Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EP04 - Resposta Ca´lculo I Resposta do EP04 - Ca´lculo I 1. (a) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua no ponto −2, devemos ter lim x→−2+ f(x) = lim x→−2− f(x) = f(−2). Temos que: (i) f(−2) = 5 (ii) lim x→−2+ f(x) = lim x→−2+ 3− x = 5 (iii) lim x→−2− f(x) = lim x→−2− 2x2 − 1 = 7 Como (i) = (ii) 6= (iii), temos que f na˜o e´ cont´ınua no ponto −2. Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua no ponto 4, devemos ter lim x→4+ f(x) = lim x→4− f(x) = f(4). Temos que: (i) f(4) = −1 (ii) lim x→4+ f(x) = lim x→4+ 3− x = −1 (iii) lim x→4− f(x) = lim x→4− 3− x = −1 Como (i) = (ii) = (iii), temos que f e´ cont´ınua no ponto 4. (b) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua no ponto −1, devemos ter lim x→−1+ f(x) = lim x→−1− f(x) = f(−1). Temos que: (i) f(−1) = −8 (ii) lim x→−1+ f(x) = lim x→1+ 3x− 5 = −8 (iii) lim x→−1− f(x) = lim x→1− 3x− 5 = −8 Como (i) = (ii) = (iii), temos que f e´ cont´ınua no ponto −1. Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua no ponto 1, devemos ter 1 EP04 - Resposta Ca´lculo I lim x→1+ f(x) = lim x→1− f(x) = f(1). Temos que: (i) f(1) = −2 (ii) lim x→1+ f(x) = lim x→1+ x2 − 4x+ 1 2x− 1 = −2 (iii) lim x→1− f(x) = lim x→1− 3x− 5 = −2 Como (i) = (ii) = (iii), temos que f e´ cont´ınua no ponto 1. (c) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua no ponto −5, devemos ter lim x→−5+ f(x) = lim x→−5− f(x) = f(−5). Temos que: (i) f(−5) = 5 (ii) lim x→−5+ f(x) = lim x→−5+ 5 = 5 (iii) lim x→−5− f(x) = lim x→−5− 5 = 5 Como (i) = (ii) = (iii), temos que f e´ cont´ınua no ponto −5. Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua no ponto −3, devemos ter lim x→−3+ f(x) = lim x→−3− f(x) = f(−3). Temos que: (i) f(−3) = 5 (ii) lim x→−3+ f(x) = lim x→−3+ |x+ 3| x+ 3 = lim x→−3+ 1 = 1 (iii) lim x→−3− f(x) = lim x→−3− 5 = 5 Como (i) = (iii) 6= (ii), temos que f na˜o e´ cont´ınua no ponto −3. Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua no ponto 2, devemos ter lim x→2+ f(x) = lim x→2− f(x) = f(2). 2 EP04 - Resposta Ca´lculo I Temos que: (i) f(2) = 1 (ii) lim x→2+ f(x) = lim x→2+ |x+ 3| x+ 3 = lim x→2+ 1 = 1 (iii) lim x→2− f(x) = lim x→2− |x+ 3| x+ 3 = lim x→2− 1 = 1 Como (i) = (ii) = (iii), temos que f e´ cont´ınua no ponto 2. (d) A func¸a˜o f na˜o e´ cont´ınua em x = 0, pois lim x→0 f(x) = 0 6= 5 = f(0). (e) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua em x = 2, devemos ter lim x→2+ f(x) = lim x→2− f(x) = f(2). Temos que: (i) f(2) = 1; (ii) lim x→2+ f(x) = lim x→2+ x3 − x− 5 = 1; (iii) lim x→2− f(x) = lim x→2− x2 + x− 2 x+ 2 = 1 Como (i) = (ii) = (iii), temos que f cont´ınua em x = 2. (f) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua em x = −1, devemos ter lim x→−1+ f(x) = lim x→−1− f(x) = f(−1). Temos que: (i) f(−1) = −3 (ii) lim x→−1+ f(x) = lim x→−1+ 5x3 + 3x− 1 2− x = −3 (iii) lim x→−1− f(x) = lim x→1− x2 − 4 = −3 Como (i) = (ii) = (iii), temos que f e´ cont´ınua em x = −1. 2. (1) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua, f deve ser cont´ınua nos pontos −1 e 2. Para tal, devemos ter: 3 EP04 - Resposta Ca´lculo I lim x→−1+ f(x) = lim x→−1− f(x) = f(−1) e lim x→2+ f(x) = lim x→2− f(x) = f(2). Temos que: (i) f(−1) = −2 (ii) f(2) = −1 (iii) lim x→−1+ f(x) = lim x→−1+ x2 − ax+ b = 1 + a+ b (iv) lim x→−1− f(x) = lim x→−1− x3 − 1 = −2 (v) lim x→2+ f(x) = lim x→2+ 5− 3x = −1 (vi) lim x→2− f(x) = lim x→2− x2 − ax+ b = 4− 2a+ b De (i) = (iii) = (iv) e (ii) = (v) = (vi), obtemos, respectivamente, as equac¸o˜es a+b = −3 e −2a+ b = −5. Da´ı, a = 2 3 e b = −11 3 . (2) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua, f deve ser cont´ınua nos pontos em 1 e 4. Para tal, devemos ter: lim x→1+ f(x) = lim x→1− f(x) = f(1) e lim x→4+ f(x) = lim x→4− f(x) = f(4). Temos que: (i) f(1) = 0 (ii) f(4) = 9 (iii) lim x→1+ f(x) = lim x→1+ x2 − 2x+ 1 = 0 (iv) lim x→1− f(x) = lim x→1− x− a = 1− a (v) lim x→4+ f(x) = lim x→4+ 3x+ b = 12 + b (vi) lim x→4− f(x) = lim x→4− x2 − 2x+ 1 = 9 De (i) = (iii) = (iv) e (ii) = (v) = (vi), obtemos, respectivamente, as equac¸o˜es 1−a = 0 e 12 + b = 9. Da´ı, a = 1 e b = −3. (3) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua, f deve ser cont´ınua nos pontos −1 e 2. Para tal, devemos ter: lim x→−1+ f(x) = lim x→−1− f(x) = f(−1) e lim x→2+ f(x) = lim x→2− f(x) = f(2). 4 EP04 - Resposta Ca´lculo I Temos que: (i) f(−1) = 5 (ii) f(2) = −4a+ b (iii) lim x→−1+ f(x) = lim x→−1+ −2ax+ b = 2a+ b (iv) lim x→−1− f(x) = lim x→−1− x2 − 3x+ 1 = 5 (v) lim x→2+ f(x) = lim x→2+ x3 − 1 = 7 (vi) lim x→2− f(x) = lim x→2− −2ax+ b = −4a+ b De (i) = (iii) = (iv) e (ii) = (v) = (vi), obtemos, respectivamente, as equac¸o˜es 2a+b = 5 e −4a+ b = 7. Da´ı, a = −1 3 e b = 17 3 . (4) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua em x = −1 e em x = 1, devemos ter: lim x→−1+ f(x) = lim x→−1− f(x) = f(−1) e lim x→1+ f(x) = lim x→1− f(x) = f(1). Temos que: (i) f(−1) = −3 (ii) f(1) = 3 (iii) lim x→−1+ f(x) = lim x→−1+ x2 − 2ax+ b = 1 + 2a+ b (iv) lim x→−1− f(x) = lim x→−1− 2x− 1 = −3 (v) lim x→1+ f(x) = lim x→2+ 4− x = 3 (vi) lim x→1− f(x) = lim x→1− x2 − 2ax+ b = 1− 2a+ b De (i) = (iii) = (iv) e (ii) = (v) = (vi), obtemos, respectivamente, as equac¸o˜es 2a+ b = −4 e −2a+ b = 2. Da´ı, a = −3 2 e b = −1. (5) Para que a func¸a˜o f seja cont´ınua em x = −2 e em x = 1, devemos ter: lim x→−2+ f(x) = lim x→−2− f(x) = f(−2) e lim x→1+ f(x) = lim x→1− f(x) = f(1). Temos que: (i) f(−2) = −9 5 EP04 - Resposta Ca´lculo I (ii) f(1) = 5 (iii) lim x→−2+ f(x) = lim x→−2+ x2 − ax+ 2b = 4 + 2a+ 2b (iv) lim x→−2− f(x) = lim x→−2− x3 − 1 = −9 (v) lim x→1+ f(x) = lim x→1+ 6− x = 5 (vi) lim x→1− f(x) = lim x→1− x2 − ax+ 2b = 1− a+ 2b De (i) = (iii) = (iv) e (ii) = (v) = (vi), obtemos, respectivamente, as equac¸o˜es 2a+ 2b = −13 e −a+ 2b = 4. Da´ı, a = −17 3 e b = −5 6 . 3. (a) A afirmac¸a˜o e´ verdadeira. Se a func¸a˜o f e´ cont´ınua, enta˜o f e´, em particular, cont´ınua em x = −1 e, da´ı, lim x→−1 f(x) = f(−1). Como lim x→−1 f(x) = lim x→−1− f(x) = lim x→−1+ f(x) = 3, segue que f(−1) = 3. (b) A afirmac¸a˜o e´ falsa. Um contra-exemplo e´ a func¸a˜o f dada por: f(x) = { x− 6, se x ≤ 2 3x+ 1, se x > 2 Temos, neste caso, que lim x→2− f(x) = lim x→2− x − 6 = −4 e f(2) = −4. No entanto, lim x→2+ f(x) = lim x→2+ 3x + 1 = 7 6= −4 e, portanto, na˜o existe lim x→2 f(x). Logo, f na˜o e´ cont´ınua em x = 2. 4. (a) Temos que f(−5) = −40 e f(−3) = 18. Como f(−5) = −40 < 0 < f(−3) = 18, temos, pelo Teorema do Valor Intermedia´rio, que f possui uma raiz em [−5,−3]. (b) Temos que f(−3) = 18 e f(−1) = 12. Como d = 0 na˜o esta´ entre f(−3) = 18 e f(−1) = 12, na˜o podemos utilizar o Teorema do Valor Intermedia´rio para obtermos a conclusa˜o desejada em [−3,−1]. 6 EP04 - Resposta Ca´lculo I (c) Temos que f(−1) = 12 e f(1) = −10. Como f(−1) = 12 > 0 > f(1) = −10, temos, pelo Teorema do Valor Intermedia´rio, que f possui uma raiz em [−1, 1]. (d) Temos que f(1) = −10 e f(4) = 32. Como f(1) = −10 < 0 < f(4) = 32, temos, pelo Teorema do Valor Intermedia´rio, que f possui uma raiz em [1, 4]. Observac¸a˜o: Em (a), (c) e (d) anteriores, localizamos as 3 ra´ızes distintas de f e, portanto, podemos concluir que f na˜o admite raiz no intervalo [−3,−1]. 5. Mostrar que a equac¸a˜o 4x3 − 6x2 + 4x = 1 admite soluc¸a˜o e´ provar que a func¸a˜o f(x) = 4x3 − 6x2 + 4x− 1admite raiz. Como f e´ uma func¸a˜o cont´ınua, podemos utilizar o Teorema do Valor Intermedia´rio para obtermos a conclusa˜o desejada. Temos que f(0) = −1 (0 e´ sempre um bom comec¸o!). Por outro lado, f(1) = 1. Como f(0) = −1 < 0 < 1 = f(1), temos, pelo Teorema do Valor Intermedia´rio, que f possui uma raiz no intervalo [0, 1]. Por- tanto, a equac¸a˜o 4x3 − 6x2 + 4x = 1 admite uma soluc¸a˜o em [0, 1]. 6. Devemos mostrar que a equac¸a˜o x5 + 3x− 2 = 0 tem uma soluc¸a˜o no intervalo (0, 1). Para isso, vamos considerar a func¸a˜o polinomial f(x) = x5 + 3x− 2 e mostrar que existe um x entre 0 e 1 tal que f(x) = 0. E´ fa´cil acreditar nisso pois f(0) = −2 e f(1) = 1 + 3 − 2 = 2, ou seja, f ‘passa’ de um valor negativo, em 0, para um valor positivo, em 1, e, sendo cont´ınua, deve cruzar o eixo Ox. O ponto x onde o gra´fico de f cruza o eixo e´ a raiz do polinoˆmio. A maneira de provar isto e´ usando o Teorema do Valor Intermedia´rio. Se considerar- mos f : [0, 1] −→ (isto e´, f restrita ao intervalo [0, 1]) temos uma func¸a˜o cont´ınua, pois e´ polinomial, e −2 = f(0) < 0 < f(1) = 2. Assim, podemos usar o Teorema do Valor Intermedia´rio, uma vez que as suas hipo´teses sa˜o satisfeitas. Logo, o Teorema do Valor Intermedia´rio nos garante a existeˆncia de um x ∈ (0, 1) tal que f(x) = x5 + 3x− 2 = 0. 7 EP04 - Resposta Ca´lculo I 7. A ideia e´ a mesma que foi usada no exerc´ıcio anterior. Aqui consideraremos a func¸a˜o f(x) = senx − x + 1 no intervalo [pi/2, pi]. Devemos mostrar que existe um x ∈ (pi/2, pi) tal que f(x) = 0. Assim, senx − x + 1 = 0 e, portanto, senx = x − 1. A u´nica diferenc¸a do exerc´ıcio anterior e´ que f(pi/2) = 1−pi/2+1 > 0 e f(pi) = −pi+1 < 0. Lembre-se que pi ≈ 3.1416. Isto e´, nesse caso, a func¸a˜o ‘passa’ de um valor positivo para um valor negativo. Como f(x) e´ uma func¸a˜o cont´ınua e f(pi/2) = 1− pi/2 + 1 > 0 > −pi + 1 = f(pi), o Teorema do Valor Intermedia´rio nos garante a existeˆncia de um x ∈ (pi/2, pi) tal que f(x) = sen x − x + 1 = 0, ou seja, senx = x − 1. 8. Temos que f(−1) = −6 e f(1) = 6. Como f(−1) = −6 < 0 < 6 = f(1), temos, pelo Teorema do Valor Intermedia´rio, que existe c ∈ [−1, 1] tal que f(c) = 0. Logo, f possui uma raiz em [−1, 1]. 9. (i) Temos que f(−3) = −13 e f(−2) = 2. Como f(−3) = −13 < 0 < 2 = f(−2), temos, pelo Teorema do Valor Intermedia´rio, que existe c1 ∈ (−3,−2) tal que f(c1) = 0. Logo, f possui uma raiz c1 em (−3,−2). (ii) Temos que f(0) = 2 e f(1) = −1. Como f(0) = 2 > 0 > −1 = f(1), temos, pelo Teorema do Valor Intermedia´rio, que existe c2 ∈ (0, 1) tal que f(c2) = 0. Logo, f possui uma raiz c2 em (0, 1). (iii) Temos que f(1) = −1 e f(2) = 2. Como f(1) = −1 < 0 < 2 = f(2), temos, pelo Teorema do Valor Intermedia´rio, que existe c3 ∈ (1, 2) tal que f(c3) = 0. Logo, f possui uma raiz c3 em (1, 2). Como os intervalos (−3,−2), (0, 1) e (1, 2) sa˜o disjuntos dois a dois, segue que as ra´ızes c1, c2 e c3 sa˜o distintas duas a duas. Portanto, a func¸a˜o f(x) = x 3 − 4x+ 2 admite 3 ra´ızes reais e distintas. 8 EP04 - Resposta Ca´lculo I 10. Se consideramos, por exemplo a func¸a˜o f(x) = x 9− x2 , com domı´nio (−3, 3), obtemos uma func¸a˜o cont´ınua cuja imagem sa˜o todos os nu´meros reais e cujo gra´fico e´: Se, agora, considerarmos o intervalo [−3, 3] como domı´nio, na˜o e´ poss´ıvel definirmos uma func¸a˜o cont´ınua cuja imagem sejam todos os nu´meros reais. 11. (a) • Temos que lim x→−2+ f(x) = lim x→−2− f(x) = 0 = f(−2). Logo, lim x→−2 f(x) = 0 = f(−2). Portanto, f e´ cont´ınua em x = −2. • Temos que lim x→0+ f(x) = 4 e lim x→0− f(x) = −4. Logo, na˜o existe lim x→0 f(x). Portanto, f na˜o e´ cont´ınua em x = 0. (b) • Temos que lim x→0+ f(x) = lim x→0− f(x) = 2 = f(0). Logo, lim x→0 f(x) = 2 = f(0). Portanto, f e´ cont´ınua em x = 0. • Temos que lim x→1− f(x) = 1 e lim x→1+ f(x) = 3. Logo, na˜o existe lim x→1 f(x). Portanto, f na˜o e´ cont´ınua em x = 1. • Temos que lim x→2+ f(x) = lim x→2− f(x) = 4 = f(2). Logo, lim x→2 f(x) = 4 = f(2). Portanto, f e´ cont´ınua em x = 2. 9 EP04 - Resposta Ca´lculo I (c) • Temos que lim x→2− f(x) = 1 e lim x→2+ f(x) = 3. Logo, na˜o existe lim x→2 f(x). Portanto, f na˜o e´ cont´ınua em x = 2. • Temos que lim x→−1+ f(x) = lim x→−1− f(x) = 1 = f(−1). Logo, lim x→−1 f(x) = 1 = f(−1). Portanto, f e´ cont´ınua em x = −1. Ma´rio Olivero e Cristiane de Mello Coordenadores de Ca´lculo I 10
Compartilhar