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Dislipidemia
ou
Hiperlipidemia
A dislipidemia (ou hiperlipidemia) é caracterizada pelo aumento do colesterol total elevado:
 LDL está elevado.
 Triglicerídeos estão elevados.
 HDL está baixo de suas concentrações
 Combinação destes fatores. 
	A alteração dos lipídios no plasma pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
LIMITE ACEITÁVEL:
 Colesterol total abaixo dos 200 mg/dL risco é reduzido ao mínimo.
 LDL < 100mg/dL, 
 Triglicerídeos até 
50 mg/dL, 
MECANISMO FISIOPATOLÓGICO
	O colesterol, os triglicerídeos e os fosfolipídios são transportados na corrente sanguínea por lipoproteínas. 
	A disfunção destas lipoproteínas plasmáticas pode gerar aterosclerose responsável por eventos cardiovasculares, como:
 Enfartes do miocárdio, 
 Tromboses, 
 Angina, 
 Acidentes vasculares isquêmicos, 
 Falência cardíaca. 
 
O aparecimento de lesões aterioescleróticas se dá ao aumento do transporte e retenção da LDL plasmática. Na parede arterial, o LDL é modificada quimicamente através de oxidação e este estado oxidado leva a uma resposta inflamatória, mediada por imunomoduladores e citocinas. A inflamação repetida leva à formação de placas fibrosas, subsequente trombose coronária. 
A hiperlipedemia primária ou de origem genética, está classificada em várias categorias conforme o perfil fenotípico de dislipidemia.
 A hiperlipidemia secundária esta relacionada a diferentes tipos de medicamentos, tais como: 
 Progestógenos, 
 Diuréticos tiazidicos,
 Glicocorticoides,
 B-bloqueadores, 
Inibidores da protease, 
 Ciclosporina, 
 Mirtazepina, 
 Sirolimus. 
Isotretinoína
Lipídios na circulação
TRATAMENTO
O objetivo do tratamento é baixar o colesterol e/ou a LDL para diminuir o risco de eventos cardiovasculares.
 Terapêutica não farmacológica: Adoção de estilos de vida mais saudáveis tais como:
 Dieta controlada,
 Redução do peso corporal 
 Aumento da atividade física.
Terapêutica farmacológica: 
As estatinas são os fármacos antidislipidémicos considerados mais eficazes, bem tolerados e com de redução de eventos cardiovasculares. Inibem competitivamente a enzima HMG-CoA redutase que catalisa, na fase inicial, a síntese de colesterol. São exemplos a sinvastatina, a lovastatina, a atorvastatina, a rosuvastatina, etc. 
O ácido nicotínico reduz a síntese hepática da LDL, atuando também na HDL ao reduzir o seu catabolismo. É utilizado principalmente no tratamento da dislipidemia mista, caracterizada por níveis elevados da HDL e triglicerídeos e níveis baixos da LDL. 
Os ácidos biliares, cujo exemplo é a colestiramina, são utilizados como segunda escolha quando as estatinas não são suficientes para baixar o nível da LDL. Atuam como uma resina que adsorve colesterol aumentando a sua eliminação.
 
Os fibratos atuam como antidislipidémicos embora o seu mecanismo de ação permaneça incerto. 
Hipertenção arterial sistêmica 
A hipertensão que necessita de tratamento farmacológico é definida como uma pressão sanguínea sistólica maior do que 140mmHg e/ou uma pressão sanguínea diastólica maior do que 90mmHg. 
 
 Embora alguns indivíduos sejam assintomáticos, a hipertensão crônica pode levar a insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, lesão renal e acidente vascular cerebral. 
Embora a hipertenção possa ser uma condição multifatorial, mais de 90% dos pacientes apresentam hipertenção essencial que afeta o mecanismo de regulação da pressão arterial.
Fatores que influenciam o indivíduo a desenvolver a HAS
Histórico familiar 
Consumo elevado de sódio
Estilo de vida estressante 
Obesidade
Hábito de fumar
Sedentarismo 
Mecanismos de controle da pressão arterial 
A pressão arterial é regulada dentro de uma faixa estreita para promover a perfusão adequada dos tecidos sem causar dano ao sistema vascular.
Em indivíduos normais e hipertensos, o débito cardíaco e a resistência periférica são controlados principalmente por dois mecanismos de controle:
Os barorreflexores, que são mediados pelo sistema nervoso simpático, e o sistema renina- angiotensina- aldosterona 
Fármacos usados no tratamento da hipertensão:
Diuréticos 
B-bloqueadores 
Inibidores da ECA
Bloqueadores de canais de cálcio 
A-bloqueadores 
Diuréticos: tiazídicos reduz a pressão arterial neutralizando a retenção de sódio e água.
B- bloqueadores: metoprolol e atenolo, são os mais prescritos. 
Inibidores da ECA: enalapril ou lisinopril, são recomendados quando os fármacos de primeira escolha (diuréticos e B-bloqueadores) são contra-indicados ou são ineficazes. 
Bloqueadores de canais de cálcio: são recomendados quando os fármacos de primeira escolha estão contra-indicado ou são ineficazes. Usados no tratamento de hipertensão em pacientes com angina ou diabetes. 
Hipotensão arterial 
Hipotensão arterial ("pressão baixa") é uma pressão arterial sistólica com valor inferior a 120 mmHg, que pode provocar sintomas como:
Fraqueza
Tontura
suor frio
Tremores
Taquicardia
entre outros, dependendo de cada caso.
Uma pressão arterial considerada ideal apresenta os valores de 120 mmHg, quando o coração se contrai (sístole), e 80 mmHg, quando o mesmo relaxa (diástole), ou seja, 120/80 mmHg ("12 por 8").
Sintomas de Hipotensão:
Tonturas, vertigens ou desmaio
Batimento cardíaco rápido ou irregular
Náuseas e vômitos
Sentir mais sede do que o habitual
Visão embaçada
Fraqueza
Confusão
Cansaço
Pele fria e pegajosa
Respiração ofegante
Principais mecanismos de ação:
Ativação de canais de potássio sensíveis ao ATP na musculatura lisa vascular por redução do ATP citoplasmático e aumento de lactato e prótons
2) Aumento da síntese de N, que ativa a fosfatase da cadeia leve da miosina e ativa os canais de potássio 
Interação dos fármacos:
 A epinefrina pode ser salvadora na anafilaxia.
A alfadrotrecigina diminui a mortalidade em choque séptico grave com falência múltipla de órgãos
A vasopressina pode aumentar a pressão arterial, mesmo quando houver resistência a epinefrina