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Doenças degenerativas
 Doenças degenerativas são doenças que levam a uma gradual lesão tecidual de caráter irreversível e evolutivo, geralmente limitante sobre as funções vitais, principalmente as de natureza neurológica e osteomusculares. Elas são assim chamadas porque provocam a degeneração da estrutura das células e tecidos afetados e podem envolver todo o organismo: vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos internos, cérebro, etc. Com o crescimento da idade média da população, as doenças degenerativas – mais comuns nos idosos – têm aumentado na sociedade.
 As principais e mais comuns doenças degenerativas são: doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, osteoartrose, osteoporose, degeneração dos discos intervertebrais, diabetes, arteriosclerose, hipertensão, alguns tipos de câncer, reumatismo, artrite reumatóide, artrose, glaucoma.
Doença de Alzheimer 
 É uma doença degenerativa, no momento ainda incurável, embora os tratamentos usados para tratá-la possam minorar os sintomas e melhorar a saúde, retardando o declínio cognitivo e controlando as alterações do comportamento.
 Caracteriza-se por um curso inevitavelmente progressivo de perda das funções cognitivas e grandes alterações do comportamento, sobressaindo uma perda gradual da memória, que pode chegar a ser total. A idade parece ser um fator de risco, uma vez que a sua incidência aumenta exponencialmente depois dos 60 anos. Ainda não foi totalmente estabelecido o papel da hereditariedade no Mal de Alzheimer. 
 
 Doença de Parkinson
 Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza por uma desordem lentamente progressiva dos movimentos. Ela se deve a uma disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios nervosos da base, os quais atuam na transmissão dos comandos conscientes do córtex para os músculos. Na produção da doença estão envolvidas, além dessas, outras estruturas dependentes da serotonina, noradrenalina e acetilcolina 
Classicamente, detectam-se três sinais:
Tremor de repouso.
Bradicinesia.
Rigidez muscular.
 Alguns outros sintomas podem ocorrer, como acatisia, micrografia, expressão em máscara, instabilidade postural, alterações na marcha e postura encurvada para frente. Esses sintomas em geral começam nas extremidades superiores e são normalmente unilaterais, devido à assimetria da degeneração inicial no cérebro. 
 Lentamente, vai se instalando nas mãos um tremor involuntário, a mímica facial se torna inexpressiva, os movimentos se lentificam, o olhar se torna fixo, há uma diminuição do piscar os olhos, a voz se torna monótona e os movimentos de deglutição da saliva ficam mais escassos. A marcha fica cada vez mais difícil e de passos menores, com o tronco inclinado para frente, braços encolhidos e pés arrastados.
Esclerose múltipla
 É uma doença inflamatória crônica, de causa ainda desconhecida e curso inexoravelmente progressivo, que afeta o sistema nervoso. Nela há uma degeneração da bainha de mielina dos axônios, que é atacada e destruída pelo sistema imunológico do próprio paciente. Com isso, ela afeta a capacidade de comunicação entre as células nervosas do cérebro e da medula espinhal. Em geral ela evolui por surtos com sintomas motores, sensitivos e sensoriais e períodos de relativa acalmia. Cada surto sintomático deixa sequelas que progressivamente vão agravando o estado do paciente.
Sabe-se que ela afeta pessoas adultas jovens e preferentemente as mulheres. As teorias mais aceitas postulam uma causa genética ou infecciosa. Na verdade, a esclerose múltipla não é inteiramente uma doença hereditária, mas algumas variações genéticas aumentam o risco da doença. Provavelmente ela é consequência de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e infecciosos, e possivelmente de outros fatores ainda desconhecidos. Esta condição tem sido associada, por exemplo, à pouca exposição solar e à diminuição de produção da vitamina D, fato corroborado pela observação de que a prevalência dela aumenta à medida que se afasta do Equador, embora existam numerosas exceções. O estresse, o tabagismo e a exposição a determinadas toxinas também são fatores de risco. Outros fatores mais continuam sendo pesquisados, sem que até o momento se tenha chegado a resultados conclusivos. Com relação às infecções, vários micróbios têm sido propostos como possíveis causas da esclerose múltipla.
Em virtude da localização e da extensão das lesões, a esclerose múltipla pode dar origem a praticamente qualquer sintoma neurológico, como alterações sensoriais; dificuldades locomotoras, de coordenação e de equilíbrio; dificuldades de fala ou de deglutição; problemas oculares; fadiga; dores agudas ou crônicas; dificuldades no funcionamento da bexiga e dos intestinos; degeneração da capacidade cognitiva; depressão e humor instável. Principalmente no seu início, os sintomas podem ser sutis e se confundirem com sintomas de outras doenças. Além disso, como desaparecem em poucos dias podem fazer pensar que se trata de coisa simples.
Esclerose lateral amiotrófica
 É uma doença degenerativa do sistema nervoso, que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante, sendo uma das mais temidas doenças conhecidas.
 Em cerca de 10% dos casos, é causada por um defeito genético. Nos demais casos, a causa é desconhecida.
 Os neurônios se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos. Isso finalmente gera enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo. A doença piora lentamente. Quando os músculos do peito param de trabalhar, fica muito difícil respirar por conta própria.
As causas também podem estar relacionadas aos seguintes fatores:
Mutação genética. Várias mutações genéticas podem levar à doença herdada, que aparece quase idêntico à forma não herdada da doença
Desequilíbrio químico. As pessoas com ELA têm, geralmente, níveis de glutamato mais elevados do que o normal. Essa substância é um mensageiro químico no cérebro, localizado em torno das células nervosas em seu fluido espinhal. O excesso de glutamato é conhecido por ser tóxico para algumas células nervosas
Doença autoimune. Às vezes, o sistema imunológico de uma pessoa começa a atacar algumas das próprias células saudáveis do corpo por engano, o que pode levar à morte de neurônios também, por exemplo
Mau uso de proteínas. Extraviadas proteínas no interior das células nervosas podem levar a uma acumulação gradual de formas anormais destas proteínas nas células, eventualmente, fazendo com que as células nervosas morram
 Osteoartrose
É uma enfermidade inflamatória essencialmente articular que não poupa uma só articulação do sistema músculoesquelético; instala-se a partir da quinta e sexta décadas da vida e atinge a ambos os sexos. Esta definição não contempla a osteoartrite secundária resultante de outras enfermidades reumáticas e um número infinitamente grande de outras enfermidades não reumáticas, visto ser ela uma via final comum, por assim dizer, de qualquer processo de natureza articular se denominando então osteoartrite secundária.
 Osteoporose
É uma doença crônica em que os ossos se tornam mais porosos e frágeis, ou seja, ficam com maior tendência a fraturas. Os ossos mais frequentemente fraturados são os da coluna vertebral, do quadril e dos punhos.
A perda de massa óssea, na maioria das vezes, é silenciosa e progressiva, não levando a sintomas facilmente identificáveis.
Apesar de ser uma doença comum em idosos, a prevenção deve começar ainda na infância através de um estilo de vida saudável.
 Diabete
 Diabetes mellitus (DM) é uma condição na qual o pâncreas deixa de produzir insulina ou as células param de responder à insulina que é produzida, fazendo com que a glicose sanguínea não seja absorvida pelas células do organismo e causando o aumento dos seus níveis na corrente sanguínea.
 O DM1 é o tipo de diabetespredominante na infância e na adolescência, a idade em que ela se inicia geralmente é de 10 aos 14 anos (pico de incidência). Porém, a incidência (número de casos novos) do DM2 está aumentando nesta faixa etária nos últimos anos.
Degeneração dos discos intervertebrais
 Degeneração discal (Osteocondrose Intervertebral) é um processo degenerativo comum envolvendo o núcleo pulposo. Com o avanço da idade são observados a desidratação e o ressecamento do disco intervertebral, particularmente o núcleo pulposo. Essas alterações começam na segunda ou na terceira década da vida e tornam-se importantes na meia-idade e em indivíduos idosos.
 O núcleo se torna mais facilmente fragmentável e perde a qualidade elástica que possuía na juventude. Ele torna-se de cor amarela ou amarelo-amarronzado e a aparência de casca de cebola do núcleo pulposo muda, desenvolvendo rachaduras ou fendas dentro de suas substâncias.
 À medida que a Osteocondrose intervertebral progride, o disco intervertebral diminui em altura, as fibras anelares projetam-se e as bordas das extremidades cartilaginosas degeneram-se e fraturam-se. Trabéculas adjacentes nas regiões subcondrais dos corpos vertebrais espessam-se. Radiograficamente vistas neste estágio são a perda do espaço do disco e a esclerose de áreas peridiscais do corpo vertebral.
Aterosclerose
Aterosclerose, é uma condição em que ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, o que restringe o fluxo sanguíneo e pode levar a graves complicações de saúde. Suas manifestações dependem do local que a doença compromete primeiro. Entre elas estão: infarto ou angina quando acomete as artérias coronárias, dor e claudicação em membros inferiores quando acomete as pernas e, por fim, acidente vascular cerebral quando compromete as carótidas.
A aterosclerose é um tipo específico de arteriosclerose, embora ambos os termos sejam usados muitas vezes como sinônimos.
Hipertensão arterial
A pressão alta caracteriza-se pela presença de níveis de pressão arterial elevados associados a alterações no metabolismo do organismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular.
Nas últimas décadas, o número de hipertensos tem aumentado progressivamente, devido a fatores como maior expectativa de vida, maior incidência de obesidade, sedentarismo e de maus hábitos alimentares. A elevada prevalência associada ao fato de que apenas metade dos pacientes hipertensos consegue manter sua pressão arterial devidamente controlada mantêm a hipertensão com o título de principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e AVC.
Reumatismo
 É um conjunto de doenças que possuem origem não traumática, ou seja, não são oriundas de acidentes, e que comprometem músculos, articulações, tendões e qualquer outro local do aparelho locomotor. São cerca de 300 doenças diferentes enquadradas dentro deste grupo. Algumas podem até mesmo acometer órgãos internos como o lúpus eritematosos sistêmico, por exemplo. A febre reumática, enfermidade que atinge em sua maioria crianças, é outro exemplo de reumatismo que agride os órgãos.
Artéria reumatóide 
 A artrite reumatóide é uma doença inflamatória que causa dor, inchaço, rigidez e perda de função nas articulações. Artrite reumatóide tem várias características que a torna diferente de outros tipos de artrite. Por exemplo, artrite reumatóide geralmente ocorre em padrão simétrico, o que significa que se um joelho for afetado, o outro também será. Artrite reumatóide frequentemente afeta articulações no punho e dedos. Ela também pode afetar outras partes do corpo além das articulações. Adicionalmente, pessoas com artrite reumatóide podem apresentar como sintomas fadiga, febres ocasionais e sensação geral de não se sentir bem.
 Artrite reumatóide afeta as pessoas de forma diferente. Para alguns ela dura apenas alguns meses, ou um ano ou dois, e vai embora sem causar danos perceptíveis. Outras pessoas têm formas leves ou moderadas da doença, com períodos nos quais os sintomas pioram e outros nos quais se sentem melhor. Ainda há outros que tem a forma grave de artrite reumatóide a maior parte do tempo, e a doença dura por muitos anos ou por toda a vida ocasionado danos sérios às articulações.
 Artrose
 Também chamada de osteoartrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da artrose. 
 Glaucoma 
 É uma doença que atinge o nervo óptico e as células ganglionares da retina, danificando essas estruturas. Na maior parte das vezes, o glaucoma é causado pela hipertensão intraocular ocasionada por uma dificuldade de escoamento do humor aquoso, embora também possam existir outros fatores. O humor aquoso é produzido no corpo ciliar do olho, preenche a câmara anterior do olho e é drenado finalmente para o sistema venoso. Isso é feito mediante um gradiente de pressão intraocular. Se essa pressão intraocular se tornar elevada, pode sobrevir o glaucoma.
 
Bibliografia: http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/756377/conhecendo+melhor+as+doencas+degenerativas.htm
http://www.copacabanarunners.net/artrite-reumatoide.html
http://www.saudemedicina.com/reumatismo-sintomas-causas-e-dicas/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/aterosclerose
http://www.osteoartrose.com.br/editorial/39/tema-do-mes/a-visao-do-especialista

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