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INSTITUTO MACAPAENSE DE ENSINO SUPERIOR
ANA PAULA PINHEIRO PEREIRA DE BARROS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO II
MACAPÁ
2010
INSTITUTO MACAPAENSE DE ENSINO SUPERIOR
ANA PAULA PINHEIRO PEREIRA DE BARROS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO II
Relatório apresentado ao curso de Psicologia do Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior como processo avaliativo da disciplina Estágio Supervisionado II, sob orientação do professor Arlan Amanajás.
MACAPÁ 
2010
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO................................................................................
	03
	CAPÍTULO I: A História Institucional..............................................
	04
	3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................
	07
	4. CAPÍTULO II: O Adolescente e a Orientação Vocacional...............
	09
	5. CAPÍTULO III: A Proposta de Intervenção com Adolescentes........
	15
	6. OBJETIVOS: Geral e Específico.....................................................
	15
	7. JUSTIFICATIVA..............................................................................
	15
	8. METODOLOGIA..............................................................................
	17
	9. ESTRATÉGIAS E INTERVENÇÕES...............................................
	18
	10. CONFIGURAÇÃO DOS ENCONTROS.........................................
	19
	11. RECURSOS: Físicos, Humanos, Materiais...................................
	21
	12. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................
	22
	13. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS................................................
	23
	14. ANEXOS........................................................................................
	25
�
INTRODUÇÃO
A Ementa da Disciplina Estágio Básico II tem por objetivo Integrar o conjunto de habilidades e competências desenvolvidas até o sétimo semestre, onde a disciplina permitirá que o aluno utilize as suas habilidades de pesquisa e avaliação e os conhecimentos das áreas clássicas de intervenção do psicólogo para elaborar projetos de intervenção em contextos específicos atuando em nível de indivíduos como do próprio contexto selecionado.
Deste modo, o presente relatório descreve as atividades de estágio realizadas no Setor Psicossocial da Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais – DEIAI e apresenta a proposta de intervenção elaborada durante o período do Estágio Básico II. As atividades desenvolvidas neste setor correspondem ao atendimento à demanda de adolescentes autores de atos infracionais ou em situação de risco pessoal e social vindo a atender ainda crianças com desvio de conduta. Desta forma, a Delegacia possui em sua estrutura, Delegados, comissários, agentes e oficiais de polícia civil, cartório e equipe técnica para otimizar o trabalho que se propõe a realizar.
Este relatório traz ainda uma descrição da instituição de estágio, seu histórico, estrutura organizacional e serviços; descrição das atividades de estágio desenvolvidas no referido local.
Essas atividades têm como objetivo proporcionar ao acadêmico de psicologia a vivência do trabalho dentro de uma organização pública, bem como a familiarização com o trabalho do psicólogo e a oportunidade de pôr em prática os ensinamentos da academia.
�
CAPÍTULO I: A HISTÓRIA INSTITUCIONAL
DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O estágio se realizou no Setor do Psicossocial da Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais - DEIAI, localizada na Avenida FAB, nº1849, no Bairro Central.
A Delegacia, fundada em 2002, é uma Instituição Pública, tendo como mantenedor o Governo do Estado do Amapá. “Tem por finalidade atender a demanda de crianças e adolescentes autores de atos infracionais ou em situação de risco pessoal e social” (CANTUÁRIA, 2010).
A Instituição conta com uma equipe composta de 64 profissionais: 06 delegados, sendo uma delegada titular; 10 Oficiais de Polícia Civil; 02 Oficiais de Polícia; 03 Escrivãos de Polícia Civil; 01 Comissário de Polícia; 08 Guardas de Presídio; 02 Agentes Administrativos; 20 Agentes de Polícia Civil; 02 Agentes de Polícia; 01 Motorista. A equipe do Psicossocial é composta por 02 Sociólogas; 02 Assistentes Sociais; 03 Psicólogos; 02 Assistentes Sociais voluntárias.
DESCRIÇÃO DO TRABALHO
Os profissionais da Psicologia, Serviço social e Sociologia desenvolvem atividades com adolescentes que cometeram ato infracional ou encontram-se em situação de risco pessoal e social e, embora não seja a demanda, também realizam atendimento com crianças, quando apresentam desvio de conduta.
A principal atividade desenvolvida é o aconselhamento, sendo assim, o foco o principal é receber o cliente e facilitar para que ele se posicione diante de seu sofrimento psíquico. 
O aconselhamento é um dos papéis mais importantes do setor do Psicossocial e contempla pais e adolescentes. Os objetivos do aconselhamento são de: proporcionar aos adolescentes uma reflexão sobre o ato infracional cometido para que o incidente não seja repetido; prevenir outras infrações.
Os técnicos atuantes na área da Psicologia, Sociologia e Serviço Social efetuam uma avaliação psicossocial do adolescente infrator, logo após a sua apreensão.
É realizado um atendimento na presença dos responsáveis, onde são colhidas informações pessoais do adolescente através de um questionário com fins estatísticos. As informações contempladas são: nome completo; data de nascimento; nome e profissão dos responsáveis; documento apresentado; endereço onde reside; a situação escolar do adolescente, onde o mesmo informa se é alfabetizado ou não; se estuda (se sim, onde e que série/etapa freqüenta, se não, por quê?); se trabalha (se sim, comunica onde e se faz parte do mercado formal ou informal), caracterizando, dessa forma, sua situação ocupacional. Questiona-se, ainda, o uso de drogas (se sim, há quanto tempo e quais substâncias), de cigarro e de bebida alcoólica; com quem o adolescente estava na ocorrência do ato infracional, se com parentes, adolescentes; se possui apelidos; se faz parte de gangues ou já fez e sua religião, caso tenha. É observada a realidade sócio-familiar e educacional do adolescente, sendo perguntado ao mesmo com quem e com quantos reside.
Ao término do atendimento, é feito um relatório, ainda que resumido, de algumas características do adolescente como, por exemplo, sua personalidade e seu comportamento. Nessa oportunidade, é verificado se o mesmo encontra-se em bom estado de higiene e vestimenta; quanto ao aspecto psicológico, analisa-se se infrator está calmo, se consegue articular bem a fala, se mantém contato com o olhar, se segue raciocínio feito, como avalia a gravidade do ato supostamente por ele praticado e se está orientado globalmente (quando ao Eu, tempo e espaço). Os genitores, quando presentes no momento da avaliação, também são questionados sobre o comportamento do filho em casa e na rua. O infrator tem, ainda, a oportunidade de falar sobre o cometimento do ato infracional, confessando ou negando a autoria do mesmo. E, finalizando, um dos técnicos do psicossocial trata da gravidade do delito e da importância do adolescente em reavaliar suas condutas e amizades com quem frequentemente convive. Trata-se então de um trabalho de conscientização e reflexão, com o propósito de evitar a reincidência, ou mesmo prevenção.
O trabalho se dá de forma multidisciplinar, onde a atuação não fica limitada apenas a um campo de saber. O técnico então sugere uma das medidas socioeducativas (mais a diante mencionadas detalhadamente), quando se faz necessária, a ser aplicada. Dependendo do caso, são encaminhados para Órgãos parceiros membros da família que necessitam de acompanhamento especial por intermédio de uma ficha de Referência e Contra-referência. Alguns dos Órgãos parceiros que recebem maior número de encaminhamentos são: CAPSI – Centro de Atenção Psicossocial;Conselho Tutelar; CRAM - Centro de Referência em atendimento à Mulher; CRTN – Centro de Referência em Atendimento Natural; CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social; DERCCA – Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Contra Crianças e Adolescentes; Estádio Glicério Marques; Ginásio Avertino Ramos; Hospital de Especialidades Drº. Alberto Lima; HMML – Hospital da Mulher Mãe Luzia; NAECA – Núcleo Especializado à Criança e ao Adolescente; Projeto Boleiro; Projeto Cidadão Mirim; Projeto Peixinhos Voadores; PAI – Pronto Atendimento Infantil; Psicossocial da Polícia Civil; SIMS – Secretaria do Estado de Inclusão e Mobilização Social; SETE – Secretaria do Estado de Trabalho e Empreendedorismo.
É de competência das Sociólogas da DEIAI, junto aos demais técnicos do Psicossocial, elaborar mensalmente um relatório baseado nos questionários estatísticos acima citados, abordando de forma quantitativa as seguintes informações:
Condições Estruturais: Desigualdade social; oportunidades; falta de expectativas; reestruturação de Instituições públicas; facilidades do crime.
Baixo Controle: Escola, famílias, comunidades, Igreja.
Características Individuais: Atributos de Personalidade; baixa auto-estima; maior influência: amigos (grupos dos iguais – Assis, 1999).
Nível sócio-psicológico; estrutura familiar; Relação familiar. (CANTUÁRIA, Maio de 2010).
A equipe dos Assistentes sociais é encarregada das visitas domiciliares e atendimentos familiares; da situação econômico-familiar do adolescente e da garantia dos direitos deste como saúde, documentação, profissionalização, esporte, cultura e lazer, religiosidade e atendimento à família.
A equipe dos psicólogos baseia seu trabalho no respeito à dignidade e integridade do ser humano, visando assim, promover o bem-estar do adolescente infrator e de sua família. Atribuições essas conferidas pelo próprio Código de Ética. 
Cabe aos psicólogos, a análise da situação atual do adolescente, sendo para isso traçado um perfil psicossocial do mesmo onde se sobressaltam os pontos importantes para uma intervenção em sua realidade. Este parecer, portanto, esclarece e analisa as questões relacionadas às decisões a serem tomadas, como por exemplo, o encaminhamento a órgãos parceiros.
De forma mais detalhada as atividades de competência dos psicólogos são as seguintes:
Promover estudos sobre características psicossociais de adolescentes em conflito com a lei ou com desvio de conduta;
Atuar junto a Delegacia de Investigação de Atos Infracionais, em equipe multidisciplinar no diagnóstico, planejamento, execução e de programas comunitários na segurança pública;
Trabalhar com organizações públicas e particulares com objetivos educacionais comunitários na elaboração e implementação de programas de mudança de caráter social e técnico, em situações de risco social. (CANTUÁRIA, Maio de 2010).
	Quanto às medidas socioeducativas, intituladas no artigo 112 da Lei 8.069/90, correspondem:
“a advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços à comunidade; liberdade assistida; inserção em regime de semiliberdade; internação em estabelecimento educacional (estas duas últimas medidas restritivas de liberdade); encaminhamento aos pais ou responsáveis, mediante termo de responsabilidade; orientação, apoio e acompanhamento temporários; matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental e inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente” (Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei Federal 8.069/90, 2009).
	Ressalta-se que a execução de tais medidas devem sempre respeitar aos direitos humanos, como a dignidade desses sujeitos que se encontram em fase de amadurecimento e desenvolvimento físico e psíquico.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O estágio teve como campo a Psicologia Social e Jurídica. “O psicólogo social é aquele que entende o sujeito desde uma perspectiva histórica considerando a permanente integração entre indivíduo e o social” (Código de ética do Psicólogo). Neste sentido operar como psicólogo social significa desenvolver um trabalho desde esta perspectiva de homem e da sociedade, possibilitando atuar em qualquer área da Psicologia.
“A Psicologia Jurídica é uma emergente área de especialidade da ciência psicológica, se comparada às áreas tradicionais de formação e atuação da Psicologia como a Escolar, a Organizacional e a Clínica. É próprio desta especialidade sua interface com o Direito, com o mundo jurídico, resultando encontros e desencontros epistemológicos e conceituais que permeiam a atuação do psicólogo jurídico. Os setores da Psicologia Jurídica são diversos.
Há os mais tradicionais, como a atuação em Fóruns e Prisões, e há também atuações inovadoras como a Mediação e a Autópsia psíquica, uma avaliação retrospectiva mediante informações de terceiros.Na DEIAI, cabe ao profissional psicólogo orientar adolescentes e seus familiares, no que diz respeito à reinserção social do adolescente em conflito com a lei ou com desvio de conduta, através do fortalecimento dos vínculos com a família e com a sociedade, resgatando a cidadania” (FRANÇA, 2008).
De acordo com o que foi pré-estabelecido pelo corpo técnico dos profissionais do Psicossocial aos estagiários de Psicologia, as atividades realizadas durante o período de Estágio corresponderam a:
Triagem: Preenchimento dos questionários Estatísticos no atendimento aos adolescentes e seus familiares, tendo supervisão de um profissional do psicossocial, com exceção de duas situações onde não foi possível estar na presença de um profissional, em virtude de atendimentos que estavam ocorrendo. Após a Triagem, dependendo do caso, marcou-se retorno com um profissional do referido setor.
Observação no Acolhimento: Desta forma foi possível acompanhar e ter conhecimento da demanda do setor do Psicossocial bem como da postura dos profissionais mediante o acolhimento.
Transcrição dos Atendimentos para o livro: Há um livro onde devem ser registrados cada caso atendido pelo setor do Psicossocial. Registraram-se de forma resumida algumas informações como: Nº. do B.O.; data de atendimento; nome completo; endereço; telefone do responsável pela criança/adolescente; qual a ocorrência; técnico responsável pelo atendimento e retorno, quando necessário.
Organização das Fichas de Atendimento nas pastas dos Técnicos: São os referidos questionários estatísticos, onde de acordo com a necessidade de retorno, devem ficar dentro das pastas dos respectivos técnicos durante o tempo que durar o atendimento com a criança ou com o adolescente. Após o término do atendimento as fichas são arquivadas em locais apropriados.
Durante o período do Estágio percebeu-se a demanda significativa de adolescentes desmotivados nas atividades escolares e de suas respectivas famílias aparentemente alheias à situação de seus filhos. Adolescentes que trabalham e que relataram ser o emprego o principal empecilho na dedicação aos estudos e adolescentes que não demonstraram um fator específico para a evasão escolar.
Considerando a questão acima, a Proposta de Intervenção é a de desenvolver um serviço de Orientação Vocacional em escolas públicas que apresentem uma significativa evasão escolar junto aos profissionais do setor Psicossocial da DEIAI.
CAPÍTULO II: O ADOLESCENTE E A ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
As Obrigações da Família e da Sociedade para com os Adolescentes
É evidente que a família encontra-se como o referencial na vida do adolescente. Quando desde a Infância a criança vê na família sua fonte de inspiração, onde os pais promovem modelos de comportamento, de vida digna, boa educação e principalmente os cercam de amor e proteção, as chances dessa criança vir a ser um adolescente infrator são bem menores. É desta forma que a família como fundamento da sociedade deve ser preservada, protegida, fortalecida e regulamentada, em cuja sombra de proteção devem ser criados e assistidos os filhos. 
Na realidade, os adolescentes infratores, em sua grandemaioria, tiveram uma infância difícil, sem condições adequadas para sobreviverem, onde os pais normalmente foram viciados e os trataram com violência, vindo a ser este um dos maiores fatores responsáveis tanto pela prática de ato infracional entre os adolescentes como para o uso de drogas.
Quanto à sociedade, a legislação que fornece as diretrizes sobre os procedimentos a respeito do menor como o Estatuto da Criança e do Adolescente, evidentemente, não é suficiente para corrigir a gravidade dos problemas sociais brasileiros e garantir as oportunidades para o desenvolvimento saudável do menor. É óbvia a necessidade de se fazer um investimento para a promoção da dignidade do adolescente, pois é uma garantia dos direitos universais do ser humano e um compromisso de todos os segmentos com a justiça social. Assim, o Estado, a família e a sociedade, têm por obrigação garantir os direitos fundamentais dos adolescentes.
Conceito de vocação
Vocacional deriva de vocação, tem como sinônimos: desígnio, escolha, chamamento, tendência, inclinação, talento, aptidão, pendor.
Quando este conceito se aplica à orientação vocacional o significado mais apropriado é “escolha”, uma vez que expressa opções que partem da pessoa ao que mais lhe vier a ser interessante.
Segundo Wainberg (1997) a preocupação com a escolha profissional do indivíduo tem gerado estudos desde o final do século XIX com os primeiros testes mentais de J. M. Cattel e Binet, e com a publicação em 1909, por Parsons, do primeiro trabalho específico vocacional: Choosing a vocation.
Houve mudanças no conceito de vocação como sendo a existência de aptidões específicas mensuráveis e estáveis e na incapacidade do adolescente decidir por si mesmo: atualmente se acredita no adolescente desempenhando papel ativo no processo decisório, na idéia das potencialidades não serem estáticas nem específicas, mas modificáveis com o tempo e a partir disso, então, o processo de Orientação Vocacional acompanha essa evolução não sendo mais visto como auxílio na escolha de uma ocupação, mas como parte do processo de busca da identidade pessoal.
Esta questão vem a corresponder ao próprio trabalho do setor psicossocial no quesito do aconselhamento
O que é Orientação Vocacional
De acordo com Valore (2002) o processo de Orientação Vocacional é um método de intervenção mais do que um conjunto de procedimentos. Representa uma estratégia do pensamento, uma articulação de conceitos e de proposições que configura um objeto de estudo e permite uma dada análise resultando que para poder estabelecer o método em Orientação Profissional, é preciso perguntar-se acerca de seu objeto.
O processo de Orientação Vocacional surge como um meio facilitador, ajudando o adolescente a se conhecer melhor, dando, conseqüentemente, subsídios para que ele faça a escolha mais adequada (PIMENTA, 1981).
Definida como o processo pelo qual o indivíduo é ajudado a escolher e a se preparar para entrar e progredir numa ocupação, a OV propicia o desenvolvimento do autoconhecimento, aplicando essa compreensão às ocupações (Super & Junior, 1980). 
A OV é o resultado de um certo número de movimentos, pesquisas e trabalhos que no início tiveram o objetivo imediato de auxiliar os adolescentes na escolha de ocupações adequadas. Coletaram-se e organizaram-se informações e passou-se a explorar os inventários e testes psicológicos como recursos a mais, tornando o processo de OV mais complexo e eficiente (Super & Junior, 1980).
A Orientação Vocacional é uma abordagem preocupada em propiciar ao indivíduo a escolha certa para a realização de uma atividade prazerosa, que lhe permita a satisfação integral mediante o exercício de uma profissão.
Sobre os testes vocacionais
Geralmente, os modelos de testes vocacionais visam medir interesses, aptidões, a personalidade e a inteligência do adolescente. São avaliadas ainda as suas habilidades, o seu nível de percepção, o raciocínio e a memória. É considerado também o lado pessoal, o equilíbrio mental e emocional, as angústias, os conflitos e as rivalidades da pessoa. Isso por meio de avaliações estruturais, dinâmicas e outros métodos. Além disso, são feitas entrevistas com o adolescente e os pais, onde é feita a análise das situações rotineiras da família, o histórico cultural e familiar e os relacionamentos sociais que os envolvem.
Todavia, uma boa orientação não pode se prender apenas a testes vocacionais, pois eles podem generalizar o comportamento dos indivíduos.
Alguns profissionais ainda se limitam a aplicar testes psicológicos, não confrontando os resultados com outras técnicas. Ao dar um resultado não corroborado ou incompleto, o profissional estará desqualificando a psicologia como um todo e podendo comprometer o processo de escolha de um sujeito.
A importância da Orientação Vocacional
A orientação profissional um o processo que auxilia o indivíduo a descobrir e utilizar suas habilidades naturais e conhecer as fontes de treinamento disponíveis, afim de que consiga alcançar os resultados que tragam o máximo proveito para si e para a sociedade. 
Para a maioria das pessoas, a identidade vocacional forma uma parte importante de sua identidade geral. Ter um emprego valorizado pela sociedade – e ter sucesso e prestígio nele – aumentam a auto-estima e facilita o desenvolvimento de um senso de identidade mais seguro e estável. Por outro lado, quando a sociedade aponta que alguém não é necessário e que não há disponibilidade de bons empregos, pode-se gerar dúvidas, incertezas ou mesmo, como em alguns casos, delinqüência e sentimentos de revolta, formando uma identidade negativa (Mussen, Conger, Kagan & Huston, 1995).
Esta pode prevenir alguns transtornos na vida do adolescente, como decepções e ilusões, e favorecer a melhoria da qualidade de vida em diversos níveis (Azevedo & Santos, 2000).
A OV cumpre sua função de extrema importância quando leva o sujeito a refletir sobre si mesmo, analisando suas características, explorando sua personalidade e aprendendo a escolher e abordar situações conflitivas. 
Além disso, o processo de OV coloca a descoberta de possíveis problemáticas do sujeito, bem como disposições psicopatológicas, pois condensa toda a história prévia dessa pessoa e, ao mesmo tempo, antecipa seu futuro (Müller, 1988).
A OV é mais do que um momento para “a descoberta” da profissão a seguir, por ser 
“um processo onde emergem conflitos, estereótipos e preconceitos que são trabalhados para sua superação, onde a desinformação é enfrentada e possíveis caminhos de resolução são traçados, onde o autoconhecimento adquire o status de algo que se constrói na relação com o outro e não como algo que se dá a partir de uma reflexão isolada, descolada da realidade social ou que se conquista através de um esforço pessoal” (Bock & Aguiar, 1995, p. 17). 
A partir desta concepção, pode-se dizer que a OV também é um processo que visa à promoção da saúde do indivíduo, em uma perspectiva mais global.
Adolescência e escolha Vocacional
	A Adolescência é a etapa do desenvolvimento humano que compreende uma série de mudanças na vida das pessoas. É a fase onde muitas escolhas acontecem, estando a maioria vinculada ao estabelecimento de uma futura qualidade de vida.
A psicologia e a sociologia vêm tentando, desde o início do século, compreender a adolescência, seja por meio de pesquisas e observações da mesma ou por estudos biopsicosociológicos que auxiliem na compreensão dessa etapa do desenvolvimento humano.
Esta fase caracteriza-se pela formulação de crises, mudanças constantes de temperamento, redefinição de imagem corporal, buscas de pauta de identificação no grupo, assunção de funções ou papéis sexuais, elaboração de ritos de iniciação como condição de ingresso ao status adulto, dentre outros (OSÓRIO, 1992).
Trata-se de uma etapa crucial para a formação do indivíduo, que concentra uma gama de escolhas que determinarão seu futuro no mundo. Uma dessas escolhas é a da profissão, e o adolescente, a partir dessa escolha,passará por um grande processo de preparação para atingir sua meta, que vai desde seu ingresso na escola até a entrada no mercado de trabalho. Esse processo gera “uma enorme pressão social para que os adolescentes atinjam o estágio universitário, transformando o ingresso nos cursos de nível superior num gigantesco funil gerador de frustrações” (OSORIO, 1992, P. 39). 
A maturação do adolescente é marcada por diversos aspectos. Debesse, (1946 apud. Ozella, 2002, p. 16) afirma que a adolescência não é uma simples transição entre infância e a idade adulta, mas ela possui uma mentalidade própria com um psiquismo característico dessa fase. É evidente que há alguns “desencaixes” que podem ocasionar desajustes na vida dos adolescentes que oportunizam transtornos emocionais. Esses transtornos podem resultar em comportamentos de stress durante a escolha de um curso superior, por exemplo.
As maneiras como os adolescentes desenvolvem suas metas profissionais são diversas, alguns decidem ingressar em uma faculdade, já outros se preocupam com a inserção direta no mercado de trabalho, porém se aventurar neste território sem estar certo de que deseja exercer aquela profissão, ou freqüentar aquela universidade torna o momento da escolha um martírio.
Muitos adolescentes não conseguem decidir qual campo profissional que desejam atuar, e essa dificuldade pode estar ligada a fatores como falta de dialogo familiar a respeito desse tema, imposição familiar para determinada profissão, pouco ou nenhum debate ou trabalho das escolas de ensino fundamental e médio voltados para escolha profissional.
Sobre os fatores que contribuem para uma escolha satisfatória, PAPALIA (2000) comenta que são muitos, onde as habilidades individuais, a personalidade, a formação, as condições socioeconômicas e étnicas, a orientação dos conselheiros escolares, as experiências de vida e os valores da sociedade são somente algumas delas.
Assim o futuro profissional tem ligação com outros fatores, não dependendo apenas do estudante. A escolha profissional está ligada à realidade vivenciada por ele cotidianamente, essa realidade poderá ser facilitadora ou não da entrada do adolescente em uma faculdade, desta maneira, é notório que os fatores sociais interferem na conduta do adolescente.
O momento da escolha profissional é muito especial na vida de uma pessoa, pois é quando ela, diante das possibilidades vislumbradas, assume a necessidade de escolher, com responsabilidade, um projeto de vida.
“Tanto para as meninas quanto para os meninos, o encorajamento dos pais e seu apoio financeiro influenciam nas aspirações e o desempenho; na verdade o encorajamento parental prevê a grande ambição mais do que o faz a classe social” (PAPALIA. 2000. p 337).
A pressão que pode surgir durante o processo de escolha profissional é muito grande, são fatores externos, que fazem com que o adolescente se sinta em uma condição muito desconfortável, uma vez que se acha na obrigação de passar em um vestibular até como forma de agradar a família. “O adolescente passa por desequilíbrios e instabilidades extremas” (ABERASTURY, 1981, p. 9), e “... apresenta uma vulnerabilidade especial para assimilar os impactos projetivos de pais, irmãos, amigos, e de toda a sociedade” (ABERASTURY, 1981, p. 11).
A Proposta de uma parceria entre a equipe do Psicossocial da Delegacia DEIAI com escolas públicas para a realização de um acompanhamento e orientação vocacional com adolescentes é interessante, pois se dará como um processo de autoconhecimento, onde o jovem conhecerá melhor seus interesses, valores, gostos, habilidades, aptidões, potencialidades, bem como conhecerá as ansiedades, medos, valores, conflitos e expectativas em relação ao futuro e às profissões; vindo de encontro aos medos característicos desta fase da vida e, atenuando-os, contribuir para que estes adolescentes se sintam amparados e reflitam sobre o que querem para o futuro.
Uma vez que a questão da escolha profissional está diretamente ligada à construção de projetos de vida, o jovem tem que pensar no assunto com seriedade, dando à OV a atenção que ela merece e participando ativamente do processo, que pode ser comparado a uma escalada, onde o orientador é aquele que está um pouco à frente porque domina os instrumentos (testes e dinâmicas) e conhece o caminho, levando na bagagem seu conhecimento, sua experiência pessoal e profissional. Porém, é preciso que o jovem traga também a sua bagagem, ou seja, que participe e que se comprometa com os horários e com as atividades propostas, pois o orientador não é um mágico que adivinhará qual profissão tem a ver com o cliente.
O processo de Orientação Vocacional também tem como objetivo trabalhar os conflitos, estereótipos e preconceitos em relação à escolha profissional, para que haja a superação dos mesmos e a construção de um auto-conceito a partir da interação com o outro, dentro de uma realidade social.
O processo de orientação é permeado pela idéia de ser humano em constante movimento, que vai se construindo a partir de suas escolhas e vivências na interação com o outro. Dessa forma, são oferecidas, ao adolescente, condições para que ele escolha, não definitivamente, mas neste momento, o caminho que é possível ser trilhado. Mais importante que a escolha é aprender a fazer escolhas, em cada momento da vida.
CAPÍTULO III: A PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COM ADOLESCENTES
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Considerando o referencial teórico, mais precisamente a questão da Orientação Vocacional, propõe-se a criação de um grupo com adolescentes de 15 a 17 anos visando trabalhar a temática da vocação de maneira a incentivar estes adolescentes a pensarem sobre o que desejam para seu futuro, quanto à escolha da profissão.
OBJETIVOS
GERAL: 
Esta proposta de trabalho tem como objetivo proporcionar aos adolescentes em situação de risco pessoal e social a promoção do auto-conhecimento no que se refere à personalidade e às habilidades inerentes de caráter profissional.
ESPECÍFICO:
Criação de um grupo de orientação vocacional para adolescentes de 15 a 17 anos mediante parceria entre a DEIAI e uma Escola Pública.
JUSTIFICATIVA
O auto-conhecimento é o pilar fundamental de todo o processo: para descobrir quem se quer vir a ser é necessário descobrir quem se é. Mas para articular este auto-conhecimento a um projeto futuro é necessário, também, conhecer a realidade das diversas profissões e ocupações; só se escolhe com segurança aquilo que efetivamente se conhece.
A escolha da profissão é um dos eventos mais importantes do processo de amadurecimento do adolescente, pois significa que o mesmo encontra-se a poucos passos do mundo adulto onde suas responsabilidades aumentam, fazendo com que gradativamente ele abandone seu mundo infantil. Esse processo de escolha é natural e o adolescente geralmente busca aquilo que mais deseja, seja por influencia dos pais, do seu meio social ou por simples identificação. 
Debesse (1946 apud. Ozella, 2002) diz que a orientação vocacional é o processo de fazer o indivíduo descobrir e utilizar suas habilidades naturais e conhecer as fontes de treinamento disponíveis, afim de que consiga alcançar os resultados que tragam o máximo proveito para si e para a sociedade. É uma ferramenta que visa ajudar as pessoas a conhecer melhor suas habilidades, a fim de utilizá-las como norte nesse processo de escolha. Sua tarefa básica é facilitar o momento de escolha do adolescente, auxiliando-o a compreender sua situação especifica de vida, na qual estão incluídos aspectos pessoais, familiares e sociais.
Dessa forma, a proposta de intervenção de orientação vocacional busca promover o interesse dos adolescentes sobre a escolha de uma profissão; faze-los pensar sobre o futuro; obter auto-conhecimento e, promover a cidadania.
	Diante desta temática, propõe-se a criação de um grupo de orientação vocacional para adolescentes em parceria com uma escola pública que venha a apresentar maior demanda de evasão escolar para proporcionar debates, reflexões e auto-conhecimento.O grupo pode vir a satisfazer ainda as necessidades de afiliação, prestígio, auto-estima dentre outras. O grupo constitui ainda a transição necessária do mundo externo para alcançar a individualidade adulta. É a terapia mais natural para o adolescente. O grupo é uma terapia por excelência para jovens porque, a uma certa altura do trabalho, eles mesmos ajudam uns aos outros de forma impressionante. Eles vão explorar novos meios de relacionamentos sociais e aprender a dominar a realidade. Ter colegas que são muito diferentes do que ele habitualmente teria como amigos é uma das maiores riquezas do grupo, mas é também o maior desafio. Eles necessitam aceitar esse desafio.
É possível que ao término da intervenção, se tenha informações suficientes para a montagem de um Artigo que enriqueça não somente o trabalho do Psicossocial, mas das áreas que compõe a equipe do referido setor.
A ESCOLHA DO GRUPO
Serão montados grupos onde a diferença de idade não ultrapasse três anos. Também será necessário manter um equilíbrio entre meninos e meninas, pois é contra-indicado formar grupos onde só haja uma menina e vários meninos, ou vice-versa – quando um dos sexos fica em minoria, o grupo já não proporciona o fator terapêutico para aquela ou aquele adolescente que ficou só.
O número de participantes para grupos de adolescentes será, no máximo, de dez.
“O grupo será, para os adolescentes, uma reprodução em miniatura do mundo. Cada um saberá do outro: características, motivação para a terapia, situação familiar e outros elementos. Ao mesmo tempo que o grupo vai se conhecendo, o trabalho vai sendo operado em vários níveis: quem tem dificuldade de se expressar já inicia seu trabalho, assim como acontece com quem tem um universo muito restrito e com aqueles que não têm outro espaço para expressão. Desta maneira, enquanto se trabalha um aspecto, outros vão surgindo e sendo aproveitados por cada um.
À medida em que os adolescentes vão crescendo na confiança e no vínculo, o trabalho pode ser mais profundo; ou seja, à medida em que o grupo avança, eles vão traduzindo emoções, jogos, transações” (Kowarski, 2007)
É importante ressaltar que uma das dificuldades das escolas públicas de Macapá é a de não possuir psicólogos junto à equipe de profissionais onde questões como orientação vocacional e outras seriam de competência e iniciativa destes referidos profissionais. Na falta destes, ainda que não seja responsabilidade de profissionais de outras instituições iniciarem trabalhos de conscientização e outros de teor educacional são interessantes e necessários que se iniciem, como parte de contribuição ao resgate da cidadania, uma vez que oportunizando a temática de Orientação Vocacional o adolescente pode contar com o apoio de profissionais passando a acreditar em seu potencial e fazer planos para a profissão que desejar seguir, vindo a contribuir com sua sociedade.
Os testes mais indicados para realizar Orientação Vocacional são o QUATI e o HTM, na falta destes caberá aos profissionais responsáveis elaborar mecanismos que sejam coerentes com os encontros e com os objetivos. Os testes padronizados são ferramentas de apoio, não ditam verdades, não são conclusivos, dependem da interpretação dos Profissionais, bem como de sua competência para utilizar os dados colhidos da forma mais cabível.
METODOLOGIA
A forma de intervenção a ser utilizada é a Grupal que se configura como um serviço de atendimento realizado pela equipe do Psicossocial e estagiários de psicologia em uma escola pública selecionada mediante demanda.
A abordagem aos eixos de investigação pressupõe a utilização de diversos instrumentos, como entrevistas, atividades lúdicas, questionários, testes psicológicos. Algumas atividades e questionários podem ser aplicados no intervalo entre as sessões para posterior discussão e aprofundamento.
O público alvo são adolescentes de 15 a 17 anos que estejam no Ensino Médio de uma Escola Pública selecionada pelos profissionais do Psicossocial da DEIAI.
A criação de um grupo para orientação vocacional não se constitui como um grupo terapêutico, mas como um recurso, um auxílio aos adolescentes que, ao se depararem com o término do Ensino Médio não demonstram motivação suficiente, seja para concluir o Ensino Médio, seja para o que vem após: a escolha de uma área de atuação profissional condizente com o que se almeja; e oportunidade de reflexões para os que se encontram confusos quanto ao processo da escolha.
Logo após, são analisados os aspectos psicológicos do adolescente, sendo definido aquilo que traça sua personalidade, a exemplo da dignidade, profissão, responsabilidade, compromisso, persistência, qualidade de vida, formação familiar, trabalho digno e credibilidade. Observa-se a dinâmica familiar com quem o adolescente reside, se possui irmãos, se a família mostra-se presente em seu acompanhamento, se o adolescente participa das reuniões familiares, se os genitores possuem controle sobre suas atitudes, se o ambiente familiar é harmonioso e respeitoso.
Os psicólogos acreditam que o papel da educação mostra-se de importância visível, visto que a escola apresenta ampla influência na mentalidade dos adolescentes, devendo ser colocada, de forma fundamental, na vida cotidiana destes, como medida de ressocialização, se é capaz de respeitar as regras a si impostas, se usualmente anda com pessoas de má índole, se vive na ociosidade ou se ocupa seu tempo com trabalhos e atividades proveitosas. Pergunta-se se o mesmo demonstra interesse em melhorar de vida, se possui planos para o futuro, como concluir os estudos, de empregar-se e de constituir uma família.
Salienta-se que para o sucesso da intervenção, é imprescindível que o terapeuta desenvolva algumas características essenciais, pois quando se trabalha com adolescentes, sobressaltam-se as características peculiares da fase que ele vive. Por exemplo, a tendência à onipotência, que nada mais é do que a contraparte diante da grande impotência que sente frente à sua própria construção no mundo.
Tem-se ainda a rebeldia, as oscilações de humor, as contradições. Isto exige um terapeuta sabedor da realidade externa – que certamente influenciará o adolescente–; um terapeuta móvel e que o cative pelo encantamento que sente diante do delinear deste ser.
ESTRATÉGIAS E INTERVENÇÕES
Olmsted (1970) conceitua grupo como uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes de que têm algo significativamente importante em comum, o que neste caso seria a descoberta de si e de suas aspirações a cerca das profissões. 
A Orientação Vocacional pode se dar de forma individual ou de forma grupal. O diferencial é a ampla troca de experiências entre os participantes do grupo, bem como o estímulo e o apoio mútuo.
Os encontros com os adolescentes serão semanais, ocorrendo uma vez na semana, podendo ser às sextas-feiras. Ocorrerão ainda nas dependências de uma dada escola, em um ambiente que comporte confortavelmente os participantes.
As conversas terão duração de 45 a 60 minutos e recursos variados serão utilizados com o propósito de facilitar a comunicação e a interação entre os participantes, tais como músicas, vídeos, dinâmicas, testes de personalidade.
O tempo médio previsto é de 1 mês, com quatro encontros, sendo um por semana, podendo ser às sextas-feiras.
CONFIGURAÇÃO DOS ENCONTROS:
1 – Levantamento de dados do quantitativo dos adolescentes que informe a evasão escolar e a desmotivação, através das fichas de triagem do setor Psicossocial:
Mediante a quantidade, uma escola pública será selecionada.
2 – Emissão de Ofício à Escola Pública selecionada:
Será comunicado à Escola Pública Selecionada o quantitativo de adolescentes que apresentaram evasão escolar e desmotivação a fim de solicitar parceria para pôr em prática o plano de intervenção, tendo como foco a Orientação Vocacional. 
Conforme resposta positiva à parceria inicia-se o plano de ação com a montagem de um grupo de Orientação Vocacional comadolescentes de 15 a 17 anos, nas dependências da referida Escola, sob forma de grupo de no máximo 10 adolescentes.
3 – Intervenção 
O Primeiro encontro:
No primeiro encontro com os adolescentes lhes serão esclarecidos os objetivos de realizar este trabalho e o tempo de duração. Será feita a apresentação destes para que possam expressar-se e conhecerem-se mutuamente, o que pode contar com a ajuda de uma dinâmica de quebra-gelo ou de interação. Indica-se que após a apresentação destes, seja feita uma dinâmica de encerramento ou uma reflexão, de forma que se sintam acolhidos e motivados a participarem dos próximos encontros. 
O segundo Encontro:
O segundo encontro abordará o contato de cada adolescente sobre o conhecimento de si mesmo através de testes de personalidade. Os testes ficarão à escolha do profissional de psicologia, que deverá analisar o mais apropriado para ser aplicado.
Na impossibilidade de trabalhar com testes padronizados, pode-se elaborar um questionário com perguntas-chave como “Quem sou eu?”; “Quais minhas qualidades?”; “Quais meus defeitos?”; “Quais meus planos para o futuro?”; “Como me vejo daqui a 10 anos?”.
Importante ter a idéia de que os testes são orientações para o profissional e não conclusões, o objetivo é o de oportunizar debates para o que os adolescentes possam expressar suas considerações sobre os resultados dos testes e o que pensam de si mesmos, promovendo o auto-conhecimento.
O terceiro Encontro:
Pode ser iniciado com uma dinâmica compatível com o tema a ser apresentado.
O tema do terceiro encontro será sobre as escolhas profissionais de interesse dos participantes, onde se abrirá o debate para que os adolescentes exponham seus desejos e reflitam se esses desejos são próprios ou aspirações da família, como se sentem em relação à isso, o que pretendem fazer para conseguir chegar a este objetivo.
Deixar-se-á a sugestão para que pesquisem em diversas fontes, como internet e Enciclopédias, dados a cerca das profissões que lhes sejam de interesse e apresentem no próximo encontro para partilharem com o grupo e receberem informações adicionais da equipe facilitadora – Equipe do Psicossocial.
O quarto Encontro:
Dependendo das informações trazidas pelos adolescentes sobre as profissões desejadas, se abrirá um debate sobre o que já sabiam e o que vieram a conhecer, questionando-os sobre o que acharam, se sentem-se mais ou menos motivados a seguirem estas profissões. Poderá se complementar então com dados de como estes profissionais trabalham, as áreas em que podem atuar, e demais informações que forem necessárias esclarecer.
Caso não ocorra de trazerem pesquisas e impressões, conforme solicitado, os profissionais devem ter um plano-reserva, que vise abordar as informações cabíveis tais como as áreas de atuação profissional, remuneração, riscos da profissão.
Como este será o último encontro, se encerrará com uma dinâmica coerente ou com uma dramatização onde os integrantes do grupo representarão como serão enquanto profissionais interagindo com outros profissionais.
Caso os facilitadores sintam a necessidade de mais um encontro, pode-se formular o que será abordado neste encontro extra, não saindo do foco auto-conhecimento e orientação vocacional.
RECURSOS
Físicos:
1 – Sala para reuniões e trabalhos de grupo;
2 – mesas;
3 – cadeiras.
Humanos: 
1 – Profissionais da área de Psicologia;
2 – Profissionais Assistentes Sociais e Sociólogas, da equipe da DEIAI.
3 – Estagiários do curso de psicologia;
Materiais:
1 – Folhas de Papel A4;
2 – canetas;
3 – lápis;
8 – Questionários dirigidos a cada tema escolhido, padronizados ou montados conforme interesse.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio na Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais – DEIAI proporcionou uma satisfatória experiência e oportunidade de por em prática o que foi ensinado na academia. Durante o período de estágio foi possível fazer o gancho entre teoria e prática de tal forma que grande parte do mistério da atuação nesse campo se desfez. 
O estágio oportunizou a visão de como é se trabalhar com ética, respeito e dedicação, numa área da psicologia que tende a crescer no mercado atual de trabalho, sem contar que esses ganhos serão, sem dúvida, empregados futuramente.
Há de se destacar como observação a de troca de informações positivas por parte da profissional de psicologia da instituição, o que veio a facilitar o processo ao qual o estágio se destinou. PINHEIRO (2008) comenta sobre a importância do estágio na faculdade, ressaltando que é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira, sendo uma oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades e “macetes” da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, da profissão que o acadêmico escolheu exercer.
Quanto aos trabalhos de grupo, Schutz (1994) diz que as pessoas não se integrarão em um grupo se ele não trouxer a satisfação de certas necessidades fundamentais, que são: necessidade de inclusão, necessidade de controle e necessidade de afeição. Porque todas as pessoas que se reúnem em qualquer grupo as sentem, e são, interpessoais, porque serão satisfeitas apenas em grupo e pelo grupo.
Sendo assim, espera-se com o trabalho de intervenção proposto atingir a satisfação das necessidades acima e contribuir com a promoção da saúde de pessoas que se encontram na transição do mundo infantil para o mundo adulto, repleto de responsabilidades.
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REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
AZEVEDO, A. C., Santos, S. E. de B. O grupo e o psicodrama na orientação profissional. Recife: ABOP, 2000.
BOCK, A. M. B., Aguiar, W. M. J. A Escolha Profissional em Questão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1995.
BOHOSLAVSKY, R. Orientação vocacional: a estratégia clínica. 9 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 
CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICÓLOGO. Disponível em http://www.portalsaude.net/atribuicoes_psicologo.htm. Acessado em 02 de Junho de 2010
CANTUÁRIA, Carmen. Relatório Técnico Psicossocial do mês de Maio. Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais – DEIAI, 2010.
Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei Federal 8.069/90, 2009.
FRANÇA, Fátima. Artigo: Reflexões sobre psicologia jurídica e seu panorama no Brasil, 2008.
JOSEMBERG M. de Andrade; GIRLENE R. de Jesus Maja Meira; ZANDRE B. de Vasconcelos. O processo de orientação vocacional frente ao século XXI: perspectivas e desafios.
KOWARSKI, Tatiana. Metodologia em Orientação Vocacional. São Paulo: Ed. Loyola, 2007.
MÜLLER, M. Orientação Vocacional: Contribuições clínicas e educacionais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
MUSSEN, P. H., Conger, J. J., Kagan, J., Huston, A.C. Desenvolvimento e Personalidade da Criança. 3 ed. São Paulo: Harbra, 1995.
OZELLA, S. Adolescência: uma perspectiva crítica. In: KOLLER, S. H. (org.) Adolescência e Psicologia: concepções, práticas e reflexões críticas. Rio de Janeiro, Conselho federal de Psicologia, 2002.
PAPALIA, Diane E.; Sally Wendkos OLDS. Desenvolvimento humano. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PIMENTA, S. G. Orientação vocacional e decisão: estudo crítico da situação do Brasil. 2 ed., São Paulo: Ed. Loyola, 1981.
PINHEIRO, M. A. A importância do estágio. Publicado em: 04/05/2008. disponível em: http://www.artigonal.com/recursos-humanos-artigos/a-importancia-do-estagio-403435.html
SCHUTZ.W.C. A Profunda Simplicidade –Uma Consciência do Eu Interior. São Paulo: Agora, 1994.
SUPER, D. E., e Junior, M. J. B. Psicologia ocupacional. Tradução de Esdras do Nascimento e Jair Ferreira dos Santos. São Paulo: Atlas, (1980).
VALORE, L. A. Orientação Profissional em Grupo na Escola Pública: Direções possíveis, desafios necessários. In Levenfus, R.S. Orientação Vocacional Ocupacional: novos achados teóricos, técnicos e instrumentais para a clínica, a escola e a empresa. (p. 115 - 131) Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
WAINBERG, S.B.G. Orientação Ocupacional:Uma porta para o futuro. In: Levenfus, R.S. Psicodinâmica da escolha profissional. (p. 373-386) Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
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ANEXOS
ANEXO I - DINÂMICAS
TORNAREM-SE CONHECIDOS
Ideal para o Primeiro Encontro do Grupo
Objetivos:
Ajudar os membros do grupo a se conhecerem, de uma maneira fácil e não ameaçadora. Explorar os sentimentos que se originam desse conhecimento.
Explorar as dimensões desse encontro. Enfatizar a necessidade de saber escutar cuidadosamente durante uma conversa.
Treinar a memória.
Tamanho do grupo:
Adaptável a qualquer número de participantes.
Tempo exigido:
De 15 a 20 minutos.
Material necessário:
Nenhum.
Ambiente:
Sala ampla, com carteiras.
Processo:
O facilitador forma subgrupos a dois, orientando a todos para que, durante cinco a dez minutos conversem e procurem se conhecer mutuamente, focalizando as características pessoais de cada um. Importa lembrar que esse exercício visa igualmente treinar para o “saber ouvir”. Para isso, convém assegurar-se que entendeu bem, dizendo, por exemplo, “o que ouvi dizer foi...”. Após os dez minutos forma-se um círculo maior, cabendo a cada participante apresentar seu colega a todos. Aquele que está sendo apresentado não deverá intervir durante a apresentação, podendo, entretanto complementá-la ou corrigi-la ao final.
Fechamento:
Os facilitadores coordenam a discussão, procurando focalizar os sentimentos de cada um, ao apresentar seu colega e ao serem apresentados ao grupo.
RÓTULOS
Objetivo:
O exercício demonstra a facilidade com que as pessoas são rotuladas e reduzidas ao que se pode ver na “embalagem”, sem que tenham tempo de mostrar o que realmente são.
Tamanho do grupo:
Até 10 pessoas.
Tempo exigido:
De 30 a 45 minutos.
Material utilizado:
Cartões pré-preenchidos e fita adesiva.
Ambiente físico:
Sala de aula ampla, carteiras afastadas.
Processo:
Os Integrantes receberão – sem que saibam o que nele está escrito – um rótulo a ser aderido à sua testa. Nos rótulos estarão escritas frases como as que se seguem:
SOU ENGRAÇADO, RIA.
SOU TÍMIDO, AJUDE-ME.
SOU SURDO, GRITE.
SOU MENTIROSO, DESCONFIE.
SOU CRIATIVO, OUÇA-ME.
SOU INSIGNIFICANTE, IGNORE-ME.
SOU MUITO PODEROSO, BAJULE-ME.
SOU BONITO, PAQUERE-ME.
SOU INTELIGENTE, PERGUNTE-ME SOBRE COISAS DIFÍCEIS.
SOU DEFICIENTE, FAÇA AS COISAS POR MIM.
Os membros do grupo devem andar pela sala, se relacionando de acordo com os dizeres dos papéis colados à testa da pessoa de quem se aproxima, por até 15 minutos, de modo que todos tenham se relacionado.
Fechamento:
O facilitador perguntará a cada um dos ‘rotulados’ como se sentiu naquela situação, e que tipo de percepção teve sendo assim discriminado.
ÁGUA NA BOCA
Objetivos:
Estimular o Trabalho em Equipe.
Fazer com que os participantes percebam a importância do outro.
Materiais: Uma bandeja e balas de acordo com o nº. de participantes. As balas devem ser colocadas dentro da bandeja.
Procedimento: forma-se um circulo, diga então aos participantes: 'vocês terão que chupar uma bala, só que não poderão usar suas mãos para desembrulhar a bala e colocar em sua própria boca'. Os participantes ficam loucos pensando como fazer isso, é interessante colocar a bandeja no chão. Alguns participantes até pegam a bala com a boca e tenta desembrulhar na boca.
Espera-se que eles se ajudem, um participante pegue a bala com as mãos, a desembrulhe e coloque na boca do outro.
SONHOS
Objetivo: Fazer com que os participantes aprendam a respeitar os sonhos dos outros.
Materiais: balões coloridos, caneta, papel sulfite e palitos de dente.
Procedimento: Os participantes deverão escrever em um pedaço de papel seu sonho, dobrar e colocá-lo dentro do balão, que deve ser inflado. Cada um fica com um balão e um palito de dente na mão. O orientador dá a seguinte ordem: defendam seu sonho! Todos devem estar juntos em um lugar espaçoso.
A tendência é todos estourarem os balões uns dos outros. Quando fizerem isto o orientador pergunta: _ Por que destruíram os sonhos dos outros? Deixe-os pensarem um pouco e responda: “Para defender o seu sonho você não precisa destruir os sonhos dos outros, basta que cada um fique parado e nenhum sonho será destruído!”
ROTEIRO DE DRAMATIZAÇÃO: A ADOLESCÊNCIA
Objetivo:
favorável aos participantes a oportunidade de demonstrarem e de vivenciarem algumas situações problemáticas e cômicas referentes ao papel profissional que escolheram para seguir.
Tamanho do grupo:
Até 10 pessoas
Tempo exigido:
01 hora.
Materiais utilizados:
Roupas velhas, maquiagem, objetos característicos de cada profissão. Importante que se peça com antecedência que os adolescentes participantes consigam estes materiais para a dramatização ficar mais interessante.
Ambiente físico:
Sala suficientemente ampla para realização do exercício.
Processo:
Com antecedência, monta-se um roteiro onde cada participante, dependendo das escolhas que fez quanto às suas aspirações profissionais, interpretará como seria caso estivesse atuando na área escolhida. Deste modo, eles devem apresentar o que puderam aprender sobre si e sobre a profissão e interagirem com os demais “profissionais”, colocando a questão do trabalho multidisciplinar e como estes profissionais podem interagir no dia-a-dia.
ANEXO II – QUESTIONÁRIO GENÉRICO DE PERSONALIDADE
DISPONÍVEL EM http://www.vestibular1.com.br/testes/testevoc2.htm
O questionário a seguir é um teste vocacional dos mais empregados. Você lerá uma série de atividades apresentadas aos pares, com letras "A" e "B". Algumas dessas atividades parecerão estranhas, mas não estão aí à toa. Lendo as alternativas, assinale "A" ou "B" , estando também livre para marcar as duas ou nenhuma.
Em cada um dos grupos, será somado automaticamente o número de respostas "A" do quadro amarelo, com o número de respostas "B" do quadro bege e será fornecido um resultado. Ao terminar, verifique os resultados dos grupos e confira o resultado do seu teste vocacional. 
Não se preocupe em somar resultados, ele será fornecido automaticamente ao final
 
	Grupo I - Você prefere:
	Grupo II - Você prefere:
	Parte superior do formulário
A) ler sobre eletricidade
B) ler sobre física nuclear
A) observar planetas no telescópio
B) observar células no microscópio
A) ler sobre a fabricação de tintas
B) ler sobre métodos de calcular
A) obter uma bolsa para estudar
          química
B) obter uma bolsa para estudar
          educação
A) fazer o projeto de um novo viaduto
B) traduzir um romance
A) fazer experiências num laboratório 
        de física
B) fazer modelagem e desenho
Parte inferior do formulário
	A) conhecer as leis da genética
B) conhecer o funcionamento de um
          motor
A) visitar um laboratório de
          microbiologia
B) ir a uma exposição de produtos
A) estudar a respiração dos peixes
B) aprender a trabalhar com máquinas
          de calcular
A) analisar as propriedades 
       terapêuticas das frutas
B) fazer um estudo sobre desemprego
A) ler sobre a reprodução das aves
B) ler sobre literatura
A) fazer experiências com plantas
B) fazer decoração e paisagismo
	A) ler sobre mecânica
B) ler sobre física quântica
A) estudar os ossos e músculos do
         corpo humano
B) conhecer o mecanismo das 
        máquinas em geral
A) resolver quebra-cabeças
          matemáticos
B) resolver quebra-cabeças com
           objetos
A) visitar um orfanato
B) visitar um museu de ciências
A) ler obras de escritores famosos
B) conhecer trabalhos de físicos
         famosos
A) visitar uma galeria de arte
B) conhecer um novo aparelho de
          laboratório
	A) estudar a composição da atmosfera
B) estudar o DNA
A) ir a um laboratório de análisesclínicas
B) assistir a uma palestra sobre
           imunologia
A) determinar o custo de uma nova
          máquina
B) pesquisar a cura da Aids
A) estudar a causa da delinqüência
          juvenil
B) observar o comportamento dos
          animais
A) obter uma bolsa de literatura
B) obter uma bolsa de biologia
A) ler a seção de variedades de um
          jornal
B) ler sobre a importância das 
        vitaminas
	
	
	GRUPO III - Você prefere:
	GRUPO IV - Você prefere:
	A) visitar um asilo de velhos
B) visitar uma usina nuclear
A) estudar o problema do menor
         abandonado
B) observar o comportamento dos
          insetos
A) entrevistar famílias sobre educação
          dos filhos
B) organizar e tabular pesquisas
A) ajudar a resolver problemas de
         crianças
B) ajudar famílias de migrantes a se
         adaptar
A) ser voluntário em programas
        de adoção de menores
B) participar de cursos de redação
A) ler sobre a produção de drogas
B) ler sobre arte clássica
	A) ler obras de romancistas
          consagrados
B) conhecer trabalhos de prêmios 
        Nobel de física
A) estudar a história da pintura
B) estudar a história da ciência
A) pertencer a um grupo literário
B) pertencer a um grupo da Internet
         especializado em finanças
A) aprender um idioma estrangeiro
B) aprender um novo sistema de
          catalogar animais
A) fazer um curso de literatura 
        moderna
B) assistir a um curso de gramática
A) escrever uma peça teatral
B) trabalhar numa peça
	A) obter uma bolsa de estatística
B) obter uma bolsa de pedagogia
A) analisar a composição dos 
        alimentos
B) analisar as causas do desemprego
A) calcular o aumento do custo de 
        vida
B) estudar a condição social
       do trabalhador
A) ajudar a combater a mendicância
B) ajudar na educação de favelados
A) estudar informática
B) estudar novo método para erradicar
         o analfabetismo
A) desenhar modelos de roupas
B) ensinar crianças a se orientar no
         trânsito
	A) projetar uma estrada
B) recitar poemas
A) ler sobre protozoários
B) ler sobre poesia
A) escrever uma tese de química
B) escrever uma novela
A) participar de programas de 
          recuperação de drogados
B) participar de um curso de arte
A) estudar regras de estilo e oratória
B) estudar literatura e interpretação
        de texto
A) criar modelos de cartões-postais
B) criar frases originais para esses 
         cartões
	
	
	GRUPO V - Você prefere:
	A) visitar uma exposição de escultura
B) conhecer um novo tipo de fax
A) ler sobre cinema e teatro
B) ler sobre avanços tecnológicos
A) colecionar reproduções de pintura
B) colecionar gráficos da inflação
A) criar designs de objetos
B) criar campanhas de trânsito
A) bolar um novo tipo de cenografia
         para dança
B) bolar uma nova iluminação
        para palco
A) inventar estampas para tecido
B) criar desenhos para histórias
        em quadrinhos
	A) fazer experiências num laboratório 
         de química
B) fazer desenho e gravura
A) testar a resistência dos materiais
B) fazer decoração de ambientes
A) trabalhar com computador
B) desenhar os móveis de uma casa
A) ler sobre o efeito estufa
B) ler sobre a história da música
A) redigir um roteiro de cinema
B) trabalhar num filme
A) criar desenhos para embalagens de 
          produtos
B) criar ilustrações para artigos da 
          imprensa
	
	RESPOSTA DO TESTE
	É hora de descobrir as profissões para as quais você demonstra certa inclinação. Transporte os totais assinalados em cada grupo de respostas da página anterior para os espaços abaixo. Veja onde você fez mais pontos e, usando como critério a tabela ao lado, confira a sua vocação
0 a 3 pontos - interesse pequeno
4 a 6 pontos - interesse moderado
7 a 9 pontos - interesse grande
10 a 12 pontos - interesse muito forte
	GRUPO 1
  A   +    B
+ =
TOTAL 
  
Queda para o campo das ciências físicas, que abrange profissões como engenharia, física e computação, por exemplo
GRUPO 2 
  A   +    B
+ = 
TOTAL 
 
Mostra interesse pela área de biológicas, ou seja, por medicina, biologia, odontologia etc.
GRUPO 3 
  A   +    B
+ =
TOTAL 
  
Tem maior inclinação para a área de humanas, como direito, psicologia, sociologia, economia e administração
GRUPO 4 
  A   +    B
+ = 
TOTAL 
  
Exibe maior interesse por profissões ligadas ao uso e domínio da língua (oral e escrita), como publicidade, relações públicas, jornalismo, letras etc.
GRUPO 5 
  A   +    B
+ =
TOTAL 
  
Tem interesse por atividades artísticas, como cinema, teatro, música, arquitetura e artes plásticas
	É normal que você demonstre interesse por mais de um campo de conhecimento. A combinação de dois ou mais interesses, muitas vezes com pontuação idêntica, não deve confundi-lo. Ao contrário, o cruzamento dos campos pode ser esclarecedor. Se a sua primeira área de interesse é o grupo 1, das ciências físicas, e o grupo 5, das atividades artísticas, os especialistas afirmam que isso pode indicar profissões que associem técnica e arte, como arquitetura. Interesse forte por biológicas combinado à área de humanas pode ser indicativo de uma tendência para o exercício da medicina ou de biologia vinculada à saúde pública�
    
	Algumas razões para considerar essa ou aquela carreira
Lembre-se primeiro dos aspectos de suas necessidades e projetos pessoais como: - Satisfação pessoal - Prestígio - Dinheiro - Fama - Independência -  
Antes de escolher o curso que vai fazer, reflita se essa profissão lhe dará....
01 - ter muito prazer 
02 - ter muito dinheiro 
03 - ter meu próprio negócio ou ficar independente 
04 - ficar famoso 
05 - ser respeitado por todos 
06 - ser solidário ou trabalhar em grupo 
07 - trabalhar sozinho  
08 - trabalhar pouco 
09 - trabalhar à noite 
10 - viajar muito ou morar no exterior 
11 - conviver com idosos, ou crianças 
12 - viver perto da natureza e de animais 
13 - aprender sempre, fazer carreira acadêmica 
14 - ler muito, pesquisar sempre 
15 - ensinar 
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