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Foliculogênese

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Foliculogênese 
A evolução dos folículos ováricos e a oogénese são fenómenos que ocorrem simultaneamente e têm início durante o desenvolvimento embrionário da mulher.
No córtex ovárico diferenciam-se os folículos, resultantes da multiplicação das oogónias (células germinativas). Cada folículo demora quatro meses até atingir a fase madura.
O folículo primordial é constituído por uma célula germinativa (oócito ou ovócito), rodeada por células foliculares achatadas. Aos cinco meses, o feto feminino possui ovários 6 a 7 milhões destes folículos. No entanto, estes começam a degenerar nos meses seguintes, num processo denominado atresia folicular, pelo que, na altura do nascimento, os ovários possuem cerca de 2 milhões de folículos primordiais.
O folículo primário ocorre a partir da puberdade e, aproximadamente, uma vez por mês, um folículo primordial começa a crescer dentro de um dos ovários. O oócito I (célula que irá originar o gâmeta feminino) aumento de volume e verifica-se uma proliferação das células foliculares, até formarem uma camada contínua de células.
Na fase do folículo secundário, continua-se a verificar o crescimento do folículo primário, devido ao contínuo aumento do oócito I e à proliferação das células foliculares, que originam uma cama espessa denominada por camada granulosa. Entre o oócito I e a camada granulosa forma-se uma camada acelular, constituída apenas por substâncias orgânicas, denominada zona pelúcida. Surge, ainda, outra camada de células a rodear o folículo que é a teca.
Já no folículo terciário, o oócito continua a aumentar de tamanho e as células da camada granulosa continuam a proliferar. Esta camada começa a apresenta várias cavidades preenchidas de líquido. A teca diferencia-se em teca externa e teca interna.
Por fim, no folículo maduro ou de Graaf, as cavidades existentes na camada granulosa continuam a aumentar de tamanho, até originar uma só cavidade cheia de líquido folicular, denominado por cavidade folicular. Esta cavidade fica rodeada por uma camada granulosa, que incluo um conjunto de células a rodear o oócito II, pronto a ser libertado.
O crescimento do folículo de Graaf causa uma saliência na superfície do ovário, que acaba por causar a sua ruptura e libertar o oócito II, num processo denominado ovulação.
Após a ovulação, a parede do ovário cicatriza. As células foliculares, que permanecem no folículo, proliferam, aumentam de tamanho e adquirem função secretora. O citoplasma destas células é amarelo, devido à presença de um pigmento desta cor, pelo que este conjunto de células se designa corpo amarelo ou lúteo.

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