico é um processo contínuo de, sistematicamente e com maior conhecimento possível do futuro contido tomar decisões atuais que envolvam riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução destas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.
3 – TIPOS DE ORÇAMENTO EMPRESARIAL
De acordo com Santos (2012) são sete orçamentos mais utilizados na atualidade, vamos conhecer um pouco de cada um deles.
3.1 – ORÇAMENTO ESTÁTICO
É o mais conhecido deles, não permite alteração. É focado em apenas um plano, ele não se altera, permanecendo estático, sem mudanças desde seu princípio, é um orçamento que não se ajusta a mudanças, sua aplicabilidade é nas funções administrativas.
Mesmo sendo um tipo de orçamento inflexível, ele é muito usado em grandes corporações devido ao fato de que mesmo ocorrendo algumas alterações de volume, isso não terá um alto impacto no total dos orçamentos.
3.2 – ORÇAMENTO FLEXÍVEL
Diferente do orçamento estático, no orçamento flexível é possível fazer alterações, as estimas de custos são calculadas de forma rápida e clara, trazendo assim um dinamismo para o processo.
É necessário que a empresa tenha uma clara definição do que é custo e o que é despesa, os custos acompanharão o volume de vendas ou produção.
3.3 – ORÇAMENTO CONTINUO “ROLLING”
De acordo com Santos (2012) “Analisa quando da criação do orçamento, tudo aquilo que deu certo e que deu errado, para a formação de um novo orçamento futuro. O orçamento continuo cobre os 12 meses do ano e pode ser revisado, sempre que necessário, resultando em um orçamento mais claro e detalhado, se aplica geralmente nas empresas que trabalham com produtos de um ciclo de vida curto que precisam de mudanças rápidas.”
Este orçamento facilita quando a empresa tiver que elaborar um orçamento anual, pois o mesmo já foi por período, assim deve ter apenas uma revisão final.
3.4 – ORÇAMENTO BEYOND BUDGETING
Se fossemos traduzir para o português significaria “Além do Orçamento”. Ele promove uma descentralização do poder e permite mais flexibilidade, eliminando as formas tradicionais dos demais tipos de orçamento. Para Santos (2012) “Tem por objetivo criar um ambiente favorável com um autogerenciamento e com responsabilidade assim sendo cria uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento aos clientes.”
Aplica-se em bancos e fábricas.
Esse orçamento deixa a equipe mais livre para agir, pois a gestão é descentralizada. O sucesso vem com o trabalho de equipe.
 3.5 – ORÇAMENTO AJUSTADO
Seu objetivo é a emergencial ele modifica o planejamento da quantidade da fabricação e vendas. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial.
É muito parecido com o orçamento flexível, pois é possível alterar de acordo com as mudanças de mercado.
3.6 – ORÇAMENTO BASE ZERO (OBZ)
Tem como objetivo examinar o custo-benefício ou análise de evolução dos processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, com foco nos objetivos e metas, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração, mas conduz a um resultado melhor. Temos perguntas que ao elaborar o OBZ devemos analisar: O que gastar? Quanto gastar? Como gastar? Onde gastar? Por que gastar?
É aplicável em industrias, comércios e serviços.
Este orçamento deixa a empresa mais ágil e enxuta, porque corta custos desnecessários.
3.7 – CONTROLE MATRICIAL
Esse orçamento é acompanhado e controlado. O nome matricial é devido ser feito através de linhas e colunas. São formados pacotes de gastos e despesas, fica aos cuidados de um gestor responsável, permitindo que se faça uma avaliação do desempenho e fica mais detalhado os gastos. 
É vantajoso pois antecipa possíveis erros, e na elaboração a correção mais ágil e rápida.
 
4 - BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES DO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
	BENEFÍCIOS
	LIMITAÇÕES
	Formaliza as responsabilidades pelo planejamento e pelo resultado que deve ser obtido por gestor;
	Os orçamentos baseiam-se em estimativas, estando sujeitos a erros maiores e menores, segundo a sofisticação do processo de estimação;
	Define previamente os resultados que devem ser alcançados em determinado prazo, o que obriga os gestores a tomarem decisões mais consistentes;
	O plano de resultados, por si só, não garante o resultado projetado; deve ser continuamente monitorando a adaptado às circunstâncias;
	Facilita a delegação de poderes, pois defini as responsabilidades de cada gestor; 
	O custo de implementação e manutenção do sistema orçamentário, por exigir conhecimentos técnicos específicos, não permite a sua utilização plena por todas as empresas;
	Tende a melhorar a utilização dos recursos, bem como ajustá-los às atividades prioritárias, permitindo a integração das atividades de diversas áreas para atingir o objetivo global;
	A elaboração e o acompanhamento de orçamento consomem tempo de profissionais que não são da área de controladoria, gerando insatisfações;
	Formaliza um instrumento de comunicação para toda a empresa, possibilitando a todos os colaboradores avaliarem se suas ações estão contribuindo para o objetivo global;
	Quanta existe alta volatilidade das variáveis econômicas e financeiras, os resultados projetados sofrem fortes distorções;
	Define previamente as expectativas de cada área, o que torna possível a comparação com o resultado efetivo alcançado;
 Identifica os pontos de eficiência ou ineficiência no desempenho das unidades.
	Inflexibilidade dos valores orçados, que não podem ser alterados uma vez aprovados.
FONTE: Extraído de Hoji e Silva (2010, p. 22-23) e Adaptado pelos Autores
Analisando o quadro, podemos identificar as vantagens e desvantagens de realizar o Orçamento Empresarial. Com o auxílio dele ficam as metas estabelecidas ficam mais visíveis e claras, temos também um acesso mais fácil aos indicadores de desempenho. Mas como todo sistema, podem haver erros, porque é baseado em estimativas, além de gerar um custo para ser realizado, é também tido como tomador de tempo de profissionais que não são da área de controladoria.
Mesmo com algumas limitações, o orçamento empresarial é uma grande ferramenta para ajudar as empresas na criação de planos de ação para corrigir e recuperar possíveis perdas e também para ter o controle de resultados financeiros.
“O orçamento pode e deve reunir diversos objetivos empresariais, na busca da expressão do plano e controle de resultados, portanto, convém ressaltar que o plano orçamentário não é apenas prever o que vai acontecer e seu posterior controle. O ponto fundamental é o processo de estabelecer e coordenar objetivos para todas as áreas da empresa, de forma tal que todos trabalhem sinergicamente em busca de planos de lucros” Padoveze (2009, p.197)
5 – ACCOUNTABILITY
De acordo com Padovese (2005, p. 21), o modelo de gestão ideal deve ser estruturado considerando-se os seguintes aspectos: o processo de gestão do sistema empresa (planejamento, execução, controle); a avaliação das áreas de suas responsabilidades; o processo decisório (centralização ou descentralização); o comportamento dos gestores (motivação, empreendedores).
É importante o comportamento dos gestores e existem dois fatores importantíssimos que são a motivação e o empreendedorismo, a motivação vem da satisfação e o contentamento do gestor e o empreendedorismo da sua capacidade de inovação, já Nakagawa (1994, p.19) fala que [...] sempre que alguém (principal) delega parte de seu poder ou direitos a outrem (agente), este assume a responsabilidade de, em nome daquele, agir de maneira coerente com relação ao objeto da delegação e, periodicamente, até o final do mandato, prestarcontas de seus desempenhos e resultados. A esta dupla responsabilidade, ou seja, agir de maneira coerente e prestar contas de desempenhos e resultados, dá-se o nome de accountability. E Padovese (2005, p.21) fala também que o modelo de gestão ideal deve ser estruturado considerando-se os seguintes aspectos: o processo de gestão do sistema empresa (planejamento, execução, controle); a avaliação das áreas de suas responsabilidades; o processo decisório (centralização ou descentralização); o comportamento dos gestores (motivação, empreendedores).
 
 PLANEJAMENTO EXECUÇÃO CONTROLE
FONTE: Adaptado de Padovese (2005 p. 21)
Nesse contexto Padoveze (2005, p.32) afirma que:
O processo de gestão não se limita ao planejamento; inicia-se a partir deste e incorpora todas as etapas da execução das atividades, bem como do controle da execução destas. O controle, por sua vez, não se limita a eventos passados, mas deve permitir controles antecedentes e posteriores aos eventos realizados.
CADEIA DE ACCOUNTABILITY
	Responsabilidade e Autoridade
	Agente
	Assume a responsabilidade de
	Delega a Autoridade
	Acionista Majoritário
	Eleger o Conselho de Administração da entidade.
	Ao conselho de Administração para administrar o negócio e nomear a diretoria da entidade.
	Conselho de Administração
	Gerir o negócio e nomear a diretoria da entidade.
	À Diretoria da Entidade para dirigir as atividades do negócio e contratar a gerência.
	Diretoria
	Dirigir o negócio e contratar a gerência.
	Á gerência, para gerenciar o negócio e contratar supervisores e assistentes.
	Gerência
	Gerenciar as atividades do negócio e contratar supervisores e assistentes.
	Aos supervisores e assistentes para executar as operações do negócio.
	Prestação de contas
	Agente
	Executa
	Reporta
	Supervisores e assistentes
	As atividades operacionais do negócio
	À gerência, o resultado de suas atividades através de documentos e relatórios
	Gerência
	O gerenciamento do negócio
	À diretoria, o resultado de suas atividades através de relatórios gerenciais
	Diretoria
	A direção do negócio
	Ao Conselho de Administração, o resultado de suas atividades através das demonstrações contábeis e dos relatórios gerenciais
	Conselho de Administração
	A administração do negócio
	Aos acionistas majoritários e minoritários, o resultado de suas atividades através das demonstrações contábeis e do relatório da administração
FONTE: Perez Junior; Pestana; Franco (1995 p.33-34)
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 As considerações desenvolvidas ao longo dessa pesquisa, expôs com clareza a importância de realizar um orçamento empresarial. Porque é através desta ferramenta que o gestor poderá obter sucesso nas ações que serão tomadas para atingir as metas da empresa. Conclui-se para que o orçamento seja eficaz, deve ser bem estruturado. É preciso conter detalhadamente todas as despesas e receitas da empresa em um determinado período, é necessário que seja feito uma análise criteriosa sobre a atual situação da empresa, quais são suas projeções e sua visão de mercado. Identificamos que existem mais de um tipo de orçamento e que cada um tem o seu próprio método e sua aplicabilidade, cabe ao gestor escolher qual tipo de orçamento irá melhor se adequar a sua empresa, podendo escolher entre: orçamento estático, flexível, Rolling, Beyond Budgeting, ajustado, base zero e controle matricial. Usando a ferramenta certa, obterá inúmeros benefícios para empresa, como ter a visão clara de seus pontos de eficiência e ineficiência no desempenho de suas unidades, além de facilitar a delegação de poderes. O orçamento empresarial também possuiu algumas limitações, como podemos observar neste estudo, o plano de resultados não garante o resultado projetado, é necessário dar continuidade ao projeto. De um modo geral, foi visto que o orçamento empresarial sendo bem elaborado, pode ser considerado como um grande instrumento de verificação que pode ajudar a empresa em corrigir seus erros de alocação de recursos, reduzir seus gastos desnecessários, manter-se estável e ajudar no desenvolvimento de um plano estratégico, que permita uma chance maior de poder atingir seus objetivos, se manter lucrativa em suas atividades, tomar decisões assertivas e melhorar o controle financeiro empresarial.
REFERÊNCIAS 
ANSOFF, H. Igor. Do Planejamento Estratégico à Administração Estratégica. São Paulo: McGraw-Hill, 1981
DRUCKER, P. Introdução a Administração, São Paulo, Pioneira, 1984.
FISCHMANN, Aldaberto A.; ALMEIDA, Martinho Isnard R. Planejamento Estratégico na Prática. São Paulo: Atlas, 1995.
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial: Planejamento e Controle Gerencial. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
HOJI, Masakazu; SILVA, Hélio Alves. Planejamento e Controle Financeiro. São Paulo: Atlas, 2010
NAKAGAWA, Masayuki. ABC – Custeio baseado em atividades. São Paulo: Atlas, 1994.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria – estratégica e operacional. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
______. Controladoria Avançada. São Paulo: Thomson, 2005.
PEREZ Jr., José Hernandes; PESTANA, Armando Oliveira: FRANCO, Sérgio Paulo Cintra. Controladoria de Gestão.: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas. 1995
SANTOS, Lisiane Carvalho. 7 tipos de orçamentos. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/os-7-tipos-de-orcamentos-empresariais/67616> acesso em 10/04/2018.
SANVICENTE, Antônio Zoratto. SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração de Empresas: Planejamento e Controle. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1983.
SARDINHA, José Carlos et al. Orçamento e controle 2 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.

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