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APS 4° Semestre

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS – PRATICA NA GESTÃO NA RTA ARTEFATOS EM MDF
CAMPINAS - SP
	
2015
Camila Cardoso da Silva, RA: C199EJ-5;
Caroline Viscardi, RA: T489369;
Dalise Gonçalves da Costa, RA: C250082;
Francine Cunha de Oliveira, RA: C04GAE-8;
Manuela Augusto dos Santos, RA: C1442C-0;
Priscila de Almeida Ribeiro, RA: C115AC0.
PRÁTICAS DE GESTÃO 
Um estudo sobre a prática de gestão na empresa RTA Artefatos em MDF
Atividade Práticas Supervisionadas – trabalho apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplinas do 3º e 4º semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação dos professores do semestre. 
CAMPINAS –SP
2015
Lista de Ilustrações 
Figura 1: Competência Tributária	12
Figura 2: Organograma Departamental	25
INTRODUÇÃO 
Neste trabalho temos como objetivo demonstrar alguns métodos contábeis, usando como base a empresa R.T.A. Artefatos em Madeira, especializada em confecção e transformação de madeira em artesanatos iremos demonstrar e analisar as transições ocorridas no mês de Janeiro, fevereiro e março de 2015, verificando quais os melhores métodos de rateios na atividade produtiva, conseguindo identificar qual o melhor critério para obtenção de custo de produção para a empresa demonstrada, também relatando quais os impactos no resultado líquido e no estoque com as diferentes metodologias e critérios aplicados em custos, apresentando os cálculos de imposto diretos. Observando e analisando os impactos nos resultados das diversas formas tributarias referentes aos lançamentos da empresa R.T.A., com tudo iremos elaborar o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício para que possamos fazer todas as análises e comparações citadas à cima, para assim termos uma visão ampliada de cada método contábil aplicado.
OBJETIVO
TEXTO
Objetivos Específicos
TEXTO
DISCIPLINAS RELACIONADAS 
CRIAR TEXTO
Básicas
TEXTO
 Considerações sobre custos e suas classificações
Custos se tornou indispensável hoje em qualquer empresa, quando se tem conhecimento de seus custos, fica mais confiável tomar decisões, elaborar novos projetos, fazer novos investimentos, elaborar orçamentos, etc. O Método de Custeio ABC proporciona informações indispensáveis para esse controle, tornando possível alterar produtos que não trazem lucratividade para organização, elaborar novos processos de formações de preços, redesenhar e criar novos produtos através das informações gerenciais obtidas, além de eliminar ou reduzir custos de atividades que não agregam valor ao produto (Martins, 2009). 
 A departamentalização, ou seja, o custo alocado para cada departamento por atividade está relacionado com a Estrutura Organizacional da empresa e é essencial que as organizações tenham um excelente controle de sua Estrutura, para que assim seja possível extrair as informações geradas pelo Método com maior exatidão, de maneira clara, objetiva e verídica. O Método permite que as organizações saiam da visão comum e tradicional que refletem os custos, e partam para uma visão mais detalhada e com maior controle (Martins, 2009).
Custeio por Absorção
Com a necessidade de maior controle, tornou-se necessário adotar um Método de Custeio capaz de estabelecer um valor a esses fatores de produção e aos produtos elaborados, o Método de Custeio por Absorção, apesar de não gerar informações gerenciais para a tomada de decisão, respeita o princípio de Competência e a Confrontação da receita com a despesa na apuração do resultado, dessa forma foi adotado pelo Fisco como ferramenta de elaboração de estoque (MARTINS, 2009).
Historicamente, o custeio por absorção veio a ser utilizado mais em razão dos critérios de avaliação de inventários do que das necessidades gerenciais da empresa. Ele está de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, pois considera todos os gastos industriais como relacionados com os produtos, enquanto o custeio direto ou variável não integra aos produtos, e aos inventários, o valor dos custos fixos e indiretos. (PADOVEZE, 2000, pg.247)
 O Custeio por Absorção segue o critério de alocação de todos os custos por departamentalização, ou seja, alocam os custos por departamentos conhecidos por Centros de Custos, para posteriormente serem alocados aos produtos, ou a outros departamentos. Existem casos em que há a necessidade da criação de dois ou mais Centros de Custos para um mesmo departamento, por exemplo, pode existir um departamento composto por duas atividades diferentes, nesse caso é essencial para melhor controle dos custos a criação de dois Centros de Custos (MARTINS, 2009).
 São dois os Objetivos da departamentalização dos custos
1- Melhor controle dos custos;
2- Determinação mais precisa do controle dos custos.
O objetivo de melhor controle dos custos é atingido porque a departamentalização torna a inocorrência dos custos de produção no âmbito do departamento como sendo de responsabilidade do respectivo chefe ou supervisor. (NEVES; VICECONTI, 2003, p.88)
 Dessa forma, são divididos por dois grupos, aqueles que atuam diretamente com os produtos, que são os departamentos de produção, e aqueles que não têm atuação direta com o produto, prestam serviços auxiliares, que são os departamentos de serviços, geralmente esses departamentos não têm seus custos apropriados diretamente aos produtos, por esse motivo o total dos seus custos é transferido para aqueles departamentos que se beneficiam dos seus serviços, como exemplo de departamentos que prestam serviços, temos a área de TI, RH, Call Center, Atuarial, Contabilidade, entre outros (NEVES; VICECONTI, 2003)
Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos Princípios de Contabilidade Geralmente aceitos. Consistem na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. (MARTINS, 2009, p. 37)
Os departamentos são constituídos por pessoas e segmentos, ou somente por pessoas, ou somente por segmentos. Dessa forma, são divididos por dois grupos, aqueles que atuam diretamente com os produtos, que são os departamentos de produção, e aqueles que não têm atuação direta com o produto, prestam serviços auxiliares, que são os Departamentos de serviços, geralmente esses departamentos não têm seus custos apropriados diretamente aos produtos, por esse motivo o total dos seus custos é transferido para aqueles departamentos que se beneficiam dos seus serviços, como exemplo de departamentos que prestam serviços, temos a área de TI, RH, Call Center, Atuarial, Contabilidade, entre outros, o total de seus custos são classificados como custos indiretos (MARTINS, 2009).
O Custeio por absorção é utilizado para a avaliação de estoques e ajudar na elaboração de preços dos produtos e serviços prestados das organizações, porém uma das grandes complexidades deste método são os critérios de rateios muitas vezes arbitrários que são utilizados (AZEVEDO; GOUVÊA, 2006).
“A auditoria Externa tem-no como básico. Apesar de não ser totalmente lógico quando realiza rateios arbitrários e de muitas vezes falhar como instrumento gerencial, é obrigatório para fins de avaliação de estoque, para a apuração do resultado e para o próprio balanço. (MARTINS, 2009, pág.38)”
O custeio por absorção é aceito pelo Fisco por respeitar os princípios contábeis geralmente aceitos, mas apresenta pouca quantidade de informações gerenciais, além disso, por ser um método que considera todos os custos, faz com que o total dos custos indiretos seja alocado aos departamentos e produtos através de rateios muitas vezes arbitrários (MARTINS, 2009).
Há dois fatores que apresentam desvantagem no custeio por absorção.Primeiro, o fato do mesmo apresentar pouca quantidade de informações para fins gerenciais, pois serve basicamente à valoração dos estoques e das despesas com produtos ou serviços vendidos. Em segundo lugar, como este sistema considera a alocação de todos os custos aos bens, mercadorias ou serviços, há a necessidade de rateio dos custos indiretos, o que torna as informações de custos frágeis, visto que os rateios estão sujeitos ao subjetivismo da ação do homem (AZEVEDO; GOUVÊA,2006)
O Custeio Variável trata os custos fixos sempre no mesmo montante, mesmo ocorrendo oscilações no volume de produção, já o Custeio por Absorção não só considera todos os custos como o total dos custos de produção, como faz o rateio desses custos aos produtos de acordo com o volume de produção, o que torna as informações de custos mais transparentes e verídicas. Porém é necessário ter cautela nos critérios de rateios estabelecidos aos custos indiretos não for bem consistente, o resultado de custos ficará deficiente, distorcido e pode causar grandes impactos na organização (MARTINS, 2009).
Primeiramente os custos existem independentemente da produção ou não desta ou aquela unidade, e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que oscilações (dentro de certos limites) ocorram no volume de produção; tendem os custos fixos a ser muito mais um encargo para que a empresa possa ter condições de produção do que sacrifício para a produção especifica desta ou aquela unidade, são necessários muito mais para que a indústria possa operar ter instalada sua capacidade de produção, do que para produzir uma unidade a mais de determinado produto (AZEVEDO; GOUVÊA, 2006)
Não é possível identificar ao certo em que proporção cada produto absorveu os custos fixos, a maior parte das apropriações é feita em função de rateios, que não vinculam a real proporção de cada custo a cada produto, por outro lado ratear o total dos custos aos produtos traz uma visão mais próxima da realidade, além de respeitar os princípios contábeis. (AZEVEDO; GOUVÊA, 2006). 
Se, a fim de avaliar um produto para efeito de estoque, isso pode ser uma forma de minimizar injustiças, para efeito de decisão simplesmente mais confundi do que auxilia ao fato de se apropriar de uma forma pode alocar mais custo em um produto do que em outro, e, se alterarmos o critério de rateio, talvez faça o inverso. (MARTINS, 2009, pág.197)
Quando se decide alterar um critério de rateio por outro que se julgue mais adequado, pode-se fazer de um produto rentável, um não rentável, ou vise – versa, assim fica fácil de identificar as grandes distorções que o Método de Absorção pode causar dentro das organizações e porque o método não é utilizado para fins gerenciais (MARTINS, 2009).
O valor do custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção, aumentando-se o volume, tem-se um menor custo fixo por unidade, e vice-versa. Se for decidir com base em custo, é necessário associar-se sempre ao custo global o volume que se tomou como base. Se a empresa estiver reduzindo um item por ser pouco lucrativo, pior ainda ficará sua posição, devido à diminuição do volume, ou, se um produto estiver com um baixo lucro, o aumento de preço com base em seu alto custo poderá provocar volume, e assim aumentar ainda mais o custo de produção, num círculo vicioso. (MARTINS, 2009, p. 197)
O custo de um produto pode variar, não só em relação ao seu volume, mas também pela quantidade de outros bens fabricados e não pela sua própria produção, quando aumentamos a quantidade de produção de outros bens elaborados o montante dos outros produtos também será diminuído, já que a proporção de todos os custos fixos será maior para aquele item cuja quantidade cresceu (MARTINS, 2009).
Percebemos algumas desvantagens e riscos que o Custeio por Absorção pode gerar para as organizações, ele é aceito pelo Fisco por respeitar os princípios contábeis geralmente aceitos, mas não fornece informações gerenciais, por não apropriar com exatidão os custos aos produtos elaborados pelas organizações (MARTINS, 2009).
Custeios Variáveis 
O Método de Custeio Variável separa os custos em variáveis e fixos. Os custos variáveis variam de acordo com o volume de produção e está diretamente ligada à produção, já os custos fixos existem independentemente da quantidade produzida ou vendida. O Método é rico em informações gerenciais, mas não respeita o princípio de competência e Confrontação da receita com as despesas, por esse motivo não é aceito pelo Fisco, o que não impede que a empresa possa explorar os benefícios do método para efeito interno, basta no final do exercício fazer um lançamento de ajuste para que fique tudo amoldado aos critérios exigidos. (MARTINS, 2009).
No Método do Custeio Variável, a lógica de “onde” os ativos estão sendo consumidos dá lugar à ideia de “com quem” efetivamente estou consumindo os recursos. Como os Gastos se comportam de maneiras diferentes em função da quantidade produzida e vendida, há uma separação em duas categorias: variáveis, que pertencem aos produtos e variam conforme quantidade produzida, (Custos Variáveis) ou vendida (Despesas Variáveis); e fixos referente à estrutura necessária da empresa, sendo custo fixo ligado ao processo produtivo e despesa fixa a estrutura do processo administrativo e comercial. Estes gastos fixos são conhecidos, também, como gastos de capacidade disponível, pois seu valor será constante independentemente da quantidade produzida ou vendida. (COELHO, 2009, pg.13)
A contribuição que o produto gera a empresa está na diferença entre a receita obtida, menos os custos e despesas variáveis, esse resultado é conhecido como Margem de Contribuição do produto, ou seja, ele será destinado à cobertura dos custos e despesas fixas, posteriormente teremos a formação do lucro (COELHO, 2009).
 A diferença entre receita e custos e despesas variáveis é conhecida como margem de contribuição, ou seja, a contribuição que o produto gera à empresa, cujo objetivo, primeiramente, será destinado à cobertura dos custos e despesas fixos e, posteriormente, à formação do lucro. (COELHO, 2009, pg.13)
O método de Custeio Variável considera apenas os custos e despesas variáveis como custo de produção do período, os custos e despesas fixas pelo fato de existirem independentemente do volume produção são considerados despesas no resultado do período. Dessa maneira o CMV apresenta-se na demonstração do resultado do exercício composto apenas de custos e despesas variáveis para que assim possamos chegar a margem de contribuição, deduzindo-se então os custos e despesas fixas obtêm-se o Lucro Líquido (MARTINS, 2009)
Quando utilizamos o Método de Custeio Variável é possível notar que o resultado sempre acompanha a inclinação das vendas, ao contrário do Método de Custeio por Absorção, que o resultado nem sempre acompanha o faturamento, devido aos seus custos fixos comporem o Custo do Produto Vendido e dependerem do quanto foi produzido, quanto maior for à produção menor será o custo unitário e ao contrário, quando menor for à produção. Já o Custeio Variável compõem seus custos de produção somente por despesas e custos variáveis, todos os custos fixos são apurados diretamente no resultado do exercício, ou seja, sobre diferentes margens de contribuição é deduzido sempre o mesmo montante de custos fixos, o que acaba contrariando alguns princípios contábeis, principalmente o Regime de Competência e a Confrontação da Receita com as Despesas, por outro lado proporciona informações gerenciais relevantes, além de não ser necessário o uso dos critérios de rateios aos Custos Indiretos (MARTINS, 2009)
Esse método permite que os gestores utilizem os custos para auxiliar na tomada de decisão, por mensurar os custos indiretos diretamente no resultado e consequentemente da composição dos custos unitários de cada produto ou serviço, nesse contexto é possível através da margem de contribuição, identificar quanto cada produto individualmente contribui para o resultado (MARTINS, 2009).
Ou seja, devido à subjetividadeem relação ao critério de alocação dos custos indiretos de fabricação, o custeio por absorção pode distorcer os cálculos dos custos unitários dos diversos produtos / serviços elaborados pelas empresas, dificultando uma avaliação mais precisa da lucratividade de cada um deles (MARTINS, 2009).
 A razão é que o Custeio Variável admite que todos os custos fixos sejam deduzidos do Resultado, mesmo que nem todos os produtos sejam vendidos, isso fere os princípios contábeis geralmente aceitos, quando reconhecida a receita deve-se deduzir todos os sacrifícios necessários para sua obtenção, ou seja, todos os custos relacionados aos produtos (MARTINS, 2009).
Ele (o Custeio Variável) de fato fere os Princípios Contábeis, principalmente o Regime de Competência e a Confrontação. Segundo estes, devemos apropriar as receitas e delas deduzir todos os sacrifícios envolvidos |para sua obtenção. Ora, se produzimos hoje, incorremos hoje em custos que são sacrifícios para obtenção das receitas derivadas das vendas dos produtos feitos, e essas vendas poderão em parte vir amanhã. Não seria, dentro desse raciocínio, muito correto jogar todos os custos fixos contra as vendas de hoje, se parte dos produtos feitos só será vendida amanhã; deve então também ficar para amanhã uma parcela dos custos quer variáveis, quer fixos, relativos a tais produtos. (MARTINS, 2009, pag.202;203)
O Custeio Variável independente de não ser aceito pelo Fisco para efeitos de balanço e resultado, pode ser utilizado internamente pela empresa durante todo o período, apenas deve-se fazer os ajustes necessários para que no final do período fique de acordo com critérios exigidos, o Fisco e a Auditoria Externa não proíbem a utilização do critério durante o período, a consistência é obrigatória somente na Demonstração de final do período (MARTINS, 2009).
De acordo com as observações feitas acima percebemos o quanto o Método de Custeio Variável é arbitrário, e quanto o Custeio por Absorção pode ter trazido mais exatidão em seus resultados, porém muitas vezes é tão arbitrário quanto o Método de Custeio Variável. É necessário um Método de Custeio que atenda a essas necessidades de forma a minimizar os riscos ocasionados por essas distorções, como é o caso do Método de Custeio ABC, que traz uma visão mais verdadeira aos custos dos produtos proporcionando uma melhor visão gerencial (MARTINS, 2009).
 Considerações sobre planejamento tributário
Contabilidade Tributaria é uma ciência que tem por objetivo de estudar e controlar os fatos que podem afetar as situações no patrimônio das pessoas jurídica ou física. Tal contabilidade abrange várias áreas, obedecendo a suas normas e aos princípios fundamentais da contabilidade, como também ás normas da legislação tributária para cumprir com as obrigações fiscais, de maneira correta, mediante os controles extras contábeis. 
 Uma das mais importantes funções da Contabilidade Tributária corresponde ao conjunto de atuações e procedimentos operacionais de uma empresa (especialmente os contábeis) que levaria a te devido que foi gerado em suas operações, fazendo com que venha a obter um patamar superior de rentabilidade e competitividade, recebe o nome de Planejamento Tributário. (Oliveira, p.189) 
 
Tributo é um conjunto de conhecimento de normas com grande importância para sobrevivência de uma organização. Umas obrigações impostas às pessoas físicas e jurídicas de recolher valores revertidos para o Estado com essa arrecadação de tributos garantem o investimento nos setores públicos de saúde publica segurança e o bem estar social de todos. Esses impostos só devem sem pagos em dinheiro, não sendo possível que essa divida seja quitada com outros bens (carro e imóveis), porem havendo autorização legal, é possível o pagamento de tributo com imóveis. 
 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. (Código Tributário Nacional) MEXER
 
 
 
Figura 1: Competência Tributária
Fonte: Criação Própria
Em termos gerais classificam os tributos em cinco espécies: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições para-fiscais e contribuições especiais. Os tributos são: federais estaduais e municipais. 
	Competência
	Federal
	Estadual
	Municipal
	
Tributos
	II, IE, IR IPI, IOF, ITR, IGF, IEG, ITCMD. 
	
ICMS e IPVA
	
IPTU e ITBI
A competência tributária apresenta algumas características sendo: privativas, incaducável, de exercício facultativo, inalterável, irrenunciável e indelegável. Criando abstratos tributos descrevendo legislativamente todos os seus elementos (hipótese de incidência, sujeito ativo e passivo, base de cálculo e alíquota). Somente os entes competentes são autorizados para aumentá-los, isentá-los e diminuí-los.  Só as pessoas políticas tem competência tributária. 
 
Impostos: Incidem sobre a renda (salário, lucros, ganhos de capital) patrimônio (terrenos, carros, casas etc.) pessoa física e jurídica. A utilização do dinheiro não é vinculada a gastos específicos, a aprovação depende do Governo com a concordância do legislativo, é  quem define o dinheiro. 
 
Taxa: É um tributo vinculado diretamente, por possuir o seu hipótese de incidência consistente numa ação estatal diretamente referida ao contribuinte. 
Segundo o CTN de 88  art. 77 as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm com como fato gerado o exercício [...] a utilização, efetiva ou potencial, de serviço publico especifico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
A uma diferenciação entre taxa e imposto. Primeiramente a taxa está relacionada à prestação de serviço público ou exercício do poder político, que beneficia o próprio contribuinte e sua cobrança aparece como uma contraprestação, apesar de serem juridicamente denominados de taxas, podem receber outras denominações como: tarifas, contas, preços públicos ou passagens. Ex: taxa de lixo, de água, esgoto e pedágio. 
 
Artigo 145, II – Competência tributária: União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituírem “taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição”. Taxas de polícia e de serviços (art. 145, II, da CF).
Além dos impostos e taxas existem outros tributos cobrados pelas entidades competentes que seriam contribuição por melhoria, cobrado pelo Estado para a melhoria e valorização de imóveis decorrentes de obra pública;  empréstimos compulsórios com o instituído de atender a despesas extraordinárias oriundas de calamidades do Estado, podendo ser guerras, investimento publico de extrema urgência, sendo somente a União o ente a instituir e exigir através da lei complementar.
 
Evasão Fiscal: Corresponde ao contribuinte, aquele que por meio tenta eliminar, reduzir ou retardar o recolhimento de um tributo (evitando o pagamento). Tendo a ocorrência do fato gerador. 
 
“Desse modo, de uma perspectiva econômica - financeira, a evasão ocorre quando o contribui ente não transfere ou deixa de pagar integralmente ao Fisco uma parcela a titulo de impostos, considerada devida por força de determinação legal. (GUSTAVO PEDRO DE OLIVEIRA – CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA - 4º EDIÇÃO PG 192 )  MEXER
 
Elisão Fiscal: O contribuinte tenta evitar, minimizar ou adiar a ocorrência do próprio fato gerador, que dá origem a obrigação tributária. Sendo que executando dessa forma com os sistemas legais que possibilitam a redução de tributos e ou alíquotas. 
 
“Pode ser definida como todo procedimento lícito realizado pelo contribuinte antes da ocorrência do fato gerador com o objetivo de eliminar ou postergar a obrigação tributária ou reduzir o montante devido"   ( GUSTAVO PEDRO DE OLIVEIRA – CONTABILIDADETRIBUTÁRIA - 4º EDIÇÃO PG 193)  MEXER
 
O planejamento tributário as pessoas jurídicas pode optar por um regime tributário sendo: Lucro Presumido, Lucro Real ou Simples. Para ocorrer o recolhimento do Imposto de Renda (IRPJ), com a escolha da tributação ocorre a apuração da Contribuição Social sobre o lucro liquido (CSLL), na mesma base definida.  
 
"A empresa poderá distribuir lucros sem tributação, desde que obedeça ao limite de isenção, ou seja, a parcela dos lucros ou dividendos que excederam o valor da base de calculo do imposto com base no lucro presumido ou arbitrado, diminuída de todos os impostos e contribuições federais ( IRPJ, CSLL , PIS E COFINS) a que a pessoa jurídica estiver sujeita. " ( GUSTAVO PEDRO DE OLIVEIRA – CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA - 4º EDIÇÃO PG 218 )  MEXER
 
Todo Tributo só pode ser exigido por Lei.  A obrigação tributaria somente surge se ocorrer uma situação que seja descrita por Lei como suficiente para seu surgimento. Os tributos são visados meia a meio para o lado bom e o lado ruim, contribuinte vê o lado bom é que com os impostos arrecadados representa funcionamento e funções do estado , o lado ruim é que acaba interferido seu patrimônio. O contribuinte tem o direito de estruturar seu negocio da melhor forma procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos.  
 Considerações sobre Contabilidade Intermediária 
COMPLEMENTARES
TEXTO
 Considerações sobre o direito tributário
Direito tributário é o ramo do direito que estuda a relação jurídica entre o Estado e o contribuinte, referente à instituição e arrecadação dos tributos. O Direito Tributário e a Contabilidade são ciências que estão intimamente ligadas, visto que é indispensável ao bom profissional contábil o conhecimento de ambos. Nas suas rotinas profissionais o contador deve obedecer, além dos princípios fundamentais de contabilidade, à legislação tributária. 
Segundo FABRETTI (2014 pagina 16), “Dessa complexidade crescente foi gerado um novo ramo específico do Direito, denominado Direito Tributário, que tem por finalidade reger as relações jurídicas que se estabelecem entre o Estado e os particulares no exercício da atividade financeira relativa à arrecadação dos tributos”.
É nesta linha de raciocínio que os mais exemplares autores afirmam que o Direito Tributário teve sua origem no Direito Financeiro. Esta separação foi feita tendo em vista que com o passar do tempo à receita relativa à arrecadação de tributos foi revestida de uma grande complexidade que teve de ser separada do Direito Financeiro para formar um novo ramo do Direito: o Direito Tributário
A atividade financeira do Estado desdobra-se em despesa, receita, orçamento e crédito público. Por sua vez as receitas subdividem-se em receitas originárias e receitas derivadas, que são as fontes de arrecadação do Estado. Estas últimas são aquelas que como o próprio nome diz, derivam do patrimônio de terceiros (particulares). Podem ser derivadas de contrato ou de soberania. As receitas derivadas de soberania são captadas no patrimônio dos particulares pela imposição do Estado que exerce seu poder soberano, sem considerar a disposição da vontade do contribuinte, que, assim, fica obrigado a adimplir a obrigação, até coercitivamente, se necessário. São estas receitas que constituem o objeto de estudo do Direito Tributário, os tributos.
A disciplina do Direito Tributário é composta por uma série de normas jurídicas que disciplinam a relação jurídica instaurada entre o Estado, que tem o poder de exigir o tributo, e a pessoa sob sua jurisdição, denominada contribuinte, que tem o dever de pagar esse tributo.
Segundo Fabretti (2014) “Direito Tributário é o conjunto de princípios e normas jurídicas que regem as relações jurídicas entre o Estado e o Particular, relativas a instituição e arrecadação dos tributos. ”
Podemos então definir que Direito Tributário é o ramo do direito que disciplina a relação entre o Estado e o contribuinte, no tocante a instituição e arrecadação de tributos.
            O Direito Tributário tem princípios próprios que não pertencem a outros ramos do Direito tal como o da imunidade recíproca, imunidade genérico, da capacidade contributiva, da discriminação de rendas tributárias, etc.
Possui também suas próprias regras que podem ser encontradas na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional. Este último sustenta ainda mais a autonomia da matéria, pois nele encontram-se reunidas normas gerais de tributação, de forma sistemática e ordenada. Destacam-se também as Leis Ordinárias que tratam sobre o tema.
O Ministério da Fazenda, as Secretarias Estaduais da Fazenda, os Conselhos, são alguns exemplos das Instituições próprias do Direito Tributário. A própria Constituição Federal consagra a autonomia do Direito Tributário em seu art. 24:
“Compete a União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sob: I – direito tributário, financeiro, penitenciário” (...).
Quanto à autonomia didática, ela também está presente no Direito Tributário, pois a maioria das faculdades, não só as de Direito, como as de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas, costumam lecionar a disciplina.
Ainda nesse âmbito Fabretti (2014, pagina 27) diz “já podemos concluir que o Direito, por meio de princípios, traça as grandes linhas mestras que vão caracterizar determinada sociedade; dá- lhe sentido e direção, forma social, política e econômica. Em seguida, por meio de normas coercitivas (caráter coercitivo), procura obter da sociedade comportamentos, de acordo com as situações que foram qualificadas (caráter atributivo) com o objetivo de tornar possível a convivência social (entre pessoas, na família, nos negócios, nas relações de trabalho, entre governantes e governados etc.), encaminhando, dessa forma, a sociedade à consecução dos fins visados, estabelecidos em sua Constituição (caráter instrumental).”.
O Direito é dividido entre os ramos Público e Privado. Predomina o Direito Privado nas relações jurídicas entre particulares, onde ambos defendem seus interesses individuais de forma horizontalizada e nenhum pode impor sua vontade ao outro. Já no Direito Público, o interesse da coletividade se sobrepõe ao individual em uma relação jurídica verticalizada, onde o Estado ocupa uma posição de supremacia em relação ao particular.
O Direito Tributário faz parte do rol dos ramos do Direito Público, que tem como princípios fundamentais a supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.
Nesse contexto, em virtude do primeiro princípio, quando há, numa relação jurídica, um polo ocupado pelo Estado e outro ocupado por um particular, o Estado goza de vantagens, visto que está na defesa dos interesses da coletividade. Exemplo da aplicação deste princípio está no fato de que a obrigação de pagar tributo decorre diretamente de Lei, sem manifestação de vontade do contribuinte.
O segundo princípio, a indisponibilidade do interesse público, normatiza que o erário público é indisponível, não podendo os seus agentes praticar atos que possam causar danos a tal patrimônio. Assim, um fiscal de tributos não poder perdoar uma dívida de um contribuinte qualquer, fato possível somente através de Lei, sendo esta a forma de manifestação da vontade do povo em dispor de seu próprio patrimônio.
O Direito Tributário relaciona-se com vários outros ramos do Direito, dentre eles pode-se destacar os seguintes:
Direito Constitucional: A Constituição é a Lei Maior, e dela se originaram todos os outros ramos do Direito. A atual Constituição trata do Direito Tributário em todo um capítulo, denominado “Do Sistema Tributário Nacional”, dentro do capítulo VI, da Tributação e Orçamento.
Direito Financeiro: De onde se destacou para o estudo específico dos tributos.
Direito Administrativo: Antigamente, afirmava-se que o Direito Tributário era uma parte do Direito Administrativo, por dizer respeito à administração. As principais ligações entre esses ramos são: os atos administrativosque regulamentam leis tributárias e os processos administrativos tributários, que é a discussão no âmbito administrativo da exigência tributária.
Direito Penal: Quando trata dos crimes de natureza tributária, como a sonegação fiscal e a apropriação indébita tributária.
Direito da Seguridade Social: O Direito Tributário é fonte subsidiária deste ramo, pois, na omissão da Lei 8.212/1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social, aplica-se o Código Tributário Nacional.
Direito Internacional Público: Há tratados, convenções e acordos internacionais que tratam de matéria tributária. São também disciplinadas tarifas aduaneiras, de forma a regular o comércio entre os países envolvidos.
Direito Processual Civil: Esta relação, também denominada de Direito Processual Tributário, estabelece regras processuais para a discussão sobre a cobrança do tributo, na execução fiscal ou em ação proposta pelo contribuinte.
Direito Civil: Antes da promulgação do Código Tributário Nacional eram utilizados os institutos do Direito das Obrigações, contidos no Código Civil. Ainda hoje o Direito Tributário se apropria de alguns conceitos do Código Civil, como o da personalidade jurídica, mora, domicílio, etc.
Direito Comercial: É este o ramo do Direito que disciplina as empresas, e estas são as principais contribuintes do Direito Tributário.
Direito do Trabalho: Os trabalhadores também são de grande valia para a formação da receita tributária.
O Direito e a Contabilidade são ciências que caminham juntas.  É comum achar que somente os profissionais jurídicos é que lidam com a legislação. Entretanto, no dia-a-dia do contador ele se depara com as mais diversas situações, sendo a maioria delas solucionáveis através da consulta da legislação tributária brasileira.
Quase que diariamente as Instituições do Direito Tributário, como a Receita Federal do Brasil e as Secretarias Estaduais da Fazenda, editam atos normativos relativos aos tributos, que passam a ser leitura obrigatória dos contadores, valendo salientar que esses atos nada mais são que legislação extravagante, que complementam as Leis Tributárias.
A utilização da legislação tributária pelo profissional da contabilidade está presente também nos recursos administrativos cabíveis ao contribuinte, bem como no gerenciamento dos débitos tributários.
O Planejamento Tributário, ferramenta constantemente utilizada pelos contadores visando obter a maior economia fiscal possível, é exemplo de que os profissionais mais bem-sucedidos estudam com afinco a legislação tributária, procurando identificar todas as alternativas legais possíveis para encontrar a forma menos onerosa possível para o cliente/contribuinte.
Assim, está comprovado a quão íntima é a relação dessas ciências, pois o contador necessita conhecer as normas do Direito Tributário, para então desenvolver bem o seu importante papel.
Dentre os ramos da contabilidade em que são utilizadas normas de Direito Tributário, destaca-se o da Contabilidade Pública, que é a parte da ciência contábil que aplica na Administração Pública as técnicas de registro dos atos e fatos administrativos, apurando resultados e elaborando relatórios.
O principal normativo legal aplicável a Contabilidade Pública é a Lei 4.320, de 17 de março de 1964. Ela estatui normas de direito financeiro, de onde se originou o direito tributário, para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Como visto anteriormente, o Direito Tributário disciplina a instituição e arrecadação de tributos. Estes são a principal fonte de recursos para o financiamento das funções da Administração Pública. A aplicação deste recursos é materializada por meio de orçamentação, o conhecido Orçamento Público, que é uma Lei de iniciativa do Poder Executivo que estabelece as políticas públicas para o exercício a que se referir, tendo como conteúdo básico a estimativa da receita e a autorização (fixação) da despesa.
A Lei que disciplina a administração financeira das entidades de Direito Público, logo no primeiro artigo do capítulo II, intitulado: Da Receita, traz o conceito de Tributo, objeto de estudo do Direito Tributário, visto que é maior e mais importante fonte de recursos para a manutenção da máquina pública, e é neste ponto que está a principal relação do Direito Tributário com a Contabilidade Pública.
Artigo 9º, da Lei 4.320/1964: “Tributo é a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições, nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.” MEXER
Quando da fase de elaboração do orçamento público, os gestores, fazem a previsão e estimativa da receita, e dentre os vários aspectos que influenciam esse valor, está às alterações da legislação tributárias, concernentes à instituição de novos tributos, alteração de alíquotas e outras normas, pois afeta, diretamente o nível de arrecadação.
A contabilidade evidencia a situação dos entes que arrecadam receitas, efetuam despesas, administrem o patrimônio público, bem como auxilia os agentes responsáveis pela formação, uso e prestação de contas do erário público.
Assim, o orçamento é um instrumento para prever e programar a atividade financeira do Estado, e a Ciência Contábil acompanha, verifica e analisa o planejado e orçado pelos respectivos entes da Federação.
O ramo de contabilidade tributário foi criado com o objetivo de mostrar aos estudantes e profissionais a necessidade de conhecer determinados aspectos da legislação tributária, visto que ela tem grande influência na rotina das organizações.
Apropriando-se de conceitos e ensinamentos do Direito Tributário esse ramo da Contabilidade estuda a teoria e a aplicação prática dos princípios e normas básicas da legislação tributária.
Mas, o que é legislação tributária? De acordo com o art. 96 do Código Tributário Nacional “A expressão ‘legislação tributária’ compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versam, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.” MEXER
Associando esses dois conceitos pode-se afirmar que é indispensável a um bom profissional contábil o estudo e a compreensão do direito tributário.  Não teria sido criado um ramo específico da contabilidade para tratar especificamente da legislação tributária se esta não tivesse uma importância significativa.
As Instituições do Direito Tributário, como o Ministério da Fazenda e as Secretarias Estaduais da Fazenda, são usuários das informações geradas pela contabilidade através de seus profissionais, demonstrando assim que a contabilidade tributária e o direito tributário têm muita sintonia.
Nas suas rotinas profissionais o contador deve obedecer, além dos princípios fundamentais de contabilidade, à legislação tributária, para assim proceder com a correta apuração, registro, divulgação e arrecadação dos diversos tributos incidentes sobre as empresas.
Com o advento do novo Código Civil, a responsabilidade do contador aumentou ainda mais. Qualquer falha na interpretação ou na aplicação da legislação tributária poderá causar prejuízos à empresa, e o profissional contábil, poderá ser responsabilizado pelas perdas causadas, seja por dolo ou culpa, indenizando a empresa prejudicada, além de incidir no desprestígio profissional. O gerenciamento dos tributos é uma das diversas funções do contador. Com uma alta carga tributária e um Sistema Tributário complexo, o Brasil conta com aproximadamente 60 (sessenta) tributos atualmente vigentes e uma legislação tributária constantemente alterada. Estes fatores penalizam o custo de empresas dos mais diversos ramos de atividade, e fazem os seus gestores cobrarem ainda mais de seus contadores a eficácia e eficiência desse gerenciamento.
 Considerações sobre matemática financeira e suas aplicações
Matemática financeira tem porobjetivo o estudo de relações que envolvem unidades monetárias em distintos pontos no tempo. É através deste estudo que podemos determinar mediante algumas condições do mercado de capitais seu campo de aplicação. Nesta disciplina há uma variedade de funções, pois suas técnicas são utilizadas nas operações de financiamento de quaisquer naturezas: crédito para pessoas físicas, jurídicas, habitacionais ente outros. Outra operação seria o de investimento mobiliário nos mercados de capitais. 
Ambas as metodologias são possíveis conhecer o custo e o retorno dessas aplicações, determinando o poder de decisão mais indicado no mundo dos negócios. Neste meio corporativo o tal conhecimento deste estudo seria imprescindível, por sua vez que os custos dos investimentos/financiamentos concedidos e realizados seriam peças fundamentais do sucesso. 
Na disciplina há um estudo aprofundado sobre a conceituação de taxas de juros e regime de juros simples e juros compostos. Segundo Faro, (2006), “juros é definido como a remuneração, a qualquer titulo, atribuída ao fato capital”. Porem já para Hazzan, (2007), “ juros pode ser definido como o custo de empréstimo ou a remuneração pelo uso do capital”.
 Considerações sobre Mercado financeiro e de Capitais
HISTORIA DA EMPRESA R.T.A ARTEFATOS EM MADEIRA 
A Empresa RTA iniciou no comércio de artesanatos em MDF no ano de 2001, situada na cidade de Pedreira, interior de São Paulo. Sua fundação ocorreu após o termino da sociedade de 20 anos com a família na Marcenaria Arrelaro. Juntos Srs. Rubens Arrelaro e Tiago Arrelaro fundaram a fabrica de artesanatos.
A RTA sempre proporcionou a fabricação de peças em diversos tamanhos com preferência em de tamanhos menores, para decorações e lembranças de todos os tipos de eventos, peças para decorações de ambientes, desde suporte de abajures, esculturas de paredes, kit maternidade, caixas diversificadas, miniaturas de móveis e casa de bonecas.
Trabalha com clientes atacadistas e varejistas, oferecendo mais de 200 (duzentos) produtos à pronta entrega sempre visando qualidade, sofisticação e excelência em seus produtos.
São fornecidas as peças para os nossos 120 (cento e vinte) clientes, localizado no país inteiro, sendo os principais Daiara Materiais Artísticos – Curitiba – PR, Darlene Artesanatos – Uberlândia – MG, Bazar PGA - Rio de Janeiro – RJ, Bazar Chou Rio de Janeiro – RJ, MCG Artesanatos – Belém do Para – PA, Casa da Madeira – São Paulo – SP entre outros. A empresa faz seus lançamentos de peças trimestralmente, na primeira semana do mês com a exposição e ofertas de seus produtos. Sempre mantendo o profissionalismo e atenção aos seus clientes.
Departamentalização
A empresa analisada conta com sete departamentos como um todo, que seriam: 
Corte: setor que efetua o corte das medidas correspondentes de cada peça a ser produzida, sendo 20 colaboradores neste departamento.
Montagem: onde há a montagem das peças já cortadas pelo setor anterior, conta com 15 colaboradores.
Acabamento: Onde acontece o termino do produto de cada peça onde serão colocados cada detalhe escolhido pelo cliente conforme pedido feito, com colaboradores.
Manutenção: Setor de manutenção preventiva e corretiva, com colaboradores.
Almoxarifado: Setor de estoque, pedidos de compra, com colaboradores.
Depto. Administrativo: Departamento administrativo, com colaboradores
Figura 2: Organograma Departamental
Fonte: Criação Própria
Identificação da Empresa 
A empresa R.T.A. no período do ano de 2014 apresentou o seguinte balanço demonstrado abaixo, a partir destes saldos serão apresentados os resultados do ano subsequente, ou seja, 2015 exatamente os meses de Janeiro, Fevereiro e Março. 
PLANILHA DE BALANÇO 2014
Informações complementares dos saldos do Balancete de Verificação em 31/12/14: 
1 – Produtos fabricados pela empresa R.T.A. Artefatos em Madeira Ltda: 
- Porta Fralda e Cesta de lixo sendo classificados como produto A e B respectivamente: 
Saldo de matéria prima em 31/12/2014: 
Madeira: R$ 180.000,00
Obs.: Para a realização dos objetos somente é necessário a utilização da mateira com matéria prima.
Saldo de produtos em elaboração em 31/12/2014: 
- Produto A (Porta Fraldas) – R$ 210.000,00 
- Produto B (Cesta de Lixo) – R$ 232.000,00
Saldo de produtos acabados em 31/12/2014: 
- Produto A (Porta Fraldas) – R$ 266.000,00
- Produto B (Cesta de Lixo) – R$ 284.000,00
2 – Aplicações Financeiras em CDB: 
Saldo em 31/12/14:
- Aplicações Financeiras em CDB – Temp: R$ 122.700,00
- Receita Financeira a Apropriar – AC: R$ (2.700,00) 
= Saldo da Conta R$ 120.000,00
Obs.: Refere-se à aplicação em CDB - resgatável em 45 dias (16/02/2015).
As aplicações possuem rendimentos de 1,5% ao mês aplicados de forma simples, ou seja, até o resgate os rendimentos de 2,25%. Não há incidência de imposto de renda sobre os rendimentos de aplicação financeira.
 Transações ocorridas no mês de Janeiro de 2015: 
RAZONETES 
	N
	Data:
	Fato/ ocorrência:
	1
	05/01/2015
	Compra de matéria prima a prazo para o estoque:
Quantidade: ???KG de madeira
Preço de compra: R$ ????? o quilo 
ICMS destacado: 12% do total da nota
Obs: Não houve incidência de IPI para essa compra
	2
	07/01/2015
	Pagamento de FGTS sobre a folha de dezembro/2014 no valor de R$ ?????
	3
	12/01/2015
	Compra à vista de materiais para manutenção das máquinas no valor de R$ ????
	4
	12/01/2015
	Recebimento de duplicatas no valor de R$ ????
	5
	12/01/2015
	Contabilização da venda efetuada nas seguintes condições:
Produto:
Porta Fraldas: 
Cesta de Lixo:
ICMS destacado: 12%
O recebimento será realizado da seguinte forma:
A vista: 50%
A prazo: 50% 
O recebimento do ICMS a recolher é até o 20 dia do mês subsequente ao fato gerador.
	
Quantidade
????
????
	
Valor em R$
R$ ??0,00
R$ ??0,00
	6
	15/01/2015
	Pagamento do seguro dos equipamentos da fábrica no valor de R$ ???00,00
	7
	15/01/2015
	Contabilização da venda efetuada nas seguintes condições:
Produto:
Porta Fraldas:
Cesta de Lixo::
ICMS destacado: 12%
O recebimento será realizado da seguinte forma:
A vista: 50%
A prazo: 50% 
O recebimento do ICMS a recolher é até o 20 dia do mês subsequente ao fato gerador.
	
Quantidade
???.000
??00
	
Valor em R$
R$ ??0,00
R$ ??0,00
	8
	20/01/2015
	Pagamentos de impostos conforme descrito abaixo:
INSS a recolher: R$ ???.000,00
IRRF a recolher: R$ ??00,00
ICMS a recolher: R$ ???000,00
	9
	22/01/2015
	Pagamento das seguintes despesas:
Despesas Gerais e Administrativas: R$ ??.000,00
Despesas com Vendas: R$ ??000,00
	10
	29/01/2015
	Pagamento de energia elétrica no valor total de R$ ???000,00 consumidos da seguinte forma:
Fábrica: 85%
Escritório: 15%
	11
	29/01/2015
	Pagamento de aluguel no valor total de R$ 38.000,00 rateados da seguinte forma:
Fábrica: R$ ??.000,00
Escritório: R$ ??000,00
	12
	29/01/2015
	Pagamento dos demais gastos mensais (Ex: Água, Gás, etc.) denominados como "utilidades", rateados da seguinte forma:
Despesas Administrativas - Utilidades: R$ ??.000,00
Custos indiretos de Fabricação - Utilidades: R$ ??000,00
	13
	29/01/2015
	Contabilização da venda efetuada nas seguintes condições:
Produto:
Porta Fraldas:
Cesta de Lixo:
ICMS destacado: 12%
O recebimento será realizado da seguinte forma:
A vista: 50%
A prazo: 50% 
O recebimento do ICMS a recolher é até o 20 dia do mês subsequente ao fato gerador.
	
Quantidade
???00
??00
	
Valor em R$
R$ ??0,00
R$ ??0,00
	14
	30/01/2015
	Recebimento de duplicatas no valor total de R$ ??00,00
	15
	30/01/2015
	Pagamento de fornecedores no valor total de R$ ??0.000,00
	16
	30/01/2015
	Contabilização da folha de pagamento do mês de Janeiro:
Salário eencargos (por departamento):
Departamentos:
Corte
Montagem
Acabamento
Manutenção
Almoxarifado
Dept. Fiscal
Pessoal de Vendas
Total
Os gastos com pessoal têm a seguinte distribuição e prazos de pagamento:
Salários e benefícios (pagos no final do mês):
Encargos INSS – venc. dia 20 mês subsequente
Encargos IRRF – venc. dia 20 mês subsequente
Encargos FGTS – venc. dia 7 mês subsequente
Provisão de Férias
Provisão de 13 salário
Total
	
Funcionários
20
15
9
5
2
3
3
57
	
Valor em R$
48.000,00
24.000,00
12.150,00
6.250,00
3.000,00
10.500,00
8.400,00
112.300,00
???.000,00
???.000,00
 ?.000,00
??.000,00
??.000,00
??.000,00
??00.000,00
	17
	30/01/2015
	Contabilização da depreciação de janeiro, sendo as seguintes taxas anuais:
Máquinas e equipamentos: 20%
Móveis e utensílios: 10%
	18
	30/01/2015
	Contabilização da Receita Financeira incorrida sobre aplicações financeiras em CDB no valor de R$ ??,00
	19
	30/01/2015
	Contabilização de compensação do ICMS sobre compras e sobre as vendas
	20
	30/01/2015
	Apropriação do consumo de matéria prima (Custo Direto):
(Para os meses de Fevereiro e Março o tempo de uso de máquinas/horas devem ser criado pelo grupo, assim como o número de requisições necessárias).
Porta Fralda: R$ ??,00
Cesta de Lixo: R$ ??,00
	21
	30/01/2015
	Contabilização da apropriação final dos custos de produção do mês com encerramento das contas de custo.
	22
	30/01/2015
	Contabilização do custo dos produtos acabados (transferência dos processos realizados na elaboração dos produtos).
	23
	30/01/2015
	Contabilização dos custos dos produtos vendidos (CPV).
	23
	31/01/2015
	Pagamento de IRPJ e da CSLL (Lucro presumido) provisionado referente ao 4 trimestre de 2014, sendo:
Imposto de Renda: R$ ??.000,00
Contribuição social: R$ ??.000,00
	23
	30/01/2015
	Provisionamento do imposto de renda e contribuição social (Lucro presumido) incidente sobre as receitas auferidas no mês de janeiro conforme cálculo na planilha anexa (Os valores referentes aos meses de Fevereiro e março e as demais informações necessárias para o cálculo do IRPJ/CSSL para os respectivos meses devem ser criados pelo grupo). 
	
Dados Físicos - Janeiro(em quantidade):
COLAR O DO EXCEL
	Dados Físicos
	Produto: 
	Custos (Departamentos)
	Total Geral
	
	P. Fralda
	Cesta
	Corte
	
	Montagem
	Almoxarifado
	Manutenção
	Adm. Fábrica
	
	Vendas mês (em unidades)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Consumo de MP (Ferro em Kg)
	??.000
	??.000
	
	
	
	
	
	
	??000
	N° de funcionários
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Tempo uso de horas máquina (hrs)
	
	
	??00
	??00
	??000
	
	
	
	??000
	N° de requisições
	
	
	??00
	??00
	?00
	
	
	
	??00
	Produção do Mês
	Normal
	Especial
	
	Em processo
	Grau. Acabado
	Unid. Equiv
	Acabados
	Em processo
	Grau. Acabado
	Unid. Equiv
	Acabados
	Saldo do mês anterior
	200
	50%
	
	 
	100
	50%
	
	 
	Produção do Mês:
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Terminadas no mês anterior
	200
	50%
	
	 
	100
	50%
	
	 
	Iniciadas e acabadas no mês
	8.750
	100%
	
	 
	2.850
	100%
	
	 
	Iniciadas e não acabadas no mês
	300
	50%
	
	 
	200
	50%
	
	 
	Totais do mês
	9.250
	 
	
	 
	3.150
	 
	
	 
	Totais do mês + estoque inicial
	9.250
	 
	
	 
	3.150
	 
	
	 
	Transferência para acabados
	-8.950
	 
	
	-8.950
	-2.950
	 
	
	-2.950
	Saldo do mês
	300
	50%
	
	 
	200
	50%
	
	 
			
	Cálculo Consumo de MDV
	Produção
	KG/unid.
	Consumo em R$
	
	Produção
	KG/unid.
	Consumo em R$
	Produção do mês
	??000
	???0,00
	??0.000
	
	??000
	??0,00
	??0.000
R.T.A Artefatos											Apuração do Custo: Janeiro
Apropriação dos custos indiretos de fabricação – departamentalização.
-Custos indiretos a serem apropriados:
	Custos
	R$
	Critérios
	Salários
	??.000,00
	Atribuídos aos departamentos conforme folha de pagamento
	Energia Elétrica
	???00,00
	Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas
	Material de manutenção
	??.000,00
	Apropriado diretamente ao departamento de manutenção
	Aluguel da Fábrica
	??.000,00
	Apropriado diretamente ao departamento de Administração da Fábrica
	Utilidades
	??.000,00
	Apropriado diretamente ao departamento de Administração da Fábrica
	Seguro das máquinas
	??00,00
	Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas
	Depreciação das máquinas
	??000,00
	Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas
	Total
	??.000,00
	
	
	
	
	
	
	
PEGAR DO EXCEL 
	Dados Físicos
	Custos – Departamentos
	Total
	
	Fundição
	Furação
	Montagem
	Almoxarifado
	Manutenção
	Adm. Fábrica
	
	Número de funcionários
	15
	6
	9
	4
	6
	5
	45
	Tempo de uso das máquinas (Em hrs)
	4.800
	4.200
	3.000
	
	
	
	12.000
	Número de requisições
	600
	300
	300
	
	
	
	1.200
	Salários
	
	
	
	
	
	
	
	Energia Elétrica
	
	
	
	
	
	
	
	Material de manutenção
	
	
	
	
	
	
	
	Aluguel de fábrica
	
	
	
	
	
	
	
	Utilidades
	
	
	
	
	
	
	
	Seguro das máquinas
	
	
	
	
	
	
	
	Depreciação das máquinas
	
	
	
	
	
	
	
	Totais
	
	
	
	
	
	
	
- Critérios para apropriação dos custos dos departamentos auxiliares para os departamentos produtivos:
	Custos
	Critérios
	Administração da fábrica
	Distribuído aos outros departamentos proporcionalmente ao número de funcionários produtivos
	Manutenção
	Distribuído aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso de máquinas
	Almoxarifado
	Distribuído aos departamentos produtivos proporcionalmente ao número de requisições
EXCEL
	Dados Físicos
	Custos – Departamentos
	Total
	
	Fundição
	Furação
	Montagem
	Almoxarifado
	Manutenção
	Adm. Fábrica
	
	Totais apropriados
	
	
	
	
	
	
	
	Apropriação Adm. Fábrica
	
	
	
	
	
	
	
	Subtotais
	
	
	
	
	
	
	
	Apropriação Manutenção
	
	
	
	
	
	
	
	Subtotais
	
	
	
	
	
	
	
	Apropriação Almoxarifado
	
	
	
	
	
	
	
	Totais
	
	
	
	
	
	
	
- Apropriação dos custos aos produtos:
A apropriação dos Custos dos Departamentos Produtivos aos produtos é feita proporcionalmente ao volume produzido.
Obs: Somente a Torneira Especial parra pelo processo de furação.
	 
	P. Fraldas
	Cesta de Lixo
	Total
	Produção
	??.000
	??.000
	??.000
	Corte
	
	
	
	Montagem
	
	
	
	Acabamento
	
	
	
	Totais
	
	
	
	Produção do mês - em unidades equivalentes (ver tabelas anteriores)
	Terminadas no mês anterior
	
	
	Iniciadas e acabadas no mês
	
	
	Iniciadas e não acabadas
	
	
	Total da produção do mês
	
	
	Total custo indireto apropriado
	
	
	
	Consumo de MP
	
	
	
	Custo de Produção do mês
	
	
	
	Produção do mês
	
	
	
	Custo unitário do mês
	
	
	
 -- Contabilização – custos do mês
Critério de rateio alternativo a departamentalização: Volume de Produção.
-Apropriação dos custos aos produtos:
Alternativamente ao custeio por departamentalização, os custos de produção indiretos podem ser rateados aos produtos considerando o volume de produção, para fins de comparação.
	
	Produto:
	
	
	
	Rateio por volume
	Departamentalização
	Total
	
	
	P. Fraldas
	Cesta
	P. Fraldas
	Cesta
	
	
	Volume de produção
	??.000
	???000
	??.000
	???.000
	??.000
	
	Matéria Prima apropriada aos produtos
	 
	 
	 
	 
	
	
	Apropriação Custo Indireto de Fabricação
	 
	 
	 
	 
	
	
	Total dos custos de produção
	 
	 
	 
	 
	
	
	Custo unitário do produto
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	Variação R$
	 
	 
	
	
	
	
	Variação %Adotando um critério de rateio dos custos indiretos de fabricação diferente da departamentalização, por exemplo, proporcional ao volume de produção, o resultado seria bem diferente do apurado, com aumento nos custos da torneira normal.
Como o volume de produção não leva em consideração que a torneira especial passa por um processo de produção a mais que o processo de produção da torneira normal, os custos indiretos são rateados na proporção do volume, onerando a torneira normal pelo volume produzido.
A diferença entre os dois critérios é bastante significativa para os dois produtos.
Observação: Para os meses de Fevereiro e Março, o grupo deverá realizar um comparativo com dois critérios de rateio e avaliar as variações encontradas.
- Ficha de Movimentação dos Estoques em Elaboração:
	Produto: Porta Fraldas
	Quantidade
	Custo unitário
	Valor em R$
	Data
	Histórico
	Quantidade
	Grau Acabado
	Qtde. Equivalente
	
	
	31/12/2014
	Saldo
	??00
	50%
	
	 
	 
	31/01/2015
	Término do mês anterior
	??00
	50%
	
	 
	 
	 
	Iniciadas e acabadas
	??0
	100%
	
	 
	 
	 
	Iniciadas e não acabadas
	??00
	50%
	
	 
	
	 
	Total das quantidades
	???0
	
	
	 
	
	 
	Consumo de Mdv
	 - 
	
	
	 
	
	 
	Custos Indiretos
	 - 
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Total custo do mês
	??0
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Saldo antes da transferência
	??0
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Transferência para acabados
	-???0
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Saldo final do mês
	??00
	
	
	 
	
	Produto: Cesta de Lixo
	Quantidade
	Custo unitário
	Valor em R$
	Data
	Histórico
	Quantidade
	Grau Acabado
	Qtde. Equivalente
	
	
	31/12/2014
	Saldo
	??00
	50%
	
	 
	 
	31/01/2015
	Término do mês anterior
	??00
	50%
	
	 
	 
	 
	Iniciadas e acabadas
	??0
	100%
	
	 
	 
	 
	Iniciadas e não acabadas
	??00
	50%
	
	 
	
	 
	Total das quantidades
	???0
	
	
	 
	
	 
	Consumo de MDV
	 - 
	
	
	 
	
	 
	Custos Indiretos
	 - 
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Total custo do mês
	???0
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Saldo antes da transferência
	??0
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Transferência para acabados
	-???0
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Saldo final do mês
	??00
	
	
	 
	
- Ficha de Movimentação dos estoques de produtos acabados:
	Produto: Porta Fraldas
	Quantidade
	Custo unitário
	Valor em R$
	Data
	Histórico
	Quantidade
	Grau Acabado
	Qtde. Equivalente
	
	
	31/12/2014
	Saldo
	
	100%
	
	 
	 
	 31/01/2015
	Transferência para produção 
	??0
	100%
	
	 
	 
	31/01/2015 
	Saldo disponível para venda
	
	
	
	 
	
	31/01/2015 
	Vendas
	
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Saldo final do mês
	
	
	
	 
	
	Produto: Cesta de Lixo
	Quantidade
	Custo unitário
	Valor em R$
	Data
	Histórico
	Quantidade
	Grau Acabado
	Qtde. Equivalente
	
	
	31/12/2014
	Saldo
	
	100%
	
	 
	 
	 31/01/2015
	Transferência para produção 
	??00
	100%
	
	 
	 
	31/01/2015 
	Saldo disponível para venda
	
	
	
	 
	
	31/01/2015 
	Vendas
	
	
	
	 
	
	31/01/2015
	Saldo final do mês
	
	
	
	 
	
- Ficha de Movimentação dos estoques de Matéria – Prima:
	Matéria Prima: Madeira
	Quantidade
	Saldos
	Data
	Histórico
	Quantidade
	Custo Unitário
	Valor em R$
	Quantidade
	Custo Unitário
	Valor em R$
	31/12/2014
	Saldo
	
	 
	 
	
	
	
	02/01/2015
	Compra
	 ??.000 
	 ??0 
	
	
	
	
	02/01/2015
	ICMS recuperável
	 
	 
	
	
	
	
	31/01/2015
	Consumo de MDV - P. Fraldas
	
	 
	 
	
	
	
	31/01/2015
	Consumo de MDV – Cesta de Lixo
	
	 
	 
	
	
	
	31/01/2015
	Saldo final do mês
	 
	 
	 
	
	
	
- Cálculo de IRPJ/CSSL Presumidos: Base de cálculo: 1° Trimestre de 2015
	
	Data de Vencimento -------->
	30/04/2015
	
	Janeiro
	Fevereiro
	Março
	Total do Trimestre
	Receita Bruta de Vendas
	
	
	
	
	(-) Deduções (Devoluções, abatimentos)
	
	
	
	
	Receita Líquida de Vendas
	
	
	
	
	Redução da Receita
	8%
	8%
	8%
	8%
	Valor da Receita Tributada
	
	
	
	
	Receitas Financeiras
	
	
	
	
	Outras receitas tributadas
	
	
	
	
	Total da Receita Tributada
	
	
	
	
	Imposto de Renda
	Alíquota (sem adicional)
	15%
	15%
	15%
	15%
	Imposto de Renda sem adicional
	
	
	
	
	Adicional de 10% para a receita acima de R$ 20.000 mensal
	
	
	
	
	Total do Imposto de Renda a pagar
	
	
	
	
	Contribuição Social
	Total da Receita Tributada
	
	
	
	
	Alíquota (sem adicional)
	9%
	9%
	9%
	9%
	Total da contribuição social a pagar
	
	
	
	
REFERÊNCIAS 
ANEXOS
Anexo A - Ficha de Composição da Equipe
FORMULARIO DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
APS - 2015 – CURSO: CIÊNCIAS CONTABEIS
	Nome da empresa/organização: R.T.A Artefatos de Madeira LTDA - ME
	Área de atuação: Fabricação de Artefatos diversos de madeira, exceto moveis.
	Endereço: Rua Vitorio Pavan, 315 Cidade: Pedreira 
CEP: 13.920-000 Telefone: (19) 3893-2055
	Nome do contato na empresa/organização: Tiago Arrelaro
 
Cargo: Gerente 
	Turma: Classe: 103
	Representante grupo: Manuela Augusto dos Santos 
	Telefone: (19) 98812-4942
	E-mail: manusts@hotmail.com
	 Identificação dos Integrantes das Equipes
	Foto
	Nome: Camila Cardoso da Silva 
	Endereço: Rua Ângela Palma Guatieri – 602 – São Judas Tadeu – Sumaré
	
	RA: C199EJ-5
	Telefone: (19) 99157-9686
E-mail: cah_cardoso@hotmail.com
	
	Nome: Caroline Viscardi
	Endereço: Rua Floriano Lopes, n° 10 apto 14 c – Centro – Campinas 
	
	RA: T489369
	Telefone: (19) 99630-0225
E-mail: carolineviscardi@hotmail.com
	
	Nome: Dalise Gonçalves da Costa
	Endereço: Rua Antônio Bertaline – 375 – Jd. São Francisco – Sumaré
	
	RA: C25008-2
	Telefone: (19)99155-9017 
E-mail: dalisegc@gmail.com
	
	Nome: Francine Cunha de Oliveira 
	Endereço: Av. Antônio Serafim Detran – 1320 – Santana - Pedreira
	
	RA: C04GAE-8
	Telefone: (19) 99751-9668
E-mail: francine.c.oliveira@hotmail.com
	
	Nome: Manuela Augusto dos Santos 
	Endereço: Rua Manoel Thomaz – 444 – Boa Vista – Campinas
	
	RA: C1442C-0
	Telefone: (19) 98812-4942
E-mail: manusts@hotmail.com
	
 
	Nome: Priscila de Almeida Ribeiro
	Endereço: Avenida Eduardo Alves de Lima, n° 495, apto 33 - Campinas
	
	RA: C115AC0
	Telefone: (19) 98227-7555
E-mail: palmeidaribeiro2013@bol.com.br
	
 
 DATA: _27_/10 /2015
A equipe necessita de Carta de Apresentação? () Sim (x) Não
Anexo B – Ficha das Atividades Supervisionadas

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