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APS PRONTINHA , GLORIA A DEUS

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS EM SAÚDE 
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
4 º e 5º Semestres de Enfermagem
Grupo 1
AGNES DOS SANTOS OLIVEIRA RA: C7288d4
ANA CLARA FRANÇA SENA RA: B91fcg7
LUCINETE GONZALES AJHUACHO RA: C74jdg7
ASSISTÊNCIA E PROCESSO DE ENFERMAGEM NO DIABETES MELITO GESTACIONAL 
Docente: MSc. Maykon Diego Melo 
 
Nota: ________
São Paulo
2018
Sumario
FALTA COLOCAR A PAGINAÇÃO E FAZR O SUMARIO, CASO QUEIRAM ACRESCENTAR ALGO, SUMARIO FICA POR ULTIMO
INTRODUÇÃO
Artigo 1 
Titulo do artigo: Diabetes Mellitus Gestacional: Contribuição do enfermeiro no pré-natal.
Palavras-chave: Atuação do enfermeiro, Diabetes Mellitus gestacional, Pré-natal.
Nome do periódico, ano, número, volume e páginas: Temas em Saúde, 2017, 4, 17, 131 a 142.
Autores: Josiane Dantas Bonfim, Carlos Bezerra de Lima.
Profissão principal do primeiro autor: Enfermeira. Concluinte do curso de Especialização de Enfermagem e Obstetrícia.
Número de páginas: 11 páginas
Número de referências descritas no artigo: 15 referências.
Referência mais antiga e a mais atual: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 
SIMON C. Y., MARQUES M. C. C., FARHAT H. L. Glicemia de jejum do primeiro trimestre e fatores de risco de gestantes com diagnóstico de diabetes melito gestacional. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.35 no.11 Rio de Janeiro Nov. 2013
Qual o objetivo principal deste artigo científico: O principal objetivo é informar os riscos, problema que a gestante pode enfrentar durante o pré-natal, enfoca mais em diabetes mellitus gestacional, logo entra a assistência de enfermagem podendo garantir eficácia e minimizando os riscos de saúde para a gestante e o feto.
Tipo de pesquisa: Pesquisa Bibliográfica
Objetivos de pesquisa: Pesquisa Descritiva
Abordagem da pesquisa: Pesquisa qualitativa
	Identificação 
	Caracterização 
	Autores, Ano de publicação 
	Título e Nome do Periódico 
	Objetivos de pesquisa 
	Tipos de Estudo 
	Medidas Realizadas (técnicas realizadas) 
	Achados (principais conclusões) 
	Josiane Dantas Bonfim, Carlos Bezerra de Lima. 
	Diabetes Mellitus Gestacional: Contribuição do enfermeiro no pré-natal. 
	O principal objetivo é informar os riscos, problema que a gestante pode enfrentar durante o pré-natal, enfoca mais em diabetes mellitus gestacional, logo entra a assistência de enfermagem podendo garantir eficácia e minimizando os riscos de saúde para a gestante e o feto. 
	Pesquisa Bibliográfica 
	Leituras seletivas para delimitar o material de estudo, leituras para a apreensão do conteúdo dos textos selecionados, leitura analítica para elaboração do texto. 
	Conhecer um pouco mais sobre Diabetes Mellitus Gestacional, a importância do pré-natal para a gestante, a importância do papel de enfermagem durante o período gestacional da mulher com diabetes mellitus.  
	2017 
	Temas em Saúde. 
	
	  
	
	
 
 
  
1.2 Artigo 2
Título do artigo: Avaliação do perfil e dos cuidados no pré-natal de mulheres com diabetes mellitus gestacional.
Palavras-chave: Diabetes Gestacional, Gravidez de Alto Risco, Enfermagem Obstétrica.
Nome do periódico, ano, número, volume e páginas: Revista Rene, 2014
Autores: Francisca Adriele Vieira Neta, Vicente Lima Crisóstomo, Régia Christina Moura Barbosa Castro, Sarah Maria Fraxe Pessoa, Maria Marly Santos Aragão, Cinthia Gondim Pereira Calou.
Profissão principal do primeiro autor: Maternidade Escola Assis Chateuabriand. Fortaleza
Número de páginas: 9 páginas.
Número de referências descritas no artigo: 19 referências.
Referência mais antiga e mais atual: Dode MASO, Santos IS. ±atores de riscos para diabetes mellitus gestacional na coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Cad Saúde Pública. 2009.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. 
Qual o objetivo principal deste artigo científico: Identificar o perfil sociodemográfico, clínico obstétrico para os cuidados no pré-natal de mulheres com diabetes mellitus.
Tipo de pesquisa: Pesquisa Exploratória.
Objetivos de pesquisa: Pesquisa Exploratória.
Abordagem da pesquisa: Pesquisa quantitativa.
	Identificação 
	Caracterização 
	Autores, Ano de publicação. 
	Título e Nome do Periódico 
	Objetivos de pesquisa 
	Tipos de Estudo 
	Medidas Realizadas (técnicas realizadas) 
	Achados (principais conclusões) 
	Francisca Adriele Vieira Neta, Vicente Lima Crisóstomo, Régia Christina Moura Barbosa Castro, Sarah Maria Fraxe Pessoa, Maria Marly Santos Aragão, Cinthia Gondim Pereira Calou. 
	 Avaliação do perfil e dos cuidados no pré-natal de mulheres com diabetes mellitus gestacional 
	Identificar o perfil sociodemográfico, clínico obstétrico para os cuidados no pré-natal de mulheres com diabetes mellitus.  
	Pesquisa Exploratória 
	Realizada em uma maternidade pública integrada a rede do SUS; Pacientes gestantes puérperas internadas para o controle de DM; coleta de dados (cartão do pré-natal, prontuário) 
	Resultados muito alarmantes obtidos no artigo para a Diabetes Mellitus gestacional, como por exemplo, os cuidados devem de ser mais rigorosos na alimentação, controle auto glicemico, cuidados com o recém-nascido. 
	2014 
	Revista Rene 
	
	  
	
	
 
  
1.3 Artigo 3	
Título do artigo: Diabetes Melito Gestacional e as Implicações para o cuidado de enfermagem no pré-natal.
Palavras-chave: Diabetes gestacional, Gravides de alto risco, Cuidado pré-natal, Enfermagem.
Nome do periódico, ano, número, volume e páginas: Cogitare Enferm. 2014, 19, 4, 815 a 822.
Autores: Joice Moreira Schmalfuss, Lisie Alende Prates, Melissa de Azevedo, Vânia Schneider.
Profissão principal do primeiro autor: Enfermeira Mestre em Enfermagem. Universidade Federal da fronteira Sul. Chapecó-SC-Brasil.
Número de páginas: 7 páginas.
Número de referências descritas no artigo: 25 referências.
Referência mais antiga e mais atual: Brasil. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 1998.
American Diabetes Association (ADA). Gestational diabetes mellitus. Diabetes care. 2014.
Qual o objetivo principal deste artigo científico: Identificar os cuidados de enfermagem prestados às mulheres com diabetes mellitos gestacional durante a atenção no pré-natal, vendo a importância do papel desempenhado pelo enfermeiro no contexto de cuidado da gestante.
Tipo de pesquisa: Teórica
Objetivos de pesquisa: Pesquisa explicativa/analítica.
Abordagem da pesquisa: Pesquisa Qualitativa.
 
	Identificação 
	Caracterização 
	Autores, Ano de publicação 
	Título e Nome do Peródico 
	Objetivos de pesquisa 
	Tipos de Estudo 
	Medidas Realizadas (técnicas realizadas) 
	Achados (principais conclusões) 
	Joice Moreira Schmalfuss, Lissie Alende Prates, Melissa de Azevedo, Vânia Schneider 
	Melito Gestacional e as Implicações para o cuidado de enfermagem no pré-natal. 
	Identificar os cuidados de enfermagem prestados às mulheres com diabetes mellitos gestacional durante a atenção no pré-natal, vendo a importância do papel desempenhado pelo enfermeiro no contexto de cuidado da gestante. 
	Teórica 
	Coleta de dados, estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão dos estudos, definição de informações que foram extraídas dos estudos, analisar e interpretação de resultados e apresentação da revisão. 
	Cita-se a importância dos cuidados de enfermagem prestados às mulheres com DMG, como é importante o papel do enfermeiro, os cuidados, o acompanhamento no pré-natal. 
	2014 
	Cogitare Enferm. 
	
	
	
	
 
 
REVISÃODE LITERATURA
Fisiopatologia do Diabetes Mellitus Gestacional
 O Diabetes gestacional é a condição de intolerância aos carboidratos apresentada pelas células durante a gravidez, onde elas se tornam resistentes a ação da insulina ou a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas não é o suficiente para metabolizar a alta quantidade de carboidratos ingeridos. A sua definição oficial segundo o Ministério da Saúde (2012) é "intolerância aos carboidratos, de variados graus de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto". 
Para entender o Diabetes, é preciso antes entender a importância da boa ação da insulina em relação a glicose, juntamente a célula. A insulina é um hormônio que é secretado pelas células β das ilhotas de Langerhans, componentes do pâncreas endócrino, após as refeições para preservar o equilíbrio da glicose circulante no sangue e fornecê-la suficientemente para que as células tenham energia para exercer suas funções. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2017). Em suma, a célula sendo resistente a ação da insulina levará os níveis de glicose da circulação sanguínea a se elevar, tornando-se tóxica ao organismo e desencadearem diversas reações à mãe como a cetoacidose diabética, lesão dos vasos pela sua ação vesicante, hipoglicemia e choque pelos variáveis níveis de secreção insulínica, além de poder ocasionar o nascimento de um bebê GIG (macrossomia fetal), descolamento prematuro de placenta, abortamento espontâneo, hidrâminio (volume de líquido amniótico acima do normal). E o lactente advindo de uma gestação diabética tem riscos de nascer pequeno para a idade gestacional (PIG) pois a circulação sanguínea e o aporte de nutrientes são afetados, pode ter um desenvolvimento pulmonar imaturo, além de hipoglicemia, predisposição ao diabetes, hiperbilirrubinemia, hipocalcemia que pode interferir no crescimento e em casos graves o Diabetes Gestacional pode levar a morte do binômio (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012 a)
As causas de DMG podem ser tanto hereditárias quanto ambientais e segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes os fatores de risco são: obesidade, tabagismo, história prévia de macrossomia fetal ou diabetes gestacional, história famíliar de DM, gestação múltipla, hipertensão arterial, alto ganho de peso durante a gestação, uso de drogas hiperglicemiantes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012 b). 
Diagnóstico
O rastreamento do DMG deve ser iniciado nas primeiras consultas de pré-natal (antes da vigésima semana preferencialmente) com uma anamnese detalhada onde os fatores de risco citados anteriormente serão identificados e o olhar clínico do profissional já será direcionado de acordo com o que for apresentado. Todas as gestantes ao darem início ao pré-natal deverão ser submetidas ao exame de glicemia de jejum e o resultado esperado para negativação do exame é de até 85mg/dL. Gestantes com o teste abaixo desse valor deverão repetir o exame de glicemia de jejum entre a 24ª e 28ª semana de gestação para o acompanhamento. 
As gestantes com rastreamento positivo (glicemia de jejum maior ou igual a 85mg/dL) devem realizar o teste oral de tolerância a glicose (TOTG 2h) para que o diagnóstico de Diabetes Melitus Gestacional seja confirmado. Esse teste funciona da seguinte forma: após um jejum de 8 a 14 horas, a gestante ingere 75g de glicose anidra em aproximadamente 250 ml de água e então a glicose plasmática é medida três vezes, sendo a primeira em jejum, a segunda após 1 hora e a terceira após 2 horas. Se dois dos valores coletados forem a partir de 95mg/dL, 180mg/dL, 155mg/dL respectivamente o diagnóstico é confirmado. Se apenas um dos valores estiverem acima do normal, o TOTG 2h deverá ser repetido na 34ª semana de gestação. Os exames positivos costumam ser acompanhados dos achados clínicos como polidpsia, polifagia, glicosúria, cansaço e fundo do útero mais alto que o adequado para a idade gestacional (MINISTÉRIO DE SAÚDE, 2012 c).
Tratamento
Segundo o Ministério da Saúde no Manual Técnico de Gestação de alto risco (2012), o tratamento se inicia com o controle de ganho de peso no decorrer da gestação com a prescrição de uma dieta balanceada com níveis calóricos de acordo com a necessidade de cada gestante, refeições fracionadas (entre 5 e 6 refeições por dia) e principalmente com foco na ingestão adequada de carboidratos. Recomenda-se que os carboidratos ingeridos sejam os de baixo índice glicêmico e ricos em fibras, nesse caso os integrais. Os adoçantes não calóricos podem ser utilizados de forma moderada para substituir o açúcar refinado. O IMC deve ser mencionado levando em consideração os parâmetros pré-gravídicos. Gestantes de baixo peso devem ganhar até 18 kg durante toda a gestação, as com o peso adequado até 16 kg, as com sobrepeso até 11,5 kg e em casos de obesidade até 7 kg (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012 d).
As atividades físicas são importantíssimas nesse processo, pois melhoram a qualidade da circulação sanguínea e aumenta a sensibilidade das células à ação da insulina, além de diminuir a sensação de inchaço e proporcionar sensação de bem estar pela liberação de endorfina. Essas atividades devem ser estimuladas levando-se em consideração se as gestantes já as praticavam antes da gestação. Caso sejam gestantes sedentárias recomenda-se caminhadas e exercícios leves e por um período aproximado de 20 minutos diários. Já as que se exercitavam antes da gravidez podem continuar com as suas atividades normalmente, entretanto devem evitar os exercícios de alto impacto. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012 e).
60% das gestantes com diabetes gestacional conseguem normalizar os índices glicêmicos apenas com dieta e exercícios físicos. O controle glicêmico deve ser feito semanalmente com a glicemia de jejum e pós-prandial. Se após aproximadamente duas semanas após adesão da dieta adequada a gestante ainda apresentar índice glicêmico em jejum igual ou maior a 95mg/dL e igual ou maior a 140mg/dL pós-prandial, será indicada insulinoterapia. As doses iniciais indicadas são de 3,0 a 5,9U de insulina NPH (de efeito prolongado) em duas ou três doses iguais divididas no decorrer do dia as 7h e 22h ou 7h, 12h e 22h. Os hipoglicemiantes orais não são indicados para gestantes, pois a sua segurança ainda não é comprovada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012 f).
Objetivos
 Tendo em vista todos os riscos apresentados pelo Diabetes gestacional, a presente revisão de literatura e estudo de caso tem como objetivo apresentar a doença em questão, que Ministério da Saúde faz questão de listar no Manual Técnico de Gestação de Alto Risco e direcionar condutas adequadas. Este trabalho também discorrerá sobre fatores de risco do Diabetes Gestacional, como se dá o diagnóstico, como profissional e paciente podem agir na prevenção e esclarecer para estudantes e profissionais a importância do Enfermeiro atuando de forma ativa, com olhar clínico, conhecimento técnico e cientifico e munido da sua principal ferramenta que é o Processo de Enfermagem em todo o processo de prevenção da doença, promoção da saúde e recuperação de pacientes diagnosticadas. 
Método
 	O método de construção deste trabalho consistiu na pesquisa de informações relacionadas ao Diabetes Gestacional e foram utilizadas o Manual Técnico de Gestação de Alto Risco publicado pelo Ministério da Saúde em 2012, internet, mais especificamente o Google acadêmico onde foram pesquisadas tags como “Diabetes Gestacional”, “Assistência de Enfermagem no Diabetes Gestacional”, “Ação da Insulina” e como resultados foram encontrados diversos artigos onde três foram selecionados e fichados. Foi também utilizado o site da Sociedade Brasileira de Diabetes. As aulas da disciplina de Praticas Clínicas com ênfase na saúde da mulher e da criança foram de grande importância para construção desse trabalho. As demais referências consideradas secundárias estão detalhadas ao final desse trabalho. Foram feitos cinco encontros durante o período de dois meses, onde munidas de todas essas informações pesquisadas, foi realizadaa distribuição igualitária de todos os tópicos aqui relatados entre as três integrantes do grupo, graduandas em Enfermagem do quinto e sexto semestre e então foram estipulados prazos semanais para que houvesse a reunião de pontos de vistas individuais pertinentes e para que pudessem ser feitas discussões para que a melhor forma de abordá-los fosse decidida.
Caso clinico 
K.F.S., sexo feminino, 32 anos , 88 kilos, 13 deles foram adquiridos do ínicio da gravidez para cá, 1,55 m de altura, G2 PN0 PC1, tabagista há 16 anos, parou de fumar durante a primeira gravidez, mas retomou o vício há um ano e meio, pois é muito ansiosa. Diz estar tentando diminuir o número de cigarros chupando balas ao invés de fumar. É cozinheira em tempo integral em uma escola do bairro, mora com sua mãe e com o filho de 3 anos de idade, nascido com 4,050 kg, fruto de uma relação anterior. Mãe solteira relatou que a gravidez foi um acidente e que e que o pai da criança terminou a relação após saber que ela estava grávida. Histórico de Diabetes Mellitus tipo II e Hipertensão na família (Mãe).
 Com 27 semanas durante sua terceira consulta de pré-natal na UBS próxima a sua residência queixou-se de tontura, visão embaçada, inchaço nas pernas, cansaço extremo, mas acredita que o cansaço é decorrente da rotina de trabalho e do pouco tempo de sono diário. Relata que ultimamente tem sentido muita sede que não diminui mesmo tomando muito água e que tem acordado com frequência durante a noite para urinar. No primeiro trimestre de gestação sua glicemia estava normal, assim como todos os outros exames realizados. 
Faltou nas duas ultimas consulta de pré-natal, pois anda tão preocupada com o trabalho e com as obrigações financeiras que terá quando o bebê nascer, que se esqueceu do dia da consulta. 
Quando questionada sobre os seus hábitos alimentares, relatou que durante o período que está trabalhando na cantina da escola sempre belisca a comida durante o preparo e sempre que tem macarrão no cardápio repete o prato, pois é a sua comida preferida. Durante a noite não tem costume de comer comida e acaba beliscando bolachas, pães, macarrão instantâneo. Gosta de frutas, mas só come quando sua mãe vai à feira. Ingere rotineiramente refrigerantes, sucos de caixinha. 
Não pratica exercícios físicos devido a falta de tempo, mas faz o caminho de ida e volta do trabalho que fica há três quarteirões da sua casa, a pé todos os dias.
Ao exame físico apresentou-se orientada e consciente; Pupilas fotorreagentes e isocóricas, esclera banca, conjutivas róseas, e visão alterada a Escala de Snellen; Turgor da pele diminuído, lábios róseos e ressecados; Acuidade auditiva preservada; 
BRNF 2t sem sopro a ausculta cardíada; Som Claro pulmonar detectado a percussão torácica, MV+ sem presença de ruídos adventícios. Eliminações intestinais com frequência de 3 em 3 dias, com fezes duras e as vezes sente dor ao evacuar. Eliminação vesical aumentada, com frequência maior durante a noite. PA: 130x90 mmHg, edema em MMII, teste de Homans e Bandeira negativos, TEC 3 segundos, glicemia de jejum 154 mg/dl, T:36,8, P: 82 bpm, FR:18 rpm.
Ao exame físico obstétrico apresentou 30 cm de AU, BCF em 140 bpm, e feto com apresentação cefálica, situação longitudinal com dorso a direita à manobra de Leopold.
 No ultrassom apresentou aumento do líquido amniótico e crescimento acelerado do bebê. Exames complementares foram solicitados. 
Resultados dos Exames: Glicosúria: 210 mg/dl. TOTG 75g 2h: 112 mg/dl em jejum, 202 na primeira hora e 173 na segunda hora. Ultrassom: BCF 135 bpm, polidrâmnio, IG 27s 2d.
Gestante foi encaminhada para acompanhamento de gestação de alto risco e médico prescreveu tratamento com insulinoterapia com 3,0U de insulina NPH duas vezes ao dia as 7h e as 22h e monitorização de glicemia capilar diariamente. Dieta com controle de carboidratos, alimentos e bebidas açucaradas e caminhada com baixa intensidade de 20 a 30 minutos diários.
Nanda, Noc, Nic
6.1 Problemas de enfermagem e características definidoras: 
IMC de 36 kg/m²; tabagista há 16 anos; ingestão de balas com frequência; macrossomia fetal prévia; mãe solteira; Histórico familiar de Diabettes Mellitus tipo II e Hipertensão; tontura, visão embaçada, inchaço nas pernas; cansaço extremo e falta de conhecimento sobre o motivo do cansaço; polidpsia; poliúria; noctúria; frequência inadequada nas consultas de pré-natal;belisca comida com frequência; ingestão de alimentos açucarados e muito carboidrato; pouca atividade física diária;lábios ressecados; diminuição da frequência intestinal com fezes secas e endurecidas com dor a evacuação;TEC 3 seg; glicemia de jejum 154 mg/dl; polidrâmnio; crescimento acelerado do feto; Glicosúria: 210 mg/dl; TOTG 75g 2h 112 mg/dl em jejum, 202 mg/dl na primeira hora e 173 mg/dl na segunda hora.
6.2 Diagnósticos de Enfermagem:
1. Risco de Glicemia Instável relacionado a atividade física menor que a recomendada para a idade e o sexo, aumento excessivo de peso e gravidez. 
2. Obesidade caracterizado por IMC de 36 kg/m² relacionada a atividade física inferior a recomendada para sexo e idade, consumo bedidas e alimentos açucarados, hábito de beliscar alimentos com frequência e pouca ingesta de frutas. 
3. Controle ineficaz da saúde evidenciado por falha em agir para reduzir os fatores de risco (tabagismo, nutrição desequilibrada, estilo de vida sedentário, glicemia de jejum) relacionado a barreira percebida (falta de tempo) e conhecimento insuficiente do regime terapêutico. 
4. Constipação caracterizada por dor à evacuação, fezes duras, frequência de eliminação intestinal com intervalos de três dias em média relacionada a obesidade, gravidez e hábitos alimentares inadequados.
5. Paternidade prejudicada caracterizado por abandono e rejeição do filho relacionado a mãe solteira e pai da criança não envolvido. 
6.3 Principal Objetivo:
O principal objetivo a ser alcançado é que haja a corresponsabililzação pela paciente para que ela mude hábitos de vida diários na sua alimentação com a substituição de alimentos de calorias vazias e nocivas para alimentos saudáveis e funcionais, adesão de atividade física, abandono do tabagismo e que ela entenda a importância do seu empenho do tratamento do Diabetes Mellitus Gestacional para o bom desenvolvimento do feto, bom parto, puerpério e ausência de complicações decorrentes da hiperglicemia.
Planejamento dos resultados e implementação da assistência da enfermagem:
	1 Risco de Glicemia Instável
	
NOC
	Ter o controle do nível da glicemia no sangue
Obter uma dieta saudável, com controle de gordura, carboidratos e calorias
Disposição física 
Controlar o peso
Melhora no comportamento de saúde pré-natal
	
NIC
	Monitorar os níveis de glicose sanguínea 
Consultar o medico diante de sinais e sintomas de hiperglicemia persistentes ou mostrando piora
Orientar o paciente sobre o tratamento do diabetes durante a doença, inclusive uso de insulina e/ou agentes orais.
Revisar os registros dos níveis de glicose com o paciente
	2 Obesidade
	
NOC
	Reduza o IMC
Melhorar a alimentação
melhorar estilo de vida
praticar exercícios físicos 
	
NIC
	estimular o paciente a conversar sobre as preferencias alimentares com o nutricionista 
construir uma relação de apoio com o paciente 
pesar rotineiramente 
identificar a dieta prescrita
estabelecer metas referente ao peso
informar o paciente sobre a finalidade e os benefícios da atividade/ exercício prescritos 
	3 Controle ineficaz da saúde
	
NOC
	Ter autocontrole do diabetes
Obter bem-estar pessoal
Comportamento de perda de peso
Cessação de fumar
Ajuste psicossocial: mudança de vida
Controle de risco: gravidez não planejada 
Equilíbrio do humor 
	
NIC
	Identificar diagnostico medico e de enfermagem solucionados, conforme apropriado
Descrever planos de cuidados, incluindo dieta, medicamentos e exercícios
Resumir o progresso do paciente em direção as metas 
Identificar agendamento de retorno planejadopara cuidados de acompanhamento
Alcançar informações de saúde essenciais, escritas, orais na língua do paciente 
Encorajar a estabelecer metas e alcança-las 
	4 Constipação
	
NOC
	Eliminação intestinal
Melhorar a função gastrointestinal
Hidratação
Autocuidado: uso do banheiro frequente 
Comportamento de adesão: dieta saudável, ingestão de alimentos e líquidos
	
NIC
	Encorajar o aumento da ingestão de líquidos
Identificar os fatores que possam causar ou contribuir para a constipação
Orientar o paciente sobre dieta com elevado teor de fibras, conforme apropriado
Instituir um horário para o uso do vaso sanitário, conforme apropriado
	5 Paternidade prejudicada
	
NOC
	Melhora no enfrentamento
Funcionamento familiar melhorado
Ter a participação familiar no cuidado profissional
Criação de filhos: Obter melhor desempenho dos pais
Desempenho do papel
	
NIC
	Identificar e inscrever famílias de alto riso em programas de acompanhamento
Oferecer orientação antecipada necessário em diferentes níveis do desenvolvimento
Escutar os problemas e as preocupações dos pais, sem fazer julgamentos
Oferecer feedback positivo e sucessos estruturados relativos a habilidades de maternidade para fortalecer a autoestima
Providenciar dias de folga, conforme apropriado
Resultado esperado: RISCO DE GLICEMIA INSTAVEL 
	Classificação geral dos resultados
	Nunca positivo 1
	Raramente positivo 2
	Algumas vezes positivo 3
	Frequentemente positivo 4
	Consistentemente positivo 5
	controle do nível da glicemia no sangue
	
D1
	D11
	D19
	D 31
	D39
	Obter uma dieta saudável
	
D1
	-
	-
	D29
	D45
	Disposição física
	
D1
	D13
	-
	D32
	D38
	Controlar o peso
	
D1
	D15
	D24
	D30
	-
	Melhora no comportamento de saúde pré-natal
	
D1
	D15
	D25
	D35
	D45
Conclusão 
De acordo com o que estudamos neste trabalho verificou-se que a gravidez para algumas pacientes possa trazer complicações para sua saúde e do feto sendo necessária uma intervenção de enfermagem, logo o acompanhamento no pré-natal é muito importante para a prevenção do DMG, pois favorece a própria saúde da mulher e do feto, reduz o índice de mortalidade e risco de sequelas no bebê.
O papel do enfermeiro no pré-natal é de suma importância para o desenvolvimento de uma gestação saudável, porque é o profissional que irá classificar o risco da gestação, ele deverá procurar condutas preventivas e educativas para evitar o aparecimento de patologias associadas.
A profissão da enfermagem tem que responder às necessidades de seu paciente, colocando em ação todos os conhecimentos que eles tiveram e tem para assim prestar um cuidado seguro, de qualidade e sendo centrado.
REFERÊNCIAS
Classificação das INTERVENÇOES de enfermagem. NIC . 5 ed. Elsevier
Classificação dos RESULTADOS de enfermagem. NOC. 4 ed. Elsevier
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL: CONTRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO NO PRÉ-NATAL . Joao Pessoa, 2017. Disponivel em: http://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2018/01/17410.pdf
Ligações NANDA NIC NOC. Condições Clínicas Suporte ao Raciocínio e Assistência de Qualidade. 3 ed. Elsevier
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gestação de alto risco- Manual Técnico. 2012, 183-191.
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Acesso em: 26/09/2018
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