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Resumo de Anatomia - Boca e língua

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Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
 
BOCA, LÍNGUA E MÚSCULOS DA 
LÍNGUA 
 
CAVIDADE ORAL 
Estende-se desde os lábios e as 
bochechas externamente até os arcos 
palatoglossos das fauces internamente, 
onde se continua com a orofaringe. 
 
A boca divide-se em: vestíbulo e 
cavidade oral propriamente dita. 
 
 Lábios 
 Palato duro 
 Processos alveolares superiores e 
inferiores 
 2/3 anteriores da língua 
 Mucosa bucal 
 Região do trígono retromolar 
 Assoalho da boca, incluindo o 
vestíbulo (espaço entre a superfície 
interna dos lábios e as faces 
vestibulares dos dentes e a 
gengiva) 
 
O palato separa a cavidade oral da 
nasal. 
 
O assoalho da boca é formado pelos 
músculos milo-hióideos e é ocupado 
principalmente pela língua. 
 
As paredes laterais da boca são 
definidas pelas bochechas e regiões 
retromolares. 
 
 
3 pares de glândulas salivares maiores: 
submandibular, sublingual e parótida. 
 
Inúmeras glândulas salivares menores: 
labiais, da bochecha, linguais, palatinas) 
abrem-se para a boca. 
 
Os músculos da cavidade oral estão 
associados aos lábios, bochechas, 
assoalho da boca e língua. 
 
A boca está relacionada principalmente 
com a ingestão e a mastigação dos 
alimentos, que é essencialmente a 
função dos dentes. A boca também está 
associada à fonação e ventilação. 
 
1. BOCHECHAS 
Mucosa jugal firmemente aderida ao 
músculo bucinador e é assim alongada 
quando a boca é aberta e fica enrugada 
quando a boca é fechada. 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
Glândulas sebáceas ectópicas podem 
ser observadas como placas amarelas 
(grânulos de fordyce) na puberdade e 
idade avançada. 
 
O ducto parotídeo ou de Stenon drena 
para a mucosa jugal a nível do segundo 
molar superior. Existe a linha alba = 
hiperqueratinizada em posição 
relacionada à linha de oclusão. 
 
Irrigação  artéria bucal (ramo da 
maxilar) 
Inervação  ramos cutâneos da 
divisão maxilar do nervo trigêmeo (ramo 
zigomáticofacial e infraorbital) + ramo 
da divisão do mandibular (nervo bucal) 
 
2. LÁBIOS 
A parte central contém o músculo 
orbicular da boca. Os lábios são 
mantidos úmidos tanto pela deposição 
de saliva pela língua como pelas 
inúmeras glândulas salivares menores 
dentro deles. Um trauma nessas 
glândulas pode produzir uma mucocele. 
 
Irrigação  artérias labiais superior e 
inferior (ramos da facial) 
Inervação  
Lábio superior: ramos labiais 
superiores do nervo infraorbital 
Lábio inferior: ramo mentual da divisão 
mandibular do trigêmeo 
 
 
 
3. CAVIDADE ORAL 
Espaço semelhante a uma fenda entre a 
superfície interna dos lábios e as faces 
vestibulares dos dentes. 
Existem frênulos, que são pregas da 
mucosa em forma de foice. 
 
4. MUCOSA ORAL 
É contínua à pele nas margens do lábio 
(borda do vermelhão do lábio) e com a 
mucosa faríngea no istmo das fauces. 
 
 Mucosa de Revestimento 
Cor vermelha e cobre o palato mole, 
superfície ventral da língua, assoalho da 
boca, processos alveolares (exceto 
gengiva) e superfícies internas dos 
lábios e bochechas  Epitélio 
estratificado escamoso NÃO 
queratinizado/Lâmina própria fibrosa 
frouxa/Submucosa com depósitos de 
gordura e glândulas salivares menores 
mucosas. 
A mucosa oral que recobre o osso 
alveolar é dividida em 2: alveolar e 
gengival. A alveolar é mais vermelha 
devido aos vasos sanguíneos 
adjacentes e a não queratinização. A 
gengiva, por ser uma mucosa 
mastigatória exposta ao estresse, é um 
tecido queratinizado e com aspecto 
mais pálido. 
 
 Mucosa mastigatória e 
gengivas 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
Submetida ao estresse mastigatório, 
está firmemente aderida ao osso 
alveolar e aos colos dos dentes. A 
gengiva inserida está aderida ao 
periósteo e aos dentes e a gengiva livre, 
correspondente a +- 1mm, é uma 
margem em torno da região cervical dos 
dentes. Entre elas há o sulco gengival. 
A gengiva inserida é pontilhada, a livre 
não. A mucosa palatina é 
ortoqueratinizada e é rosa. Não há 
submucosa na gengiva e rafe do palato 
na linha mediana, mas existe no 
restante do palato duro. 
Irrigação: 
 Gengivas: a. maxilares e 
linguais 
 Gengiva dos molares 
superiores: ramos gengivais e 
perfurantes da a. alveolar 
superior posterior e a. bucal 
(ramo da a. maxilar) 
 Gengivas vestibulares dos 
dentes anteriores: ramos 
labiais da a. infraorbital e ramos 
perfurantes da a. alveolar 
superior anterior. 
 Gengivas palatinas: ramos da 
a. palatina maior 
 Gengivas dos molares 
inferiores: a. bucal (ramo da 
maxilar) e ramos perfurantes da 
a. alveolar inferior 
 Gengiva anterior dos dentes 
anteriores inferiores: a. 
mentual e ramos perfurantes da 
a. incisiva. 
 Gengiva posterior: ramos 
perfurantes da a. alveolar inferior 
e ramo lingual e a. lingual 
principal (ramo da ACE) 
 
Drenagem venosa: não há 
descrições precisas  veia bucal, 
lingual, palatina maior e 
nasopalatina  plexos pterigoides 
(exceto as v. linguais que podem ir 
diretamente para as veias jugulares 
internas) 
Drenagem linfática: linfonodos 
submandibulares, submentuais, 
jugulodigástrico direta ou 
indiretamente. 
Inervação: N. maxilar (palatino 
maior, nasopalatino e ramos 
alveolares superior anterior, médio e 
posterior) + N. mandibular (alveolar 
inferior, bucal e lingual). 
 
 Mucosa especializada 
Recobre os 2/3 do dorso da língua. 
 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
 
5. ISTMO DAS FAUCES 
Entre o palato mole e o dorso da língua. 
Delimitado pelos arcos palatoglossos 
que são compostos pelos músculos 
palatoglosso. 
 
 
 
6. ASSOALHO DA BOCA 
Região pequena em forma de ferradura 
situada abaixo da parte móvel da língua 
e acima do diafragma muscular formado 
pelos músculos milo-hióideos. O gênio-
hioideo está acima dele. 
 
Há o frênulo da língua. Fixado ao 
processo alveolar da mandíbula = 
“língua presa” 
 
Os ductos das gls. Submandibulares 
abrem-se na carúncula lingual. 
 
 
 Milo-hióideo 
Está superiormente ao ventre anterior 
do músculo digástrico e com os seus 
homólogos contralaterais, formam o 
assoalho muscular da cavidade oral. 
 
 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
 
É uma lâmina triangular plana fixada em 
todo o comprimido da linha milo-hióidea 
da mandíbula. As fibras posteriores 
passam medial e ligeiramente para 
baixo para a parte da frente do corpo do 
osso hioide perto da sua borda inferior. 
As fibras médias e anteriores formam a 
rafe fibrosa mediana. 
 
Irrigação: ramo sublingual da a. lingual, 
ramo milo-hióideo da a. alveolar inferior 
e ramo submentual da a. facial. 
Inervação: Ramo milo-hióideo do n. 
alveolar inferior 
Ações: eleva o assoalho da boca 
durante a primeira fase da deglutição. 
Pode elevar o osso hioide ou abaixar a 
mandíbula. 
 
 Genio-hióideo 
Músculo estreito situado acima da parte 
medial do músculo milo-hióideo. 
Origina-se da espinha mentual inferior, 
na parte posterior da sínfise da 
mandíbula, e corre para trás e 
ligeiramente para baixo, unindo-se à 
face anterior do corpo do osso hioide. 
Irrigação: ramo sublingual da a. lingual 
Inervação: nervo hipoglosso 
Ações: eleva o osso hioide, leva-o para 
frente e, portanto, atua parcialmente 
como um antagonista ao m. estilo-
hióideo. Quando o osso hioide está fixo, 
o gênio-hióideo abaixa a mandíbula. 
 
7. PALATO MOLEFaz parte da faringe. 
 
8. PALATO DURO 
Formado pelos processos palatinos da 
maxila e as lâminas horizontais dos 
ossos palatinos. 
 
Coberto por uma mucosa espessa 
firmemente aderida ao periósteo. A 
submucosa na metade posterior contém 
glândulas salivares mucosas e os 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
ductos se confluem e abrem nas fóveas 
palatinas. 
Irrigação: a. palatina maior (ramo da 3ª 
parte da a. maxilar) – desce pelo canal 
palatino maior onde dá origem a 2 ou 3 
a. palatinas menores que passam 
através dos canais palatinos menores, 
irrigando o palato mole e tonsilas 
palatinas e anastomosando-se com a. 
palatina ascendente, ramo da a. facial. 
A a. palatina maior corre até o canal 
incisivo, sobe este canal e anastomosa-
se com os ramos septais da a. 
nasopalatina, suprindo as gengivas, 
glândulas palatinas e túnica mucosa. 
Drenagem venosa: as veias 
acompanham as artérias  plexo 
pterigoideo. 
Inervação: nervos sensitivos  n. 
palatino maior e ramo nasopalatino 
(ramo do n. maxilar) que passam pelo 
gânglio pterigopalatino [Inerva as 
gengivas, mucosa e as glândulas do 
palato duro]. N. palatinos menores 
suprem a úvula, tonsila e palato mole. N. 
nasopalatinos suprem a parte anterior 
do palato duro. As fibras que transmitem 
impulsos do paladar do palato 
provavelmente passam através dos n. 
palatinos até o gânglio pterigopalatino. 
Os neurônios atravessam a raiz 
sensitiva do nervo facial  núcleo 
gustativo do trato solitário. 
 
9. LÍNGUA 
Órgão altamente muscular que participa 
na deglutição, paladar e fala. Tem 
posição parcialmente oral e faríngea. É 
fixada aos seus músculos ao osso 
hioide, mandíbula, processos estiloides, 
palato mole e parede da faringe. 
 
A mucosa dorsal é especializada e 
coberta por inúmeras papilas gustativas. 
 
As fibras dos músculos intrínsecos 
apresentam fascículos entrelaçados 
conferindo maior mobilidade. Os 
fascículos são separados por tecido 
adiposo. 
 
A raiz da língua está fixada ao osso 
hioide e à mandíbula e está em contato 
inferiormente com o gênio-hióideo e 
milo-hióideo. 
 
Possui a parte oral (pré-sulcal pois está 
anteriormente ao sulco terminal) e parte 
faríngea (pós-sulcal). 
 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
 
 MÚSCULOS DA LÍNGUA 
A língua é dividida por um septo fibroso 
mediano, ligada ao corpo do osso 
hioide. Os músculos extrínsecos 
estendem-se para fora da língua e 
fazem o seu movimento, os intrínsecos 
ficam totalmente em seu interior, 
alterando a sua forma. 
 
Músculos Extrínsecos: genioglosso, 
hioglosso, estiloglosso (e condroglosso) 
e palatoglosso 
 
a) Genioglosso 
Triangular em corte sagital, próximo e 
paralelo à linha mediana. Origem em um 
tendão fixado à espinha mentual 
anterior, através da sínfise da 
mandíbula, acima da origem do músculo 
genio-hióideo. A partir desse ponto, 
abre-se para tráz e para cima. As fibras 
inferiores são fixadas por uma 
aponeurose à face anterior do corpo do 
hióide. 
OBS: A inserção dos genioglossos às 
espinhas genianas evita que a língua 
afunde para trás e obstrua a respiração, 
por isso os anestesistas tracionam a 
mandíbula para a frente a fim de se 
beneficiar dessa inserção. 
 
 
 
b) Hioglosso 
Fino e quadrilátero, tem origem do corno 
maior e da parte anterior do hioide. 
Passa verticalmente até entrar no lado 
da língua entre o músculo estiloglosso, 
lateralmente, e o músculo longitudinal 
inferior, medialmente. 
 
c) Condroglosso 
Às vezes é descrito como uma parte do 
hioglosso, é separado dele por algumas 
fibras do genioglosso, que passam para 
o lado da faringe. Tem origem no corno 
menor do hioide e sobe para se unir com 
a musculatura intrínseca. 
 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
d) Estiloglosso 
É o menor e mais curto dos 3 músculos 
estiloides (estilofaríngeo + estilo-
hióideo). Tem origem na face 
anterolateral do processo estiloide perto 
da extremidade estiloide do ligamento 
estilomandibular. Divide-se no lado da 
língua em uma parte longitudinal que 
penetra na língua dorsolateralmente 
fundindo-se com o músculo longitudinal 
inferior na frente do músculo hioglosso, 
e em uma parte oblíqua, que recobre o 
músculo hioglosso e se decussa com 
ele. 
 
e) Palatoglosso 
Está intimamente associado ao palato 
mole em função e inervação. 
 
 
 Ligamento estilo-hióideo 
É um cordão fibroso que se estende da 
ponta do processo estiloide até o corno 
menor do osso hioide. Fornece inserção 
a algumas fibras dos músculos 
estiloglosso e constritor médio da 
faringe e está intimamente relacionado 
com a parede lateral da orofaringe. 
Abaixo, é sobreposto pelo hioglosso. É 
embriologicamente derivado do 
segundo arco branquial. Pode ser 
calcificado. 
 
HIOGLOSSO GENIOGLOSSO CONDROGLOSSO ESTILOGLOSSO PALATOGLOSSO 
Ramo 
sublingual da 
artéria lingual 
e ramo 
submentual 
da a. facial 
A. Sublingual, 
ramo da a. 
lingual e ramo 
submentual da 
a. facial 
Ramo sublingual 
da artéria lingual e 
ramo submentual 
da a. facial 
Ramo sublingual 
da a. lingual 
Ramo palatino 
ascendente da a. 
facial, ramo 
palatino maior da 
a. maxilar e ramo 
faríngeo da a. 
faríngea 
ascendente 
Nervo 
hipoglosso 
Nervo 
hipoglosso 
Nervo hipoglosso Nervo hipoglosso Nervo acessório 
Abaixa a 
língua 
Traciona a 
língua para 
frente, abaixa a 
parte central da 
língua e diverge 
para o lado 
oposto 
Abaixa a língua Puxa a língua 
para cima e para 
trás 
Tracionam a 
faringe superior, 
anterior e 
medialmente, 
encurtando-a 
durante a 
deglutição. 
Aproximam os 
arcos 
palatofaríngeos, e 
trazem-nos 
anteriormente. 
 
 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS: 
 Longitudinal superior 
Fino estrato de fibras oblíquas e 
longitudinais situadas abaixo da túnica 
mucosa do dorso da língua. Estende-se 
para frente a partir do tecido fibroso 
submucoso perto da epiglote e do septo 
da língua, mediado, até as margens 
linguais. 
 Longitudinal inferior 
Faixa estreita de músculo perto da face 
lingual inferior da língua, entre os 
músculos genioglosso e o hioglosso. Vai 
desde a raiz até o ápice da língua. 
Funde-se anteriormente 
com o músculo 
estiloglosso. 
 Transverso 
Passam lateralmente a 
partir do septo fibroso 
mediano até o tecido 
fibroso submucoso na 
margem lingual, 
misturando-se com o 
músculo palatofaríngeo. 
 Vertical 
Estendem-se a partir da face dorsal até 
a ventral da língua nas bordas 
anteriores. 
 
Irrigação: artéria lingual 
Inervação: nervo hipoglosso 
Ações: alteram a forma da língua 
L. superior e inferior  encurtar a 
língua, superiores curvam o ápice para 
os lados e para cima e os inferiores 
puxam o ápice para baixo. 
Transverso: estreita e alonga a língua. 
Vertical: torna a língua mais achatada e 
mais larga. 
VASCULARIZAÇÃO DA LÍNGUA 
 
 Artéria Lingual 
Língua e assoalho da boca. 
Origem: ACE 
Passa entre o hioglosso e o constritor 
médio da faringe, chegando ao 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
assoalho acompanhando pelas veias 
linguais e nervo glossofaríngeo. 
Próximo ao ápice da língua, 
anastomosa-se com a sua homóloga 
contralateral. 
OBS: essa contribuição é importante 
para manter o suprimento sanguíneo 
em qualquer secção cirúrgica da língua. 
 
 Ramos Dorsais da Língua 
Geralmentesão 2 ou 3 pequenos que se 
originam medialmente ao músculo 
hioglosso e sobem até a parte posterior 
do dorso da língua. Suprem a túnica 
mucosa e o arco palatoglosso, tonsila, 
palato mole e epiglote. Se 
anastomosam. 
 
 
 
 Artéria Sublingual 
Origina-se na margem anterior do 
músculo hioglosso, passa anteriormente 
entre os músculos genioglosso e milo-
hióideo, até a glândula sublingual. Irriga 
a glândula sublingual, músculo milo-
hióideo e as túnicas mucosas bucal e 
gengival. Um ramo perfura o músculo 
milo-hióideo e junta-se aos ramos 
submentuais da artéria facial. Outro 
ramo segue através da gengiva 
mandibular, anastomosando-se com o 
seu homólogo contralateral. Uma única 
artéria origina-se desta anastomose e 
passa pelo forame lingual, acima da 
espinha mentual. 
 
 Artéria Profunda da língua 
É a parte terminal da artéria lingual e é 
encontrada sobre a face inferior da 
língua, perto do frênulo lingual. Irriga a 
raiz da língua com participação dos 
ramos tonsilares e palatinos 
ascendentes das artérias facial e 
faríngea ascendente. 
 
 Veias Linguais 
São formadas a partir da união das 
veias dorsal da língua e lingual 
profunda. As veias seguem 2 rotas: 
 
As veias dorsais da língua drenam o 
dorso e os lados da língua, unem-se às 
veias linguais acompanhando a artéria 
lingual entre os músculo hioglosso e 
genioglosso  veia jugular interna. 
 
A veia lingual profunda começa perto do 
ápice da língua e faz trajeto posterior, 
logo abaixo da mucosa na face inferior 
da língua. Ela une-se a veia sublingual 
proveniente da glândula salivar e forma 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
a veia acompanhante do nervo 
hipoglosso, unindo-se às veias facial, 
jugular interna ou lingual. 
 
As veias linguais em geral se unem a 
veia facial comum  veia jugular 
interna. 
 
 
 
 
 
 Drenagem Linfática 
A camada mucosa da parte faríngea da 
face dorsal da língua contém muitos 
folículos linfoides = tonsilas linguais. 
 
É dividida em 3 regiões principais: 
marginal, central e dorsal. 
 
A porção anterior da língua drena para 
vasos marginais e centrais, e a porção 
posterior da língua (posterior às papilas 
valadas) drena para os vasos linfáticos 
dorsais. 
 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA 
 
Nervos Motores 
Os músculos da língua são inervados 
pelo hipoglosso, exceto o palatoglosso 
que é inervado pelo plexo faríngeo. 
 
Nervos Sensitivos 
 Sensibilida
de 
Geral 
Sensibilida
de 
Especial 
(Paladar) 
2/3 
anteriores 
N. Lingual N. corda do 
tímpano 
1/3 
posterior 
N. 
glossofaríngeo 
N 
glossofaríngeo 
 
Área na região da valécula  Ramo 
laríngeo interno do nervo vago 
 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
 
 
 
 
 
 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
 
1. Nervo Oftálmico: atravessa a fissura orbital superior (juntamente com o III, IV, VI pares cranianos e a 
veia oftálmica) e ao chegar à órbita fornece três ramos terminais, que são os nervos nasociliar, frontal e 
lacrimal. 
O nervo oftálmico é responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo, enquanto o nervo 
óptico é sensorial (visão). 
2. Nervo Maxilar: é o segundo ramo do nervo trigêmeo. Ele cruza a fossa pterigopalatina como se fosse 
um cabo aéreo para introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade orbital, momento em que 
passa a se chamar nervo infra-orbital. 
O nervo infra-orbital continua a mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita, passando 
sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se exterioriza para inervar 
as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (n. palpebral inferior), nariz (n.nasal) e lábio superior (n. 
labial superior). 
O nervo infra-orbital (ramo terminal do nervo maxilar) fornece como ramos colaterais o nervo alveolar 
superior médio e o nervo alveolar superior anterior, que se dirigem para baixo. 
Nas proximidades dos ápices das raízes dos dentes superiores, os três nervos alveolares superiores 
emitem ramos que se anastomosam abundantemente, para constituírem o plexo dental superior. 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
3. Nervo Mandibular: é o terceiro ramo do nervo trigêmeo. Ele atravessa o crânio pelo forame oval e logo 
abaixo deste se ramifica num verdadeiro ramalhete, sendo que os dois ramos principais, são o nervo lingual 
e alveolar inferior. 
O nervo lingual dirige-se para a língua, concedendo sensibilidade geral aos seus dois terços anteriores. 
O nervo alveolar inferior penetra no forame da mandíbula e percorre o interior do osso pelo canal da 
mandíbula até o dente incisivo central. 
Aproximadamente na altura do segundo pré-molar, o nervo alveolar inferior emite um ramo colateral, que é 
o nervo mental (nervo mentoniano), o qual emerge pelo forame de mesmo nome, para fornecer 
sensibilidade geral às partes moles do mento. 
Dentro do canal da mandíbula, o nervo alveolar inferior se ramifica, porém seus ramos se anastomosam 
desordenadamente para constituir o plexo dental inferior, do qual partem os ramos dentais inferiores que 
vão aos dentes inferiores. 
A parte motora do nervo mandibular inerva os músculos mastigatórios (temporal, masseter e pterigoideo 
medial e lateral), com nervos que tem o mesmo nome dos músculos. 
 
VII. Nervo Facial 
É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele emerge do sulco 
bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, 
o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial 
Renata Bittar 
 MEDICINA UNIT 
 
penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, 
formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial. 
A raiz motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, enquanto a sensorial recebe o nome de 
nervo intermédio. 
Ambos têm origem aparente no sulco pontino inferior e se dirigem paralelamente ao meato acústico interno 
onde penetram juntamente com o nervo vestibulococlear. 
No interior do meato acústico interno, os dois nervos (facial e intermédio) penetram num canal próprio 
escavado na parte petrosa do osso temporal, que é o canal facial. 
As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde dão dois ramos iniciais: o temporo 
facial e cérvico facial, os quais se ramificam em leque para inervar todos os músculos cutâneos da cabeça 
e do pescoço. 
Algumas fibras motoras vão ao músculo estilo-hioideo e ao ventre posterior do digástrico. 
As fibras sensoriais (gustatórias) seguem um ramo do nervo facial que é a corda do tímpano, que vai se 
juntar ao nervo lingual (ramo mandibular, terceiro ramo do trigêmeo), tomando-se como vetor para distribuir-
se nos dois terços anteriores da língua. 
O nervo facial apresenta ainda fibras vegetativas (parassimpáticas) que se utilizam do nervo intermédio e 
depois seguem pelo nervo petroso maior ou pela corda do tímpano (ambos ramos do nervo facial) para 
inervar as glândulas lacrimais, nasais e salivares (glândula sublingual e submandibular). 
Em síntese, o nervo facial dá inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e pescoço 
(músculo estilo-hioideo e ventre posterior do digástrico). 
IX. Nervo Glossofaríngeo 
É um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, 
que se dispõem em linha vertical. Estes filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervo glossofaríngeo, 
que sai do crâniopelo forame jugular. No seu trajeto, através do forame jugular, o nervo apresenta dois 
gânglios, superior e inferior, formados por neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo 
tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe. 
Desses, o mais importante é o representado pelas fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela 
sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo 
carotídeos. Merecem destaque também as fibras eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão 
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parassimpática do sistema nervoso autônomo e que terminam no gânglio óptico. Desse gânglio, saem fibras 
nervosas do nervo aurículo-temporal que vão inervar a glândula parótida. 
XII. Nervo Hipoglosso 
Nervo essencialmente motor. Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos 
radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este, emerge do crânio pelo canal do 
hipoglosso, e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (está relacionado com 
a motricidade da mesma). Suas fibras são consideradas eferentes somáticas. 
 
A artéria carótida externa segue trajeto ascendente após a bifurcação da artéria carótida comum 
e saem dela em média oito ramos arteriais menores que vão irrigar a face e estruturas do 
pescoço, que em geral são: artéria tireoidiana superior (que vai irrigar a glândula tireoide), 
a artéria lingual (que irriga um importante órgão da mastigação, que é a língua), a artéria 
facial (que vai irrigar as regiões superficiais da face), a artéria faringéia ascendente (que liga a 
faringe), a artéria occipital (que irriga a região posterior da nuca), a artéria auricular posterior, 
a artéria maxilar (que se origina acima da lingual) e a artéria temporal superficial (que irriga a 
região temporal). A artéria carótida interna não emite ramos até entrar no crânio, onde seus 
ramos irrigam o encéfalo, sobretudo as estruturas anteriores do cérebro. 
 
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