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UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 1 DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS II CICLO BÁSICO – ÁREA DA SAUDE ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS E ESTUDOS DIRIGIDOS REFERÊNCIAS SUGERIDAS Corpo Docente José Pinheiro Marcos Ribeiro Simone Cucco Lauro de Freitas, agosto de 2012. ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 2 INSTRUÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA E LABORATÓRIO AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS - NORMAS GERAIS : 1) Superfícies de trabalho: deverão ser limpas e organizadas após o término do trabalho. 2) Ler os roteiros antes de começar a prática. 3) Quebra de material: notificar imediatamente o laboratorista ou o professor. 4) A limpeza, a organização, o rigor científico e o máximo grau de observação nos fenômenos que ocorrem são indispensáveis em todos os trabalhos de laboratório. 5) Por educação não usar o celular no período da aula. 6) Evitar saídas desnecessárias da sala de aula, podendo acarretar em falta para o aluno. Todos têm o direito de ir e vir, portanto arcamos com as consequências. 7) Trabalhos/relatórios entregues fora do prazo não terão o mesmo valor daqueles que forem entregues dentro do prazo, ou terão nota igual a zero. 8) Teste não tem segunda chamada 9) Respeitar o horário das aulas. 10) Este módulo de práticas é de uso PESSOAL (INDIVIDUAL), deve ser usado sempre nas aulas praticas, NÃO PODE SER XEROCOPIADO DE OUTRO COLEGA. Ao final do semestre ele será recolhido pelo professor e receberá um valor de ZERO A DEZ, (PESO 3); esta nota será computada como NOTA PARCIAL DO II BIMESTRE. Você deve assinar todas as páginas no local determinado. NORMAS DE SEGURANÇA 1) USO OBRIGATÓRIO DO JALECO: durante a aula no laboratório. 2) TERMINANTEMENTE PROIBIDO: fumar, comer, beber no laboratório, sapatos e roupas inadequados ao laboratório (chinelo de dedo, sandália aberta, bermudas e saias) 3) USO DE EQUIPAMENTOS: de acordo com o manual de instruções ou com o auxílio e informação do professor. uma vez utilizado, deixá-lo em condições de ser utilizado por outra pessoa. 4) FERIMENTOS: por mais simples que pareçam devem ser tratados imediatamente.. 5) Lavar as mãos após qualquer procedimento desenvolvido no laboratório. ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 3 SUGESTÃO DE REFERÊNCIAS PARA ESTUDAR 1. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 10ª .ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 2. SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana - uma abordagem integrada. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2003 3. SILVA, P., Farmacologia. Editora(s) Guanabara Koogan, 7ª. ed, 2006. 4. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 8ª ed. Guanabara Koogan, 2003. 5. MACHADO, A. B. M., Neuroanatomia funcional. . 2ª. ed .Atheneu, , 2006. 6. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 4ª ed. Manole. 1998. 7. GARTNER, Leslie P. Tratado de histologia em cores. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999 8. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica, 9.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 9. DAVIES, A et al. Fisiologia Humana.1ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 10. GUYTON, A.C.. Neurociência básica anatomia e f isiologia . 2.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 11. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, 2001. 12. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E., Goodman & Gilman : As bases farmacológicas da Terapêutica. 10.ed. McGraw-Hill 2003. 13. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S.R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6ª ed. Artmed, 2006. 14. DI FIORE, M. S. H. Atlas de Histologia. 7.ed. , Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 1997. 15. GARCIA,S.L.; et al. Embriologia. Porto Alegre: Artmed, 2001. 16. FUCHS. Farmacologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.** TODO MATERIAL USADO EM NOSSA DISCIPLINA É DISPONIBILIZADO NO : - PORTAL DA UNIME - SITE DA PROFESSORA SIMONE CUCCO www.simonecucco.com AVISOS IMPORTANTES SERÃO PUBLICADOS NO: - PORTAL DA UNIME - CONTA DE FACEBOOK - Simone Silveira Cucco / solicite amizade e se identifique para ser incluído no grupo. ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 4 ASPECTOS MACROSCÓPICOS – SISTEMA RESPIRATÓRIO IDENTIFICAR: - com o auxílio de um Atlas de Anatomia i identificar estas estruturas. 1. Nariz externo - Base( narinas) - Ápice - Dorso - Raiz 2- Cavidade nasal - Septo nasal - Conchas nasais(inferior, média, superior 3- Seios paranasais - Maxilar, frontal, esfenóidal, etmóidais 4- Faringe - Nasofaringe- Orofaringe - Laringofaringe 5- Laringe - cartilagem tireóide - cartilagem cricóide - cartilagem epiglótica - Pregas vestibulares - Pregas vocais 6- Traquéia 7- Brônquios principais 8- Pulmões - Músculo diafragma - Face costal do pulmão - Face diafragmática - face medial - Ápice - Lobos do pulmão direito - Fissuras do pulmão direito - Lobos do pulmão esquerdo - Fissura do pulmão esquerdo - Raiz do pulmão ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 5 ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 6 ASPECTOS MICROSCÓPICOS – SISTEMA RESPIRATÓRIO 1.Introdução O sistema respiratório é constituindo pelos pulmões e um sistema de tubos que comunicam o parênquima pulmonar com o meio exterior. Constituído de uma porção condutora, que compreende as fossas nasais, nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos, e uma porção respiratória, constituída pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. 2. Analise tecidual: Desenho 01 – Tecido: Desenho 02 – Tecido: Objetiva: 10 ou 40x Objetiva: 10 ou 40x Coloração: Coloração: Lâmina: TRAQUÉIA Lâmina: BRÔNQUIOLO/ALVÉOLOS 3. Atividades complementares a- Diferencie histologicamente os brônquios e bronquíolos. b- Quais as células presentes na parede interalveolar? c- Diferencie pneumócitos tipo I e tipo II ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 7 Caso clínico – Sistema Respiratório Fármacos que atuam sobre o Sistema Respiratório QUESTÃO PARA ESTUDO: Menina de 12 anos com história de asma desde a infância queixa-se de tosse, dispnéia e chiado no peito após ter estado em um estábulo. Seus sintomas tornaram-se tão intensos que seus pais a trouxeram para o pronto-socorro. Ao exame físico, nota-se intensa perspiração, dispnéia, taquicardia e taquipnéia. Para cada opção abaixo, escolha o fármaco mais apropriado: A) Cromolina por via inalatória B) Beclometasona por via inalatória C) Metilpredinisolona por via oral ou IV D) Ipratrópio por via inalatória E) Albuterol por via inalatória F) Propranololpor via IV G) Difenidramina H) Salmeterol por via inalatória I) Oximetazolina 1) Qual o fármaco mais apropriado para reverter rapidamente a broncocosntrição? 2) O fármaco mais apropriado para promover a solução sustentada dos sintomas da paciente? 3) O fármaco contra-indicado nesta paciente? 4) Fármaco possivelmente ineficaz nesta paciente? ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 8 SISTEMA RESPIRATÓRIO - ATIVIDADE DIRIGIDA COMPLEMENTAR PARA ESTUDO 1- Descreva as estruturas anatômicas envolvidas na ventilação pulmonar. 2 - Identifique os músculos envolvidos na respiração e a sua função na ventilação pulmonar 3 - Quais são as pressões parciais do O 2 e do CO2 do ar inspirado, do ar alveolar e do sangue arterial e venoso? Use a figura para auxiliá-lo. 4 – A partir da observação da figura abaixo explique as três maneiras de transportar o CO2 no sangue, e após cite as maneiras de transporte de O2 no sangue? 5 - Quais são os estímulos químicos que regulam a profundidade e a FR? 6 - Qual o papel do sistema respiratório no equilíbrio ácido-básico? 7- A partir das questões 5 e 6 responda: Qual o papel do sistema respiratório no equilíbrio ácido-básico? 8- Diferencie acidose metabólica de acidose respiratória e, alcalose metabólica de alcalose respiratória. Explique também quais as maneiras que o organismo compensa cada uma das situações acima. 9- Defina espaço morto anatômico e alveolar. 10 – Como ocorrem os controles voluntário e involuntário da ventilação pulmonar? 11- Situação problema 1.: Um individuo em crise asmática precisa fazer uso de uma droga boncodilatadora e um antiinflamatório (corticóide). Porque a necessidade do uso concomitante das duas drogas? 12- Situação problema 2: Fumante de tabaco, 3 carteiras por dia, tem desencadeado seguidos resfriados (trato respiratório superior e algumas vezes inferior também) com produção significativa de secreção viscosa, eliminada sob a forma de escarro. Pergunta-se: Por que as reincidências em tão curto período de tempo. Diminuir a quantidade de cigarros provocaria alguma melhora? 13- Situação problema 3: Casa incendeia com 4 pessoas dormindo. Duas acordam a tempo de fugir, mas duas não acordam, e uma delas mesmo depois de socorrida e submetida ao oxigênio não sobreviveu. O que poderia ter provocado sua morte? (considerar apenas aspectos respiratórios). ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 9 ASPECTOS MACROSCÓPICOS – SISTEMA CIRCULATÓRIO IDENTIFICAR: Com o auxílio de um Atlas de Anatomia Humana identifique todas as estruturas citadas e indicadas por numeros 1. Coração - Localização - Pericárdio fibroso - Face esternocostal - Face diafragmática - Face pulmonar - Ápice - Base ( aorta, tronco pulmonar, veias cavas superior e inferior, veias pulmonares) - Aurículas direita e esquerda - ANATOMIA INTERNA - Estrutura: Epicárdio, miocárdio, endocárdio - Átrio direito - Ventrículo direito - Átrio esquerdo - ventrículo esquerdo - Septo inter-atrial - Septo inter-ventricular - Óstio átrio-ventricular direito - Óstio átrio-ventricular esquerdo - Ventrículo direito- Valva do tronco pulmonar ( válvulas semilunar) - Cúspides atrio-ventriculares (tricúspide e bicúspide) - Cordas tendíneas, músculos papilares - Ventrículo esquerdo- Valva da aorta ( válvulas semilunares) ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 10 ASPECTOS MICROSCÓPICOS – SISTEMA CIRCULATÓRIO 1. Introdução . O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração 2. Analise tecidual: Desenho 01 – Tecido Objetiva: 10 ou 40x Coloração: Lâmina: ARTERIA 3. Atividades complementares a) Diferencie artéria de veia quanto as camadas teciduais. b) Que característica o endotélio dos capilares apresenta ? c) Explique a importância da presença de válvulas nas veias de membros inferiores e tronco. Desenho 02 – Tecido: Objetiva: 10 ou 40x Coloração: Lâmina: VEIA Desenho 03 – Tecido: Objetiva: 10 ou 40x Coloração: Lâmina: CORAÇÃO Endocardio Miocardio Epicardio ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 11 SISTEMA CARDIOVASCULAR - ATIVIDADE DIRIGIDA COMPLEMENTAR PARA ESTUDO RELACIONE CADA TERMO DO QUADRO COM AS AFIRMATIVAS ABAIXO: 1. artérias 2. arteríolas 3. nodo AV 4. auto-regulação 5. capilares 6. nervos aceleradores do coração 7. débito cardíaco 8. centro de controle cardiovascular 9. comando central 10. diástole 11. PA diastólica 12. duplo produto 13. eletrocardiograma 14. discos intercalares 15. sangue venoso misto 16. miocárdio 17. circuito pulmonar 18. nodo sinusal 19. volume de ejeção 20. sístole 21. PA sistólica 22. nervo vago 23. veias 24. vênulas a. pressão arterial durante a diástole. b. quantidade de sangue bombeado pelo coração por unidade de tempo. c. porção do sistema cardiovascular envolvido na circulação do sangue entre o coração e os pulmões. d. Quantidade de sangue bombeado pelos ventrículos numa única batida. e. Parte do sistema nervoso simpático que estimula o nodo AS a aumentar a freqüência cardíaca. f. Vasos sangüíneos que recebem sangue das vênulas e o conduzem ao coração. g. Mecanismo por meio do qual um órgão regula o fluxo sangüíneo para coordenar a taxa metabólica. h. Grandes vasos que transportam o sangue arterializado . i. Músculo cardíaco. j. Mistura de sangue venoso das extremidades superiores e inferiores. k. Período de enchimento do coração entre as contrações. l. Pequeno ramo de uma artéria que se comunica com a rede capilar. m. Pequenos vasos sangüíneos que transportam o sangue capilar às veias. n. Atua na transmissão dos impulsos cardíacos dos átrios para os ventrículos. o. Porção do ciclo cardíaco na qual os ventrículos estão contraindo. p. Controle do sistema cardiovascular ou pulmonar pelos impulsos corticais. q. Porção da célula muscular cardíaca onde uma célula se conecta com a seguinte. r. Principal nervo parassimpático. s. Vasos sangüíneos microscópicos que conectam as arteríolas às vênulas. t. Gera o impulso elétrico que inicia o batimento cardíaco. u. A maior pressão arterial mensurada durante um ciclo cardíaco. v. Registro de alterações elétricas que ocorrem no miocárdio. w. Área do bulbo que regula o sistema cardiovascular. x. Produto da freqüência cardíaca e da pressão sistólica. 1. VERDADEIRO OU FALSO 1. O sangue venoso é retornado ao lado esquerdo do coração. 2. O coração recebe seu suprimento sangüíneo via artérias coronárias direita e esquerda. 3. O músculo contémmiofilamentos de actina e miosina. 4. A pressão arterial sistólica é produzida quando o sangue é ejetado do coração durante o relaxamento ventricular. 5. Uma liberação de acetilcolina produz uma diminuição da atividade dos nodos AS e AV. 6. O aumento do débito cardíaco durante o exercício progressivo é obtido por uma diminuição na PA. 7. O fator determinante mais importante da resistência ao fluxo é o raio do vaso sangüíneo. 8. Os ajustes cardiovasculares no início do exercício são lentos. 2. ESCOLHA A(S) ALTERNATIVA(S) CORRETA(S): 1.O fluxo retrógrado das artérias para os ventrículos é impedido pelas: a) válvulas atrioventriculares b) válvulas tricúspides c) válvulas semilunares d) válvulas bicúspides 2. O sangue oxigenado retorna ao coração através da: a) artéria pulmonar b) veia pulmonar c) veia cava superior d) aorta ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 12 3. O débito cardíaco pode ser alterado com o aumento: a) da freqüência cardíaca b) do volume de ejeção c) do segmento ST do ECG d) alternativas a e b estão corretas 4. A(s) determinante(s) da freqüência cardíaca é (são): a) o sistema nervoso simpático b) sistema nervoso parassimpático c) o débito cardíaco d) a pressão sistólica 5. A diferença arteriovenosa de O2 representa: a) o débito cardíaco b) o volume de ejeção c) a captação de O2 pelos tecidos d) as alternativas a e b estão corretas 6. Os baroceptores são sensíveis às alterações: a) dos metabólitos musculares b) da pressão muscular c) da pressão arterial d) nenhuma das alternativas 7. A liberação de óxido nítrico, pelas células endoteliais 8. Os atletas de endurance apresentam um melhor das artérias, promove: enchimento ventricular devido: a) relaxamento da musculatura lisa a) à diminuição da freqüência cardíaca b) vasodilatação b) ao aumento do retorno venoso c) aumento do fluxo sangüíneo c) à diminuição do retorno venoso d) todas as alternativas corretas d) à diminuição do volume de ejeção 9. Ciclo cardíaco: - o que é; - estruturas anatômicas que mantém; - tipos de circulação; - regulação intrínseca e extrínseca. UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 13 MEDIÇÃO INDIRETA DAS PRESSÕES ARTERIAIS MÁXIMA E MÍNIMA NO HOMEM Introdução: No homem, registram-se duas pressões diferentes: a máxima (maior) e a mínima (menor), devido à pressão arterial flutuar de acordo com as modificações do ciclo cardíaco, isto é, durante a sístole a tensão arterial sobe até o máximo, que é denominada pressão máxima ou sistólica, e durante a diástole, a pressão desce, até chegar a níveis mínimos, identificados como pressão mínima ou diastólica. Objetivo: avaliar através da auscultação do pulso arterial, as variações de pressão arterial no homem. Animal: Homo sapiens Material: Estetoscópio e esfignomanômetro. Procedimento: 1. Deve ser realizado na posição deitada, sentada, e em ortostase. 2. Colocar o esfignomanômetro no braço com o manguito desinsuflado, de forma confortável, com a borda inferior do manguito a aproximadamente 2,5 cm acima da fossa antecubital. 3. Realizar a palpação do pulso braquial. 4. Insufle o manguito até aproximadamente 30 mmHg acima do ponto em que a pulsação pode mais ser sentido. 5. Coloque o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial. 6. Desinsufle o manguito lentamente (2 a 3 mmHg por segundo) observando o manômetro. 7. Anotam-se os dois valores de pressões observados no manômetro. 8. O Valor que começa a aparecer as pulsações é considerado como a pressão máxima ou sistólica, e o que produz desaparecimento total das pulsações é considerado como pressão mínima ou diastólica. 9. Observar e discutir os resultados decorrentes da medição indireta da pressão arterial. ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 14 ASPECTOS MACROSCÓPICOS – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (Encéfalo) IDENTIFICAR – com o auxílio do Atlas de Anatomia Humana identificar as estruturas e áreas do encéfalo e cérebro. 1. Telencéfalo - hemisférios cerebrais - Lobo frontal - Lobo parietal - Lobo occipital - Lobo temporal - Observar através de um corte sagital: corpo caloso 2. Diencéfalo 4. Tronco encefálico - Mesencéfalo - Ponte - medula oblonga( bulbo) 5. Cerebelo 1. Ventrículos encefálicos - Laterais, III ventrículo, IV ventrículo ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 15 ASPECTOS MICROSCÓPICOS – TECIDO NERVOSO 1.Introdução - Comunicação rápida e específica entre áreas distintas do corpo. 1. Sistema nervoso central Neurônios: Células de suporte ou glia: 2. Sistema nervoso periférico Nervos periféricos: 2. Análise tecidual 3. Atividades complementares A) Descreva as funções das fibras mielínicas. B) Descreva as funções das células da glia. Formam uma rede; Recolhem informações dos receptores sensoriais; Processam informações e armazenam (memória); Geram sinais efetores; Possuem metabolismo alto; Estrutura básica: corpo celular ou pericário, axônio e dendritos. Astrócitos; Oligodendrócitos; Células ependimárias; Micróglia. Axônios mielinizados; Células de Schwann Fibroblastos Tecido de suporte: endoneuro, perineuro e epineuro. Desenho 01 – Tecido: Objetiva: 10 ou 40x Coloração: Lâmina: CEREBELO Desenho 03 – Tecido: Objetiva: 10 ou 40x Coloração: Lâmina: MEDULA Desenho 02 – Tecido: Objetiva: 10 ou 40x Coloração: Lâmina: GANGLIO Desenho 04 – Tecido: Objetiva: 10 ou 40x Coloração: Lâmina : FEIXE VASCULO NERVOSO ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 16 SISTEMA NERVOSO AUTONÔMICO – Para estudo Órgão Efeito da estimulação simpática Efeito da estimulação parassimpática Olho: pupila Músculo ciliar Dilatada nenhum Contraída Excitado Glândulas gastrointestinais vasoconstrição Estimulação de secreção Glândulas sudoríparas sudação Nenhum Coração: músculo (miocárdio) Coronárias Atividade aumentada Vasodilatação Diminuição da atividade Constrição Vasos sanguíneos sistêmicos: Abdominal Músculo Pele Constrição Dilatação Constrição ou dilatação Nenhum Nenhum Nenhum Pulmões: brônquios Vasos sangüíneos Dilatação Constrição moderada Constrição Nenhum Tubo digestivo: luz Esfíncteres Diminuição do tônus e da peristalse Aumento do tônus Aumento do tônus e do peristaltismo Diminuição do tônus Fígado Liberação de glicose Nenhum Rim Diminuição da produção de urina Nenhum Bexiga: corpo Esfíncter Inibição Excitação Excitação Inibição Ato sexual masculino Ejaculação Ereção Glicose sangüínea Aumento Nenhum Metabolismo basal Aumento em até 50% Nenhum Atividade mental Aumento Nenhum Secreção da medula supra-renal (adrenalina) Aumento Nenhum ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 17 ATIVIDADE DIRIGIDA - SISTEMA NERVOSO 1. Um mesmo neurotransmissor pode exercer tanto um efeito excitatório quanto inibitório. Como podemos justificar isto? 2. Cite exemplos de neurotransmissores excitatórios e inibitórios. Faça a associação de alguns com determinadas situações patológicas e/ou normais. 3. Faça um esquema mostrando a liberação de neurotransmissores (pré ou pós-sináptico) e o local de sua ação (sistema nervoso motor/eferente) 4. Considerando o esquema abaixo: “Membrana plasmática como exemplo de membrana biológica”, responda as questões. - célula animal - Meio intra-celular Meio interno + + + + + + + + + + + + + K+ [140 mEq/l] [4 mEq/l] + + Cl- [ 4 mEq/l] [103 mEq/l] + + Na+ [10 mEq/l] [142 mEq/l] + + + + + + + + + + + + + + + + + ( a ) Qual o sentido dos íons K + , Cl - , Na + quando transportados passivamente através dos canais iônicos na membrana? ( b ) Qual a finalidade da Bomba Na + /K + ? Explique como ocorre este transporte. ( c ) A manutenção de um gradiente de concentração para estes íons induz na formação de um potencial de membrana. quais os tipos de estímulos que podem alterar este potencial? quais são as fases do potencial de ação gerado pelos estímulos acima citados? Comente cada uma. ( d ) Qual o papel do meio interno na manutenção funcional da célula? 4. Conceitue potencial de membrana O PM tem o mesmo valor para todas as células? Por quê? 5. O que é lei do "tudo ou nada"? É possível desencadear-se um potencial de ação usando-se vários estímulos sub- limiares? Justifique. 6. Explicar a condução nervosa eletrônica e saltatória. Qual o efeito da mielinização quanto à velocidade e metabolismo na condução de potenciais de ação na fibra? Qual a dependência da velocidade de condução com o diâmetro das fibras? Qual o efeito dos anestésicos locais sobre a fibra nervosa? 7. O quê é despolarização e hiperpolarização? Como ocorrem no axônio?. Relacione os fenômenos acima com permeabilidade e concentração de K + e Na +. 8. Descreva uma sinapse. Como se explica o retardo sináptico? 9. Quem é a unidade funcional do sistema nervoso? 10. Como é feita a divisão anátomo-funcional do sistema nervoso? 11. O que vem a ser sinapse? Qual a diferença entre sinapse química e sinapse elétrica? 12. Qual a função dos receptores excitatórios e inibitórios na membrana pós-sináptica? O que é PPSE e PPSI? Relacione PPSE e PPSI com a variação da permeabilidade de membrana a K+ e Na + 13. Quais os efeitos de uma acidose e de uma alcalose sobre a transmissão sináptica? 14. Cite 5 tipos de receptores sensoriais e os estímulos captados por cada um . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ALUNO: UNIME - Ciências Morfofuncionais II – 2012.2 18 15. Como e porque ocorre adaptação dos receptores a um determinado estímulo? De exemplos de receptores de adaptação lenta e de adaptação rápida. 16. Explique como se dá a integração sensório-motora. 18. Classifique o sistema nervoso periférico. 19. Caracterize cada um dos tipos eferentes quanto: a) localização do efluxo dos neurônios e padrão neuronal (um ou dois) b) presença/ausência de sinapse ganglionar c) neurotransmissor do gânglio e respectivo receptor e respectiva ação d) neurotransmissor liberado no órgão efetor; seus respectivos receptores e possíveis ações da ligação e) exemplos de agonistas e antagonistas dos neurotransmissores no órgão efetor. ALUNO:
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