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Pré-requisitos de imagem radiográfica 1- Imagem a ser interpretada deve ser considerada tecnicamente boa (detalhe, densidade, contraste, distorção) 2- Imagem deve ter sido obtida com a técnica radiográfica indicada para a região 3- A imagem deve ter sido obtida na incidência e angulação que melhor reproduza a região 4- A região a ser interpretada deve aparecer totalmente na imagem 5- A imagem deve abranger não somente os limites da região, como mostrar o tecido ósseo normal que o circunda Indicação radiografica: periapical: Dentes com ampla perda de estrutura dentária que deram negativos ao teste de vitalidade Interproximal: Possibilidade de cárie precoce interproximal Panorâmica: Detectar possivel lesão óssea assintomática Critérios para uma boa radiografia Tempo correto de disparo revelação adequada paciente imóvel lábios relaxados não respirar e não engolir paciente paralelo ao chão (plano de camper) Osso hioide Radiografia panorâmica: Maior, amplicada Telerafiografia: menor e mais nítida Roteiro para análise de imagem Analise da qualidade da radiografia Interpretação da anatomia radiográfica Interpretação da patologia radiográfica Pré-requisitos do profissional para interpretação radiográfica Conhecimento teórico e domínio pratico em técnicas radiográficas, em anatomia radiografica e patologia radiográfica Acidente Anatômio da MANDÍBULA “Radiolúcidas” Forame mentoniano Canais nutrientes Fóvea submandibular Acidente Anatômico da MAXILA “Radiopacos” Septo nasal Y invertido de Ennis Cortical sinusal Estrutura anatômica em Radiografia PERIAPICAL “Radiolúcidas” Sutura maxilar mediana Sombra das narinas Forame incisivo Seio maxilar Cavidade nasal Y de Ennis são encontrados em: Canino superior Incisivo lateral superior RADIOGRAFIA EXTRA-ORAL FRONTAL Tamanhos 18x24, 24x30, Indicações: paciente que apresenta trismo, delimitação de área patológica, delimitação de fratura óssea, localização de dentes inclusos. Dentes paralelos ao solo com o paciente em MIH Indicações da Radiografia Frontal: Visualização do seio maxilar Fratura corpo e cabeça de mandíbula Desvio de septo Adenóide Concha nasal Desvio de linha mediana Cabeça de ATM Fratura dental Lesão patológica perda óssea Adaptação de prótese PA: Postero-Anterior Com modificação: mento-naso Fronto-naso AP: Antero-Posterior (melhor para ver dentes e estrutura adjacente) Tempo de revelação 50% maior que Teleradiografia Não indicado para: Crianças menores de 3 anos Crianças hiperativas Gestantes de 3 meses DICOTOGRAFIA: Duas imagens diferentes na mesma radiografia / Periapical e oclusal Não pode ser extra-bucal É usado quando profissional não possui filme pequeno Indicação: oclusal Paciente sem coordenação Paciente com artrose Abertura de boca pequena Paciente sem uma das mãos Atrisma Contra-indicação: FILME CARO Periapical: Criança sem coordenação Baixo Custo Contra-indicação: Limitação de imagem Unidade de Hounsfiels (graduação de tons de cinza) Cortical: 1000 (0 de radiação) Osso trabecular e músculo: 500 a 100 Água: 0 Gordura: -100 Ar/gás: -100 Efeito Boquett: Diferença de contraste da coroa e raiz e da região de tecido ósseo Fases de crescimento Facial Meninas – Mais cedo 1ª = 7 a 9 anos 2ª = 14 anos (meninos) e 12 a 13 (meninas) 3ª = 20 a 21 (meninos) e 18 (meninas) TELERADIOGRAFIA Indicação: crescimento e desenvolvimento do crânio correção ortodôntica, visualização de sinusite em seio maxilar analise funcional e determinação do tipo facial Pontos que o paciente deve ser fixado Glabela conduto auditivo interno meato auditivo interno Seios apresentados Teleradiografia Seio maxilar esquerdo e/ou direito, seios frontal, esfenoidal e etmoidal Uso da radiografia lateral na analise Cefalométrica É a radiografia mais padronizada na odontologia (posição e disparo) com menor ampliação Doença hormonal visível emTELERadiografias – Doenças na Hipofise, dado pelo tamanho da sela turca. Qual a validade da teleradiografia Para tratamento ortodôntico: Crianças – 6 meses (dentição mista) Idosos – 1 ano Adultos – 2 anos Fins jurídicos – Eterno Indicações da Tomografia Visualização do nervo mandibular Analise no canal acessório Áreas patológicas Condição do enxerto ósseo Areas de fraturas faciais Implantes e microimplantes em posição correta Contra-indicações Analise de tecido mole Crianças pequenas Disco articular Cárie proximal e oclusal Tamanho de filme 35x43 20x25 20x30 Quantidade de radiação: KV: 120 MA:160 Planos utilizados: Corte Sagital (X) Corte Coronal (Y) Corte Axial (Z) Dose radiografica por pessoa para tomografias: 6 a 8 tomografias Restrição de TOMOGRAFIA Crianças menores de 3 anos (dificuldade de se manterem estática Anomalia de números Hiperdontia Hipodontia Anomalia de tamanho Macrodontia microdontia Alterações de forma Geminação Dilaceração Fusão Cúspide Talon Dens in dente concrescência Taurodontia Alterações de estrutura dental Amelogênese imperfeita Dentinogênese imperfeita Hiperplasia de esmalte Hipermineralização de molar Abfração: Desgaste oclusal (trauma de oclusão) Abrasão: Desgaste patológico Atrição: Desgaste fisiológico Erosão: desgaste químico Alterações do complexodentina- polpa Dentina Esclerosada: Fechamento dos tubulos dentinários Dentina Reparadora: Anatomia modificada por cárie Direção da propagação da cárie no esmalte e na dentina Esmalte: segue os prisma de esmalte Dentina: segue os túbulos dentinários Tempo delesão de cárie para alcançar a dentina 2,5 a 5 anos Ácidos bactericidas que podem produzem cárie Acético e Lático Bactéria de maior aderência – S. Mitis Bactéria mais produtora de ácido – S. Mutans Pulpites Pulpite Aguda - Sintoma DOR Pulpite Crônica – atresia de canais e câmara pulpar/sem dor Pulpite aguda irreversível – Calor, espontânea, intermitente, contínua, intensa, difusa. Pulpute aguda reversível – frio, doce, passageira, (+/- 3s) suave, localizada Complicações da infecção bucal Celulite facial Edema de glote Mesiodens – Dente suprenumerário entre os IC Dens in dente – Dente invaginado Inflamação pulpar crônica Pulpite Crônica – Cavidade fechada Pulpite Crônica Ulcerada – Exposição da polpa Pulpite crônica hiperplásica – polipo pulpar Pericoronarite: Comum em terceiros molares inferiores com erupção parcial Inflamação no do rebordo gengival ao redor da coroa de um dente com erupção parcial, causada por infecção bacteriana devido restos alimentares entre coroa do dente e rebordo alveolar O que é um Cisto: Cápsula de tecido conjuntivo fibroso com revestimento epitelial interno Hipercementose: Lesão no órgão dental (Hiperplasia de cemento) Marzupíação: Dreno para tirar pressão exercida por uma lesãopara diminuir o tamanho da lesão antes de realizar cirurgia para remoção. CISTOS ODONTOGÊNICOS Desenvolvimento: Dentígero Periodontal Lateral Inflamatórios: Paradental Radicular Periapical Lateral (ep. Malassez) Residual DESENVOLVIMENTO Cisto de DESENVOLVIMENTO MAIS COMUM: Cisto Dentígero: Comum em terceiro molar inferior e canino superior (dente não erupcionado) Radiolúcido com halo radiopaco Unilocular Forma regular (redondo/ovalado) Limites nítidos Cisto Periodontal Lateral Comum em prés molares inferiores, caninos e incisivos laterais Radiolúcida (dente com vitalidade) Limites nítidos Menor que 1 cm 3ª lesão mais comum dos maxilares Ceratocisto Neoplasia odontogênica benigna Lesão radiolúcida circular ovóide Limites definidos por halo radiopaco Comum na mandíbula Tratamento cirurgico Diagnóstico diferencial: cisto dentígero , cisto periodontal lateral e ameloblastoma Cisto primordial: Encontrado no lugar de umdente (anatomia comprova) INFLAMATÓRIOS Paradental Origem no Epitélio Crevicular Radiolucida Unilocular Dentes com erupção parcial, envolve coroa e raiz Dentes com inflamação bacteriana, com VITALIDADE Região vestibular e ou distal de terceiros molares com erupção parcial com episódio de pericoronarite LESÃO DE ASPECTO CÍSTICO MAIS COMUM DOS MAXILARES CISTO RADICULAR Origem de restos epiteliais de Malassez associadas com o ápice de dentes sem vitalidade mais comum na maxila Assintomáticos Com reabsorção comum Pode ocorrer em decíduos Cisto Radicular Periapical Radiolucidez periapical arredondada; Cisto Radicular Lateral Radiolucidez discreta ao longo da porção lateral da raiz Mais comum em prés-molares Cisto Radicular residual área radioloucida arredondada interior do alvéolo – Cisto que permaneceu no osso após extração do dente envolvido Lesões no ápice do dente podem causar parestesia na polpa, o causa teste de falso negativo Cistos não odontogênicos de Desenvolvimento Cisto do canal incisivo Cisto maxilar mediano Cisto mandibular mediano Tumores ósseos de desenvolvimento Granuloma central de células gigantes (multilocular bolhas de sabão) Aspecto radiolúcido Hemangioma central do osso Mais vascularizada Ameloblastoma Tumor benigno Lesão radiolúcida Uni ou multilocular com limites bem delimitados Comum na região de molares da mandíbula aspecto de bolhas de sabão ou favo de mel (pequenos ou grandes lóculos) diagnóstico diferencial: Cisto dentígero e ceratocisto Osteíte Condensante Condensação óssea do tecido inorgânico Radiolucidez abaixo do ápice Radiopaca ou mista, limites parcialmente definidos lesão menor que 1cm no ápice dental Radiopacidade não é intensa Lesões de Agressão e Inflamação: Abcesso periapical Granuloma Periapical Cisto radicular Osteíte condensante Displasia Cemento óssea Periapical Substituição de osso periapical por tecido cementóide e fibroso Três estágios de desenvolvimento: Lise óssea - destruição óssea, aspecto radiolúcido Inicio da formação do tecideo fibro cementóide: Densidade Mista, radiolúcida com áreas de radiopacidade Estágio final da lesão: tecido fibrocementóide maturado com cápsula fibrosa, que separa osso. Lesão radiopaca com aro grosso radiolúcido Cementoblastoma Benigno (neoplasma odontogênico benigno) Formado por cementoblastos atípicos Maiores que 1cm Lesão Radiopaca/mista Lesão aderida ao dente Tratamento: Extração do dente Alterações de Crescimento: Osteoclerose Ideopática Alterações de Desenvolvimento: Displasia cemento óssea Periapical Diferenciação Celular: Cementoblastoma benigno Periostite ostificante Neoformação óssea periostal, estimulada por inflamação (abcesso, granuloma, cisto paradental) Osteoesclerose periapical Ideopática Causa desconhecida, podendo iniciar no ápice dental ou não Forma regular/ovalada Radiopaco Lesões RADIOPACAS Osteíte condensante (Radiopaca com halo radiolúcido) Osteoclerose Periapical Ideopática Cementoblastoma Benigno (Radiopaca com halo radiolúcido) Displasia fibrosa óssea Osteoma Lesões MISTAS Tumor Odontogênico epitelial Calcificante Lesões UNILOCULARES Cisto Dentígero Cementoblastoma benigno Cisto ósseo traumático Tumor Odontogênico Adenomastóide Lesões MULTILOCULARES Ceratocisto odontogênico Hemangioma central de osso Querubismo Ameloblastoma multicístico Manchas escuras cavidade Oral: Tatuagem por Amalgama Emangioma (é emangioma quando a mancha desaparece após pressioná-la) Melanoma Lesões Radiopacas envolvendo periápice dental SEM halo radiolúcido Osteíte condensante e osteoclerose periapical ideopática Lesão de aspecto radiográfico cístico mais comum dos maxilares Cisto periodontal lateral Possui necrose pulpar e presença de canal lateral Complicações da Propagação da infecção Bucal Celulite facial Sinusite maxilar aguda (causa odontogênica) ou Empiema Angina e Ludwig Trombose do seio cavernoso Características Radiográficas da Lesão ABCESSO Densidade da lesão (radiolúcido) Aspecto interno (homogênio) Forma – Regular ou irregular Limites – Difusos ou indefinidos Localização – periapice do dente (causador da lesão) Tamanho da lesão – menor que 1cm Corticais maxilares Dentes - ampla perda de estrutura óssea Lesoes ósseas Maxilares Osteomelite supurativa (inflamação da Medula Óssea) Presença de duas ou mais fístulas Variante: osteoradionecrose Causas: Hipovascularização Hipóxia Hipocelularidade Cisto Ósseo traumático falsocisto ou pseudocisto sem epitélio (Agressão e inflamação) Lesão traumática Causa inflamação óssea central, onde ocorre reabsorção óssea
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